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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

UM PASSARINHO : VINÍCIUS DE MORAES 8TEC.P16

 
5. Leia o poema abaixo:
A um passarinho
Rio de Janeiro. 1946
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
                                  
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
 
MORAES. Virucius de. Poemas. sonetos e baladas São Paulo Edições Gavetas, 1946
 
a) Em sua opinião, que pensamento o autor quis expres­sar, quando, em dialogo com o passarinho, afirma:
 
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
 
 
b) Que inferências e possível fazer em relação ao uso dos nomes Anchieta e Assis nos dois versos finais da pri­meira estrofe?
 
GABARITO:
a) O poeta associa a arte de compor versos com a tristeza, ou seja, os poetas escrevem quando estão tristes.
b) Pode se inferir que ao usar no poema o nome Anchieta e associar esse nome a prosa, o poeta esteja fazendo referência ao Padre Jose de Anchieta um dos primeiros autores  da literatura brasileira e também quem escreveu a primeira gramática da língua tupi. Ao afirmar que não vem de Assis, pode estar fazendo referencia a cidade da Itália que tem esse nome e onde nasceu São Francisco de Assis, protetor dos animais, o que também justifica o diálogo com o passarinho e a ordem para que se afaste.
 
OLIVEIRA, Tânia Amaral Tecendo Linguagens: língua portuguesa: 8º ano/ Tânia Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo.-5ªed. Barueri-SP-IBEP, 2018.pag.16

O ENIGMA DA ESFINGE E O ORÁCULO DE DELFOS 8º ANO

 
O enigma da esfinge e o oráculo de Delfos
       A esfinge era um monstro mitológico, com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia. Essa tradição mitológica originou-se no Egito e passou para a Grécia. Sua principal estátua ficava no templo de Apolo, no cha­mado oráculo de Delfos. "Esfinge" é uma pa­lavra do egípcio arcaico que significa apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Já "oráculo" é uma palavra em parte grega e em parte latina que significa profeta, adivinho.
       Delfos era um local sagrado onde Apolo, o deus da luz e das profecias, era consultado por meio da sua grande sacerdotisa, chama­da de Pítia ou Pitonisa, nome que quer dizer "aquela que vence a escuridão ... A esfinge era famosa por seus enigmas, mas todos tinham uma mesma finalidade: "Decifra-me ou te de­voro", ou seja, aquele que não os decifrasse era por ela devorado.
       Um desses enigmas, muito conhecido, era mais ou menos assim: "O que é, o que é? De manhã anda de quatro, ao meio-dia, sobre duas pernas. e, pela tarde. com três pernas ...”
 
SALIS. Viktor D. Mitologia viva aprendendo com os deuses a arte de viver e amar. São Paulo: Nova Alexandria, 2003.
 
1. Você consegue decifrar o enigma apresentado no ultimo paragrafo do texto?
2. Nesse contexto, qual era a importância das palavras que solucionavam os enigmas?
3. Ao conjunto de sentidos, exemplos e informações relativos a uma palavra, contidos numa entrada de dicionário, enciclopédia, glossário etc., damos o nome de verbete. Que características de verbete o texto lido apresenta?
 
GABARITO:
1. Homem: quando bebe, engatinha; quando adulto, anda sobre duas pernas; ao envelhecer, necessita da terceira perna, a bengala.
2. Essas palavras eram decisivas, tinham muito poder, pois aqueles que a descobriam decifravam os enigmas e salvavam a própria vida.
3. O texto traz um conjunto de informações e o significado de alguns elementos mitológicos (esfinge, oráculo, Delfos e Pítia), no formato de enciclopédia, seguindo um critério de apresentação temática.
 
BIBLIOGRAFIA:
OLIVEIRA, Tânia Amaral Tecendo Linguagens: língua portuguesa: 8º ano/ Tânia Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo.-5ªed. Barueri-SP-IBEP, 2018.pag.14

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

CRONICA A FUGA FERNANDO SABINO ATIVIDADE DE MARCAR X E TEORIA 6º ANO

      CRÔNICA – crono - tempo
       A crônica é um texto de caráter reflexivo. Fala de um acontecimento simples, sem significado relevante. É um texto subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia pode ser irônico, humorístico, polêmico etc. É um texto critico.
A linguagem
·         Informal/coloquial/oralidade/linguagem simples
·         Duplos sentidos
·         Jogos de palavras
·         Conotações; (linguagem figurada)
·         Ironia;
·         Registo de língua corrente;
·         Pontuação expressiva;
·         Emprego de recursos estilísticos.

 
A FUGA - FERNANDO SABINO
                           
   Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal.
   -- Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
  Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira.
        -- Pois então para de empurrar a cadeira.
        -- Eu vou embora - foi a resposta.
        Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa – a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
        A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão:
        -- Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
       -- Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele.
       Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, iam deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e - saíra de casa prevenido - uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia a distância.
        -- Meu filho, cuidado!
        O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho:
        -- Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido.
        -- Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
        Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
        -- Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai.
        -- Me larga. Eu quero ir embora.
        Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
        -- Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
        -- Fico, mas vou empurrar esta cadeira.  E o barulho recomeçou.
                           SABINO, Fernando. A vitória da infância. São Paulo, Ática, 1995. p. 43.
 
Entendendo a crônica:            
 
1. A linguagem coloquial ou informal é a que geralmente usamos no dia a dia nas conversas com amigos e familiares. A única alternativa que NÃO  apresenta linguagem informal é:
a) “O menino, assustado, arrepiou carreira.”
b) “fazendo um barulho infernal.”
c) “saíra de casa prevenido”
 
2. Marque a alternativa em que a linguagem está empregada em SENTIDO FIGURADO.
a) “os pneus cantaram no asfalto.”
b) “Correu até a esquina”
c) “De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino.”
 
3. Qual das alternativas abaixo NÃO é uma característica do gênero crônica presente na  crônica A Fuga?
a) Fala de um acontecimento simples, comum.
b) É um texto subjetivo, percebemos a posição do narrador
c) É um texto objetivo, o narrador não expressa sua opinião.
 
4. A crônica A Fuga de Fernando Sabino é um texto:
a) descritivo – descreve um fato.
b) narrativo – narra um episódio do dia a dia.
c) dissertativo – defende um posicionamento, uma opinião.
 
5. A finalidade da crônica lida é:
a) provocar reflexões
b) informar um fato
c) convencer o interlocutor

GABARITO:
1C
2A
3B
4B
5A
 
BIBLIOGRAFIA:
SABINO, Fernando. A vitória da infância. São Paulo, Ática, 1995. p. 43

terça-feira, 15 de setembro de 2020

CRÔNICA O MELHOR AMIGO 6º ANO MARCAR X

 
Atividade 01 - GÊNERO TEXTUAL CRÔNICA-PARTE 01
 
Leia a crônica “O melhor amigo” do escritor Fernando Sabino.
 
      A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente à distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo deu uma corridinha na direção de seu quarto.
      - Meu filho? – gritou ela.
      - O que é? – respondeu, com ar mais natural que lhe foi possível.
      - Que é que está carregando aí?
      Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ganhar tempo:
      - Eu? Nada...
      - Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
      Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
      - Olha aí, mamãe: é um filhote...
      Seus olhos súplices aguardavam a decisão.
      - Um filhote? Onde é que você arranjou isso?
      - Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe?
Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de ISSO. Insistiu ainda:
      - Deve estar com fome, olha a carinha que ele faz.
      - Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo!
      - Ah! Mamãe... – já compondo cara de choro.
     - Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas.
      O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto emburrado: a gente também não tem nenhum direito nessa casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado dessa maneira!
      - Que diabo também, nessa casa tudo é proibido! – gritou lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe.
      - Dez minutos! – repetiu ela, com firmeza.
      - Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho.
      - Você não é todo mundo.
      - Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.
      - Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura.
      - A senhora é ruim mesmo, não tem coração.
      - Sua alma, sua palma.
Conhecia bem a mãe, sabia que não havia apelo: tinha dez minutos para brincar, com seu novo amigo, e depois... Ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável:
      - Vamos, chega! Leva esse cachorro embora.
      - Ah, mamãe deixa! – choramingou ainda.
      - Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nessa vida...
      - E eu? Que bobagem é essa, você não tem a sua mãe?
      - Mãe e cachorro não é a mesma coisa.
      - Deixa de conversa: obedece a sua mãe.
Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa toda...
Meia hora depois, o menino voltava da rua, radiante:
      - Pronto, mamãe!
E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros.
      - Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza de que ele dava – murmurou pensativo.
 
SABINO, Fernando, 1923-2004 A vitória da infância: seleção / Fernando Sabino. - 7.ed. - São Paulo : Ática, 2008. 168p. : - (Fernando Sabino)
 
1. Quanto tempo aproximadamente durou essa narrativa?
a) duas horas;
b) dois anos;
c) vinte anos.
 
2. O fato narrado se refere a algo:
a) fantástico;
b) inexplicável;
c) comum.
 
3. A finalidade da crônica “O melhor amigo” é:
a) Provocar sentimentos sobre amar os animais.
b) Provocar uma reflexão sobre amizade verdadeira.
c) Defender uma opinião sobre um assunto.
 
4. Marque a alternativa ERRADA.
a) O menino chorou, precisou até enxugar suas lágrimas.
b) As personagens não têm nome; são comuns, mãe, filho.
c) A linguagem do texto apresenta palavras simples, usadas no dia a dia.
 
5. “havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros.” Intertextualidade é quando um texto faz referência a outro. Esse fragmento se refere à passagem bíblica em que:
a) Pedro negou conhecer seu amigo Jesus por três vezes.
b) Judas vendeu seu amigo Jesus por trinta moedas.
c) Madalena lavou os pés do seu amigo Jesus.
 
6. A crônica “O melhor amigo”:
a) Relata um fato que aconteceu com um menino, uma mãe e um cachorro.
b) Conta uma história fantástica sobre um menino, uma mãe e um cachorro.
c) Narra um episódio do cotidiano que pode ocorrer na vida de qualquer criança.

GABARITO:
1.A
2.C
3.B
4.A
5.B
6.C

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

SUJEITO E PREDICADO / VARIEDADES LINGUÍSTICAS PARTE 01 DE 03 (EF07LP07) CE04, SAEB D13

 Atividade: sujeito e predicado. Parte 01 de 03.

HABILIDADE: BNCC (EF07LP07), CE04, SAEB D13. 

SUJEITO E PREDICADO

SUJEITO é o termo da oração sobre o qual se declara algo.

PREDICADO é o termo que indica o que foi declarado sobre o sujeito.

TERMO: Quando estudamos as partes de uma oração cada parte chamamos de termo.

 1. Divida as orações abaixo em duas partes: (Quem? Ou O quê) e o que foi informado sobre (Quem? ou O quê?). Depois grife o verbo ou a locução verbal (dois verbos que indicam uma ação).

Ex.: Jhennifer ן bebeu refrigerante.

a) Ana e Paula gostam de suco.

b) Jhennifer vai comprar água.

c) Ana Paula comprará água de coco.

d) Um carro derrubou o poste.

e) O poste foi derrubado por um carro

f) As alunas do colégio Botafogo fizeram as atividades de Português.

g) Paula ouve música.

h) Quem ouve música?

i) Guilherme e Pedro fizeram a lição.

j) Alguém fez a lição?

k) João arrumou a sala.

l) A sala foi arrumada por João.

m) O exercício está certo.

n) Isso está certo?

  • Nas orações acima a parte (termo) de que falamos algo é chamada de sujeito.

Para identificá-la perguntamos ao verbo (O QUE?) ou (QUEM).

Ex.: a) Jhennifer bebeu refrigerante. Quem bebeu refrigerante? (Jhennifer)

Ex.: g) As alunas do colégio Botafogo fizeram as atividades de Português. Quem fez as atividades? (As alunas do colégio Botafogo)

  • A outra parte (termo) será tudo que não for sujeito. Se eu identifico o sujeito, o que sobra é o predicado.
  • O predicado, a principio se divide em duas partes (termos) o verbo ou locução verbal e os complementos, ou seja, o que não for verbo.

Obs.: Um erro que alguns alunos cometem é em vez de iniciar a pergunta com (Quem?) ou (O quê?) iniciam com o verbo Ex.: Ex.: a) Jhennifer bebeu refrigerante. Bebeu o quê?

 

 2. Circule o sujeito e sublinhe o predicado.

a) Flamengo e Fluminense jogaram ontem.

b) Chegaram as madrinhas e os padrinhos.

c) Os meninos foram à praia.

d) A turma viajou no sábado.

e) Nós precisamos acordar cedo.

f) Eu terminei.

g)Terminei.

h) Pegaram meu lápis.

i) Choveu.

       Há orações em que o sujeito está oculto ou indeterminado. Nesse caso só temos predicado. São exemplos as alternativas G,H e I do exercício 2.


3. Ligue o sujeito ao predicado.

(1) O aluno            (   ) é proibida.              

(2) Os alunos        (   ) é proibido.

(3) Nós                  (   ) estudaram muito.

(4) A entrada         (   ) estudou muito.

(5) O celular          (   ) sou esforçado.

(6) Eu                    (   ) somos esforçados.

    Na linguagem chamada de formal, culta ou padrão se o sujeito estiver no plural ou for formado por duas palavras importantes (sujeito composto) o verbo deverá ficar no plural.  Ás vezes na fala as pessoas não seguem essa regra, quando isso acontece dizemos que a linguagem é informal ou coloquial. Também pode haver concordancia de gênero (feminino e masculino) com alguns verbos como ser, estar, ficar, permanecere continuar.

 4. Classifique a linguagem abaixo em formal (concordância do verbo com o sujeito) ou informal(sem concordância do verbo com o sujeito.

a) Os meninos correu.

b) O menino correu.

c) Elas reclama de tudo.

d) Ele reclama de tudo.

e) O feijão e o arroz aumentou de preço.

f) O feijão e o arroz aumentaram de preço.

GABARITO:

a) Ana e Paula / gostam de suco.

b) Jhennifer / vai comprar água.

c) Ana Paula / comprará água de coco.

d) Um carro / derrubou o poste.

e) O poste / foi derrubado por um carro

f) As alunas do colégio Botafogo / fizeram as atividades de Português.

g) Paula / ouve música.

h) Quem / ouve música?

i) Guilherme e Pedro / fizeram a lição.

j) Alguém / fez a lição?

k) João / arrumou a sala.

l) A sala / foi arrumada por João.

m) O exercício / está certo.

n) Isso / está certo?

2.  sujeito EM NEGRITO sublinhe o predicado.

a) Flamengo e Fluminense jogaram ontem.

b) Chegaram as madrinhas e os padrinhos.

c) Os meninos foram à praia.

d) A turma viajou no sábado.

e) Nós precisamos acordar cedo.

f) Eu terminei.

g) Terminei.

h) Pegaram meu lápis.

i) Choveu.

 

3. Ligue o sujeito ao predicado.

 

(1) O aluno            (4) é proibida.              

(2) Os alunos        (5) é proibido.

(3) Nós                  (2) estudaram muito.

(4) A entrada         (1) estudou muito.

(5) O celular          (6) sou esforçado.

(6) Eu                    (3) somos esforçados.

 

4. Classifique a linguagem abaixo em formal (concordância do verbo com o sujeito) ou informal(sem concordância do verbo com o sujeito.

a) Os meninos correu. Informal.

b) O menino correu. Formal.

c) Elas reclama de tudo. Informal.

d) Ele reclama de tudo. Formal.

e) O feijão e o arroz aumentou de preço. Informal.

f) O feijão e o arroz aumentaram de preço. Formal.


domingo, 13 de setembro de 2020

VERBETE E LENDA BNCC(EF67LP28), (EF69LP29)

VERBETE: TEORIA

        Dicionários e enciclopédias são obras de referência, isto é, de consulta, que se organizam em verbetes.  Um verbete é um conjunto formado por uma palavra e as diferentes acepções que informam seus significados.  Outro dado que pode constar de um verbete é o ano de entrada da palavra na língua portuguesa, como faz o Dicionário Houaiss da lín­gua portuguesa. Ao lodo do palavra propaganda, ele informa: "( 1858 d. MS6)". Isso significo que o palavra foi registrado pelo primeiro vez numa obra em língua portuguesa no ano de 1858. Em seguido, aparece a fonte em que a palavra apareceu - que, no caso de propaganda, foi  Dicionário da língua portuguesa, de Antonio de Morais Silvo (MS), em sua sexta edição (6). As explicações sobre siglas e fontes de citação aparecem nas páginas iniciais do dicionário.

Leia o verbete abaixo

>propaganda

(pro.pa.gan.da) sf.

1. Ação ou resultado de propagar, de difundir; PROPAGAÇÃO;

2. Difusão, vulgarização de ideias, princípios, conhecimentos, teorias etc.; PROPAGAÇÃO; PROSELITISMO;

3. Mkt. Publ. Difusão de mensagem de caráter informativo ou educativo;

4. Mkt. Publ. Difusão de mensagem visual, musical, verbal etc., de caráter persuasivo que busca destacar um produto ou serviço passível de ser consumido;

5. Mkt. Publ. A peça em que se faz essa difusão; ANÚNCIO; RECLAME.

1. No endereço eletrônico que indica de onde o verbete foi extraído, é possível identificar o nome do dicionário. Qual é ele?
2. Logo abaixo do nome do verbete, aparece uma divisão da palavra em pequenas partes. Qual o nome de cada uma dessas partes?
a) letra
b) sílaba
c) palavra
3. Uma das divisões da palavra está em itálico (pro.pa.gan.da). Esse destaque indica:
a) uma sílaba tônica  
b) uma sílaba átona    
c) uma sílaba errada
4. A abreviação sf. Indica:
a) substantivo masculino    
b) substantivo feminino       
c) substantivo formativo
5. Cada número indica uma nova acepção da palavra, ou seja, um significado. Copie o significado que você acha mais comum.
6. Que significado você acha que a abreviação Mkt.  Publ. indica:
a) marketing publicitário 
b) mercado publicitário
c)  marketing público
Leia o verbete do Dicionário Houaiss da língua portuguesa

propaganda (1858 cf. MS6)

1. divulgação, propagação de uma ideia, uma crença, uma religião, apostolado, proselitismo, catequese.

2. ação ou efeito de exaltar as qualidades de algo ou alguém, para um grande numero de pes­soas, anuncio, reclame [...]

 
7. Qual o significado do conteúdo entre parênteses (1858 cf. MS6)?
Leia o texto abaixo.

“Criança (s.f.)

é sorrir por causa de um sorvete, e não ter medo de fazer cara feia se não gostar. é ter blusa de personagens de desenho e pantufas de bichinho. é não entender as maldades do mundo. é um anjo que esqueceu de vestir as asas. é uma risada gostosa e sincera. é um ser que acredita na bondade dos outros. é quem pensa que o nariz cresce quando mente. fonte do amor mais sincero que eu já recebi.”

por João Doederlein o @akapoeta ou Contos Mal Contados, em O Livro dos Ressignificados. https://kodomonosono.org.br/feliz-dia-das-criancas/ 
8. O texto acima se parece com um verbete? Por quê?
9. Os verbetes utilizam linguagem formal, objetiva e impessoal. Retire um fragmento da definição dada por João Doederlein para explicar a palavra “criança” que seja informal.
10. Procure na referência bibliográfica abaixo do texto o nome do livro de onde foi retirado o texto.
11. O que significa a palavra “ressignificados” usada por Deoderlein?
Leia a tirinha da Mafalda.








12.  Mafalda observa os movimentos do pai O que ele procurava no dicionário?
13.  Mafalda sabia qual era a função do livro que o pai tinha nas mãos? Explique?
14. Explique o que um leitor procura num dicionário.
15. Releia o box VERBETE: TEORIA  e responda o que é um verbete?
16. Responda às questões das alternativas abaixo (respostas pessoais):
a) Em que tipo de situação você precisou consultar um verbete de dicionário?
b) Você já abriu um dicionário ao acaso para descobrir palavras novas?
c) Informe se Já consultou uma enciclopédia on-line ou impressa. Como foi a experiência?
LENDA: TEORIA 1

      A história que você vai ler é uma lenda contada pelos Juruna, um povo indígena do Centro-Oes­te e do Norte do Brasil. As lendas revelam a maneira pela qual determinadas sociedades entendem e explicam o mundo, em especial os fenômenos da natureza. Nesta lenda, você vai conhecer a ori­gem dos rios Xingu e Amazonas, que atravessam uma área que abrange uma espetacular variedade de fauna e flora, com espécies ainda hoje não catalogadas. Antes da leitura, imagine de que forma os antepassados dos indígenas jurunas explicaram a criação desses rios.

 
A lenda do Xingu e do Amazonas
Antigamente, tudo era seco.
       Os índios jurunas moravam na floresta, onde não havia rio nem água para beber. A dona da água era a juriti. Toda água que existia estava com ela, guardada em três grandes tambores.
       Uma tarde, os filhos da mulher do pajé, que estavam com sede, foram pedir água para a juriti, que cantava no alto do açaizeiro.
       — Juriti! Estamos com muita sede! Dê um pouco de água para bebermos!
       Mas ela não deu. Os índios voltaram acabrunhados para casa; não aguentavam mais a sede e começaram a chorar.
       Cinaã, a mãe dos meninos, perguntou por que estavam chorando e eles contaram o que tinha acontecido. Ela disse que não deviam mais procurar a juriti porque era perigoso.
       — Dentro dos tambores de água há muitos peixes que podem ata­car vocês — disse a mãe para os meninos.
       Mas os garotos não deram atenção a ela. Estavam com tanta sede que voltaram a procurar a juriti. Pegaram um pau e quebraram os tambores. Imediatamente, a água começou a escorrer lá de dentro, e junto com a água vieram os peixes.
       A juriti ficou muito brava. Os meninos saíram correndo. Deram um pulo bem grande para fugir dos peixes, mas o maior de todos co­meu Itajiba, um dos meninos. O peixão engoliu a cabeça e o corpo do garoto, mas as pernas ficaram para fora da boca.
       Os outros dois irmãos correram mais rápido. E a água que seguia atrás deles ia formando rios e cachoeiras. O peixão seguia os meni­nos, levando muita água com ele. Essa água toda formou o rio Xingu.
       Os dois índios continuaram a fugir do peixão para o norte, até dar no estado do Amazonas. Lá chegando, conseguiram agarrar as pernas de Itajiba, que ainda estavam para fora da boca do peixão. Cortaram as pernas do irmão, assopraram o sangue que escorreu e, por mágica, o corpo do garoto se refez: Itajiba nasceu de novo.
       Então, os três juntos sopraram toda aquela água e formaram um rio muito largo e comprido: o Amazonas.
       Depois disso, voltaram juntos para casa e contaram para toda a aldeia que tinham quebrado os tambores. A partir desse dia todos tiveram água para sempre.
(Inspirada em "A origem dos rios", lenda coletada por Herbert Baldus e registrada na obra Estórias e lendas dos índios.) Silvana Salerno. Qual é o seu Norte? São Paulo:
 
17. O que você imaginou sobre a criação dos rios Xingu e Amazonas se confirmou após a leitura da lenda?
18. Copie a alternativa correta a respeito da lenda sobre a origem dos rios Xingu e Amazonas.
I. A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada por meio de fatos científicos.
II. A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada por  fatos imaginários.
III. A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada por meio de fatos jornalísticos.
19. Em que tempo (Quando?) e espaço (Onde?) ocorre o fato narrado?
20. Qual é a motivação para a ação inicial das personagens na história?
21. Que punição os meninos sofreram ao desobedecer à mãe e às leis da natureza?
22. Como o desfecho (Fim) se relaciona com o início da lenda, ou seja, o que a desobediência dos meninos provocou?
23. Copie a alternativa que indica o foco narrativo da lenda que você leu?
a) primeira pessoa – o narrador participa da história.
b) terceira pessoa – o narrador não participa da história
 
LENDA: TEORIA 2

       As lendas narram acontecimentos que se passaram em um tempo remoto e em um espaço marcado pela natureza. Nelas, fatos históricos podem se misturar com fatos imaginários.

      Em geral, as lendas são narradas em terceira pessoa para representar a voz de toda a comunidade, daqueles que herdaram as tradições de seus antepassados

    Leia o texto abaixo.
O papel das lendas e mitos na cultura indígena
Entenda como os índios passam seus conhecimentos de geração a geração
       À noite, as crianças sentam ao redor de uma fogueira e ouvem as histórias contadas pelos mais velhos. As lendas [indígenas] são divertidas e temperadas de muita imaginação — índios que falam com animais, estrelas que caem na Terra, guerreiros que vão para o céu. [...]
        Vale lembrar que os índios não possuem registros escritos e, em geral, são os mitos e as lendas de cada tribo que repassam a cultura desse povo ao longo dos anos. Como são contadas de geração a geração, certamente essas histórias se transformaram com o tempo. [...] a partir dessas lendas podemos imaginar como viviam os índios há cerca de 4 mil anos.
Maria Ganem. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: (http://chc.org.br/o-papel-das­lendas-e-mitos-na-cultura-indigena/). Acesso em: 27 set. 2018.
24. Sobre o texto O papel das lendas e mitos na cultura indígena responda:
a) O trecho do artigo lido comenta a existência de lendas nas quais estrelas caem na Terra e indígenas falam com animais. Cite uma passagem da lenda do Xingu e do Amazonas em que essa característica aparece.
b) De acordo com o artigo acima, de que modo as narrativas indígenas conse­guiram chegar até o nosso tempo?
c) Você conhece outras narrativas indígenas? Se sim, quais?
LENDA/MITO

      O mito é uma narração de caráter fantástico, normalmente protagonizada por personagens sobrenaturais e heroicos, sendo usado para explicar fatos da realidade e fenômenos naturais que não eram compreendidos pelos povos antigos. Este tipo de narração procura explicar a origem do mundo, os fenômenos da natureza ou determinados aspectos religiosos vinculados a uma comunidade ou civilização, com a utilização de simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis, misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que existiram de fato.

Confira a seguir as características dos mitos:

  • Possui caráter explicativo ou simbólico;
  • Busca explicar as origens do mundo e do homem por meio personagens como deuses ou semideuses;
  • Explica a realidade por meio de suas histórias sagradas,

     As lendas são relatos folclóricos transmitidos oralmente, com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. As histórias são fantásticas e são criados com elementos de ficção que podem ser baseadas em algum acontecimento histórico.

       As lendas são contadas ao longo do tempo e podem ser modificados pela imaginação das pessoas e, por este motivo, uma mesma lenda pode ser diferente entre uma população e outra, adaptando-se às circunstâncias de cada comunidade.

Este tipo de narração costuma servir para explicar algum acontecimento histórico ou de uma determinada comunidade.

      Confira a seguir as características das lendas:

  •       Mistura a realidade dos fatos com fantasia ou ficção;
  •       Faz parte da tradição oral;
  •      Os fatos reais e históricos servem como suporte às histórias;
  •      Por serem repassadas oralmente, sofrem mudanças ao longo do tempo.

 
25. Qual das alternativas abaixo se relaciona aos mitos e qual se relaciona às lendas?
a) São narrativas contadas por meio da tradição oral para transmitir algum en­sinamento, revelando aspectos da cultura dos povos que as criaram.
b) São narrativas que cumprem a função de explicar o surgimento do mundo, os fenômenos naturais, os sentimentos e comportamentos humanos, além de serem o fundamento para rituais religiosos e para a conduta social de um povo.
26. O gênero textual do texto “A lenda do Xingu e do Amazonas” é:
a) lenda
b) mito
c) conto
d) poema
27. A tipologia textual do texto “A lenda do Xingu e do Amazonas” é:
a) narração
b) dissertação
c) descrição
d) injunção
28. Qual o objetivo do gênero textual lenda?
a) explicar fatos e transmitir ensinamentos;
b) explicar fatos relacionados a religiões e transmitir ensinamentos;
c) contar uma história;
d) provocar sensibilidade, sentimentos.
GABARITO:
1.Aulete
2.b
3.a
4. A peça em que se faz a difusão, anúncio
5.a
6. O ano de entrada da palavra na lingua portuguesa, a fonte em que a palavra apareceu e a edição
7. Não, porque a linguagem é informal, subjetiva e pessoal.
8. É um anjo que esqueceu de vestir asas.
9.O livro dos Ressignificados
10. Dar outro significado
11.O significado de uma palavra
12. Não, pois ela acha que ele está lendo e não pesquisando uma palavra
13. o significado das palavras que ele desconhece
14. É um conjunto formado por uma palavra e as diferentes acepçoes que informa seus significados.
15. 
a)resposta pessoal
b) resposta pessoal
c) resposta pessoal
16. resposta pessoal
17. II
18. O tempo é indeterminado e o espaço é a floresta.
19.A sede.
20. Eles foram perseguidos por peixes gigantes e um deles foi mordido.
21. A desobediencia dos meninos foi a causa do surgimento do rio.
22. b.
23. "_Juriti estamos com muita sede"
24. 
a = lenda
b = mito
25.a
26.a
27.b
BIBLIOGRAFIA:
FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.
BALDUS, Herbert. (1963). Estórias e Lendas dos Índios. Gráfica Editora EDIGRAF Ltda. São Paulo
Maria Ganem. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: (http://chc.org.br/o-papel-das­lendas-e-mitos-na-cultura-indigena/). Acesso em: 27 set. 2018