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domingo, 7 de fevereiro de 2021

VACINA INTERPRETAÇÃO 7º ANO

 

 

Conheça a história das vacinas

       Você sabe como surgiu a vacina? Já ouviu falar em Edward Jenner? Foi ele que descobriu a vacina contra a varíola. No século XVIII a varíola era uma doença que matava muitas pessoas, uma verdadeira praga, impedindo muitas crianças que eram acometidas por ela de chegarem à fase adulta da vida.

      Edward Jenner observou que as vacas possuíam nas tetas feridas semelhantes às que a varíola provocava em humanos, sendo uma versão mais leve da doença, que ele chamou de varíola bovina. As moças que eram responsáveis por ordenhar as vacas, não raro se infectavam pela varíola bovina, mas de forma mais leve, e se tornavam imunes ao vírus humano.   

       Assim, Jenner recolheu um líquido que saía das feridas das vacas, provocou arranhões no braço de um garoto, filho de seu jardineiro, e aplicou nesses arranhões o líquido. O menino teve algumas lesões leves e um pouco de febre, mas se recuperou rapidamente. Então o cientista decidiu e ir mais além, e recolheu o líquido da ferida de um humano infectado com a varíola, para novamente expor o garoto ao material. Algumas semanas depois, o menino teve contato com o vírus da doença, e passou por ela imune. Foi então descoberto o processo de imunização – o termo vacina seria adotado posteriormente, derivado de vacca no latim.

 

Disponívelem:https://www2.bauru.sp.gov.br/arquivos/arquivos_site/sec_educacao/atividades_pedagogica_distancia/2;Fundamental/07;EMEF%20Ivan%20Engler%20de%20Almeida/07;7%C2%BA%20Ano/SEMANA%2019-20%20%20-%2031-08%20ª%2012-09.pdf

 

1) Palavras derivadas são aquelas que se originam a partir outras palavras. Exemplo: bondoso (de bom), jardineiro (de jardim). Todas palavras abaixo são derivadas da palavra vaca, exceto:

a) vacina

b) vaqueiro

c) vaquejada

d) leite

 

2. As moças que ordenhavam as vacas ficaram imunes ao vírus por que:

a) haviam sido infectadas com a varíola humana.

b) haviam sido infectadas com a varíola bovina.

c) bebiam bastante leite

d) usavam máscaras e álcool gel.

 

3. Marque a alternativa que representa a ordem em que as informações abaixo aparecem no texto.

1. recolheu o líquido da ferida de um humano,

2. observou que as vacas possuíam nas tetas feridas semelhantes às que a varíola provocava em humanos

3. recolheu um líquido que saía das feridas das vacas,

a) 1,2,3

b) 3,2,1

c) 2,3,1

d) 2,1,3

 

GABARITO:

1D

2B

3C

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

GRÁFICO: GOSTOS MUSICAIS 7º ANO

 
Observe o gráfico a seguir:

 

Em 2016, o Spotify - um serviço de transmissão digital que dá acesso a músicas, vídeos e podcasts - disponibilizou ao público os dados das 200 músicas mais tocadas em diferentes países naquele ano. O Nexo jornal organizou esses dados em vários gráficos como o ilustrado acima.

 
1. Responda às questões sobre o gráfico.        1
a) Que tipo de informação é apresentada por ele?
b) Que título você poderia dar ao gráfico?
 
2. Você conhece todos os estilos musicais citados? De quais mais gosta? Compartilhe com seus (suas) colegas o nome de alguns artistas que representam os estilos musicais com os quais você mais se identifica.
 
3. De acordo com as informações do gráfico, qual é o gênero musical mais ouvido no mundo? Coincide com o seu estilo preferido ou seu estilo não aparece no gráfico?
 
4. Você acredita que esse gráfico traria os mesmos gêneros se representasse os gostos musicais somente dos brasileiros? Explique.
 
       
ATIVIDADE 1
     Agora, examine outro gráfico com os dados do levantamento realizado em 2016 pelo Spotify e organizado pelo Nexo Jornal e discuta com a turma.
 
 
a) Quais são os gêneros musicais mais populares no Brasil, de acordo com o gráfico?
 
b) Você acredita que os dados desse gráfico representam os gos­tos e as preferências musicais que circulam na turma? Explique.
 
c) Na sua opinião, o que vocês podem fazer para o levantamento dessa informação? Como ela poderia ser divulgada?
 
d) Você acredita que é importante saber dos gostos musicais de seus colegas? Por quê?
 
e) Você vê algum problema em gostar de uma música, um estilo ou uma banda que não sejam apreciados pela turma, nem tão populares? Explique.
 
f) O que você faz para conhecer novos estilos, músicas e/ou ban­das? Você acha isso importante? Por quê?
 
 GABARITO:
1 a. Os ritmos musicais que mais circulam no mundo.
1 b. Sugestão: Os ritmos musicais que mais circulam no mundo.
2. Resposta pessoal.
3. Eletrônico e o hip-hop (continuação: resposta pessoal).
4. Resposta pessoal.
 
Atividade 1
a) Sertanejo e o eletrônico.
b) Resposta pessoal.
c) resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
e) Resposta pessoal
f) Resposta pessoal
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BALTHASAR, Marisa Singular & plural: leitura, produção e estudos de linguagem/ Marisa Balthasar, Shirley Goulart. – 3ªed. — São Paulo: Moderna, 2018. PAG.14-16.
 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

UMA FÁBULA SOBRE A CORRUPÇÃO 8º e 9º ANO

 

 

Uma fábula sobre a corrupção: a galinha só bota ao seu jeito: (Glauco Cortez).

https://cartacampinas.com.br/2017/04/uma-fabula-sobre-a-corrupcao-a-galinha-so-bota-ao-seu-jeito/

  

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

       Antônio, que estudou na França gastronomia, montou seu restaurante em um bairro tranquilo de Curitiba.
       No começo não foi nada fácil. Uma coisa são os sonhos, outra é a batalha diária do trabalho.
       As coisas começaram a mudar quando ele contratou o Pereira, como era chamado por todos. José Pereira começou como garçom e foi subindo de posto até que no segundo ano do restaurante ele já estava como gerente geral. Organizava todas as coisas, das compras à limpeza.
       Pereira não tinha muito espírito para brincadeiras. Fazia as coisas e pronto. Apenas fazia. Parecia não ter um espírito ou sentimentos. Apenas cumpria as funções de manhã à noite. Com o tempo, Antônio, o dono do restaurante, foi deixando tudo na mão de Pereira. E o restaurante ia de bem para melhor.
       Depois de um ano, Antônio já não aparecia mais no restaurante. Apenas checava a contabilidade, os gastos e as entradas. Como tinha conhecimento, sabia como estava indo bem. Durante duas décadas, isso mesmo, duas décadas, ele praticamente viajou pelo mundo, comprou imóveis e estudou os filhos com o dinheiro vindo do restaurante. Gostava de ficar na beira da piscina de sua casa tomando uma cerveja e jogando conversa fora.  Praticamente não aparecia mais no restaurante. Exceto quando levava parentes e amigos para comer.
       Quem tomava conta de tudo era o Pereira. Cuidava das compras e da qualidade dos produtos, fazia os cozinheiros relembrarem as receitas de tempos em tempos para manter a qualidade. Ao final da noite, fechava o estabelecimento e seguia para sua casa.
       Nessas duas décadas, com o comando total do restaurante, Pereira garantia certas liberdades. Comprava dez produtos de limpeza e levava um para ele.  Parte das gorjetas dos garçons também embolsava, mas sempre redistribuía parte a todos os funcionários. Precisa desse apoio político. Na compra dos alimentos, sempre pegava um ou outro filão. Às vezes, se precisava de um dinheiro pegava direto do caixa do restaurante. Em praticamente tudo tinha uma porcentagem de corrupção, isso durante duas décadas. Pereira sempre dava um jeito de roubar um pouquinho. Para ele, não era corrupção, mas uma forma de compensar sua dedicação. Os produtos venciam e Pereira pedia para algum funcionário jogar fora, era uma senha para ele levar para casa e aproveitar o produto. Nenhum produto era servido com prazo de validade vencido.
       O Antônio, tipo bonachão, até poderia perceber algo aqui ou lá, mas fingia que estava tudo bem. Afinal, todos os dias sua conta ficava mais gorda. Tudo depositado pelo Pereira. Mas Antônio ficou mal de saúde não pode acompanhar nem de longe o restaurante.
       Foi aí que Serginho, o filho do Antônio, resolveu cuidar do patrimônio da família. Começou a trabalhar no caixa do restaurante e ajudar Pereira na administração. Logo percebeu o desfalque de uma coisa aqui outra lá. Não teve dúvidas, mandou Pereira embora. Sumariamente.  Os funcionários, que sabiam das levadas do Pereira, ficaram atônitos, mas depois gostaram. Acharam que Serginho fez a coisa certa. “Como pode ficar aqui roubando?”. Todo mundo ficou animado.
       A notícia foi espalhada para os clientes que perguntavam sobre o gerente que ficou 20 anos no restaurante. “Foi mandado embora, corrupção”, diziam os funcionários. Todos os clientes, sem exceção, concordaram com a decisão de Serginho. Era unânime. Quem é a favor da corrupção? Só se for muito canalha, diziam.
       Serginho também aumentou os preços dos pratos e o restaurante passou a dar mais dinheiro por alguns meses. Sucesso. Reduziu também a qualidade de alguns produtos porque estavam muito caros, aumentando ainda mais a lucratividade. As comidas vencidas passaram a ser aproveitadas. Não dava para ter esse prejuízo. A lucratividade do restaurante estourou. A família ficou impressionada com os avanços e a quantidade de dinheiro que saía do restaurante. E Serginho praticava a sua própria corrupção contra a corrupção do Pereira. Aliás, Pereira ficou conhecido como o grande corrupto, o ladrão, o bandido.
       Mas o tempo é um inimigo da pressa e da astúcia. Após alguns meses, as mesas começaram a ficar vazias. Alguns clientes achavam caro, outros passaram mal e nunca mais voltaram e outros simplesmente diziam que a comida não era a mesma. Quando mais decrescia o movimento, mais Serginho exigia e reordenava a conta para aumentar a lucratividade. Em menos de um ano, o restaurante estava operando no vermelho.
       Os funcionários tiveram as gorjetas cortadas, depois foram demitidos alguns e assim o restaurante foi entrando em decadência até fechar as portas. Sim, todos os funcionários foram demitidos. O prédio foi colocado à venda. E a família perdeu a galinha de ovos de outro.
Moral da história: a galinha só bota ao seu jeito.
 
1. Levante hipóteses: Por que mesmo tendo estudado gastronomia na França, Antônio só teve sucesso com a ajuda de Pereira?
.........................................................................................................................
 
2. Qual é o assunto dessa fábula?
...............................................................................................................................
 
3. Quais atos de corrupção foram praticados por Pereira?
...............................................................................................................................
 
4. Quais os atos de corrupção praticados por Serginho?
..............................................................................................................................
 
5. Os roubos praticados por pereira são chamados de corrupção. Por que o autor utiliza a palavra corrupção?
............................................................................................................................
 
6. “a galinha só bota ao seu jeito” De acordo com o penúltimo parágrafo, qual o significado da expressão destacada?
 
 
A ESTRUTURA DA FÁBULA
       Vamos compreender a estrutura da Fábula:
1. Situação inicial – Neste momento o narrador irá apresentar as personagens, destacando no exato momento em que ocorrem os fatos.
2. Tempo e Espaço - a indicação de tempo e espaço, serão estritamente o necessário para situar os animais. Como por exemplo, indicação de um córrego, onde o cordeiro está bebendo água (lobo e o cordeiro); a de uma árvore, em que um corvo está empoleirado (O corvo e a raposa).
3. Ação – Uma das personagens dá início a ação, geralmente questionando a outra; ou solicitando ajuda; fazendo uma provocação; desdenhando o oponente, entre outras possiblidades.
4. Reação – A outra personagem responde ao questionamento, concordando ou não com o que foi solicitado. Então nesse dialogo, as personagens dizem uma coisa querendo na verdade dizer outra, são astutas ou impõem o seu poder através da força bruta ou do medo.
5. Situação Final – É a representação do resultado que gera consequências de acordo com a ação ou reação das personagens. Na verdade, é o momento em que o narrador enfatiza o ensinamento, confirmando a verdade proposta pela fábula. A lição de vida que a Fábula pretende transmitir.
6. Moral – Agora de acordo com o ensinamento destacado na Fábula, a lição é finalizada por um proverbio conhecido ou não.
 
(MENEGASSI, Renilson José. Formação de professores, UEM, 2005)
 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

FIGURAS DE LINGUAGEM: ALITERAÇÃO e PROSOPOPEIA TIRA

 

ALITERAÇÃO e PROSOPOPEIA

http://www.custodio.net/tiras-did-ticas.html

 
1. Qual consoante aparece mais vezez na tira?
a) P
b) A
c) S
d) B
 
2. ALITERAÇÃO é figura de linguagem que consiste na repetição de:
a) sons de consoantes maiúsculas
b) sons de consoantes iguais ou parecidas
c) sons de consoantes diferentes
d) sons de consoantes minúsculas
 
3. A PROSOPOPEIA  é uma figura de linguagem  que faz a personificação de seres inanimados. Atribui características ou  comportamentos humanos a outros seres. O sinônimo dessa palavra é:
a) aliteração
b) assonância
c) personificação
d) metonímia
 
4. A palavra que NÃO segue a mesma regra de acentuação de PROSOPOPEIA é:
a) ideia
b) plateia
c) geleia
d) sereia
 
5. Marque a alternativa em que a particula HIPO é radical  com o siginificado de CAVALO e NÃO um prefixo com o significado de INFERIOR.
a) hipótese
b) hipodromo
c) hipocalórico
d) hipoglicemia
 
GABARITO:
1. A
2. B
3. C
4. D
5. B
 
 
 


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA LINGUAGEM FORMAL PRECONCEITO

 
Atividade: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA / REVISÃO.
 
Leia a tirinha abaixo:
 
1. A alternativa que apresenta a variedade linguística ensinada na escola é:
a) Trem, bão, né, sô?
b) Não me dirija a palavra em lugares públicos.
c) Num cunsigo vortá aonormal.
d) Parece que tô aviciado.
  
2. A partir da leitura da tirinha podemos inferir que:
a) No Brasil falamos todos do mesmo jeito.
b) Há somente uma maneira de se falar.
c) As pessoas que falam diferente não sofrem preconceito.
d) A fala pode variar de um lugar para outro.
 
3. Marque a alternativa em que a reescrita dos fragmentos segue as normas gramaticais ensinadas na escola:
a) Parece que estou aviciado
b) Parece que estou viciado
c) Não consigo vouta ao normal
d) Não cunsigo volta.
 
4. Qual das alternativas apresenta linguagem formal.
a) trém bão, né, sô?
b) Tô aviciado
c) Obrigado pela visita.
d) Num cunsigo vortá ao normal
 
5. Marque a alternativa em que o verbo ESTAR foi empregado na linguagem informal.
a) tô
b) estou
c) estava
d) estarei
 
6. Quando conversamos com uma pessoa que fala “errado” devemos:
a) dar risadas da pessoa
b) corrigir a pessoa
c) entender que é uma variedade linguística informal.
d) falar para os outros que a pessoa fala errado.
 
7. Faça a correção ortográfica das palavras abaixo.
a) bão.............................
b) sô...............................
c) aviciado......................
d) tô................................
e) cunsigo.......................
f) vortá.............................
g) né................................
 
 
 
TIRANDO DÚVIDAS.

  • ·         linguagem informal = linguagem coloquial = registro informal = variante informal — Que sofre as seguintes variações: variação social, variação regional, variação histórica... 

  • ·         linguagem formal = linguagem culta = registro formal = variante padrão. 

  • ·         “errado” É melhor usar a palavra “adequado” há variantes linguísticas adequadas para uma situação e outras não. Por exemplo na escola o adequado é usar  a variante formal, porém em uma conversa com amigos podemos utilizar uma variante menos formal.

 
 
 Atividade elaborada pelo professor Diorges Ferranti Gonçalves.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

CONTO: O CÃO DE LIA

 Leia o conto O Cão de Lia.

O cão de Lia 

No dia em que Lia leu a história daquele cachorro, ficou 

fascinada. Chegou para a mãe e disse: 

"Mãe, quero um cachorro igual ao do livro!" 

E a mãe, sensata como a maioria das mães, respondeu: 

"Minha filha, os cachorros reais não são iguais aos das histórias. Para começar, os da história ficam ali paradinhos, não se mexem, não latem, não fazem cocô no tapete, pipi no sofá. Os cachorros verdadeiros rasgam livros, acabam com as plantas do jardim, comem sapatos e, quando cismam, rosnam ou até mordem. Já pensou nisso?"

"Mas mãe, eu quero um cachorro como este aqui!"

"Minha filha, isso é ilusão. Cachorro de verdade dá trabalho!" 

"Mas eu quero ter trabalho." 

"Você não vai limpar a sujeira, dar banho, ensinar, vigiar, passear com coleira, vai?"

"Vou. Eu limpo, dou banho, ensino, passeio, faço tudo."

"Isso é relativo, minha filha. Muito relativo." 

"Mãe, o que é relativo?" 

"Relativo é tudo aquilo que está em relação com alguma coisa, coisa esta que pode mudar de acordo com a relação que ela tenha com uma terceira coisa. Se está confuso, vou explicar: no dia em que tiver outras coisas mais interessantes ou importantes para fazer, você não vai querer passear, cuidar, limpar, porque não vai ter tempo nem vontade, ou simplesmente vai estar cansada." 

"Mas e se o meu cachorro for um cachorro relativo?" 

"Não existem cachorros relativos." 

"Como não? E se o meu cachorro de verdade, por causa do amor e dos cuidados que eu vou dar para ele, ficar maravilhoso, você deixa?" 

A mãe encurtou a conversa: 

"Vai depender da sua capacidade de fazer tudo isso que está prometendo." 

Lia, teimosa, juntou um ano de mesada e comprou um cachorro parecido com o do livro: mesma raça, mesma cor, mesmo jeito. Levou-o para casa, deu a ele um nome, uma coleira, carinho, atenção, banho e comida. O cachorro fez pipi no sofá, cocô no tapete, roeu as sandálias de borracha, fugiu para a rua e ainda comeu três peixes do aquário. Foi dose! Por um tempo, Lia fez de tudo para educá-lo: limpou, passeou, conversou, ensinou, vigiou. Mas foi só por um tempo. Hoje, o cão de Lia virou o cão da mãe de Lia, porque chegou a época das provas. Lia está muito ocupada, e é a mãe quem dá banho, alimenta, limpa, passeia, cuida, enfim... educa. 

Mãe é mãe e promessas são muito relativas. 

Dilea Frate. Fábulas tortas. Ilustrações de Simona Traina. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007. 

1. De acordo com a mãe de Lia, que diferenças existem entre os cachorros reais e os das histórias? 

2. Você concorda que "cachorro de verdade dá trabalho"? 

3. O que Lia quis dizer com "cachorro relativo"? 

4. Por que o cão de Lia virou o cão da mãe de Lia? 

5. Você tem (ou já teve) um cachorro? Quem cuida (ou cuidava) dele? 

 

No conto há o narrador e as personagens. 

O narrador conta a história. As personagens participam dos acontecimentos narrados. 

6. Quem são as personagens do conto?

7. Qual é a história narrada nesse conto? 

a) A mãe de Lia quer dar um cachorro para a filha, mas tem medo de que Lia não consiga cuidar dele. Mesmo assim, a menina ganha um cachorro, mas cuida dele só por um tempo. 

b) Lia quer um cachorro, mas sua mãe tenta convencê-la de que cachorros dão muito trabalho e que Lia não vai conseguir cuidar dele. Mesmo assim, Lia junta dinheiro e compra um cachorro. Algum tempo depois, Lia não consegue mais cuidar dele por causa das provas na escola. 

 

Leia o anúncio publicitária abaixo.

encurtador.com.br/ntMTZ

8. De acordo com a leitura do conto e do anúncio levante hipóteses, por que o cachorro do anúncio foi abandonado?

9. A partir da leitura do conto e do anúncio, o que uma pessoa deve fazer antes de adotar um animal de estimação?

Leia a tirinha abaixo.

https://www.maedecachorro.com.br/2009/08/tirinhas-sobre-o-abandono-de-animais.html

10. Marque a alternativa errada:

a) Os dois textos abordam o abandono de animais;

b) Os dois textos buscam sensibilizar as pessoas sobre o abandono de animais.

c) os animais não sofrem, por isso podem ser abandonados

d) As pessoas precisam pensar antes de adotar uma animal.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

 

(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.