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sexta-feira, 16 de abril de 2021

CONTO TREZENTAS ONÇAS ATIVIDADE 8º ANO E 6º ANO COM GABARITO

 CONTO TREZENTAS ONÇAS ATIVIDADE 8º ANO (INTERNET) E 6º ANO (ALPHA) COM GABARITO

 

HABILIDADES    

(CELP01) A seção favorece a com­preensão da língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contex­tos de uso, reconhecendo-a como meio de construção da identidade de uma comunidade.

(CELP04) A seção possibilita que os alunos compreendam o fenôme­no da variação linguística. demons­trando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguístico.

Habilidade

(EF69LP55) A seção procura levar os alunos a reconhecer uma varie­dade regional no texto, percebendo a qual comunidade ela se refere.

 

CONTO: TREZENTAS ONÇAS (João Simões Lopes Neto)

     Eu tropeava, nesse tempo. Duma feita que viajava de escoteiro, com a guaiaca empanzinada de onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, por me ficar mais perto da estância da Coronilha, onde devia pousar.

        Parece que foi ontem!... Era por fevereiro; eu vinha abombado da troteada.

        -- Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato, que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.

        Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira… e fui-me à água que nem capincho!

        Debaixo da barranca havia um fundão onde mergulhei umas quantas vezes; e sempre puxei umas braçadas, poucas, porque não tinha cancha para um bom nado.

        E solito e no silêncio, tornei a vestir-me, encilhei o zaino e montei.

        Daquela vereda andei como três léguas, chegando à estância cedo ainda, obra assim de braça e meia de sol.

        -- Ah!… esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino, um cusco mui esperto e boa vigia. Era das crianças, mas às vezes dava-me para acompanhar-me, e depois de sair a porteira, nem por nada fazia cara-volta, a não ser comigo. E nas viagens dormia sempre ao meu lado, sobre a ponta da carona, na cabeceira dos arreios.

        Por sinal que uma noite...

        Mas isto é outra cousa; vamos ao caso.

        Durante a troteada bem reparei que volta e meia o cusco parava-se na estrada e latia e corria pra trás, e olhava-me, olhava-me, e latia de novo e troteava um pouco sobre o rastro; — parecia que o bichinho estava me chamando!...  Mas como eu ia, ele tornava a alcançar-me, para daí a pouco recomeçar.

        -- Pois, amigo! Não lhe conto nada! Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas-tardes! — ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!

        Tinha perdido trezentas onças de ouro que levava, para pagamento de gados que ia levantar.

        E logo passou-me pelos olhos um clarão de cegar, depois uns coriscos tirante a roxo... depois tudo me ficou cinzento, para escuro...

        Eu era mui pobre — e ainda hoje, é como vancê sabe...-; estava começando a vida, e o dinheiro era do meu patrão, um charqueador, sujeito de contas mui limpas e brabo como uma manga de pedras...

        Assim, de meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:

        -- Então patrício? está doente?

        -- Obrigado! Não senhor, respondi, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça: perdi uma dinheirama do meu patrão...

        -- A la fresca!...

        -- É verdade... antes morresse, que isto! Que vai ele pensar agora de mim!...

        -- É uma dos diabos, é...; mas não se acoquine, homem!

        Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...

        Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo.

        Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas, e até uma ponta de cigarro de que tirei uma última tragada, antes de entrar na água, e que deixei espetada num espinho, ainda fumegando, soltando uma fitinha de fumaça azul, que subia, fininha e direita, no ar sem vento...; tudo, vi tudo.

        Estava lá, na beirada do passo, a guaiaca. E o remédio era um só: tocar a meia rédea, antes que outros andantes passassem.

        [...]

                        João Simões Lopes Neto. Contos gauchescos. Porto Alegre: Globo, 1976.

 

Entendendo o Conto:

 

 

ATIVIDADE 8º ANO

01 – De acordo com o texto, observe atentamente a linguagem utilizada. Provavelmente, você não entendeu algumas palavras do texto. Suponha um possível significado para elas com base no contexto.

      Resposta pessoal do aluno.

 

02 – O conto está em primeira pessoa. Quem narra é o protagonista.

a)   Como ele pode ser caracterizado? Transcreva no caderno o trecho do texto que justifique sua resposta.

É um homem simples, com poucos recursos financeiros. “Eu era mui pobre”.

 

b)   Qual deve ser sua profissão?

Encarregado de comprar gado.

 

c)   Em que região do país você supõe que ele viva? Que pistas e elementos possibilitam chegar a essa conclusão?

Alguns termos do vocabulário (estância, boas-tardes, guaiaca, mui pobre, vancê, charquear, a la fresca, etc.) permitem supor que o narrador viva no Rio Grande do Sul, região bastante associada à atividade pecuária.  

 

d)   O que aconteceu com o protagonista que o deixou preocupado?

Ele perdeu o dinheiro do patrão (trezentas onças), com o qual pagaria a compra do gado.

 

03 – Releia: “Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas-tardes! — ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!”

 

a)   O trecho procura representar a maneira como a personagem fala. Que recursos são utilizados para isso?

O texto procura reproduzir a maneira como a personagem fala por meio da pontuação (reticências e ponto de exclamação) e do emprego de uma linguagem informal (“botei o pé”) e de vocábulo característico da região de origem do conto (“ramada da estância”; “boas-tardes!”; “tirão seco”; “peso da guaiaca”).

 

b)   A expressão “tirão seco no coração” é o que chamamos de figura de linguagem: não significa que a personagem levou um tiro, mas que teve um sobressalto, uma sensação de dor no peito porque se deu conta de que havia perdido o dinheiro do patrão. Essa expressão sugere um espaço que parece familiar à personagem. Qual é ele?

O ambiente rural, das estradas, onde os homens costumam andar armados (lembre-se do cinto de armas por sobre os galhos de Sarandi) e podem atirar em caso de conflito ou para se proteger.

 

04 – Que recurso o narrador utiliza para que o leitor possa visualizar a cena final? Justifique sua resposta com elementos do texto.

      O narrador utiliza a descrição do espaço. “Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de Sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas [...]”.

 

05 – Releia:

        “Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...

        Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo.”

 

a)   Nesse trecho, o narrador descreve as ações do “cusco brasino”. Essa expressão refere-se a que animal?

Ao cão de estimação do narrador.

 

b)   Que palavras ou expressões do texto permitem chegar à conclusão de que “cusco brasino” se refere a esse animal?

“Como querendo lambê-lo”; “aos latidos”; “latir”.

 

c)   Qual foi a principal ação do “cusco brasino” no texto?

Ele ajudou o narrador a se lembrar de onde havia deixado a guaiaca com o dinheiro do patrão.

 

06 – Leia a seguir mais um trecho do conto “Trezentas onças”:

        “-- Ah!… esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorrinho brasino, um cusco mui esperto e boa vigia. Era das crianças, mas às vezes dava-me para acompanhar-me, e depois de sair a porteira, nem por nada fazia cara-volta, a não ser comigo. E nas viagens dormia sempre ao meu lado, sobre a ponta da carona, na cabeceira dos arreios.”

 

a)   Como o animal é descrito?

Como um cão esperto, vigilante e companheiro.

 

b)   Que ações caracterizam o animal no texto?

Andava com o dono, dormia perto dele.

 

c)   A palavra cusco pode ser considerada um exemplo de variedade linguística regional? Explique.

Sim, pois representa um modo de falar típico de determinada região: no caso, Rio Grande do Sul.

 

d)   Que outras palavras desse trecho podem ser tomadas como exemplos de variedade linguística regional?

Mui (redução de muito) e cara-volta (o mesmo que meia-volta)

 

 

ATIVIDADES 6º ANO

1

a) A que se refere a palavra onças no título? Se for necessário, pesquise o significado  dela em um dicionário

b) De que outra forma esse título poderia ser compreendido?

 

2.No trecho lido, há muitas palavras e expressões características de certa re­gião do Brasil.

 

a) No caderno, liste as palavras e expressões que você não entendeu e supo­nha um possível significado  para elas com base no contexto

 

b) Se não conseguiu compreender o significado delas com base no contexto, consulte um dicionário  ou outra fonte

 

3.O conto está em primeira pessoa. Quem narra é o protagonista.

a)A quem o protagonista está contando a historia?

b)Indique uma característica do protagonista Justifique sua resposta com um trecho do texto

c)Qual deve ser a profissão do protagonista?

d)Em que região do país você supõe que ele viva? Que pistas e elementos do texto possibilitam chegar a essa conclusão?

4. Releia o trecho a seguir.

- [ ] Quando botei o pé em terra na ramada da estância. ao tempo que dava as- boas-tardes ao dono da casa, aguentei. um tirão seco no coração . Não senti na cintura o peso da guaiaca.

 

a) O trecho procura representar a maneira como a personagem fala Que recursos são utilizados para isso? Copie no caderno as alternativas corretas

I. Emprego de registro informal

lI. Pontuação que reforça a expressividade

III. Ausência de pontuação

IV.Emprego de registro formal

V.Vocabulário erudito

VI.Vocabulário característico da região de origem do conto.

b) Justifique as alternativas selecionadas com trechos do texto

 

5. A expressão "tirão seco no coração" não significa que a personagem levou um tiro de fato, mas que teve um sobressalto, uma sensação de dor no peito provo­cada por um problema inesperado. O que aconteceu com o protagonista que o deixou preocupado?

 

6.Agora, releia outro trecho do texto.

 

Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos laudos E olhava-me, e vinha e ia e tornava a latir

            Ah'      E num repente lembrei-me bem de tudo

 

 

a)Nesse trecho, o narrador descreve as ações do "cusco brasino" Essa ex­pressão refere-se a que animal?

b)Que palavras ou expressões do texto permitem chegar à conclusão de que "cusco brasino" se refere a esse animal?

c)Qual foi a principal ação do "cusco brasino" no texto?

d)O termo cusco pode ser considerado exemplo de variedade regional? Explique.

 

7.Sobre os dois últimos parágrafos do trecho, responda às seguintes questões.

a)Qual e a função da descrição do espaço feita pelo narrador?

b)O narrador consegue resolver o problema que o afligia? Justifique sua resposta

 

GABARITO 6º ANO

1.a) No título, o termo onças se re­fere a uma antiga moeda de ouro utilizada no Brasil e em diversos países, como Argentina, Bolívia e Colômbia.

 

b) O leitor poderia supor que o texto trata do animal onça.

 

2 a) Resposta pessoal Professor, solicite aos alunos que façam uma segunda leitura do texto. Seria in­teressante que, neste momento, eles se sentassem em duplas para trocar informações.

 

b) Resposta pessoal. Professor oriente as pesquisas dos alunos.

 

3.a) A alguém que encontrou no ca­minho após ter perdido o dinheiro de seu patrão.

 

 

b) É um homem simples, com poucos recursos financeiros. Ele afirma: "Eu era mui pobre.

c) Provavelmente é encarregado de comprar gado.

d) Algumas expressões do texto (estância, guaiaca, mui pobre, van­cê, charqueador, a la fresca, etc) permitem supor que o narrador viva no estado do Rio Grande do Sul, região associada à atividade pecuária.

4.a) Alternativas corretas: 1, li e VI. b) Uso de registro informal: "botei o pé", "ao tempo que dava as – boas tardes"; pontuação que reforça a expressividade:trechos com reticências e ponto de exclamação; vocabulário característico da re­gião de origem do conto: "ramada da estância", "boas-tardes!", "tirão seco", "peso da guaiaca".

5.Ele perdeu uma grande quantidade de ouro do patrão, com a qual pa­garia a compra do gado.

6.a) A um cão, provavelmente o cão de estimação do narrador, uma vez que ele usa o artigo definido o dian­te de "cusco brasino" e, pela situa­ção narrada, parece estar sendo acompanhado pelo cachorro.

b) "como querendo lambê-lo"; "aos latidos"; "latir".

e) Ele ajudou o narrador a se lembrar de onde havia deixado a gua1aca com o dinheiro do patrão

d) Sim, pois representa um modo de falar típico de uma região; no caso, o Rio Grande do Sul.

7.a) A descrição ajuda o leitor/ouvinte da história a visualizar o que o próprio narrador está lembrando.

b) Não, pois precisava chegar ao lugar onde pensa ter deixado a guaiaca antes de outros passantes

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

NARRATIVA DE AVENTURA - AS AVENTURAS DE HUCKLEBERRY 6º ANO GABARITO

HABILIDADES

CELP03) As atividades sobre As aventuras de Huckleberry Fitin têm como Imalrdade estimular o com­partilhamento de informações, de experiêncras, de ideias e de senti­mentos despertados pela leitura.

(CELP07) As ativrdades objetivarn fazer com que a rnarorra dos alunos reconheça a narrativa de aventura como um texto, que manifesta sen­tidos, valores e ideoloqras. 

(CELP09) A leitura da narrativa de aventura procura desenvolver o prazer pela leitura e valorizar a li­teratura como forma de acesso às dimensões lúdicas.

Habilidades

(EF67LP28) Esta seção propicia o desenvolvimento das habrlrdades de compreensão da narrativa de aven­tura, tendo em vista características do gênero Procura estimular a ava­liação dos textos lidos na unidade. 

(EF69LP47) As ativrdades 5 e 6 bus­cam analisar o efeito de sentido do verbo, da pontuação expressiva a fim de expressar certa ordem e o clima de tensão da hrstórra.

 

As aventuras de Huckleberry Finn 

[...] 

Parei um pouco e quase desmaiei. Encurralado nos destroços de um barco a vapor com um bando desses! Mas não era hora de ficar se sentimentalizando. Agora a gente tinha que encontrar esse bote - precisava dele pra gente. Então a gente seguiu tremendo e vacilando pelo lado de estibordo, e foi também um deslocamento lento - tive a impressão que a gente levou uma semana pra chegar na popa. Nem sinal do bote. Jim disse que achava que não podia ir adiante - tava tão assustado que não tinha mais força sobrando, disse ele. Mas eu disse vamos, se a gente fica pra trás nesse barco destruído, aí sim a gente tá numa sinuca. Então a gente foi em frente, a esmo. Começou a procurar a popa do tombadilho e encontrou, e aí seguiu tateando pra frente em cima da claraboia, nos agarrando de estore em estore, porque a beirada da claraboia tava dentro d'água. Quando a gente chegou bem perto da porta do corredor transversal, lá tava o bote, sem tirar nem pôr! Eu mal podia ver ele. Nunca me senti tão agradecido. Mais um segundo e eu já me via a bordo, mas bem nesse momento a porta se abriu. Um dos homens enfiou a cabeça pra fora, só mais ou menos a meio metro de mim, e pensei que eu tava perdido. Mas ele puxou de novo a cabeça pra dentro e disse: 

— Tira esta lanterna desgraçada da vista, Bill! 

Atirou um saco de alguma coisa dentro do bote, depois entrou na embarcação e se sentou. Era Packard. Aí Bill ele apareceu e entrou no bote. Packard disse em voz baixa: 

— Tudo pronto ... toca o barco! 

Eu quase não conseguia me agarrar nos estores, tava fraco demais. Mas Bill diz: 

— Espera ... ocê revistou ele' 

— Não. E ocê? 

— Não. Ele ainda tem a parte dele do dinheiro. 

— Bem, então, vamos lá... num adianta levar as coisas e deixar o dinheiro. 

— Ei ... será que ele não suspeita o que ta mo fazendo? 

— Talvez não. Mas temos que pegar o dinheiro de qualquer jeito. Vamos. 

Então saíram do bote e entraram no navio. 

A porta bateu, porque tava no lado adernado, e em meio segundo eu tava no bote, e Jim veio aos trambolhões atrás de mim. Tirei a minha faca e cortei a corda, e aí a gente foi embora!

A gente não tocou em nenhum remo, e a gente não falou nem sussurrou, quase nem respirou. Deslizou rápido, num silêncio mortal, passando pela ponta do tambor da roda e passando pela popa; depois, em mais alguns segundos, a gente tava cem metros além do vapor naufragado, e a escuridão tomou conta de tudo, apagou até o último sinal dos destroços. A gente tinha se safado e sabia disso. 

[...] 

 

Mark Twain. As aventuras de Huckleberry Finn. Tradução de Rosaura Eichenberg. 

Porto Alegre: LP&M, 2011. E-book. 

 

GLOSSÁRIO

adernado: inclinado.

estore: cortina que se rola e desenrola por meio de dispositivo. 

 

1. Responda às questões acerca do trecho lido: 

a) Quem são os interlocutores na história? Quem narra a história? 

b) Identifique as personagens principais. Como podemos reconhecer os protagonistas e os antagonistas? Qual é a personagem secundária e seu papel na narrativa? 

c) Em que espaço a narrativa se passa? 

 

2. O que motiva a ação das personagens no trecho lido? 

 

3. No clímax, protagonista e antagonistas chegam a se enfrentar realmente? Explique. 

 

4. Com base na resposta acima, explique: Por que o clímax dessa cena é o momento mais emocionante do trecho transcrito? 

 

5. Releia o trecho a seguir e responda às questões. 

Um dos homens enfiou a cabeça pra fora, só mais ou menos a meio metro de mim, e pensei que eu tava perdido. Mas ele puxou de novo a cabeça pra dentro e disse: 

— Tira esta lanterna desgraçada da vista, Bill! 

Atirou um saco de alguma coisa dentro do bote, depois entrou na embarcação e se sentou. 

Era Packard. Aí Bill ele apareceu e entrou no bote. 

 

a) Quem são os interlocutores do diálogo no trecho? 

b) Qual é a intencionalidade do interlocutor em: "Tira esta lanterna desgraçada da vista, Bill!" Justifique mencionando uma marca linguística presente na frase. 

 

6. Releia este trecho: 

A porta bateu, porque tava no lado adernado, e em meio segundo eu tava no bote, e Jim veio aos trambolhões atrás de mim. Tirei a minha faca e cortei a corda, e aí a gente foi embora!

A gente não tocou em nenhum remo, e a gente não falou nem sussurrou, quase nem respirou. 

-aqui o narrador explica que todas se sucederam sem que as personagens dissessem uma palavra. Huck estava lliderando a ação . como você imagina que Jim sabia o que devia fazer . que tipo de lingagem não verbal eles podem ter usado?

 

7. No desfecho da história, o protagonista alcança seu objetivo? Que imagem ilustra mais adequadamente o fim do perigo nessa situação?

GABARITO

 1.

a) Huck Finn, Jim, Bill e Packard. Huck Finn é o narrador da história. 

b) Huck Finn: protagonista; Bill e Packard: antagonistas. Os antagonistas são identificados porque oferecem um obstáculo ao protagonista na fuga do barco. A personagem secundária é Jim. Seu papel na narrativa é auxiliar o protagonista. 

c) Em um rio, a bordo de um barco a vapor naufragado. 

2. Elas precisam encontrar um bote para fugir do barco naufragado. 

3. Não. Huck Finn e Jim conseguem se esconder de Bill e Packard; não há um confronto entre eles. 

4. O clímax ocorre quando Huck Finn e Jim quase dão de cara com os antagonistas, mas conseguem se esconder e depois chegar ao bote. O suspense e o perigo tornam esse momento emocionante. 

5.

a) Bill e Packard. 

b) A intencionalidade é emitir uma ordem, o que é marcado pela forma verbal tira e também pela exclamação. 

6. Provavelmente, Jim observou a cena e as ações de Huck. É possível que ele tenha usado gestos ou expressões faciais.

7. Sim. Huck Finn e Jim conseguem chegar ao bote. A imagem utilizada para mostrar o fim do perigo é a da escuridão tomando conta da cena, pois eles não conseguiam mais visualizar as luzes do barco. 

 

MAGALI TIRINHA REGADOR NÃO BUZINE GABARITO

 

 

Observe a tira e responda às questões.

 


 





a) Apesar de não haver palavras, o leitor entende a informação apresentada Que linguagem foi usada para construir essa tira?

b) Explique o que cada personagem imaginava ao cultivar a planta.

 

c) Dos três desejos manifestados pelos balões de cada personagem, quais ex­pressam benefícios comuns que uma árvore pode proporcionar?

d) Qual dos três desejos gera o humor da tira?

 

e) Para compreender o humor da tira, você usou seu conhecimento sobre uma das personagens Que conhecimento foi esse?

f) Qual é a característica mais conhecida do cacto, no último quadrinho?

 

g) Caso desconheça a característica, da personagem ou do cacto, o leitor con­seguirá compreender bem a tira? Por quê?

 

Observe estas placas:

 



 





a) Quais são as diferenças e as semelhanças entre as placas?

b) Qual das placas tem maior capacidade comunicativa? Por quê?

c) Se a segunda placa fosse colocada em uma rua na França, ela cumpriria a

função de comunicar?

d) O que a resposta da pergunta acima nos revela sobre a linguagem verbal?

 

Em grupo, produzam uma placa, tendo como referência cartazes e placas que vocês conhecem ou já viram no local onde vivem. A placa que vocês vão produ­zir tem como objetivo principal incentivar a coleta seletiva de lixo na escola. Reparem, ainda, que qualquer coleta seletiva conta com alguns tipos de lixo: metal, plástico, papel, lixo orgânico, etc. Para sua criação, vocês poderão uti­lizar as linguagens verbal e não verbal

 

GABARITO

1

a) A linguagem não verbal.

b) Magali plantou uma macieira para comer suas frutas. Cebolinha plantou uma árvore para pendurar nela um balanço e poder brincar. Cascão plantou um cacto por afinidade, pois ele poderia protegê-la da chuva, Já que essa planta quase não gosta de água como ele.

c) O de Magal1 e o de Cebolinha.

d) O desejo de Cascão

e) O conhecimento de que Cascão tem medo de água.

f) O cacto é uma planta que preci­sa de pouca água e que não pode ser regada com abundância.

g) Não, pois os sentidos são cons­truídos de acordo os conhecimen­tos prévios de cada um.

 

2

a) A primeira placa utiliza a lin­guagem não verbal A segunda transmite a mesma mensagem, mas utiliza a linguagem verbal

b) A primeira, pois ela pode comu­nicar a mensagem universalmen­te, independentemente da língua e do nível de alfabetização do leitor.

c) Não, pois a maioria dos france­ses não entenderia a placa, que está em português

d) Que a linguagem verbal é res­trita a uma comunidade de falan­tes, e não é universal.

 

3.Resposta pessoal. Professor, se­ria interessante trazer para a sala de aula exemplos de cartazes e placas com essa temática para desenvolver a atividade.

 

(CELP05) As atividades objetivam fazer com que os alunos empre­guem, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, e ao(s) 1nterlocutor(es).

(CELP07) As atividades procuram fazer com que os alunos consigam reconhecer textos de linguagens verbal e não verbal como manifes­tação de sentidos, de valores e de ideologias

 


quarta-feira, 14 de abril de 2021

FORMAÇÃO DE PALAVRAS ATIVIDADE EAD 7º ANO

 

HABILIDADES: (EF67LP34) Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de negação. (EF67LP35) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras compostas. (EF07LP03) Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os prefixos e sufixos mais produtivos no português.

 Oi, nessa apostila vamos aprender a formar palavras a partir de outras e analisar os processos de formação de palavras.

Leia a tirinha abaixo.







Disponível em; < http://blogdoxandro.blogspot.com/2018/05/tiras-n9576-o-menino-maluquinho-ziraldo.html > acesso em 05/02/2021.

        A palavra DESIGUAL no primeiro quadrinho foi formada a partir da palavra IGUAL. Para isso foi colocado antes dela as letras DES. A palavra IGUALADO no último quadrinho foi formada a partir da palavra IGUAL. Para isso foram colocadas depois dela as letras ADO.

       Essas letras são chamadas de MORFEMAS. Quando colocadas antes da palavra recebem o nome de PREFIXO, quando colocadas no final das palavras recebem o nome de SUFIXO.

 

ATIVIDADES

1. Vamos formar palavras acrescentando PREFIXO como aconteceu com a palavra DESIGUAL. Vocês podem usar estes prefixos: IN, IM I, A, DES...Ou outros.

a) .........feliz

b) .........legal

c) ........próprio

d) ........leal

e) .......possível

f) ........contente

g) ......normal

2. Todas as palavras abaixo possuem PREFIXOS (no início). Circule os prefixos.

a) bicampeão

b) tricampeão

c) incorreto

d) refazer

e) inaceitável

f) descrente

g) descontrolado

 

3.  Agora vamos fazer formar palavras pelo processo usado na palavra IGUALADO. Vamos acrescentar um SUFIXO, ou seja, morfemas (LETRAS) no final da palavra. Vocês podem usar estes SUFIXOS:  OSO, DADE, ENSE, EIRA, DOR, MENTE... Ou outros.

a) calma........

b) bom..........

c) gosto.........

d) Ceará......

e) leal............

f) sonha..........

g) vende......

 

4. Circule os SUFIXOS (letras no final da palavra) nas palavras abaixo.

a) maldade

b) legalizar

c) florzinha

d) lentamente

e) armamento

f) ratoeira

g) jornalista

Leia a tirinha abaixo.








Disponível em: < http://adilsonlino.ucoz.com.br/news/armandinho/2014-07-19-3 > acesso em:200/2021.

5. O HUMOR na tirinha se dá através da criação de um novo significado para a palavra REVOLTA na tirinha essa palavra significa:

a) ato de rebelião

b) sentimento de indignação

c) sentimento de rebeldia

d) voltar novamente.

 

6. No último quadrinho, Para indicar que a palavra foi usada com um significado diferente o quadrinista utilizou o seguinte recurso de pontuação:

a) ponto de interrogação (?)

b) reticências (...)

c) aspas (“ “)

d) ponto de exclamação ( ! )

 

Leia a tirinha abaixo.


 

 



   Disponível em: <  https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/np.1428581233110427.100005065987619/956223754422931/

> acesso em: 20/02/2021.

7. Na tirinha há várias palavras formadas usando PREFIXOS. Marque a alternativa em que a palavra NÃO possui PREFIXO.

a) preconceito

b) revolta

c) incapaz

d) sofre

 

8. O humor e a reflexão provocados na tirinha se devem ao fato de que no contexto acima:

a) quem sofre de preconceito é quem pratica a ação preconceituosa

b) quem sofre de preconceito é que recebe ação preconceituosa

c) as crianças estão com atitudes preconceituosas

d) as crianças estão com atitudes discriminatórias.

 

Leia abaixo o primeiro parágrafo de uma notícia.

investigação lenta e falta de prioridade levam a subnotificação de feminicídios

          A sociedade brasileira é marcada por diversas formas de desigualdades oriundas de construções históricas que sempre relegaram uma posição subalterna às mulheres, seja na política, na cultura, na economia, no mercado de trabalho etc. As desigualdades e discriminações de gênero se manifestam de várias formas que vão desde as diferenças de oportunidades e acesso a direitos até as formas extremas de violência, incluindo a morte. Assim, o feminicídio é a expressão extrema das diversas formas de violência que atingem as mulheres em nossa sociedade.

Disponível em : < https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/investigacao-lenta-e-falta-de-prioridade-levam-a-subnotificacao-de-feminicidios.ghtml . Acesso em:20/02/2021.

 

9. O SUFIXO CIDA exprime a noção de agente que provoca a morte ou o extermínio (ex.: bactericida – que mata bactéria). A alternativa em que NÃO há presença desse sufixo é:

a) homicida

b) feminicídio

c) esquecida

d) genocida

 

10. De acordo com o texto o feminicídio é um crime:

a) contra as mulheres

b) contra a sociedade brasileira

c) de desigualdade

d) contra a história

 

11. Há palavras que possuem PREFIXO e SUFIXO. Exemplo: MORAL = DESMORALIZADO, MORTAL = IMORTALIDADE. Forme palavras acrescentando prefixo e sufixo.

a) ................feliz..................

b) .................leal.................

c) .................igual.................

d) ..................valor....................

e) ..................tarde...................

f)..................sol.......................

g) .................moral..............

Leia o poema visual abaixo.

 


Poema visual: Jose Lino Grunewald disponível em: < http://expurgacao.art.br/wp-content/uploads/2014/03/forma-reforma.jpg > acesso em: 20/02/2021.

 

12. O poema foi construído usando o processo de;

a) acrescentar sufixos à palavra forma

b) acrescentar prefixos à palavra forma

c) acrescentar prefixos e sufixos à palavra forma

d) todas alternativas estão corretas

 

        Quando formamos palavras acrescentando PREFIXOS e SUFIXOS chamamos esse processo de DERIVAÇÃO. Mas às vezes formamos palavras apenas juntando duas ou mais  palavras. Esse processo é chamado de COMPOSIÇÃO. Há dois processos de composição: composição por JUSTAPOSIÇÃO e composição por AGLUTINAÇÃO. Na COMPOSIÇÃO por JUSTAPOSIÇÃO juntamos duas ou mais palavras sem tirar letras. Na COMPOSIÇÃO por  AGLUTINAÇÃO retiramos uma letra ou mais letras.

Exemplos:

COMPOSIÇÃO: couve + flor = couve-flor.

COMPOSIÇÃO: salário + família = salário-família.

COMPOSIÇÃO: gira + sol= girassol

 

AGLUTINAÇÃO: água + ardente  = aguardente

AGLUTINAÇÃO: plano + alto = planalto

AGLUTINAÇÃO: vinho + acre = vinagre

 

 

13. Marque as alternativas em que as palavras são formadas pelo processo de COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO, ou seja, NÃO tira letras.

a) dedo-duro

b) lobisomem

c) pé-de-meia

d) vinagre

e) passatempo

f) vaivém

g) planalto

 

14. Marque as alternativas em que as palavras são formadas pelo processo de COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO, ou seja, retirando uma ou mais letras.

a) petróleo        

b) pernalta         

c) planalto         

d) mandachuva         

e) bicho-preguiça         

f) vale-brinde         

g) dedo-duro

 

Leia a tirinha abaixo







Disponível em: < http://blogdoxandro.blogspot.com/2009/11/tiras-n734menino-maluquinho-ziraldo.html > acesso em: 20/02/2021.

 

15. Em qual das alternativas abaixo há uma palavra formada pelo processo de COMPOSIÇÃO por AGLUTINAÇÃO.

 

a) embora

b) cheguei

c) negócio

d) devolve

 

 

 

      REVISÃO: As palavras podem ser formadas por derivação acrescentando prefixo e sufixos.

      As palavras podem ser formadas por composição: composição por aglutinação e composição por justaposição.

 

        Há um processo de formação de palavras muito utilizado nas tirinhas. É o processo de ONOMATOPEIA.  A onomatopeia é a criação de palavras para representar sons. Exemplos:  tiquue-taque, atchim, hahaha, rsrs, kkkkkk.

 Leia a tirinha:







Disponível em:< http://www.custodio.net/tiras-did-ticas.html > acesso e m: 20/02/2021.

 16. Marque a alternativa em que o significado da onomatopeia NÃO foi explicado corretamente.

a) Fom! Fom! = fome

b) Grr! = raiva

c) ZZZZZ... = dormindo

d) Hhac!  = mordida

 

17. Anote as onomatopeias que você ver no dia a dia. Pode ser nas redes sociais, revistas em quadrinhos, etc. Não precisa pesquisar só procure prestar atenção.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://blogdoxandro.blogspot.com/2018/05/tiras-n9576-o-menino-maluquinho-ziraldo.html

http://adilsonlino.ucoz.com.br/news/armandinho/2014-07-19-3

https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/np.1428581233110427.100005065987619/956223754422931/

https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/investigacao-lenta-e-falta-de-prioridade-levam-a-subnotificacao-de-feminicidios.ghtml

http://expurgacao.art.br/wp-content/uploads/2014/03/forma-reforma.jpg

http://blogdoxandro.blogspot.com/2009/11/tiras-n734menino-maluquinho-ziraldo.html

http://www.custodio.net/tiras-did-ticas.html