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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

IRONIA HQ 2023

 Obs: Passei a parte teórica e as perguntas no quadro. Imprimi as imagens e utilizei em várias turmas as mesmas cópias. As tirinhas estão postadas como hq pois na prática trabalho mais a interpretação dos textos multissemióticos sem ater as diferenças dos gêneros. BNCC - (EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –,o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagensambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.

HQ – ironia, deboche, sarcasmo

     A diferença entre o significado dessas palavras depende do contexto e da intenção dos interlocutores. no dia a dia podemos usar como sinônimas.

    Ironia e sarcasmo e deboche são formas de expressar uma afirmação com sentido conotativo, ou seja, figurado.

       A ironia procura satirizar falando exatamente o contrário.Para isso pode-se perguntar algo fingindo não saber a resposta.

        O sarcasmo é um tipo de ironia mais amarga e provocatória, transformando-se, às vezes, quase num insulto.

        O deboche ( O mesmo que sarcasmo, de origem francesa) não demonstra respeito pela pessoa que é vitima dele. O próprio rosto da pessoa demonstra.

 

  • Ironia é uma figura de linguagem que consiste em expressar o oposto do que se quer dizer, do que se pensa, geralmente com tom de humor
  • Sarcasmo é um dito ácido que, embora possa ser expresso também através de uma ironia, tem sempre o propósito de zombar, ofender ou escarnecer. 

·         Deboche é outro termo que também está relacionado com a ironia e o sarcasmo. No entanto, ele é utilizado no discurso com o intuito de menosprezar, diminuir,  ou constranger o receptor da mensagem.

Pontuação: Uma das formas de se marcar a ironia em textos é utilizando as aspas.

ATIVIDADES

Leia as tirinhas abaixo:

Texto 1

Texto 2
Texto 3
Texto 4


1. No texto 1 a  personagem foi irônica, o que ela quis dizer com a frase “ Eu fico muito feliz”?

______________________________________________

2. No texto 1 há uma onomatopeia ( tentativa de reproduzir  sons, ruídos ...) identifique-a.

______________________________________________

 3. No texto 2 a personagem Dona Anésia utilizou qual recurso para ser irônica?

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4. Quais características podemos atribuir a personagem Anésia a partir de suas expressões faciais?

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5. Há amigos e “amigos” Por que na segunda palavra amigos o autor utilizou aspas?

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6. Qual o significado da palavra “amigos” no contexto da tirinha?

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7. A personagem Helga foi irônica. O que ela queria que o Hagar fizesse?

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8. A ironia utilizada por Helga foi uma boa forma de diálogo? Por quê?

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9.  Há alguém próximo a você que utiliza ironia?

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10. Você acha que ser irônico ajuda na comunicação? Por quê?

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EXTRA:

Leia os textos e explique o significado das ironias:

TEXTO 1

a) Não está nem um pouco atrasado.
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TEXTO 2

b) Fascinante!

_____________________________________________________

TEXTO 3
c) Aposto que Eliz regina está morrendo de inveja.
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TEXTO 4

d) Desse mundo redondo.

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domingo, 26 de fevereiro de 2023

O PROFESSOR, O RELÓGIO E A LIÇÃO DE VIDA ATIVIDADE

 O PROFESSOR, O RELÓGIO E A LIÇÃO DE VIDA

 

        Um jovem encontra um senhor de idade e lhe pergunta:

        — Se lembra de mim?

        E o velho diz 'não'.

        Então o jovem diz que ele era aluno dele. E o professor pergunta:

        — O que você está fazendo, o que você faz para viver?

       O jovem responde:

        — Bem, eu me tornei professor.

       — Ah, que bom, como eu? (disse o velho)

       — Pois sim. Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você.

       O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor. E o jovem conta a seguinte história:

 

       — Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele. Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você. Então, você parou a aula e disse:

       — O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje. Quem o roubou, devolva-o.

Eu não devolvi porque não queria fazê-lo. Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarmos e iria vasculhar nossos bolsos até encontrarmos o relógio. Mas, nos disse para fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados. Então fizemos, e você foi de bolso em bolso, e quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou. Você continuou procurando os bolsos de todos e, quando  terminou, disse:

      — Abra os olhos. Já temos o relógio.

       Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio. Nunca disse quem foi que roubou o relógio. Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre. Foi o dia mais vergonhoso da minha vida. Mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva de não me tornar ladrão, má pessoa, etc. Você nunca me disse nada e, mesmo que não tenha me repreendido ou chamado minha atenção para me dar uma lição de moral, recebi a mensagem claramente. E, graças a você, entendi que é isso que um verdadeiro educador deve fazer. Você se lembra desse episódio, professor?

      E o professor responde:

      — Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava.

 

Esta é a essência do ensino: se para corrigir você precisa humilhar, você não sabe ensinar.

 

Atividades

1. Qual o significado da palavra dignidade?

2. O que o aluno quis dizer com a frase: “naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.”?

3. Qual o significado da expressão “lição de moral”?

4. Qual a “lição de moral” que o professor poderia ter passado ao aluno?

5. Já conteceu algum caso de sumir material em sua sala? O que o professor fez?

6. Qual a conclusão que você chegou com esse texto?

7. No texto há dois narradores. Quem narra a segunda parte da história “— Um dia, um amigo meu, também estudante...”

O ROUBO DO RELÓGIO CONTO - CAUSO - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

 

O Roubo do Relógio - Rolando Boldrin

          Naquele arraial do Pau Fincado, havia um sujeitinho danado pra roubar coisas. Às vezes galinha, às vezes cavalo, às vezes coisas miúdas. A verdade é que o dito cujo era chegado em surrupiar bens alheios.

         Todo mundo daquele arraial já estava até acostumado com os tais furtos. E a coisa chegou a tal ponto de constância que bastava alguém da por falta de qualquer objeto e lá vinha o comentário: “Ah, foi o Justino Larápio”.

          E foi numa dessas que sumiu o relógio do cumpadi João, um cidadão por demais conhecido por aquelas bandas do Pau Fincado. Foi a conta de sumir o relógio dele para o dito cujo correr pra delegacia mais próxima e dar parte do fato.

          O delegado pediu que o sêo João arranjasse três testemunhas para lavrar o ocorrido e então prender o tal ladrãozinho popular. Arranjar três testemunhas de que o tal Justino havia surrupiado qualquer coisa era fácil, dado a popularidade do dito cujo pra esses afazeres fora da lei.

          A cena que conto agora transcorreu assim, sem tirar nem pôr. Intimado o Justino, eis ali, ladrão, vítima e três testemunhas:

        DELEGADO (para a primeira testemunha) – O senhor viu o Justino roubar o relógio do sêo João, aqui presente?

         TESTEMUNHA 1 – Dotô. Vê, ansim com os óio, eu num posso dizê que vi. Mas sei que ele é ladrão mêmo. O que ele vê na frente dele, ele passa a mão na hora. Pode prendê ele dotô!

        DELEGADO (para a segunda testemunha) – E o senhor? Viu o Justino roubar o relógio do sêo João?

         TESTEMUNHA 2 – Óia, dotô... num vô falá que vi ele fazê isso, mas todo mundo no arraiá sabe que ele róba mêmo, uai. Pode prendê sem susto. Eu garanto que foi ele que robô esse relógio.

        DELEGADO (para a última testemunha) – E o senhor? Pode me dizer se viu o Justino roubar o relógio do sêo João?

        TESTEMUNHA 3 – Dotô, ponho a mão no fogo si num foi ele. Prende logo esse sem vergonha, ladrão duma figa. Foi ele mêmo!

        DELEGADO – Mas o senhor não viu ele roubar? O senhor sabe que foi ele, mas não viu o fato em si?

        TESTEMUNHA 3 – Num carece de vê, dotô! Todo mundo sabe que ele róba. Pode preguntá pra cidade intêra. Foi ele. Prende logo esse peste!

         DELEGADO (olhando firme para o Justino) – Olha aqui, Justino. Eu também tenho certeza de que foi você que roubou o relógio do sêo João. Mas, como não temos provas cabíveis, palpáveis e congruentes... Você está, por mim, absolvido.

       JUSTINO (espantado, arregalando os olhos para o delegado) – O que, dotô? O que que o sinhô me diz? Eu tô absorvido????

        DELEGADO – Está absolvido.

        JUSTINO – Qué dizê intão que eu tenho que devorvê o relógio?

Disponível em: <http://www.rolandoboldrin.com.br/causos_aberto.asp?id=38&id_cat=1>. Acesso em: 02 out. 2017

 

1. É possível afirmar que o causo “O roubo do relógio” apresenta marcas de uma variedade linguística específica? Explique sua resposta.

 

2. Retire do causo trechos ou expressões que comprovem essa variedade linguística.

 

3. Reescreva os trechos abaixo na forma padrão da língua.

a)“Dotô. Vê, ansim com os óio, eu num posso dizê que vi.”

b)“Óia, dotô... num vô falá que vi ele fazê isso, mas todo mundo no arraiá sabe que ele róba mêmo, uai.”

c)“Num carece de vê, dotô! Todo mundo sabe que ele róba. Pode preguntá pra cidade intêra.” d)“Qué dizê intão que eu tenho que devorvê o relógio?”

 

4. No gênero Causo, há alguns elementos que tornam o texto engraçado. Em sua opinião, o que causa o humor neste texto?

 

5. Os causos são narrativas que apresentam, de forma bem delimitada, os elementos da narrativa, sendo assim, identifique alguns desses elementos:

A) Personagens

B) Espaço

C) Conflito Gerador

 

6. Sabe-se que uma palavra pode ser usada com diferentes sentidos, além do significado apresentado no dicionário. Sendo assim, releia o trecho “O que ele vê na frente dele, ele passa a mão na hora” e responda:

a) Pesquise no dicionário o significado da palavra “passar”. 

b) Agora responda: qual o significado da expressão “passa a mão” destacada no trecho citado?

TRAGÉDIA BRASILEIRA - POEMA NARRATIVO

 

Tragédia Brasileira – Manuel Bandeira - 1933

 

       Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade,

       Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.

       Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.

      Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.

      Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.

      Não fez nada disso: mudou de casa.

      Viveram três anos assim.

      Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.

      Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...

       Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.

 

1. faz quantos anos que esse texto foi publicado?

___________________________________________

 

2. “Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.” Qual sua opinião sobre o que misael poderia fazer se a história se  passasse nos dias atuais?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. Apesar de o texto não dizer, o que voc~e acha que aconteceu com o Misael?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Em quantos endereços, presentes no texto, Misael morou durante os três anos com Maria Elvira?

_________________________________

 

5. Boca do Mato, Inválidos ...  Por que o autor utilizou reticências no final desse fragmento?

___________________________________________________________________

 

6. Misael tirou Maria Elvira da vida. A expressão destacada foi empregada em sentido conotativo( real) ou conotativo (figurado) ?

____________________________________________

7. Qual o significado da expressão “da vida” no texto?

___________________________________________

 

8. “a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal” Essa expressão significa:

a) deitada de lado.

b) deitada de barriga para baixo.

c) deitada de barriga para cima.

 

9. O adjetivo que indica uma característica de misael é:

a) inconformado

b) resignado

c) impaciente

 

10. A partir do texto podemos dizer que os fatos narrados se passam?

a) em São Paulo

b) no Rio de janeiro e em São Paulo

c) no Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

O texto acima é um poema narrativo. Uma narrativa deve responder a algumas perguntas básicas:

O QUÊ?                – o(s) fato(s) que determina(m) a história;

QUEM ?                _ a personagem ou personagens;

COMO?                 _ o enredo, o modo como se tecem os fatos;

ONDE?                  _ o lugar ou lugares da ocorrência;

QUANDO?            _ o momento ou momentos em que se passam os fatos;

POR QUÊ?            _ a causa do acontecimento.

 

11. Destaque os elementos pontuados acima:

 

• O quê?

 

 _____________________________________________________.

• Quem?

 

 _____________________________________________________.

 

• Como?

 

 _____________________________________________________.

• Onde?

 

 _____________________________________________________.

•Quando?

 

 _____________________________________________________.

•Por quê?

 

 ____________________________________________________________

 

 

"Convencionalmente, o enredo da narração pode ser assim estruturado:

·         exposição (apresentação das personagens e/ou do cenário e/ou da época)

·         desenvolvimento( desenrolar dos fatos)

·         desfecho ( arremate da trama ).

 

 

12. Quanto à estrutura da narrativa convencional, destaque do texto Tragédia Brasileira os seguintes trechos:

    * a exposição:

 

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

 

o desenvolvimento:

 

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

 

O desfecho:

 

____________________________________________________________________________________________________________,      

 

13. Relacione as palavras que se referem, fisicamente, às personagens Maria Euvira e Misael:

 

MARIA ELVIRA

MISAEL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14. Separe as características de Maria Elvira, em duas colunas, antes e depois de ter se casado com Misael: Prostituída - com sífilis - dermite nos dedo - boca bonita - saldável - conforto

 

ANTES DO CASAMENTO

DEPOIS DO CASAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

HQ INTERPRETAÇÃO SURIÁ CONTO DE FADAS

 .LEIA O TEXTO A SEGUIR:


1. O gênero do texto lido é:

(A) História em quadrinhos.

(B) Fábula.

(C) Conto de fadas.

(D) Relato pessoal.

 

2. O encanto da fada madrinha tem a função de:

(A) ajudar Suriá a escrever um conto de fadas.

(B) fazer Suriá viver um conto de fadas.

(C) fazer com que Suriá encontre uma amiga.

(D) ajudar Suriá a participar de uma peça deteatro.

 

3. A história da Suriá é contada por meio de:

(A) narrador e imagens.

(B) narrador e personagens.

(C) cores e ilustrações.

(D) desenhos e diálogos entre personagens.

 

4. “Vou fazer mais que isso...”. O sinal de pontuação no final da frase indica que há:

(A) admiração.

(B) pausa.

(C) continuidade.

(D) pergunta.

 

5. As palavras “EU!” e “TAMBÉM EU!” estão escritas com letras maiores, tinta mais forte e ponto de exclamação no final. Isso tudo nos faz perceber que a menina Suriá está:

(A) surpresa.

(B) animada.

(C) irritada.

(D) triste.

 

6. Na fala “MARGÔ! Quer voltar a ficar bem comigo e entrar numa história superlegal?”, é usada um tipo de linguagem:

(A) culta.

(B) informal.

(C) regional.

(D) técnica.

 

7. No final do texto a personagem principal demonstra ser:

(A) arrogante.

(B) parceira.

(C) egoísta.

(D) interesseira.

 

8. Suriá só decide chamar Margô para participar do seu conto de fadas

(A) para que Margô faça o papel da bruxa.

(B) porque está cansada de brincar sozinha.

(C) para fazer as pazes com a amiga.

(D) porque a fada-madrinha pediu.

 

9. A frase que poderia resumir a atitude de Suriá nessa história é:

(A) “O que é meu, é seu”.

(B) “Vem cá que a gente decide junto”.

(C) “Duas cabeças pensam melhor do que uma.

(D) “Não quero tudo para mim, só a parte boa.




CRONICA TORMENTO NAO TEM IDADE ATIVIDADE

 Tormento não tem idade

(Moacyr Scliar)

 - Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.

- O que é que ele queria?

- Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.

- E o que é que você disse?

- Disse não sabia, mas que achava que você iria aceitar o convite.

- Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.

- Mas, meu filho, o Jorge gosta tanto de você...

- Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?

- Claro que não. Mas...

- Mas o que, mamãe?

- Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.

- Ah, é? E por quê?

- Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até tevê a cabo.

- Eu não gosto de tevê.

- O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...

- Não estou interessado nos desenhos do Jorge.

- Bom. Mas tem uma coisa...

- O que é, mamãe?

- O Jorge tem uma irmã, você sabe. E a irmã do Jorge gosta muito de você. Ela mandou dizer que espera você lá.

- Não quero nada com a irmã do Jorge. É uma chata.

- Você vai fazer uma desfeita para a coitada...

- Não me importa. Assim ela aprende a não ser metida. De mais a mais, você sabe que eu gosto da minha cama, do meu quarto. E, depois, teria de fazer uma maleta com pijama, essas coisas...

- Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho, você vai ver.

- Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é meu aniversário, você esqueceu?

- Esqueci mesmo. Desculpe, filho.

- Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?

 

Estudo do Texto

 

1. No texto, temos a presença de dois personagens. Quem são eles?

      A mãe e o filho.

        

2. A mãe usa vários argumentos para tentar convencer o filho a dormir na casa do Jorge. Cite três.

      Não gosta de dormir fora de casa; a irmã do Jorge é chata e é aniversário dele.

 

 

3. Quais justificativas o filho deu para não dormir na casa do amigo?

 

      "Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?

  

4. Na frase: “O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...”, a mãe com suas próprias palavras, conta ao filho algo que foi dito pelo Jorge.

Que tipo de discurso é este: DIRETO OU INDIRETO?

      Indireto

 

5. Porque a descoberta da idade do filho surpreende o leitor?

      Porque o leitor pensa que é uma criança e na verdade é um homem maduro.

 

 

6. O diálogo entre a mãe e o filho reproduz uma situação comum ou incomum?

Justifique sua resposta.

    Incomum. É difícil um homem de 50 anos dormir na casa de amigos.

 

7. Qual o principal assunto do texto?

(A) O gosto por dormir fora de casa.

(B) O desejo de dormir fora.

(C) As consequências de dormir fora de casa.

(D) O medo e a falta de costume em dormir fora de casa.

 

8. O texto é um diálogo entre dois personagens:

(A) a Mãe e o Jorge.

(C) o Jorge e o filho.

(B) a Mãe e o filho.

(D) o filho e a irmã.

 

9. Na expressão “Convidou você para dormir na casa dele...” a palavra destacada se refere:

( ) ao filho

( ) ao Jorge

( ) à mãe

 

10. Analise as frases abaixo. Marque com ( M )os argumentos que a mãe usou para tentar convencer o filho a dormir na casa do amigo. E marque com ( F ) as justificativas que o filho deu para não ir.

(   ) Não gosta de dormir fora de casa.

(   ) O Jorge gosta muito dele.

(   ) O Jorge tem um quarto novo de hóspedes.

(   ) Não gosta de tevê.

(   ) A irmã do Jorge é chata.

(   ) O Jorge quer mostrar os desenhos que fez.

(   ) A irmã do Jorge é “afim” (gosta muito) dele.

(   ) Não queria fazer uma maleta com pijama.

(   ) Não está interessado nos desenhos dele.

(   ) Gosta da sua cama e do seu quarto.

(   ) É aniversário dele.

(   ) O quarto novo tem tevê a cabo.

 

11 De acordo com o texto o filho tem:

(A) 50 anos

(B) 49 anos

(C) 10 anos

(D) 5 anos.

 

12. A descoberta da idade do filho surpreende o leitor porque:

( ) o leitor pensa que é um adulto e na verdade é uma criança.

( ) o leitor pensa que é uma criança e na verdade é um homem maduro.

 

13. O texto retrata uma situação:

( ) comum ( ) inusitada (incomum)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

PRODUÇÃO DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

 GRAVIDEZ


















 Conte o que aconteceu na charge acima utilizando o discurso direto e o discurso indireto. Observe que a charge se divide em duas partes.

1ª parte DISCURSO DIRETO

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2ª parte DISCURSO DIRETO

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1ª parte DISCURSO INDIRETO

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2ª parte DISCURSO INDIRETO

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