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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

CONTO FANTÁSTICO O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU

 

CONTO FANTÁSTICO O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU (Ignácio de Loyola Brandão)

 9º ano

          Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora-extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão.  Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro.  Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.

           Quando chegou na pensão, a orelha saía pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite?  Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero. 

          Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.

          Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na  manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da  cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.

Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro  cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações  de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta  do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.

          E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar.  Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.

E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial:  "Por que o senhor não mata o dono da orelha?”

 

 Publicado em "Os melhores contos de Ignácio de Loyola Brandão”, Global Editora, 1993, pág. 135.

 

1. Qual é o foco narrativo empregado no texto?

 

2. No primeiro parágrafo é possível obter várias informações sobre a personagens. Identifique-as.

 

3. Na história é desenvolvida em vários ambientes. Numere os espaços na ordem que aparecem na narrativa.

(  ) rua   (   ) quintal    (   )escritório     (    ) quarto da pensão      (   ) corredor

 

4.A única personagem do texto que ataca o problema na causa é:

( A) o dono da orelha  ( B) o presidente.        (C) os açougueiros.   (D) o menino.

 

5. No começo,como o homem justifica a sensação que sua orelha estava crescendo? 

 

6. Assinale V

(verdadeiro) ou F (falso) e justifique cada resposta.

(    ) A princípio, a carne de orelha torna-se um benefício para a sociedade.

(    ) O caso do crescimento tornou-se um problema nacional.

(    ) A reação das demais personagens ao crescimento da orelha é de aceitação.

(    ) O escriturários tinha vários amigos no trabalho.

 

7. O crescimento contínuo das orelhas da personagem é um recurso usado pelo autor para produzir o efeito de humor ou desconforto? Justifique sua resposta.

 

8. Qual foi a atitude das pessoas quando já tinham se fartado da carne de orelha?

 

9. Por que a pergunta do menino é o mais tenso da narrativa?

 

10. Na sua opinião, qual é a intenção do autor ao não definir o que vai acontecer com a personagem?

 

11. Uma palavra pode ter vários significados, dependendo do contexto. Dê o significado para “perna” em cada frase:

 A orelha saía pela perna da calça.

Não quero nenhum perna-de-calça cercando minhas filhas.

As belas pernas enlouquecem os homens.

Cuidado, a mesa está com a perna quebrada.

A casa está de pernas para o ar.

 

12. Na sua opinião, esse conto pode ser uma crítica à sociedade?

domingo, 2 de fevereiro de 2025

CONTO - NEGOCIO DE MENINA COM MENINO – 6 ANO

 CONTO - NEGOCIO DE MENINA COM MENINO – 6 ANO -   Ivan Ângelo

 FONTE:https://armazemdetexto.blogspot.com/2022/04/conto-negocio-de-menino-com-menina-ivan.html#google_vignette

        O menino, de uns dez anos, pés no chão, vinha andando pela estrada de terra da fazenda com a gaiola na mão. Sol forte de uma hora da tarde. A menina, de uns nove anos, ia de carro com o pai, novo dono da fazenda. Gente de São Paulo. Ela viu o passarinho na gaiola e pediu ao pai:

        – Olha que lindo! Compra pra mim?

        O homem parou o carro e chamou:

        – Ô menino.

        O menino voltou, chegou perto, carinha boa. Parou do lado da janela da menina. O homem:

        – Esse passarinho é pra vender?

        – Não senhor.

        O pai olhou para a filha com cara de deixa pra lá. A filha pediu suave como se o pai tudo pudesse:

        – Fala pra ele vender.

        O pai, mais para atendê-la, apenas intermediário:

        – Quanto você quer pelo passarinho?

        – Não tou vendendo, não, senhor.

        A menina ficou decepcionada e segredou:

        – Ah, pai, compra.

        Ela não considerava, ou não aprendera ainda, que negócio só se faz quando existe um vendedor e um comprador. No caso, faltava o vendedor. Mas o pai era um homem de negócios, águia da Bolsa, acostumado a encorajar os mais hesitantes ou a virar a cabeça dos mais recalcitrantes:

        – Dou dez mil.

        – Não senhor.

        – Vinte mil.

        – Vendo não.

        O homem meteu a mão no bolso, tirou o dinheiro, mostrou três notas, irritado.

        – Trinta mil.

        – Não tou vendendo, não, senhor.

        O homem resmungou “que menino chato” e falou pra filha:

        – Ele não quer vender. Paciência.

        A filha, baixinho, indiferente às impossibilidades de transação:

       – Mas eu queria. Olha que bonitinho.

        O homem olhou a menina, a gaiola, a roupa encardida do menino, com um rasgo na manga, o rosto vermelho de sol.

        – Deixa comigo.

        Levantou-se, deu a volta, foi até lá. A menina procurava intimidade com o passarinho, dedinho nas gretas da gaiola. O homem, maneiro, estudando o adversário:

        – Qual é o nome deste passarinho?

        – Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.

        O homem, quase impaciente:

        – Não perguntei se ele é batizado não, menino. É pintassilgo, é sabiá, é o quê?

        – Aaaah. É bico-de-lacre.

 

        A menina, pela primeira vez, falou com o menino:

        – Ele vai crescer?

        O menino parou os olhos pretos nos olhos azuis.

        – Cresce nada. Ele é assim mesmo, pequenininho.

        O homem:

        – E canta?

        – Canta nada. Só faz chiar assim.

        – Passarinho besta, hein?

        – É. Não presta pra nada, é só bonito.

        – Você pegou ele dentro da fazenda?

        – É. Aí no mato.

        – Essa fazenda é minha. Tudo que tem nela é meu.

        O menino segurou com mais força a alça da gaiola, ajudou com a outra mão nas grades. O homem achou que estava na hora e falou já botando a mão na gaiola, dinheiro na outra mão.

        – Dou quarenta mil! Toma aqui.

        – Não senhor, muito obrigado.

        O homem, meio mandão:

        – Vende isso logo, menino. Não tá vendo que é pra menina?

        – Não, não tou vendendo, não.

        – Cinquenta mil! Toma! – e puxou a gaiola.

        Com cinquenta mil se comprava um saco de feijão, ou dois pares de sapatos, ou uma bicicleta velha.

       O menino resistiu, segurando a gaiola, voz trêmula.

        – Quero, não, senhor. Tou vendendo não.

        – Não vende por quê, hein? Por quê?

        O menino, acuado, tentando explicar:

        – É que eu demorei a manhã todinha pra pegar ele e tou com fome e com sede, e queria ter ele mais um pouquinho. Mostrar pra mamãe.

        O homem voltou para o carro, nervoso. Bateu a porta, culpando a filha pelo aborrecimento.

        – Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam’bora.

        O menino chegou pertinho da menina e falou baixo, para só ela ouvir:

        – Amanhã eu dou ele para você.

        Ela sorriu e compreendeu.

 

ÂNGELO, Ivan. O ladrão de sonhos e outras histórias. São Paulo: Ática, 1994. p. 9-11.

 

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 173-6.

 

Entendendo o conto:

 

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

 

·        Águia (figurado): pessoa de grande talento e perspicácia, notável.

 

·        Encorajar: dar coragem a, animar, estimular.

 

·        Greta: fenda, abertura estreita.

 

·        Hesitante: que hesita, indeciso, vacilante.

 

·        Intermediário: que está de permeio, que intervém, mediador, árbitro.

 

·        Maneiro: hábil, jeitoso.

 

·        Recalcitrante: obstinado, teimoso.

 

·        Transação: combinação, ajuste, operação comercial.

 

02 – O texto trata de uma “negociação” entre pessoas de nível social diferente: o menino, de um lado, e o homem e a menina, de outro.

 

a)   Que dados do texto comprovam que o menino é pobre?

 

O menino está de pés no chão, sua roupa está encardida e com um rasgo na manga; seus pais, provavelmente, são lavradores na fazenda, empregados do homem que quer comprar o passarinho.

 

b)   Que dados do texto comprovam que o homem e sua filha são ricos?

 

O homem é o dono da fazenda, tem carro, mora em São Paulo, trabalha na Bolsa de Valores, vai oferecendo cada vez mais dinheiro ao menino para satisfazer um capricho de sua filha, que provavelmente tem todos os seus desejos satisfeitos.

 

c)   Supostamente, quem tem mais força para vencer na negociação? Por quê?

 

O homem, porque pode amedrontar o menino, intimidá-lo, tem poder, é rico, é o dono, o patrão.

 

03 – Mesmo diante das negativas do menino, a menina insiste em que o pai compre o passarinho. O que esse comportamento revela sobre o tipo de mundo em que ela vive?

 

      Esse comportamento revela que a menina é mimada e vive num mundo em que o dinheiro pode comprar tudo, satisfazer todos os seus desejos ou caprichos.

 

04 – O pai, homem experiente no mundo dos negócios, usa estratégias para convencer o menino e, nessas tentativas, vai ficando cada vez mais irritado.

 

a)   Quais são as primeiras estratégias?

 

Oferecer dinheiro; primeiro, dez mil; depois, vinte, trinta.

 

b)   Já desistindo da compra, diante da insistência da filha o pai tenta novamente. Que novas estratégias ele usa?

 

Ele conversa de forma amistosa com o menino, buscando intimidade, estudando-o como adversário num negócio.

 

c)   Com que argumento o pai da menina pretendia encerrar a negociação?

 

Dizendo que tudo na fazenda lhe pertencia.

 

05 – No final do texto, no auge da irritação, o homem dia à filha: “Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam’bora”.

 

a)   Podemos comparar o homem do texto com a raposa da fábula “A raposa e as uvas”. Por quê?

 

Porque, tal como ocorre na fábula, em que a raposa, não conseguindo apanhar as uvas, diz que elas estão verdes, o homem, não conseguindo convencer o menino, diz que ele é ignorante.

 

b)   O que revela em relação ao menino e à sua gente essa fala do homem?

 

Revela desprezo; ou que o homem se acha mais importante do que o menino; ou que, para ele, o menino e sua gente não passam de gentalha, são pessoas socialmente inferiores a ele.

 

06 – O passarinho tem um valor ou um significado diferente para cada uma das personagens.

 

a)   Que valor o passarinho tem para o pai da menina?

 

Para o pai da menina, o passarinho tem o valor de mercadoria e, além disso, representa um desafio; porém ele é vencido nesse desafio.

 

b)   E que valor ele tem para o menino e para a menina?

 

As crianças querem o passarinho pelo que ele é, para brincar com ele.

 

07 – Pelo final da história, você acha que o menino deu uma lição na menina e n pai dela? Por quê?

 

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois pai e filha tiveram uma lição de que o dinheiro não compra tudo, de que é preciso respeitar o desejo das outras pessoas, etc.

 

08 – Observe algumas falas das personagens do texto:

 

        “— Você pegou ele dentro da fazenda?” (Pai da menina).

 

        “— Fala pra ele vender.” (Menina).

 

        “— Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.” (Menino)

 

a)   Para se comunicar, as personagens usam a variedade padrão da língua ou uma variedade não padrão?

 

Usam uma variedade não padrão.

 

b)   Na situação em que eles se encontram – uma conversa entre um adulto e duas crianças –, o uso dessa variedade é adequado? Por quê?

 

Sim, pois eles estão numa situação informal e apenas um é adulto; a situação não exige o emprego da variedade padrão.

 

c)   Como você acha que o pai da menina diria a primeira frase se ele estivesse trabalhando na Bolsa?

 

Provavelmente ele empregaria a variedade padrão. Ficaria assim: Você o pegou dentro da fazenda?

CONTO - GAROTO LINHA-DURA - 6 ANO

GAROTO LINHA-DURA

Fonte: pag. 71

https://pdfcoffee.com/passando-a-limpo-aluno-pdf-free.html

 

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          Deu-se que Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.

          Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse seu crime.

          O pai chamou Pedrinho e perguntou:

          - Quem quebrou o vidro, meu filho?

          Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima ideia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.

          Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo:

          - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? – E, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.

          Diante disso, Pedrinho, com a maior cara de pau, pigarreou e lascou:

          - Quem quebrou foi o garoto do vizinho.

          - Você tem certeza?

          - Juro.

          Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas – quando o pai fez ameaça – Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.

          Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e – já chateadíssimo – rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha ideias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:

          - Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender a porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.

( Stanislaw Ponte Preta. A palavra é.... humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo:Scipione, 1989.p.84-601.

 

 

1. Depois que quebrou a vidraça jogando bola, Pedrinho sumiu até a hora do jantar “com medo de ser espinafrado pelo pai” . O menino realmente estava com medo? Marque a alternativa correta.

 

 

1. Depois que quebrou a vidraça jogando bola, Pedrinho sumiu até a hora do jantar “com medo de ser espinafrado pelo pai”. Na sua opinião, o menino realmente estava com medo? Justifique sua resposta.

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2. O texto mostra uma situação familiar em que os pais desejam repreender uma falta do filho. A mãe sabia que Pedrinho tinha quebrado a vidraça, mas preferiu esperar o pai chegar. Por que você acha que ela própria não repreendeu o filho?

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3. A forma como os pais educam os filhos varia muito, mas é possível dizer que existem dois modelos básicos de educação: um tradicional e outro moderno. No modelo tradicional, os pais são mais duros com os filhos e dialogam pouco; o pai é a figura principal. Como você imagina que seja o modelo de educação moderno?

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4. O pai de Pedrinho, ao saber da aprontação do menino, conversou com ele e disse:

“— Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? […] Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.”

a) Por esse trecho, pode-se dizer que o pai estava procurando seguir um modelo tradicional ou um modelo moderno de educação?

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b) Por essa fala do pai de Pedrinho, pode-se concluir que ele já sabia quem era o culpado?

Por quê?

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c) O pai de Pedrinho inicialmente chamou o filho de “meu filho” e depois de “meu filhinho”. O que

o pai pretendia com isso?

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5. Com a insistência de Pedrinho, “o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo”. Depois, “chateadíssimo”, pegou o filho pela mão e “rumou para a casa do vizinho”.

a) Qual o sentido de se queimou nesse contexto?

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b) Por que, na sua opinião, o pai, mesmo antes de ir, já estava chateadíssimo?

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6. . Pedrinho, prevendo que o filho do vizinho o desmentiria, deu um conselho ao pai. Por que, na sua opinião, podemos dizer que, em vez do vizinho, Pedrinho é que era um subversivo?

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7. Quanto ao modelo de educação adotado pelos pais de Pedrinho, podemos tirar algumas conclusões.

a) Ele é tradicional (linha-dura), moderno (baseado no diálogo) ou uma mistura dos dois? Por quê?

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b) Na sua opinião, que método o pai iria experimentar depois de sair da casa do vizinho? Por quê?

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1. Stanislaw Ponte Preta, o autor do texto, foi um famoso cronista de jornais no Rio de Janeiro. Seus textos geralmente apresentam uma linguagem informal, às vezes com gírias.

Indique o sentido que têm, no texto, as palavras destacadas:

a) “com medo de ser espinafrado pelo pai” repreendido severamente, com dureza

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b) “Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou” cínico, descarado; disse

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c) “o senhor vai logo tacando a mão nele” atirando, lançando

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2. O texto se inicia por uma expressão pouco usada nos dias de hoje: “Deu-se que Pedrinho estava jogando bola no jardim”. Que outra expressão você empregaria no lugar dessa expressão?

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3. A palavra cara compõe, com outras palavras, algumas expressões bem brasileiras, muito usadas nas variedades não padrão da língua.

a) Identifique o significado das expressões destacadas nas frases abaixo

Ao acusar o filho do vizinho, Pedrinho livrou sua cara.

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O pai, querendo dialogar com o garoto, quebrou a cara.

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O garoto meteu a cara na casa do amigo.

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b) Que outras expressões com a palavra cara você conhece? O que elas significam?

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O texto lido mostra que os pais de Pedrinho misturavam os modelos moderno e tradicional de educação e, na situação narrada, não conseguiram fazer com que o filho assumisse o que fez.

1. Em relação à educação dos filhos, que método, na sua opinião, os pais devem adotar para obter bons resultados?

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2. Em que situações, já vividas por você, cada um dos métodos funcionou melhor?

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3. Supondo que um dia você também terá filhos, que método adotará para educá-los? Por quê?

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CONTO - VACAS QUE ESCREVEM A MÁQUINA.

 

Teque Teque Muu! Vacas que escrevem à máquina

 Obs: Apesar do conto ser ndicado para crianças de 6 a 8 anos, é possível usar com alunos do fundamental II.

          O fazendeiro Geraldo tem um problema: Suas Vacas gostam de escrever à máquina. Ele ouve o dia inteiro:

          TEQUE, TEQUE MUU!

          TEQUE, TEQUE MUU!

          TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

          A princípio, ele não confia em seus ouvidos:

          — Vacas que escrevem à máquina? Impossível!

         TEQUE, TEQUE MUU!

         TEQUE, TEQUE MUU!

         TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

         Depois, ele não acredita em seus olhos:

         “Prezado Fazendeiro Geraldo, o galpão é muito frio à noite. Queremos cobertores elétricos. Atenciosamente, as Vacas.”

         — Já não basta as Vacas terem encontrado a velha máquina de escrever no galpão, agora elas querem cobertores elétricos? Nem pensar! — disse o fazendeiro Geraldo. Cobertores elétricos coisa nenhuma!

          Então, as Vacas entram em greve. Deixam um bilhete na porta do galpão: “Desculpe o galpão está fechado. Não haverá leite hoje!”

         — Não haverá leite hoje? — berrou o fazendeiro Geraldo.

        Ao fundo ele podia ouvir as Vacas:

       TEQUE, TEQUE MUU!

       TEQUE, TEQUE MUU!

       TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

       No dia seguinte, recebe outro bilhete:

       “Prezado fazendeiro Geraldo, as Galinhas também estão com frio. Elas querem cobertores elétricos. Atenciosamente, as Vacas.”

         As Vacas estão cada vez mais impacientes com o fazendeiro. Elas deixam um outro bilhete na porta do galpão: “Fechado, não haverá leite. Não haverá ovos.”

         — Não haverá ovos? — berrou o fazendeiro Geraldo.

         Ao fundo ele podia ouvir as Vacas:

         TEQUE, TEQUE MUU!

         TEQUE, TEQUE MUU!

         TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

         Vacas que escrevem? Galinhas em greve? Quem já ouviu uma coisa dessas? Como posso tocar a fazenda sem leite e sem ovos? — o fazendeiro Geraldo estava furioso.

         O fazendeiro pega a sua própria máquina de escrever: “Prezadas Vacas e Galinhas: Não haverá cobertores elétricos. Vocês são apenas Vacas e Galinhas. Eu exijo leite e ovos. Atenciosamente, fazendeiro Geraldo.”

         O Pato, que não tinha tomado partido, leva o ultimato para as Vacas.

         As Vacas convocam uma reunião de emergência. Todos os animais reúnem-se em volta do galpão para bisbilhotar, mas nenhum deles conseguem entender um “MUU” sequer.

         O fazendeiro Geraldo espera pela resposta a noite inteira.

         Na manhã seguinte, bem cedinho, o Pato bate na porta e entrega um bilhete ao fazendeiro Geraldo: “Prezado fazendeiro Geraldo, nós aceitamos trocar a máquina de escrever por cobertores elétricos. Deixe-os na porta do galpão, do lado de fora, e nós enviaremos a máquina pelo Pato. Atenciosamente, as Vacas.”

         O fazendeiro Geraldo acha a troca um bom negócio. Ele deixa os cobertores próximo à porta do galpão e aguarda a chegada do Pato com a máquina de escrever.

         Na manhã seguinte, ele recebe um bilhete: “Prezado fazendeiro Geraldo, o lago está muito chato. Queremos um trampolim. Atenciosamente, os Patos.”

        TEQUE, TEQUE QUACK!

        TEQUE, TEQUE QUACK!

(Doreen Cronin)

1. Quais dos sentidos o fazendeiro Geraldo utilizou?

a) olfato

b) paladar

c) visão

d) audição

e) tato

 

2. O que permitiu que as vacas lutassem por melhores condições de trabalho?

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3. O fazendeiro Geraldo acha a troca um bom negócio. Por que troca da máquina pelos cobertores é uma bom negócio para o fazendeiro?

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4.  Quais sinais de pontuação foram utilizados para introduzir as falas das personagens no texto?

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5. TEQUE, TEQUE MUU! Por que o narrador usou caixa alta nesse fragmento?

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6.  Qual dos assuntos abaixo é abordado no texto?

a) Violência contra os animais.

b) Relações de trabalho.

c) Preconceito.

d) Proteção ao meio ambiente.

 

 

 

sábado, 1 de fevereiro de 2025

CONTO - BRUXAS NÃO EXISTEM – PRECONCEITO - EMPATIA

 

BRUXAS NÃO EXISTEM 

          Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".

          Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

          Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

          Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil.

          Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

          – Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.

          E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

          Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.

          – Está quebrada – disse por fim. – Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

          Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. – "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

          Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana

Custódio. Moacyr Scliar Fonte: http://www.escolakids.com/contos-curtinhos.htm

 

1. O texto “Bruxas não existem”, se encaixa no GÊNERO textual:

a) Lenda.

b) Mito.

c) Conto.

d) Fábula.

 

2. Esse texto “Bruxas não existem”, se encaixa na TIPOLOGIA textual de:

a) Descrição.

b) Narração.

c) Dissertação.

d) Injunção.

 

 

3. O texto só NÃO ABORDA o assunto:

a) Superstição

b) Preconceito

c) Crendice popular

d) Saúde

 

4. O título do conto é “Bruxas não existem” porque:

a) O menino não acreditava que bruxas podiam existir.

b) O menino aprende que Ana Custódio não era uma bruxa, e sim, uma boa mulher.

c) Em toda a história não aparece nenhuma bruxa.

d) Nenhuma das alternativas.

 

5. O narrador do texto é:

a) um adulto.

b) um menino.

c) Moacyr Scliar.

d) João Pedro.

 

6. A única alternativa que NÃO apresenta a ideia de lugar é:

a) numa casinha caindo aos pedaços

b) naquela manhã

c) trabalhei em hospital

d) fui até minha casa.

 

 

PARTE II https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/11/conto-bruxas-nao-existem-moacyr-scliar.html

 

Após ler o conto com atenção, responda às questões a seguir:

 

1) O narrador conta que, quando era garoto, acreditava em bruxas. Para ele, o que era uma bruxa?

 

     Para o narrador, bruxas eram “mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas”.

 

2) Qual era a prova concreta, para o narrador e seus amigos, de que as bruxas existiam?

 

     A prova para eles era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim da rua.

 

3) Como ele descreve sua vizinha, Ana Custódio?

 

     Segundo ele, ela era muito feia, gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, tinha uma enorme verruga no queixo e estava sempre falando sozinha.

 

 4) Qual era a diversão predileta dos meninos?

 

    ( X ) Incomodar a senhora, fazendo travessuras.

 

    (     ) Ajudar a velha a fazer compras no pequeno armazém.

 

   (      ) Entrar na casa da “bruxa” e vê-la preparando venenos no caldeirão.

 

  5) Um dia, ao tentar jogar um bode morto na casa da senhora pela janela da frente, a velha apareceu empunhando um cabo de vassoura. Os meninos saíram correndo, e o narrador enfiou o pé num buraco, caiu e quebrou a perna. O que aconteceu após isso?

 

    (   ) Os colegas voltaram para ajudá-lo.

 

   (    ) A mulher o alcançou e descarregou nele sua raiva.

 

   ( X ) A mulher, que já foi enfermeira, ajudou-o, cuidando de sua perna.

 

  6)  Por que o título do conto é “Bruxas não existem”? Relacione o título ao final da história.

 

      Porque o narrador deixou de acreditar em bruxas desde que a senhora o ajudou quando ele quebrou a perna; a partir dessa ocasião, ele tornou-se grande amigo dela.

 

 Observe as palavras empregadas no conto e marque a opção correta.

 

  7) Releia o trecho:

 

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo.

 

As palavras em destaque apresentam características, modificando outras palavras. Tais palavras ajudam a criar cenários, paisagens e são muito importantes nos textos descritivos. Por isso, com relação à classe gramatical, podemos dizer que são exemplos de:

 

( X ) adjetivos.

 

( ) advérbios.

 

( ) pronomes.

 

( ) substantivos.

 

  8) No mesmo fragmento, encontramos a palavra “ela”, utilizada para se referir à mulher: “Era muito feia, ela; [...] ela tinha uma enorme verruga no queixo”. Essa palavra pode ser classificada como um:

 

     (   ) adjetivo.

 

     (   ) advérbio.

 

    ( X ) pronome.

 

    (   ) substantivo.

 

9)  No trecho:

 

De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui.

 

Essas palavras indicam os acontecimentos, as sequências de ações, a passagem de tempo e dão movimento ao texto. Não há como contar uma história ou narrar um fato sem elas. Essas palavras são:

 

       ( X ) verbos.

 

       (   ) artigos.

 

       (   ) adjetivos.

 

      (    ) pronomes.

 

10) Observe os substantivos destacados e numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:

 

     ( 1 ) “Quando eu era garoto, acreditava em bruxas”.

 

     ( 2 ) “Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital”.

 

     ( 3 ) “Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho”.

 

     ( 4 ) “De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada”.

 

        ( 4 ) Substantivos abstratos.

 

        ( 3 ) Substantivo próprio e substantivo comum.

 

        ( 2 ) Substantivo derivado e substantivo primitivo.

 

       ( 1 ) Substantivos concretos (ser real / ser imaginário).

 

11)  Releia e observe as palavras destacadas:

 

A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.

 

Nesse trecho, o narrador apresenta a mulher, que ele achava que era uma bruxa, ao leitor. Os termos destacados são:

 

     ( ) pronomes demonstrativos, pois indicam a posição de um ser ou objeto.

 

     ( ) artigos definidos, pois designam um ser já conhecido do leitor ou ouvinte.

 

    ( X ) artigos indefinidos, pois designam um ser ao qual não se fez menção anterior.

 

 12) Analise o fragmento:

 

[...] a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto.

 

Os termos em destaque designam uma circunstância de lugar; fazem referência a onde era o armazém. Por isso, esses termos podem ser considerados:

 

      (   ) verbos.

 

     (    ) artigos.

 

    ( X ) advérbios.

 

    (    ) substantivos.

 

    13)  As palavras que acompanham o substantivo normalmente concordam com ele em gênero (masculino/ feminino) e número (singular/plural). Veja:

 

A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.

 

Reescreva o trecho acima, trocando a palavra mulher pela palavra homem e fazendo as alterações necessárias.

 

A prova para nós era um homem muito velho, um solteirão que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.