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segunda-feira, 1 de junho de 2020

TEXTO DE OPINIÃO GERAÇÃO CELULAR RIO 18



GERAÇÃO CELULAR
      Mal podemos imaginar a vida dos adolescentes sem os telefones móveis: multifuncionais, eles servem como gravadores de música, central de comunicação, símbolo de status – cientistas estudam a relação dos jovens com esses aparelhos para compreender o comportamento de grupos e desvendar interesses
Revista Mente e Cérebro - junho de 2009 , por Annete Schäfer.

      Nos dias de hoje, encontrar um adolescente que não tenha um celular é tão improvável quanto achar um menino de 13 anos que seja fã de ópera ou uma menina de 15 que não se preocupe com a aparência. Nenhum grupo incorporou tão rápida e amplamente a tecnologia à sua rotina quanto os jovens de 12 a 19 anos. [...]
      Mas qual o efeito causado pelo uso constante desses aparelhos nos relacionamentos e no comportamento? Nos últimos anos, cientistas alemães estudaram essa questão minuciosamente e por meio de entrevistas com adolescentes e seus pais – observando atitudes dos estudantes na escola, linguagem e conteúdo de mensagens enviadas e recebidas – foi possível mapear o “comportamento telefônico” dos grupos. Os pesquisadores constataram que os celulares mudaram a vida dos adolescentes sob vários aspectos – muitos deles para melhor. Um exemplo disso foi na organização do dia. Assim como para os adultos, o celular ajuda os adolescentes a manter o controle da sua vida: é possível informar os pais de que estão saindo da aula, avisar sobre seus planos para a tarde, marcar atividades escolares e lúdicas – tudo simultaneamente. [...]
     A maioria dos jovens que usam celulares concorda que é importante seguir algumas regras, que entre pessoas de outras faixas etárias poderiam ser facilmente contestadas. Por exemplo, julgam grosseiro não enviar uma resposta rápida para um recado deixado na caixa postal ou um SMS (short message service, em inglês): um “atraso” de 20 a 40 minutos ainda é aceitável   – mais que isso costuma ser tomado como falta de educação. Mais: o celular pode (e deve) ser utilizado a toda hora e em qualquer lugar. Muitas vezes, no caminho da escola para casa, eles ligam para os amigos com quem acabaram de passar a manhã. [...]
     A professora de psicologia Nicola Döring, da Universidade Técnica de Ilmenau, na Alemanha, analisou o conteúdo de mil mensagens instantâneas. Os resultados mostram que os jovens não usam o celular apenas para a troca de informações objetivas, mas para participar da rotina do outro, expressar proximidade, afeto e dar vazão aos sentimentos. Segundo estudo norueguês de 2005, feito com aproximadamente 12 mil jovens, com idade entre 13 e 19 anos, a troca de carinhos virtuais é considerada por eles como essencial para seus relacionamentos e parece funcionar como uma espécie de “reanimador”: os resultados mostraram que, quanto mais um adolescente telefonava ou mais mensagens escrevia, menor a possibilidade de se sentir solitário. [...]
     O advento do celular também mudou relacionamentos familiares e despertou controvérsias. Por um lado, existem questões bem práticas a ser relevadas, como o valor da conta no final do mês [...]. Por outro, o celular interfere na estrutura de poder entre pais e filhos. Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito. Isso acontece em todas as gerações – o celular, porém, modificou a forma como esses impasses são resolvidos. Assim, o limite entre estar em casa e estar fora torna-se confuso. Um jovem com celular próprio pode entrar em contato com seus amigos a qualquer momento e em qualquer lugar sem a interferência dos pais. E estes, por sua vez, podem participar mais intensamente da vida de seus filhos.
       O telefone móvel ainda pode ter outras graves consequências para os jovens. Como ocorre com toda nova tecnologia, existe o risco de abuso. Alguns estudos isolados indicam que jovens podem desenvolver dependência do celular. Em uma pesquisa americana feita em 2005, foi pedido a 102 universitários que passassem dois dias inteiros sem usar o aparelho. Apenas 82 concordaram e somente 12 conseguiram chegar ao fim da experiência. [...]
Adaptado de http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/geracao_celular.html Acesso em 06 03 2016.
1- No primeiro parágrafo, destaque os termos que estabelecem uma relação de comparação.
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2- Explique o significado do uso das aspas nos seguintes trechos do texto:
a)”[...] foi possível mapear o “comportamento telefônico” dos grupos.” - _______________________________________________________________
b) ‘[...] parece funcionar como uma espécie de “reanimador”: ‘ - _______________________________________________________________

3- Qual o significado da palavra destacada no trecho: “Na puberdade, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes [...].” __________________________________________________________________________________________________________________________

4- Segundo o texto, qual o efeito, no jovem, da troca de mensagens pelo celular?
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5- No penúltimo parágrafo do texto, sublinhe o trecho em que são colocadas em paralelo duas controvérsias quanto ao uso do celular e as relações familiares: questões práticas / estrutura de poder entre pais e filhos. Que expressão liga essas ideias, construindo o paralelismo e estabelecendo uma relação de oposição?
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6- Releia os trechos:
“Por exemplo, julgam grosseiro não enviar uma resposta rápida para um recado deixado na caixa postal ou um SMS (short message service, em inglês): um “atraso” de 20 a 40 minutos ainda é aceitável – mais que isso costuma ser tomado como falta de educação.”

“Muitas vezes, no caminho da escola para casa, eles ligam para os amigos com quem acabaram de passar a manhã.”
Explique em qual dos trechos há um fato e em qual há uma opinião.
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TEXTO DE OPINIÃO CÉREBRO R CELULARES RIO 18


TEXTO DE OPINIÃO CÉREBRO R CELULARES RIO 18

Cérebros e celulares: aliados ou inimigos?
Leonardo Faria - 06/11/2015
        Há cerca de trinta anos, algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, como a Apple, IBM e Ericsson já vislumbravam o futuro da comunicação interpessoal. Na verdade, com o surgimento da internet, muita coisa mudou. E mudou também a forma como as pessoas veem umas às outras e interagem entre si. Aquela conversa que se estendia por horas e horas, na porta de casa, com o intuito de atualizar todo tipo de assunto, ou mesmo o envio de cartas, recados e telegramas foram cedendo espaço a aparelhos portáteis cada vez mais funcionais [...].
       Telefones públicos, máquinas fotográficas, agendas, calculadoras portáteis, relógios, alarmes, bloco de anotações… A velocidade com que isso tudo vai ficando restrito ao passado é realmente assustadora. E chega a preocupar os especialistas. Será que o futuro é negativo no que diz respeito aos aspectos sociais humanos mais primitivos? Será que as pessoas estão preferindo teclar a conversar umas com as outras? Que tipo de impacto o uso dos smartphones pode trazer para o cérebro das pessoas e para a sociedade como um todo?
       O futuro é incerto e os cientistas já correm contra o tempo para descobrir o melhor uso de toda essa tecnologia. Algumas descobertas já merecem a nossa atenção. Refletir sobre o assunto é necessário.
[...]
      Recentemente, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston levantaram questões interessantes sobre o uso dos tablets e smartphones como ferramentas educacionais adicionais. As conclusões foram publicadas na revista Pediatrics. Uma das maiores preocupações dos pesquisadores foi em relação ao comportamento cada vez mais difundido de se utilizar esses dispositivos para acalmar as crianças.
       Embora haja estudos com conclusões diferentes, os pesquisadores descobriram que o uso da tela interativa por crianças com idade inferior a três anos poderia prejudicar também o desenvolvimento das habilidades matemáticas e relacionadas às ciências. Outros estudos, no entanto, identificaram alguns benefícios do uso desses dispositivos móveis, como o aumento da taxa de alfabetização precoce, e um melhor engajamento acadêmico em alunos com autismo.
       Houve evidências de que alguns livros eletrônicos e aplicativos para aprender a ler poderiam ajudar na formação do vocabulário e compreensão de leitura. Entretanto, os dados se relacionaram positivamente a crianças mais próximas da idade escolar.
1- O que, segundo o texto, foi responsável pela mudança da comunicação interpessoal?
______________________________________________________________________________________________________________________________ 2- No primeiro parágrafo são citadas algumas mudanças da interação entre pessoas. Que mudanças são essas?
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3- O que expressa o uso das reticências no trecho “Telefones públicos, máquinas fotográficas, agendas, calculadoras portáteis, relógios, alarmes, bloco de anotações…”
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4- A que se referem os termos destacados no trecho: “A velocidade com que isso tudo vai ficando restrito ao passado é realmente assustadora.” ?
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5- O texto apresenta uma conclusão a que chegaram os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston em relação ao uso de tablets e smatphones por crianças com menos de três anos. Que conclusão foi essa?
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6- O uso de várias perguntas, no segundo parágrafo, ajuda a reforçar que ideia do texto?
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7- Você sabe que existem palavras que fazem a conexão das ideias no texto, estabelecendo relações – de causa, de consequência, de oposição, dentre outras. Qual a relação estabelecida pelo termo destacado no trecho “O futuro é incerto e os cientistas já correm contra o tempo para descobrir o melhor uso de toda essa tecnologia.”?
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8- Substitua a palavra destacada no trecho: “Embora haja estudos com conclusões diferentes [...]” por uma expressão sem alterar o significado do texto.
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9- Qual o efeito que a informação “As conclusões foram publicadas na revista Pediatrics.” confere ao texto?
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10- Transcreva do texto argumentos favoráveis ao uso de tablets e smatphones:
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11- Volte ao penúltimo parágrafo. Nele fica explícito que há opiniões diferentes sobre o mesmo tema, em estudos diferentes. Que palavra estabelece a relação de oposição entre os estudos?
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TEXTO DE OPINIÃO A PICANHA E O UNIVERSO 9º ANO RIO18


TEXTO DE OPINIÃO A PICANHA E O UNIVERSO 9º ANO RIO18

A picanha e o Universo

         A ferramenta mais potente do mundo é essa massa gosmenta que fica entre as suas orelhas. Ela pesa o mesmo que uma picanha bovina, pode ser erguida com uma só mão, e ainda assim cabe um universo inteiro dentro dela. São 86 bilhões de neurônios, conectados entre si por 100 trilhões de sinapses, o que resulta num número infinito de caminhos diferentes para um impulso nervoso percorrer. Dessa infinitude emerge toda a espetacular diversidade humana.
       As pinturas rupestres de Lascaux, os textos sagrados das religiões antigas, os afrescos da Capela Sistina, as leis de Newton, as sinfonias de Beethoven, as canções dos Beatles, os toques de bola de Pelé, o design do Iphone, o roteiro de Breaking Bad – cada uma dessas maravilhas surgiu na escuridão de algum cérebro humano. Inteligência, memória, percepção, humor, amor, consciência, emoção, intuição. Cada uma das mais profundas capacidades que nos definem se origina ali.
       Ao longo da história, o cérebro humano desvendou os mais íntimos segredos da matéria, a lógica da vida, os confins do Universo, a bilhões de anos-luz daqui. É impressionante que um órgão de pouco mais de 1 quilo na cabeça de um primata sem pelos de um planeta da periferia de uma galáxia qualquer tenha compreendido tanto. Mas é impressionante também que falte tanto para o cérebro humano compreender do próprio cérebro humano. Nossa complexa máquina de entender coisas é complexa demais até para ela própria.  
     Aqui na SUPER nosso trabalho é alimentar o seu cérebro. Natural que, ao longo dos anos, tenhamos produzido dezenas de grandes reportagens sobre o próprio cérebro e suas capacidades. As mais marcantes entre elas estão nesta edição. Espero que o seu cérebro goste.

Denis Russo Burgierman DIRETOR DE REDAÇÃO Revista Superinteressante, edição 354 – Novembro de 2015.
1 – No primeiro parágrafo são dadas algumas pistas para que você entenda que o texto se refere ao cérebro humano. Indique uma dessas pistas:
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2 – Você percebeu que o primeiro parágrafo do texto se refere ao cérebro de um modo que pode até ser considerado negativo para depois mostrar que ele é mesmo “a ferramenta mais potente do mundo”, numa relação de oposição. Que expressão explicita essa relação?
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3 - Resuma, com suas palavras, a ideia principal do segundo parágrafo:
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4- No terceiro parágrafo, destaque a marca que revele uma opinião sobre um fato.
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5 – Ainda no terceiro parágrafo há dois fatos considerados impressionantes e contrapostos. Qual o conectivo que marca essa contraposição, essa relação de oposição?
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6 – Destaque dois trechos do texto em que você perceba a interlocução com o leitor:
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7 – Qual a finalidade desse texto? Explique citando um trecho.
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TEXTO DE OPINIÃO ESTAMOS MAIS INTELIGENTES RIO18


TEXTO DE OPINIÃO ESTAMOS MAIS INTELIGENTES RIO18

Estamos mais inteligentes
António Damásio
O neurocientista português afirma que o cérebro se adapta bem ao ritmo veloz das novas tecnologias digitais
       É inegável que os novos meios de comunicação facilitam a vida, ao acelerar os contatos e a colaboração entre pessoas de regiões e continentes distantes. No entanto, isso não se dá sem consequências para o cérebro. A internet, as mensagens instantâneas e o correio eletrônico obedecem a um tempo virtual, um tempo acelerado, descolado e diferente do tempo do mundo real. Ele se desenrola de forma muito mais lenta. É o tempo ao qual o cérebro se adaptou para desenvolver suas funções cognitivas ao longo da evolução da nossa espécie.
       Não é apenas a velocidade dos novos meios digitais que estimula e impacta o cérebro. A multiplicidade de tarefas que realizamos ao mesmo tempo graças aos meios digitais também cobra um preço das funções cognitivas. Para conseguir processar, analisar e responder de forma adequada à enorme quantidade de informações recebidas, o cérebro precisa se adaptar ao tempo acelerado do mundo virtual. E o cérebro consegue fazer isso, pois ele é muito maleável e adaptável às novas condições.
       Essa adaptação do cérebro a um acelerado mundo multitarefa é tão fácil e mais rápida quanto mais jovens somos. Não por acaso, as crianças e adolescentes que nasceram e cresceram fazendo uso das novas tecnologias têm mais facilidade para processar e fazer uso do volume crescente de informações da nossa civilização tecnológica.[...]
       A capacidade do cérebro das crianças e adolescentes para se adaptar a um mundo com múltiplas tarefas também tem um custo: a dificuldade de concentração. É comum ver adolescentes que conseguem realizar três, quatro, cinco tarefas ao mesmo tempo, como responder e-mail, enviar mensagens de texto e falar ao celular, mas apresentam dificuldade de concentração quando executam uma única tarefa, que exige maior grau de atenção, compreensão e reflexão, como ler um livro e interpretar um texto.
       Há estudiosos que se apressam em enxergar nessa dificuldade de concentração uma primeira evidência dos malefícios cognitivos da era da informação. Enxergam aí a raiz para o que consideram o efeito emburrecedor da internet sobre os adolescentes. É uma conclusão muito apressada. [...] Ainda é muito cedo para sabermos quais serão as alterações cerebrais e cognitivas que o atual dilúvio de informações acarretará no cérebro humano.
       [...] O ser humano nunca foi mais inteligente e criativo do que hoje. [...] Desde a evolução de nossa espécie, o cérebro vem sendo cada vez mais exigido e moldado para responder às mudanças ambientais e sociais.
       O ser humano da nossa civilização tecnológica é estimulado a desenvolver e usar funções cerebrais mais complexas e sofisticadas que as exigidas no passado [...]. Até o momento, graças à incrível capacidade de adaptação do nosso cérebro, o Homo sapiens tem conseguido responder às pressões do meio, sejam elas provenientes do mundo real ou do mundo virtual. Estamos ficando cada vez mais inteligentes – não o contrário. Nada indica que esse processo atingiu o seu limite. Não sabemos qual será esse limite nem se ele existe.
Adaptado de Revista Época. 31 de outubro de 2011.
1 - No trecho “Ele se desenrola de forma muito mais lenta”, do primeiro parágrafo, a que se refere a palavra em destaque?
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2 - De acordo com o primeiro parágrafo, que diferença há entre o tempo do mundo real e o do mundo virtual?
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3- Além da velocidade dos meios digitais, que outro aspecto das novas tecnologias estimula o cérebro?
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4- Que características tem o cérebro que permitem que ele acompanhe o tempo do mundo virtual?
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5- Transcreva do terceiro parágrafo o trecho que contém uma ideia de proporcionalidade, destacando os termos que indicam essa relação: ______________________________________________________________________________________________________________________________

6-Que facilidade e que dificuldade as crianças e adolescentes apresentam em relação ao uso das novas tecnologias?
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7- No trecho “Enxergam a raiz para o que consideram o efeito emburrecedor da internet sobre os adolescentes.”, a que se refere o termo em destaque?
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8- No quinto parágrafo, qual a opinião do autor sobre a conclusão a que chegaram os estudiosos sobre a dificuldade de concentração dos adolescentes?
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9- Ainda no quinto parágrafo, que termo é uma hipérbole, ou seja, uma figura de linguagem que expressa exagero?
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10- Transcreva do sexto parágrafo o trecho que contém uma ideia de comparação, destacando os termos que indicam essa relação:
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11- No trecho do último parágrafo “[...]. Até o momento, graças à incrível capacidade de adaptação do nosso cérebro, o Homo sapiens tem conseguido responder às pressões do meio, sejam elas provenientes do mundo real ou do mundo virtual.”,
a)que termo expressa uma circunstância temporal?
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b) o que tem feito o Homo sapiens conseguir responder às pressões do meio real ou do virtual?
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TEXTO DE OPINIÃO SELFIE É AGRESSÃO 9º ANO RIO18


TEXTO DE OPINIÃO SELFIE É AGRESSÃO 9º ANO RIO18

Selfie é agressão permanente, diz Sebastião Salgado

       Quando abriu sua exposição “Genesis”, em Brasília, Sebastião Salgado se viu obrigado a sair no meio da vernissage. Aos 70 anos, um dos ícones da fotografia não conseguiu lidar com a profusão de selfies que tomou conta do evento.
      “Olha, é de uma agressividade”, disse à Folha, rindo. “Há seis meses eu abri uma exposição e as pessoas vinham conversar comigo, pediam um autógrafo, trocavam ideias. Agora acabou. Cada pessoa te agarra e quer tirar selfie”, desabafou.
      “Bota um telefone ali, é uma agressão permanente em cima de você.”
Salgado, que acabou se rendendo à fotografia digital no projeto por conta da dificuldade de passar com filmes nos aparelhos de raio-x dos aeroportos, diz não ter nada contra o fenômeno do Instagram ou a alteração de imagens com filtros de smatphone.
     “Eu não sei ligar um computador, não olho nada disso. Só estou recebendo o efeito negativo”, diz.
    Marina Klink, mulher do explorador Amyr Klink, que publicou uma selfie com Salgado em março deste ano em sua conta no Instagram, diz acreditar que essa prática “tem limites”.
    “Somos amigos de vários anos, então é diferente. Mas com o Amyr também vejo isso: não é só mais o autógrafo, todo mundo tem que tirar selfie com o celular e depois o amigo tira a foto com a câmera”, diz.[...]


1- Observe o título do texto. É um fato ou uma opinião?
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2- No primeiro parágrafo, destaque os elementos TEMPO e ESPAÇO. ______________________________________________________________________________________________________________________________
3- Retire do primeiro parágrafo uma causa e uma consequência:
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4- Na opinião de Sebastião Salgado, qual a diferença no comportamento das pessoas que visitavam uma exposição há alguns meses e as que a visitam atualmente?
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 5- Como Salgado defende sua opinião negativa sobre a selfie?
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6- Por que motivo Salgado se rendeu à fotografia digital?
______________________________________________________________________________________________________________________________7- Qual a opinião de Marina Klink a respeito das selfies?
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TEXTO DE OPINIÃO SELFIE 9º ANO RIO 18


TEXTO DE OPINIÃO SELFIE 9º ANO RIO 18

"Selfie" é nova maneira de expressão. E autopromoção

A mania é esticar o braço segurando o celular apontado para o rosto e espalhar a foto produzida nas redes. Há várias razões para isso

       Na última quarta-feira, o respeitabilíssimo Dicionário Oxford, o mais extenso da língua inglesa, anunciou que um novo verbete passaria a figurar em suas páginas: selfie, que reúne o substantivo self (eu, a própria pessoa) e o sufixo ie. Eis sua definição: "Fotografia que alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e carrega em uma rede social." Os responsáveis pelo Oxford informaram que o dicionário surgido no século XIX aceitou o novo verbete porque as citações a selfie cresceram 17.000% neste ano. [...]
O ingresso do termo no Oxford, no entanto, não é apenas fruto de uma estatística. É o reconhecimento de um fenômeno global. [...]
        O selfie não é invenção do mundo digital, é bom frisar (mas é igualmente importante reconhecer que a tecnologia transformou a prática). O primeiro registro reconhecido como tal data de 1839, assinado pelo fotógrafo Robert Cornelius. Os adolescentes também abraçaram a ideia muito antes do Instagram. Em 1914, Anastasia Nikolaevna, de 13 anos, filha do czar Nicolau II da Rússia, posou em frente a um espelho. Logo após o retrato, disse: "Foi muito difícil, minhas mãos tremiam." O próximo passo, é claro, foi compartilhar a imagem com os amigos. Sem acesso ao Facebook, usou cartas.
       O autorretrato é um gênero antigo.[...] Mas foi só no Renascimento que o gênero ganhou força, expandindo a capacidade de expressão artística. Munidos de espelhos de grande qualidade, que então se popularizavam, mestres usaram o autorretrato como caminho para o autoconhecimento: as criações intimistas revelaram vários estados de espírito[...]. Artistas como o alemão Dürer (1471-1528) e o holandês Rembrandt (1606-1669) foram pródigos na arte, retratando várias vezes o próprio rosto. Ao mesmo tempo que revelavam a si mesmos, construíam uma imagem pública.
       No mundo digital, a brincadeira se espalha à exaustão graças à mistura de dois ingredientes, hardware e software. "Os selfies ganharam relevância depois do lançamento das câmeras que transformaram smartphones com conexão à internet em máquinas fotográficas. E como todo hardware precisa de software, o Instagram teve papel indispensável", diz a psicóloga Luciana Nunes, mestre em saúde mental, diretora do Instituto Psicoinfo e estudiosa da relação entre tecnologia e comportamento. O Instagram tem números para sustentar a tese da especialista. Nos três anos de vida da rede de fotos, mais de 60 milhões de imagens publicadas no serviço carregam a hashtag selfie. [...]
       Na leitura da psicóloga brasileira, há três grupos bem definidos de autores de selfies. O primeiro é formado pelos exibicionistas. É gente que costuma parar diante do espelho do elevador ou da academia e exibir para a câmera, por exemplo, os resultados da malhação. O segundo reúne aquelas pessoas que querem apenas mostrar seu estado de espírito ─ felicidade ou tristeza ao acordar, ao encontrar um amigo etc. Por fim, tem o time que quer mostrar que está em algum lugar, parque ou shopping, por exemplo, desde que a paisagem não ganhe mais importância do que o autor.
       Majoritariamente, os selfies são produzidos por jovens com idades entre 13 e 24 anos. Nove em cada dez pessoas desse grupo postam os autorretratos, revelou o instituto americano Pew Internet Research em estudo realizado em maio com adolescentes americanos.[...]
       Tanta autoexposição pode ter um preço, dizem alguns psicólogos. "Selfie é uma nova maneira de expressão. Doses excessivas, contudo, podem ser nocivas a seus praticantes", diz Larry Rosen, professor de psicologia da Universidade da Califórnia e uma das autoridades quando o assunto é a relação entre homem e tecnologia. Rosen defende que o componente eminentemente narcisista do selfie pode induzir transtornos de personalidade, intensificando traços de agressividade e reclusão. [...]

1 – Qual o motivo, a causa de o dicionário Oxford incluir o novo verbete selfie?
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2 – No trecho “O ingresso do termo no Oxford, no entanto, não é apenas fruto de uma estatística.” substitua o termo sublinhado por outro sem alterar o sentido.
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3 – No segundo parágrafo, indique um FATO e uma OPINIÃO.
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4 – No trecho “Sem acesso ao Facebook, usou cartas.”, se estabelece uma relação de causa e consequência. Explique.
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5 – No quarto parágrafo, qual a ideia defendida pela psicóloga Luciana Nunes? E qual o argumento usado para defendê-la?
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6 – Qual o sentido da palavra destacada no trecho: “Na leitura da psicóloga brasileira, há três grupos bem definidos de autores de selfies.”
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7 – Qual o sentido da palavra destacada no trecho “Tanta autoexposição pode ter um preço, dizem alguns psicólogos.”
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TEXTO DE OPINIÃO 9º ANO RIO18


TEXTO DE OPINIÃO 9º ANO RIO18

Viver mais e melhor
        A tecnologia está aí, cada vez mais presente e mais influente em nossas vidas. Celulares, computadores de mão, notebooks, aviões e mais uma infinidade de avanços que surgem a cada dia tornam a nossa existência muito mais prática e confortável.
        O problema é que não se pode ter tudo. Temos o celular, e perdemos por causa dele boa parte da nossa privacidade; colocamos nossa vida inteira nos nossos computadores de mão, e enlouquecemos quando eles quebram ou são roubados; andamos para lá e para cá com nossos moderníssimos notebooks, e ,com isso, trabalhamos mais do que nunca e abreviamos nossos momentos de lazer [...].
       Não há a menor dúvida de que a tecnologia tornou as distâncias mais curtas, assim como nos deu muito mais tempo. Hoje resolvemos todos os problemas de trabalho dentro das nossas casas, sem precisarmos ir ao escritório. Basta ligar o celular, abrir o notebook e pronto, tudo resolvido. Mas será que vale a pena transformarmos nossas casas em escritórios? Será que é esse o objetivo de toda essa tecnologia? Para que ganhamos mais tempo? Para gastá-lo com mais trabalho?
       A tecnologia nos dá a oportunidade de vivermos mais e melhor. Se soubermos usá-la a nosso favor, ela só contribuirá para a nossa qualidade de vida. O que não podemos é tornarmo-nos escravos dela. Vamos nos dar ao luxo de desligar os celulares nos finais de semana, de engavetarmos notebooks e computadores de mão fora do expediente de trabalho [...].
       A tecnologia é nossa amiga e parceira. Sabendo usá-la, viveremos muitos anos, o suficiente para ver outros avanços tecnológicos que nem sequer imaginamos e que tornarão a nossa vida cada vez mais longa.
PIMENTEL, Carlos. Redação descomplicada. São Paulo: Saraiva, 2008.
1- Observe que, nesse primeiro parágrafo, o assunto é apresentado. Qual é o assunto do texto?
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2- Perceba que o segundo parágrafo se constrói com uma sequência de ideias, estruturadas em paralelo e unidas pelo conectivo e. Indique, nessa estrutura, uma relação de causa e consequência.
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3- A partir da leitura do segundo parágrafo, podemos definir a tese defendida no texto. Escreva uma frase que delimite essa tese.
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4- Sublinhe a informação principal do segundo parágrafo.

5- No terceiro parágrafo:  
a) Indique um argumento utilizado para defender os benefícios da tecnologia.

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b) Qual o objetivo do uso das perguntas nesse parágrafo?
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c) Qual a relação estabelecida pelo “mas” (linha 5)?
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6- A quem se referem os termos sublinhados no quarto parágrafo?
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7- Esse parágrafo (5.º) é a conclusão do texto, portanto deve retomar a tese. Que trecho cumpre essa função?
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