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quarta-feira, 10 de junho de 2020

REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO


REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO

Projeto Identidade traz representatividade com propósito

       “Nos emocionamos vendo uma senhora negra subindo as ladeiras de Santa Tereza só para ver nosso trabalho”. Noemia Oliveira descreve com muita alegria suas percepções sobre os convidados de todas as origens e idades, que prestigiaram as  mostras fotografas do  Projeto Identidade a qual é uma das idealizadoras e curadora juntamente com Orlando Caldeira, desde o final de 2014. O projeto, que já teve duas exposições, se baseia no enegrecimento de personagens clássicos da literatura, cinema e cultura pop, que são originalmente brancos.
        Com uma equipe majoritariamente negra, o PI tem a produção executiva de Drayson Menezzes  e contou com a colaboração de muitas celebridades como Sheron Menezzes, Lellezinha, Juliana Alves, Ruth de Souza e Milton Gonçalves. Guilherme Silva e Faya foram os fotógrafos que zeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis.
       Felizmente não se trata de blackface. Eles convidaram pessoas negras e as caracterizam como Mulher Maravilha e Chaplin, por exemplo, mas sem perder seus traços negros. “A Lellezinha fez uma foto com a gente e fazemos questão que ela usasse o cabelo bem armado. A gente não afina o nariz, não expomos o corpo das mulheres fotografadas, mantemos as características natural dos atores. Temos muito cuidado com isso. Também nunca teremos personagens que são empregados ou escravos”, explica Noemia.
        “Precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos. Para gente o protagonismo negro tem que ter pessoas negras, sempre, então escolhemos pessoas como a gente e que falam a nossa língua”, destaca Noêmia.

       Resumo
       
      Identidade, exposição fotográfica que apresenta ícones populares (originalmente brancos) representados por pessoas negras, vem questionar. Idealizado por Noemia Oliveira e Orlando Caldeira e clicado por Guilherme Silva, o Identidade nasceu da ânsia de propor uma reflexão sobre os valores estéticos impostos na sociedade brasileira, utilizando para isto a força da imagem. Trata-se de um trabalho que pretende viabilizar o reconhecimento da figura negra como possibilidade potente do belo, tendo tamém como intuito suscitar uma ponderação sobre os danos que a “invisibilidade” do negro pode trazer para a formação de uma sociedade democrática: uma sociedade que se respeite, que se assuma e se represente em diversidade.

1. Qual o objetivo do projeto abordado na reportagem?
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2. Leia as informações a seguir e copie as que são apresentadas na reportagem.
a) os objetivos do projeto
b) o custo financeiro do projeto
c) convidados que prestigiam o projeto
d) o número de exposições que o projeto já teve
e) a equipe de produção do projeto
f) a profissão de cada pessoa fotografada

3. Como a jornalista que escreveu o texto pode ter obtido as informações que aparecem na reportagem?
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4. Por que os idealizadores do projeto optaram por manter as características naturais dos atores participantes?
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5. Releia a seguinte fala do quarto parágrafo.
“precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos”
a) A quem Noemia Oliveira, autora da frase, se refere ao usar a 1ª pessoa do plural?
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b) Por que essas pessoas precisariam saber que são bonitas?
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6. Como o projeto contribui para a representatividade das pessoas negras?
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7. O que você imagina que seja uma sociedade democrática?
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8.De acordo com o resumo, a invisibilidade do negro não contribui para uma sociedade democrática. Por quê?
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9. Explique o que significa enegrecer as personagens clássicas, no trecho:
“O projeto se baseia no enegrecimento de personagens clássicos”
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10. A autora da reportagem afirma que os fotógrafos “fizeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis”.
a) Que palavra demonstra opinião da autora sobre as fotos?
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b) Ao usar essa palavra, a autora deixa transparecer uma opinião positiva ou negativa sobre as fotos?
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11. Releia esta frase.
“Então escolhemos pessoas como a gente  e que falam a nossa língua” destaca Noemia.
O que Noemia Oliveira quis dizer com “falam a nossa língua”
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12. No resumo, por que foram usadas aspas na  palavra “identidade”?
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13. Agora observe as aspas na palavra “invisibilidade”. Nesse caso as aspas foram usadas com a mesma finalidade? Explique.
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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA PÃO DE QUÊJO 6º ANO ARARIBÁ



VARIAÇÃO LINGUÍSTICA PÃO DE QUÊJO 6º ANO ARARIBÁ

1. Leia a placa encontrada na entrada de um estabelecimento.

a) o comerciante afirma que tem dó de vender o pão de queijo. Por quê?
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b) Na placa faz-se uso de uma linguagem padrão ou não padrão? Justifique.
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c) Você imagina por que essa variedade linguística foi empregada?
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d) Se quem escreveu a placa reescrevesse de acordo com a norma-padrão haveria o mesmo efeito de sentido?
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2. Leia a tira e responda às questões.
a) A cena retratada na tira acontece na zona urbana ou na zona rural? Justifique sua resposta com elementos do desenho.
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b) As duas personagens são caracterizadas para fazer lembrar um estado da região Sul do Brasil. Você sabe qual é esse estado e que elementos do desenho remetem a ele?
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c) Há alguma expressão na tira pertencente a variedade regional do estado que você identificou? Se sim, qual?
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d) Por que essa variedade regional teria sido usada nos balões?
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e) Qual foi a possível intenção do quadrinista ao criar essa tira?
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3. Leia a tira a seguir.
 
a) Narre a história representada na tira.
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b) A linguagem não verbal foi empregada para indicar a passagem do tempo. Como isso foi feito?
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c) nessa tira o humor depende tanto da linguagem verbal quanto da não verbal. Por quê?
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Leia o texto a seguir:
       Fala sério, a vida te reserva tantas coisas maneiras, que cara, é lance você guardar isso – não só na memória, mas tipo assim, escrevendo mesmo. A partir de hoje eu vou ter mais esse grande amigo na minha vida, que é você, Diário.
       Mas, cara, é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos. E com você, Di, eu vou me abrir completamente, tenho certeza que você vai ser meu grande amigo e que você vai me compreender sempre.
       Coisa difícil, pois raramente as pessoas compreendem os adolescentes. Nem pai nem mãe compreendem às vezes. Minha mãe então, nem se fala... É a incompreensão em pessoa. Bom, é verdade que eu também às vezes falo demais e minha mãe não é tão sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. O que eu diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela coisa de “não sair sem arrumar o quarto”, “já estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”...  
        Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado dela, mas não dá não...
       A verdade é que mãe é sempre chata, mas a verdade também é que a gente não vive sem elas. Se eu passo dois dias sem ver minha mãe, cara, fala sério, eu já fico morrendo de saudade, mas em compensação, depois que eu encontro, em dois segundos eu já matei a saudade, porque com certeza ela já vem com alguma coisa pra me encher a paciência, ninguém merece.
HELOISA PÉRISSÉ. O diário de Tati.

a) Nesse texto, quais parecem ser as características de quem faz o relato?
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b) A quem essa pessoa se dirige?
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c) nesse contexto, você acha que a linguagem empregada por ela é adequada? Por quê?
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d) Muitas das palavras e expressões empregadas no texto são gírias. Qual é o significado das gírias a seguir?
Fala sério:....................................................................................
Maneiras:......................................................................................
É lance:..........................................................................................
Tipo assim:......................................................................................
Sinistra:............................................................................................
Na boa:............................................................................................
Aliviar o lado:...................................................................................

e) No lugar em que você vive, são empregadas essas gírias? Se não, que outras gírias você usaria para expressar as ideias da personagem?
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TIRINHA ARMANDINHO FLOR 6º ANO


TIRINHA ARMANDINHO FLOR 6º ANO

Leia esta a tirinha do Armandinho. Observe os elementos que o autor utiliza para contar a história da personagem.


a) Armandinho, personagem principal da tirinha, tem uma ideia. Que ideia é essa?
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b) inicialmente, o menino acha a ideia boa ou ruim? Em que você se baseou para dar essa resposta?
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c) Em qual quadrinho a ideia inicial não parece ser boa? Explique como você observou isso?
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d) No último quadrinho, Armandinho toma uma decisão. Que decisão é essa e por que ela parece solucionar um problema?
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e) Além de Armandinho, quais são as demais personagens dessa história?
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f) Como é possível compreender a história, apesar de não haver nenhuma palavra na tirinha?
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g) Que título você daria a essa tirinha? Explique a escolha do seu título.
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O COMPADRE DA MORTE GABARITO ARARIBÁ


CONTO O COMPADRE DA MORTE ARARIBÁ 6º ANO

O conto que você vai ler a história de um homem que conseguiu enganar a Morte.
1. Que artimanhas você imagina que ele arranjou para enganar a Morte?
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2. quem você acha que, afinal, vai vencer esse jogo?
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O COMPADRE DA MORTE

       Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:
       - Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.
        O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:
      - Este escapa!
     Ou então:
     - Tratem do caixão dele!
     Quem ele tratava, ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
      Vai um dia adoeceu o filho do rei e este mandou buscar o médico, oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe. O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama. Como não queria perder a fama, resolveu enganar a comadre, e mandou que os criados virassem a cama, os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés. A Morte, muito contrariada, foi-se embora, resmungando.
       O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.
      - Eu vou, disse o médico - se você jurar que voltarei!
      - Prometo! - disse a Morte.
      Levou o homem num relâmpago até sua casa.
      Tratou muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio-cheio de velas acessas, de todos os tamanhos, uma já se apagando, outras viva, outras esmorecendo. Perguntou o que era:
      É a vida do homem. Cada homem tem uma vela acessa. Quando a vela acaba, o homem morre.
      O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
      - Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!
     A Morte disse:
    - Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.
     O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu:
    - Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?
   - Juro -, prometeu a Morte.
   O homem começou a rezar o Padre-Nosso que estás no céu... E calou-se. Vai a Morte e diz:
   - Vamos, compadre, reze o resto da oração!
   - Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...
     A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.
     Anos e anos depois, o médico, velhinho e engelhado, ia passeando nas suas grandes propriedades quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim, cheio de flores. O homem, bem contrariado disse:
       - Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...
        Não fechou a boca e a Morte bateu em cima, carregando-o. A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.

(CASCUDO, Luís da Câmara.Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Texto Adaptado)
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.120 a 123.


1. Considerando as respostas que você deu antes de ler o conto, suas expectativas foram confirmadas ou você se surpreendeu ao ler a história?
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2. Por se ter tornado madrinha, a Morte resolveu presentear o homem, pai de seu afilhado, tornando-o um homem rico.
a) Em sua opinião, esse foi um bom presente? Por que?
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b) E o que o homem precisava fazer para ganhar esse presente?
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c) É possível dizer que o compadre se tornou realmente um médico?
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3. Quando foi chamado pelo rei para ver o príncipe que adoecera, o que fez o homem ao ver a Morte nos pés da cama? Por que ele teve essa atitude?
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Essa atitude nos faz supor que o homem estava certo de que poderia descumprir o trato. Você concorda com essa ideia de descumprir um trato com alguém? Por quê?
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4. Releia a frase que encerra o conto.
A gente pode enganar a Morte duas vezes, mas na terceira é enganado por ela.
Como o homem conseguiu tapear a Morte por duas vezes seguidas? Descreva cada uma das situações.
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5. Releia este trecho;
_ nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre Nosso, mas eu não expliquei quanto tempo ia durar minha reza. Vai durar anos e anos...
 A Morte foi embora, zangada pela sabedoria do compadre.

Em sua opinião essa característica do compadre pode mesmo ser considerada sabedoria? Justifique sua resposta.
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6. No conto não foram usadas ou expressões para caracterizar as personagens. De que forma é possível perceber, então, que o compadre é meio enganador?
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DE OLHO NA CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS


7. Releia esse trecho do conto.
Quem ele tratava ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
Qual o sentido da expressão “nadava em dinheiro”?
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8. Agora releia esta frase e escreva qual é o sentido dela.
Levou o homem num relâmpago até a sua casa.
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9. Releia o trecho a seguir.
O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua.
A0 Qual o significado de “lhe palpitou”?
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b) Você conhecia esse uso do verbo palpitar?
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10. relei esta fala do homem que conversa com sua comadre.
_ Virgem Maria! Essa é a minha?! Então eu estou morre não morre?!
a) Qual a função do ponto de exclamação depois de “Virgem Maria”?
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b) Observe que as outras duas frases terminam com um ponto de interrogação e um ponto de exclamação. Qual a função desses pontos juntos na fala da personagem?
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O CONTO POPULAR


11. Existe algum elemento que indique que o conto “O compadre da Morte” faz parte da cultura brasileira?
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12. Em relação as personagens do conto responda.
a)  Quem são as protagonistas?
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b) É possível saber o nome dessas personagens? De que forma são chamadas pelo narrador do conto?
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c) Quais são as características psicológicas do homem?
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13.  O conto é uma narrativa ficcional.
a) Copie do texto palavras e expressões que indicam o tempo em que os fatos vão acontecendo.
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b) Qual é o tempo verbal predominante na história? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
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c) Sabemos a data exata em que se passam os fatos narrados?
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d) No conto o narrador participa da história? O foco narrativo é em primeira ou terceira pessoa?
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14. Alaíde Lisboa de oliveira não criou essa história; ela apenas a ouviu e recontou. Quem seria então o autor desse conto popular?
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15. há algum ensinamento transmitido por esse conto? Se sim, qual?
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Os contos populares ou tradicionais revelam as características e a visão de mundo de cada cultura. Eles não têm autoria conhecida, pois surgiram no imaginário das pessoas e são contados e recontados oralmente, de geração em geração, preservando a memória de um povo ou grupo. Nesses contos, o tempo é indeterminado e eles geralmente trazem um ensinamento.
       Veja como a ação está organizada em “O compadre da morte”.
Situação inicial – O homem procura quem apadrinhe seu filhinho e encontra a Morte, que lhe dá de presente um meio de se tornar rico.
Conflito – o filho do rei adoece e vai morrer, e o homem não quer perder sua fama.
Clímax – o homem vê na casa da morte a vela da sua vida já bem pequena.
Desfecho – o homem, já velhinho, vendo seu jardim de flores estragado, diz que preferiria morrer ao ver aquela miséria, e a Morte o leva.

O enredo – A forma como os fatos são apresentados ao leitor constitui o enredo.
Em “O compadre da Morte” os momentos da ação (situação inicial, conflito, clímax e desfecho) estão organizados em ordem linear, isto é, são apresentados na ordem em que acontecem.



GABARITO:

 

1. Resposta pessoal.

 

2. a) Resposta pessoal.

b) O homem teria de fingir--se de médico e obedecer às ordens de sua comadre, que se colocaria nos pés da cama, quando o doente seria um caso perdido; ou na cabeceira, quando o doente se salvaria até com um simples copo de água.

c) O compadre não se tornou um médico. Ele era ajudado pela Morte; sem a ajuda sobrenatural dela, não seria possível saber se os pacientes viveriam ou não.

 

3. Ao ver a morte nos pés da cama, o homem pede que seus criados virem a cama do filho do rei, confundindo a Morte. Ele queria manter a fama e ficar com a riqueza que o rei oferecia.

Resposta pessoal.

 

4. Na primeira vez, o homem pede que seus criados virem a cama em que se encontrava

o filho do rei, confundindo a Morte, que já havia dado a sua sentença.

Na segunda vez, ele pede para rezar um Padre-Nosso antes de morrer. A Morte concede o desejo, porém o homem não conclui a oração.

 

5. Resposta pessoal.

 

6. As atitudes da personagem revelam também suas características.

 

DE OLHO NA CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS

 

7. Significa que tinha dinheiro de sobra, mais do que o suficiente.

8. Rapidamente, num brevíssimo espaço de tempo.

 

9. a) Até que teve o palpite ou a ideia de perguntar pela sua.

b) Resposta pessoal.

 

10. a) Mostrar que o tamanho da vela causou espanto.

b) Interrogação seguida de exclamação mostra que, além de questionar, a personagem

também está muito surpresa.

 

O CONTO POPULAR

 

11. Não. Este conto, assim como os contos populares, tem um caráter universal. Suas personagens são figuras comuns reconhecidas em qualquer lugar.

 

12. a) São duas personagens: o Compadre e a Morte.

b) Não. No texto, as personagens são chamadas pelo narrador apenas de “o homem” e “a morte”.

c) Sua sabedoria está mais ligada à astúcia e à esperteza.

 

13. a) Depois de muito andar”; “Quando acabou o batizado”; “De hoje em diante”; “Vai um dia”; “Quando”; “Anos e anos depois”.

b) É o pretérito: “O médico, quando deu acordo de si, estava na sua casa rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu”.

c) Não. O espaço é indeterminado e não é possível saber precisamente quando e onde ocorre a história.

d) Não. O fato de o foco narrativo estar em terceira pessoa do singular indica

que o narrador não é uma personagem, mas sim um observador.

14. O conto popular não tem um autor. Trata-se de uma narrativa que é contada de geração em geração.

 

15. Sim. Nesse conto o ensinamento é o de que a esperteza e a malandragem não trazem favorecimentos ao malandro; não se pode enganar as pessoas o tempo todo.


O COMPADRE DA MORTE GABARITO JORNADAS

https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/07/conto-o-compadre-da-morte-luis-da.html?spref=pi




CONTO: O COMPADRE DA MORTE JORNADAS

O COMPADRE DA MORTE

       Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:
       - Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.
        O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:
      - Este escapa!
     Ou então:
     - Tratem do caixão dele!
     Quem ele tratava, ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
      Vai um dia adoeceu o filho do rei e este mandou buscar o médico, oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe. O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama. Como não queria perder a fama, resolveu enganar a comadre, e mandou que os criados virassem a cama, os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés. A Morte, muito contrariada, foi-se embora, resmungando.
       O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.
      - Eu vou, disse o médico - se você jurar que voltarei!
      - Prometo! - disse a Morte.
      Levou o homem num relâmpago até sua casa.
      Tratou muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio-cheio de velas acessas, de todos os tamanhos, uma já se apagando, outras viva, outras esmorecendo. Perguntou o que era:
      É a vida do homem. Cada homem tem uma vela acessa. Quando a vela acaba, o homem morre.
      O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
      - Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!
     A Morte disse:
    - Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.
     O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu:
    - Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?
   - Juro -, prometeu a Morte.
   O homem começou a rezar o Padre-Nosso que estás no céu... E calou-se. Vai a Morte e diz:
   - Vamos, compadre, reze o resto da oração!
   - Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...
     A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.
     Anos e anos depois, o médico, velhinho e engelhado, ia passeando nas suas grandes propriedades quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim, cheio de flores. O homem, bem contrariado disse:
       - Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...
        Não fechou a boca e a Morte bateu em cima, carregando-o. A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.

(CASCUDO, Luís da Câmara.Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Texto Adaptado)
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.120 a 123.

Nas linhas do texto

1)   No início da história, a personagem principal é chamada apenas de um homem ou o homem.
a)   Como o narrador passa a se referir à personagem principal depois que a Morte batiza seu filho?
Compadre.

b)   A partir de qual fato a personagem passa a ser chamada de médico?
A partir do momento em que a Morte lhe dá o poder de predizer a morte das pessoas.

2)   Qual foi a forma escolhida pela Morte para enriquecer seu compadre?
Fazê-lo médico: sempre que fosse visitar um doente, o homem veria a Morte. Conforme o lugar da cama onde ela estivesse sentada, o homem saberia se o doente iria se curar ou não: se na cabeceira, o doente se salvaria se nos pés, ele seria levado pela Morte.

3)   Quando o príncipe adoeceu gravemente, qual foi o plano do homem para enganar a Morte?
Como a Morte estava sentada nos pés da cama do jovem, o homem mandou os criados virarem a cama, trocando os pés pela cabeceira; desse modo, a Morte ficou na cabeceira e não pôde levar o príncipe.

4)   O homem enganou a Morte uma segunda vez. Quando foi isso e o que ele fez?
Quando o homem estava para morrer, pediu para rezar um padre-nosso e não ser levado enquanto não terminasse a oração. Só que ele parou no meio da reza, dizendo que não tinha dito quando ia terminá-la. Assim, a Morte não pôde levá-lo.

5)   O homem conseguiu enganar a Morte pela terceira vez? Explique sua resposta.
Não conseguiu: desatento, disse que preferia morrer a ver o jardim estragado. Tomando essa frase como pretexto, a Morte levou-o.

6)   Ao salvar o filho do rei, o homem desafiou a Morte. Marque a alternativa mais adequada para explicar o motivo dessa decisão dele.
a)   Medo do rei.
b)   Vaidade pessoal.
c)   Ganância de mais riqueza.
d)   Provocação feita à Morte.

7)   O homem foi finalmente levado pela Morte porque:
a)   não se pode enganar a Morte mais de duas vezes.
b)   ela foi mais esperta, aproveitando-se de uma distração dele.
c)   ele não conseguiu rezar o padre-nosso até o fim.
d)   ele estava muito velhinho e vivia contrariado, desejando morrer.

8)   No final da história, o médico diz: “Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...”. No mesmo instante, a Morte se aproveitou dessa frase para leva-lo.
a)   Ele queria mesmo morrer ao dizer isso? Explique sua resposta.
Não, ele apenas queria expressar seu descontentamento com o estrago no jardim.

b)   De que outro modo ele poderia se expressar para não dar à Morte a chance de leva-lo?
“Daria todo meu dinheiro para não ver esta desgraça!”, “Não acredito que estou vendo uma desgraça destas!”, etc.


Os contos populares ou tradicionais revelam as características e a visão de mundo de cada cultura. Eles não têm autoria conhecida, pois surgiram no imaginário das pessoas e são contados e recontados oralmente, de geração em geração, preservando a memória de um povo ou grupo. Nesses contos, o tempo é indeterminado e eles geralmente trazem um ensinamento.
       Veja como a ação está organizada em “O compadre da morte”.
Situação inicial – O homem procura quem apadrinhe seu filhinho e encontra a Morte, que lhe dá de presente um meio de se tornar rico.
Conflito – o filho do rei adoece e vai morrer, e o homem não quer perder sua fama.
Clímax – o homem vê na casa da morte a vela da sua vida já bem pequena.
Desfecho – o homem, já velhinho, vendo seu jardim de flores estragado, diz que preferiria morrer ao ver aquela miséria, e a Morte o leva.

O enredo – A forma como os fatos são apresentados ao leitor constitui o enredo.
Em “O compadre da Morte” os momentos da ação (situação inicial, conflito, clímax e desfecho) estão organizados em ordem linear, isto é, são apresentados na ordem em que acontecem.



POEMA VISUAL OU IMAGEM / POEMA CONCRETO



POEMA VISUAL OU  IMAGEM / POEMA CONCRETO
                                           
       Além de explorar a sonoridade, um poema pode fazer uso de outros recursos, como os visuais e os gráficos.
        Isso quer dizer que o poeta pode organizar seus versos de uma  maneira incomum, dispondo-os de modo que mostrem, por exemplo, o formato de um objeto, ou explorem as letras e o significados das palavras.
       Muitos poemas são criados não apenas para serem lidos, mas também para serem vistos, como uma fotografia, um desenho, um cartaz. Trabalhando com as letras, as palavras e seus significados, o poeta procura transmitir por meio deles, além de emoções e sentimentos, ideias de movimento, cor, forma, etc.
       Os poemas que fazem uso desses recursos são chamados de poemas concretos.

Leia e veja os poemas visuais a seguir;







1. Esses poemas apresentam grande diferença. Na sua opinião, eles foram feitos para serem apenas lidos?
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2. No primeiro poema:
a) Que objeto a disposição do poema sugere?
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b) Que relação há entre a parte escrita e o formato do poema?
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3. Observe no segundo poema a sonoridade, a formação da palavra sonoridade e a impressão do movimento.
a) Sonoramente o que a repetição do som/v/ sugere?
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b) O que o aparecimento gradual da palavra velocidade sugere quanto ao movimento?
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4. O terceiro é construído de datas. Observe as torres formadas por essas datas.
a) Qual a última data registrada?
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b) Troque ideias com os colegas. Que fato internacional abalou o mundo nesse dia?
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5. no quarto poema, o autor também faz uso de recursos visuais.
a) a que as palavras fluviais e pluviais, que formam o poema, se referem?
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b) Que relação há entre a forma e o conteúdo do poema/
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Poema concreto, a linguagem verbal é essencial, exemplo.




Poema visual, efeito de sonoridade, movimento e até ausência de linguagem verbal, ausência de eu lírico, exemplo:

       A poesia visual surgiu primeiro, a poesia concreta é um dos tipos de poesia visual, mas saber a diferença não é essencial.


O CAÇADOR DE PALAVRAS 7º ANO CEREJA


O texto que você vai ler a seguir é um fragmento da obra O caçador de palavras, de Walcyr Carrasco. Júlio, o protagonista, sentia-se como uma página em branco, como se o livro de sua vida ainda não tivesse realmente iniciado. Tinha perdido a família muito cedo, trabalhava em uma pequena empresa, conhecia pouquíssima gente. Na maior parte das noites, comia um sanduíche em um bar, ou tomava um copo de leite quente, e entrava em um cinema.

O CAÇADOR DE PALAVRAS
       [...] Foi por causa de minha mania de ir ao cinema que tudo aconteceu.
        Naquela noite, eu estava cansado. E o filme era bem aborrecido, para dizer a verdade. Só fiquei para a segunda sessão porque estava chovendo, e não queria molhar os sapatos. Nos primeiros dez minutos de filme, adormeci. Meu corpo escorregou da cadeira, e dormi tão confortavelmente como em minha cama.  
       Acordei em plena escuridão e silêncio. No início, nem sabia onde estava. Aos poucos, meus olhos foram se acostumando com a falta de luz. Vi a tela branca, o letreiro de saída apagado. Não entendi, imediatamente, o que estava acontecendo. Levantei atordoado. Com dificuldade, empurrei a porta de entrada. Pesada. Saí do saguão. Só então percebi o que havia acontecido: haviam esquecido de mim no cinema. Completamente. Talvez não tivessem me visto. Olhei o relógio, estava no meio da noite.  
       Quis telefonar. Fui até o escritório, estava trancado. Pensei em quebrar o vidro. Nunca senti tamanho desespero.
       É incrível como um cinema vazio, à noite, pode ser tétrico. Olhava para as paredes, via sombras. Ouvia ruídos. Ao mesmo tempo, tentei raciocinar. Arrombar a porta, ou qualquer coisa do tipo, poderia terminar em confusão. Chamar a polícia também: como explicar minha presença, se todos pensariam, no primeiro instante, que eu era um ladrão? O ideal, sem dúvida, era aguardar algumas horas, e esperar, pacificamente, que alguém  viesse abrir o cinema. Poderia, então, sair calmamente.
       Como passar aquelas horas difíceis? Foi quando vi, no canto do balcão da doceria, ajudando a apoiar uma lata, um livro grosso. Fui até ele. Peguei. Era bem pesado.
      Saí do saguão, onde só entrava a luz do luar, e fui ao banheiro. Acendi a luz. No hall de entrada que levava aos dois toaletes, havia um sofazinho velho. Sentei, e abri o livro. Era um dicionário com a origem e o significado das palavras. No primeiro instante, pensei:
       – Bem que eu preferia um livro policial!
Puro engano. Só para me distrair, comecei a folheá-lo. Pouco a pouco, fui sendo envolvido pelo universo fascinante das palavras. Elas começaram a brilhar para mim como estrelas no céu. Da mesma forma que todas as pessoas, sempre vivi cercado por verbos, substantivos, adjetivos. Com eles, dei forma a sentimentos, expressei vontades, descobri risos, comuniquei emoções. Mas, assim como não se pensa conscientemente nos dedos cada vez que se pega um garfo, também não me detinha nas palavras. Elas faziam parte de mim como os olhos, os cabelos e as unhas. Eram tão enredadas no cotidiano como o elevador do prédio, o ônibus, o cartão de ponto. Apesar de fluírem através da vida com tanta facilidade quanto o ar que respirava, as palavras eram um instrumento que eu usava mecanicamente.
       De repente, tudo mudou.
       Naquela noite, descobri que as palavras guardam histórias. Percorrem os tempos, registrando emoções, atravessam vidas. Entendi, pela primeira vez, o fascínio dos poetas ao brincar com elas, criando versos e rimas que trazem os sons das marés, a cadência dos sentimentos, o colorido das primaveras. A paixão de quem faz letras de músicas, sonoras por si sós, onde as palavras remetem umas às outras, dançam entre si. Senti o encanto dos escritores, que as usam para criar mundos e vidas, como se fossem bilhetes para viagens fulgurantes. E, então, eu também me apaixonei, porque descobri, mais que tudo, o quanto as palavras são vivas.
       Deixei de ouvir os ruídos, de olhar as sombras daquele cinema vazio. Era como se eu estivesse lendo um romance que falava de todas as pessoas, de toda a humanidade. Quis seguir a trilha das palavras.[...]
CARRASCO, WALCYR. São Paulo: Ática, 1994. p. 8-11


1. Logo no início do texto, o narrador diz que sua mania de ir ao cinema foi a causa de um acontecimento inesperado. O que aconteceu de especial com ele naquela noite?
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2.Sem saber o que fazer, o narrador imagina várias formas de sair dali.
a) Por que ele abandona quase todas as ideias que teve?
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b) O que ele encontrou para fazer enquanto aguardava?
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3. O narrador abre o livro que encontrou sobre o balcão da doceira.
a) Qual era a expectativa que ele tinha ao abrir o livro?
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b) o que ele provavelmente pensava a respeito de dicionários antes dessa noite?
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c) Pouco a pouco o narrador passou a ter outra opinião sobre os dicionários. Que comparação feita por ele exprime o novo tipo de relação que ele passou a ter com as palavras?
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4. A descobertas das palavras e de seus significados faz com que o narrador reveja a relação que até então ele tinha com as palavras.
a) até aquela noite, qual era, para ele, a utilidade de verbos, substantivos e adjetivos?
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b) Considere essas comparações presentes na fala do narrador;
§  Usamos as palavras como se pega um garfo.
§  As palavras fazem parte de nós como os olhos, cabelos e unhas.
§  As palavras enredam-se no cotidiano como o elevador, o ônibus, o cartão de ponto.
§  As palavras fluem como o ar que respiramos.
De acordo com as comparações, que tipo de uso ele fazia das palavras?
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5. “De repente , tudo mudou”,  o narrador afirma em um dos parágrafos do texto.
a) O que o narrador descobriu sobre as palavras?
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b) Ao entender o fascínio dos poetas, dos compositores e dos escritores pelas palavras, o que o narrador passa a ter em comum com esses artistas?
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6. Por que, naquele cinema vazio, as palavras do dicionário tiveram para o narrador um significado equivalente ao de um romance ou de um longo filme?
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7. O titulo do texto é ”O caçador de palavras”
a) Que frase do último parágrafo traduz um desejo do narrador, e ao mesmo tempo, esclarece o título do texto?
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b) Como você interpreta essa frase?
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FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.