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quarta-feira, 17 de junho de 2020

CARTA ABERTA: DIA NACIONAL E INTERNACIONAL DO IDOSO 9º ANO


CARTA ABERTA: DIA NACIONAL E INTERNACIONAL DO IDOSO 9º ANO

1o de outubro – Dia Nacional e Internacional do Idoso
Carta aberta à população
Prezados cidadãos,
       Todos sabemos que, embora muitos avanços tenham sido conquistados nos últimos anos, a realidade é que os direitos e as necessidades dos idosos ainda não foram plenamente atendidos, em que pese o Estatuto do Idoso contar com mais de 8 anos e a Política Nacional do Idoso, com mais de 20 anos.
       Diante de um quadro de crescente envelhecimento populacional é urgente questionar se estamos de fato preparados para o impacto que esse fato representa em nossa sociedade, e exigir adaptações em todos os contextos sociais, de trabalho, familiar, inclusive em relação ao fomento da seguridade social e de implantação de políticas públicas eficientes.
      O que estamos fazendo para dar visibilidade a mais de 13% da população brasileira? Será que temos uma verdadeira política pública apta a defender os direitos das pessoas idosas, principalmente oferecendo serviços que atendam às necessidades específicas desse grupo?
       Que comprometimento temos com a dignidade humana e quais nossas ações de prevenção e de combate a todas as formas de violência?
       Por tudo isso, nós da AMPID, através de nossos associados, Membros do Ministério Público, atuantes em todas as regiões do país, além de parabenizar por este dia, queremos também manifestar nossa preocupação com o futuro dos idosos no Brasil.
       Defendemos a necessidade urgente de:
a) construir e/ou mapear uma Rede de Proteção ao Idoso, com serviços específicos, principalmente nas áreas da saúde e de assistência social;
b) adotar uma Política Nacional de Cuidados de Longa Duração, frente ao crescente aumento de idosos dependentes e a necessidade de se oferecer apoio às famílias;
c) prevenir e combater a violência nos transportes, através da sensibilização e capacitação de motoristas, cobradores e empresários do setor;
d) divulgar os direitos das pessoas idosas, através de campanhas, palestras e eventos, junto à população em geral; e
e) inserir conteúdos voltados ao processo de envelhecimento em todos os níveis de ensino, buscando o fortalecimento dos vínculos intergeracionais, o respeito e a valorização do idoso, a eliminação do preconceito e a produção de conhecimento sobre a matéria.
       No dia 15 de junho de 2015, a Organização dos Estados Americanos (OEA), em sua 45a assembleia geral, em Washington, aprovou e abriu para assinaturas dos países a Convenção Interamericana sobre os Direitos das Pessoas Idosas, sendo esse o primeiro instrumento internacional juridicamente vinculante voltado para a proteção e a promoção dos direitos das pessoas idosas. O Brasil foi um dos primeiros signatários da convenção, mas é preciso avançar e implementar seus ditames.
       A responsabilidade é enorme e os desafios, constantes, sendo que a nossa missão é desenvolver, em âmbito nacional, políticas e ações de integração com órgãos e entidades, promovendo a cultura jurídica, relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência e das pessoas idosas, esperando contribuir para um mundo mais justo, igualitário e solidário.
       Temos a esperança de que TODOS, principalmente gestores, governantes, legisladores e representantes da sociedade civil, reflitam urgentemente sobre a necessidade de investir nessa causa que é de todos os seres humanos e nos colocamos enquanto uma associação representativa à disposição de todos.
       Contem conosco!

Dra. Iadya Gama Maio
Presidente da AMPID – Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência

1o de outubro – Dia Nacional e Internacional do Idoso. Carta aberta à população. Associação Nacional dos membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (AMPID). Disponível em: . Acesso em: 27 jul. 2018.

1. A carta aberta que você leu destaca o aumento crescente do número de idosos. Releia o parágrafo 1 e responda às questões.
a) Segundo o texto, esse grupo tem tido assistência adequada? Explique sua resposta.
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b) A produtora da carta empregou a palavra avanços para se referir a medidas direcionadas aos idosos, como a criação do Estatuto do Idoso. Tal palavra faz uma descrição objetiva ou revela um ponto de vista? Explique sua resposta.
.............................................................................................................................
c) O parágrafo apresenta tanto dificuldades quanto progressos no atendimento de idosos. Qual desses aspectos se sobressai?
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d) Por que, do ponto de vista da argumentação, é importante citar também o outro aspecto?
.........................................................................................................................
e) No segundo parágrafo, qual expressão empregada pela produtora do texto revela sua preocupação com o problema que está discutindo?
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2. O parágrafo 3 é formado por uma série de perguntas.
a) Qual é o objetivo dessas perguntas em relação ao leitor?
..............................................................................................................................
b) Por meio das perguntas, a autora apresenta fragilidades que precisam ser resolvidas para melhorar a vida dos idosos. Quais são elas?
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3 No parágrafo 5 são enumeradas as propostas dos integrantes da AMPID.
a) Como estão organizadas essas propostas? Qual é a vantagem dessa forma de apresentação?
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b) Fica claro para o leitor por que essas propostas foram feitas, como deverão ser postas em prática e quais são as consequências esperadas? Justifique sua resposta.
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c) Entre as propostas, está a de fortalecer os “vínculos intergeracionais”. Explique essa ideia.
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d) Em sua opinião, esse fortalecimento de vínculos realmente faria diferença? Justifique sua resposta.
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4 A carta menciona a Convenção Interamericana sobre os Direitos das Pessoas Idosas.
a) Pesquise: o que é ser signatário no contexto de um acordo internacional?
............................................................................................................................
b) Segundo o texto da carta, como o Brasil se comporta em relação a essa convenção?
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5 Releia os parágrafos 7 e 8.
a) A quem a produtora da carta se refere com a expressão nossa missão?
.............................................................................................................................
b) A responsabilidade de promover os direitos legais das pessoas idosas cabe, de fato, a esse referente? Por quê?
...............................................................................................................................
c) A produtora da carta entende que a melhora na condição de vida do idoso brasileiro é uma responsabilidade exclusiva de um grupo? Justifique sua resposta.
...............................................................................................................................

6. Existem vários tipos de carta – a pessoal, a comercial, a de reclamação etc. Nesta seção, você vai refletir sobre a carta aberta, comparando-a com outras produções. Observe a situação de comunicação que envolve a carta lida e responda.
a) Que situação justifica a escrita da carta naquele momento?
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b) A quem ela se destina?
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c) Quem a assina?
..............................................................................................................................
d) Essa assinatura sugere uma relação pessoal ou impessoal entre os interlocutores? Por quê?
.............................................................................................................................
e) Algumas cartas abertas apresentam títulos. Tomando esta como exemplo, responda: a principal função do título é
(I) antecipar informações,
(II) despertar a curiosidade do leitor ou
(III) contextualizar
a produção do texto?

TEORIA
       O gênero textual carta aberta é escrito em linguagem formal e tem circulação pública. Seu objetivo é expor um ponto de vista e apresentar argumentos para sustentá-lo. Em geral, há a intenção de convencer os interlocutores e, indiretamente, também os demais leitores, que, conhecendo uma reivindicação válida ou um protesto, poderão fazer pressão social para que essas manifestações sejam atendidas.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 9º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.

POEMA: UMA CARNIÇA 9º ANO


POEMA: UMA CARNIÇA
Uma carniça
Lembra-te, meu amor, do objeto que encontramos
Numa bela manhã radiante:
Na curva de um atalho, entre calhaus e ramos,
Uma carniça repugnante.
[...]
E o céu olhava do alto a esplêndida carcaça
Como uma flor a se entreabrir.
O fedor era tal que sobre a relva escassa
Chegaste quase a sucumbir.

Zumbiam moscas sobre o ventre e, em alvoroço,
Dali saíam negros bandos
De larvas, a escorrer como um líquido grosso
Por entre esses trapos nefandos.
[...]
– Pois há de ser como essa infâmia apodrecida,
Essa medonha corrupção,
Estrela de meus olhos, sol de minha vida,
Tu, meu anjo e minha paixão!

Sim! Tal serás um dia, ó deusa da beleza,
Após a bênção derradeira,
Quando, sob a erva e as florações da natureza,
Tornares afinal à poeira.

Então, querida, dize à carne que se arruína,
Ao verme que te beija o rosto,
Que eu preservarei a forma e a substância divina
De meu amor já decomposto!

cHaRles BaudelaiRe. As flores do mal. Trad.: Ivan Junqueira.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

a) Quais palavras e expressões usadas pelo poeta não fazem parte do vocabulário geralmente ligado à beleza?
.........................................................................................................................
b) Qual imagem apresentada no poema poderia ser considerada feia ou desagradável?
...................................................................................................................
c) No poema, o eu lírico se dirige à pessoa amada. Quais palavras ou expressões a d escrevem?
.......................................................................................................................
d) Compare a resposta do item a com a resposta do item c. Que tipo de relação de sentido se estabelece entre as expressões?
............................................................................................................................
e) Segundo o eu lírico, em que momento a pessoa amada se tornará semelhante à carniça que ele e ela observam? Copie os versos que se referem a tal momento.
..........................................................................................................................
f) Releia a estrofe final. Por que o poema pode ser considerado uma declaração de amor?
...........................................................................................................................

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 9º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018

POEMA PROTEXTO A BOMBA SUJA 9º ANO armazém


POESIA: A BOMBA SUJA - FERREIRA GULLAR - COM QUESTÕES GABARITADAS
Poesia: A Bomba Suja
                                Ferreira Gullar 
Introduzo na poesia
A palavra diarreia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.

Quem fala em flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.

No dicionário a palavra
é mera ideia abstrata.
Mais que palavra, diarreia
é arma que fere e mata.

Que mata mais do que faca,
mais que bala de fuzil,
homem, mulher e criança
no interior do Brasil.

Por exemplo, a diarreia,
no Rio Grande do Norte,
de cem crianças que nascem,
setenta e seis leva à morte.
É como uma bomba D
que explode dentro do homem
quando se dispara, lenta,
a espoleta da fome.

É uma bomba-relógio
(o relógio é o coração)
que enquanto o homem trabalha
vai preparando a explosão.

Bomba colocada nele
muito antes dele nascer;
que quando a vida desperta
nele, começa a bater.

Bomba colocada nele
Pelos séculos de fome
e que explode em diarreia
no corpo de quem não come.

Não é uma bomba limpa:
é uma bomba suja e mansa
que elimina sem barulho
vários milhões de crianças.

Sobretudo no nordeste
mas não apenas ali
que a fome do Piauí
se espalha de leste a oeste.

Cabe agora perguntar
quem é que faz essa fome,
quem foi que ligou a bomba
ao coração desse homem.

Quem é que rouba a esse homem
o cereal que ele planta,
quem come o arroz que ele colhe
se ele o colhe e não janta.

Quem faz café virar dólar
e faz arroz virar fome
é o mesmo que põe a bomba
suja no corpo do homem.

Mas precisamos agora
desarmar com nossas mãos
a espoleta da fome
que mata nossos irmãos.

Mas precisamos agora
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador.

E sobretudo é preciso
trabalhar com segurança
pra dentro de cada homem
trocar a arma de fome
pela arma da esperança.


GULLAR, Ferreira. 
Entendendo a poesia:
01 – No poema “A bomba suja”, Ferreira Gullar emprega algumas características do Pós-Modernismo Brasileiro. Identifique uma e justifique-a.
      Características do pós-modernismo:
      - Hiper-realismo;
      - Humor e crítica;
      - Polifonia e intertextualidade;
      - Imprecisão e espontaneidade;
      - Imaginação e criatividade.

02 – Que figura de linguagem predomina nos versos do poema? Justifique sua resposta.
      Predomina a metáfora (quando utilizamos uma palavra em lugar de outra por haver entre elas uma relação de semelhança).

03 – O poema:
A) denuncia a exploração do povo brasileiro a quem são negados os direitos fundamentais.
B) evidencia os efeitos da recessão econômica sobre o povo brasileiro.
C) apresenta o homem — em face da fome — desapegado à vida.
D) condena a ação do estrangeiro no Brasil, seduzindo o povo com sua moeda forte: o dólar.

04 – No poema, o sujeito poético:
A) revela-se consciente do seu papel transformador da realidade.
B) demonstra insegurança quanto à identificação do agente causador do flagelo da fome brasileira.
C) critica a indiferença das minorias privilegiadas em relação ao sofrimento de seus semelhantes,
D) procura, através de denúncias, alcançar o inatingível.

05 – O poema caracteriza-se:
A) pela linearidade discursiva.
B) pela valorização do descritivismo.
C) pela ambiguidade do discurso.
D) pelo uso de um tom coloquial.

06 – Qual é o assunto dominante da poesia?
      “A bomba suja” não visa propriamente à expressão de um estado d’alma e sim à persuasão de um fato concreto com existência comprovada – a fome como “causa mortis” do povo brasileiro: “Bomba colocada nele / Pelos séculos de fome / E que explode em diarreia / No corpo de quem não come.”

07 – Que problemas sociais o poeta enfoca na poesia?
      Fome e desigualdade social.

08 – Quais os estados mais atingidos pela suposta “bomba”?
      Rio Grande do Norte e Piauí.

09 – Escreva a estrofe em que o poeta sugere acabar o problema.
     “E sobretudo é preciso
      trabalhar com segurança
      pra dentro de cada homem
      trocar a arma de fome
      pela arma da esperança.”


10 – O que o poeta quis dizer nos versos: “Por exemplo, a diarreia, / no Rio Grande do Norte, / de cem crianças que nascem, / setenta e seis leva à morte.”
      Significa o alto índice de mortalidade infantil neste estado.


POEMA PROTESTO: Exp 9º ANO


POEMA PROTEXTO: Exp

Exp.
mal vc abre os olhos
e uma voz qq vem lhe dizer
o q fazer o q comer
como investir
todos querem se meter
numa coisa q só
a vc compete:
viver a sua vida
deletar, destruir, detonar
esses atravessadores
a vida é uma só
e a única verdade
é a sua experiência
não terceirize sua vida
viva viva
viva
essa é a sua vida
ChaCal. In: adilson Miguel (Org.). Traçados diversos: uma antologia de
poesia contemporânea. Vários autores. São Paulo: Scipione,
2008. p. 150. (Escrita Contemporânea

1. O que o eu lírico do poema “Exp” recusa? O que ele aconselha ao interlocutor?
...............................................................................................................................
2 Observe a escolha das palavras que compõem o poema.
a) A quem se refere o pronome você (vc) nesse poema?
............................................................................................................................
b) Além de vc, quais outras palavras não estão escritas conforme as convenções da ortografia?
...............................................................................................................................
c) Por que o uso dessa linguagem ajuda a esclarecer a crítica feita no poema?
..........................................................................................................................
d) Observe as estrofes que concentram essas palavras. O que ocorre ao longo do poema?
....................................................................................................................
e) Na sua opinião, o que explica a mudança no uso dessas palavras?
.......................................................................................................................
3 Analise o uso da palavra atravessador.
a) Por que as pessoas que interferem na vida dos outros são chamadas no poema de “atravessadores”?
...........................................................................................................................
b) Que outra palavra também está ligada ao campo de sentido da economia? O que ela significa no contexto?
..............................................................................................................................
4 Releia a última estrofe.
a) Que sentidos podem ser atribuídos à palavra viva?
.............................................................................................................................
b) O que a palavra sua reforça no encerramento do poema?
.............................................................................................................................
5 Suponha que alguém tivesse compartilhado o poema “Exp” usando um perfil de rede social. Para que não houvesse contradição entre o poema e os demais conteúdos, que postagens não seriam esperadas por parte do mesmo perfil?
...............................................................................................................................
6  O que torna “Exp” um poema com linguagem contemporânea?
...............................................................................................................................

7 desafio de escrita Agora, você vai produzir um parágrafo de análise do poema, relacionando seu conteúdo (o que é dito) com os recursos expressivos (como é dito). Siga o roteiro.
• Inicie identificando o texto, seu autor e a época em que foi produzido.
• Use o tema do texto para confirmar a identificação dessa época.
• Identifique o recurso usado nas primeiras estrofes do poema para associar sua linguagem a seu tema.
• Mencione e interprete a exclusão desse recurso

TEORIA
Como os demais poemas, o poema-protesto também se caracteriza pelo trabalho consciente com a linguagem, observado na escolha e na organização especial das palavras. Os poetas dedicam-se à construção dos versos, trabalhando a musicalidade do texto e a construção das imagens.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 9º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.

POEMA PROTESTO A BOMBA SUJA GABARITO 9º ANO SE LIGA

GABARITO: PAGINA 94  LINK 1 PÁGINA DO BLOG, LINK 2  DRIVE


Poesia: A Bomba Suja
                                Ferreira Gullar

Introduzo na poesia
A palavra diarreia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.

Quem fala em flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.

No dicionário a palavra
é mera ideia abstrata.
Mais que palavra, diarreia
é arma que fere e mata.

Que mata mais do que faca,
mais que bala de fuzil,
homem, mulher e criança
no interior do Brasil.

Por exemplo, a diarreia,
no Rio Grande do Norte,
de cem crianças que nascem,
setenta e seis leva à morte.
É como uma bomba D
que explode dentro do homem
quando se dispara, lenta,
a espoleta da fome.

É uma bomba-relógio
(o relógio é o coração)
que enquanto o homem trabalha
vai preparando a explosão.

Bomba colocada nele
muito antes dele nascer;
que quando a vida desperta
nele, começa a bater.

Bomba colocada nele
Pelos séculos de fome
e que explode em diarreia
no corpo de quem não come.

Não é uma bomba limpa:
é uma bomba suja e mansa
que elimina sem barulho
vários milhões de crianças.

Sobretudo no nordeste
mas não apenas ali
que a fome do Piauí
se espalha de leste a oeste.

Cabe agora perguntar
quem é que faz essa fome,
quem foi que ligou a bomba
ao coração desse homem.

Quem é que rouba a esse homem
o cereal que ele planta,
quem come o arroz que ele colhe
se ele o colhe e não janta.

Quem faz café virar dólar
e faz arroz virar fome
é o mesmo que põe a bomba
suja no corpo do homem.

Mas precisamos agora
desarmar com nossas mãos
a espoleta da fome
que mata nossos irmãos.

Mas precisamos agora
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador.

E sobretudo é preciso
trabalhar com segurança
pra dentro de cada homem
trocar a arma de fome
pela arma da esperança.

1. Releia a primeira estrofe.
a) No primeiro verso, a expressão na poesia sugere que a palavra diarreia será introduzida nesse poema especificamente ou nos textos poéticos em geral?
...............................................................................................................................
b) Em sua opinião, o que explica a ausência da palavra diarreia na poesia?
....................................................................................................................................................................................................................................................
2 O eu lírico justifica, nos versos seguintes, o uso da palavra diarreia.
a) Segundo ele, em que situação a palavra diarreia é “fria”? Por quê?
........................................................................................................................
b) Leia o verbete semear, transcrito de um dicionário.
semear (se.me.ar) v. [...] t.d. e int. 1 lançar sementes de (vegetal)
para que germinem <é tempo de s.> n t.d. fig. 2 espalhar,
propagar 3 ser causa de; promover
pânico> ~ semeador adj.s.m.
instituto antônio Houaiss de lexicoGRaFia (Org.). Pequeno dicionário
Houaiss da língua portuguesa. Dir. Antônio Houaiss, Mauro de Salles Villar,
Francisco Manoel de Mello Franco. São Paulo: Moderna, 2015.
Qual dos sentidos do verbete semear mais se aproxima daquele usado no poema?
..............................................................................................................
c) Com base nesse sentido de semear, conclua: por que a palavra diarreia interessa “pelo que ela semeia”?
........................................................................................................................
d) Explique por que, de acordo com o poema, “Quem fala em flor não diz tudo” (verso 5).
........................................................................................................................
e) Explique por que “Quem me fala em dor diz demais” (verso 6).
.......................................................................................................................
f) Qual relação de sentido existe entre os versos 5 e 6: conclusão, condição ou oposição? Que palavra poderia ser introduzida no início do verso 6 para evidenciar esse sentido?
..........................................................................................................................
3 Releia a terceira estrofe.
a) Quais hipônimos de arma são citados na continuidade do poema?
........................................................................................................................
b) Qual deles é a imagem central para a representação dos efeitos da diarreia?
........................................................................................................................
4 Releia o título do poema e a décima estrofe. Quais são os sentidos da palavra suja?
........................................................................................................................
5 O poema desenvolve um raciocínio.
a) Quais dados provam os terríveis efeitos da diarreia?
.....................................................................................................................
b) Em quais versos se revela que esse problema de saúde é antigo?
........................................................................................................................
c) Em que estrofe o eu lírico mostra a abrangência da doença no Brasil?
.............................................................................................................................
d) Segundo ele, qual é a causa da diarreia?
...............................................................................................................................
6. Observe os dois grupos sociais opostos a que o texto se refere.
a) Quais são eles?
...................................................................................................................
b) Na quarta estrofe, citam-se homens, mulheres e crianças atingidos pela doença. Que palavras se referem a eles nas três estrofes finais?
..................................................................................................................
c) Na penúltima estrofe, que palavra identifica os responsáveis pela doença?
.....................................................................................................................
d) A forma de nomear as pessoas que compõem os dois grupos sociais aproxima o eu lírico de qual deles?
.......................................................................................................................
7. Que função o eu lírico acredita ter no contexto que descreve?
....................................................................................................................
8. Nas estrofes finais, o eu lírico inclui o leitor no poema.
a) Que recurso gramatical evidencia essa inclusão?
.....................................................................................................................
b) Que papel teria o leitor?
.........................................................................................................................
9. Na sua opinião, o eu lírico apresenta um discurso agressivo? Por quê?
...........................................................................................................................
10. Qual é o objetivo do poema?
...........................................................................................................................
11. Releia a terceira estrofe.
a) Quais hipônimos de arma são citados na continuidade do poema?
...........................................................................................................................
b) Qual deles é a imagem central para a representação dos efeitos da diarreia?
.............................................................................................................................
12. Releia o título do poema e a décima estrofe. Quais são os sentidos da palavra suja?
...............................................................................................................................
13.  O poema desenvolve um raciocínio.
a) Quais dados provam os terríveis efeitos da diarreia?
..............................................................................................................................
b) Em quais versos se revela que esse problema de saúde é antigo?
...............................................................................................................................
c) Em que estrofe o eu lírico mostra a abrangência da doença no Brasil?
...............................................................................................................................
d) Segundo ele, qual é a causa da diarreia?
..........................................................................................................................

TEORIA
       O poema-protesto é uma das formas do gênero textual poema. Nele, o eu lírico declara sua firme discordância e crítica em relação a algo: uma decisão política, um problema social, uma injustiça etc.

Hiperônimos são os termos mais abrangentes, e hipônimos, os mais específicos. Calçado é um hiperônimo, e bota ou tênis, por exemplo, são hipônimos.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 9º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.

terça-feira, 16 de junho de 2020

DIÁRIO ZLATA 6º ANO GABARITO


DIÁRIO ZLATA 6º ANO

Segunda-feira, 28 de dezembro de 1992

Dear Mimmy, 

Quanta coisa eu fiz nestes últimos dias! 
Hoje fiquei em casa. Tive minha primeira aula de piano. Que abraço apertado nós nos demos, Biljana Cankovic e eu. Desde março a gente não se via. Depois nos dedicamos a Czerny, Bach, Mozart e Chopin - um estudo, uma fuga, uma sonata e uma peça. Foi uma barra. Mas, como não vou mais à escola, vou poder me dedicar ao piano. Que bom! Você sabe, Mimmy, na escola de música estou no quinto ano. 
Estamos sem água - e quanto à eletricidade, a coisa vai mais ou menos. Quando eu saio e não há tiros, fico com a sensação de que a guerra acabou, mas os cortes de água e eletricidade, o inverno, a falta de lenha e de comida me trazem para a realidade e percebo que a guerra continua por aqui. E por quê? Por que esses "moleques" não entram num acordo? Estão se divertindo à beça. A nossas custas. Escrevo para você sentada na mesa, dear Mimmy. Estou vendo papai e mamãe. Os dois estão lendo. Quando eles levantam os olhos do livro, ficam pensando. Em que eles pensam? No livro que estão lendo? Ou será que tentam recolher os pedaços que a guerra espalhou? Sinto uma coisa esquisita vendo os dois assim. A luz da lamparina (como nossas velas acabaram, fabricamos lamparinas com óleo) eles me parecem cada vez mais tristes. Olho para papai. Como ele emagreceu! Perdeu vinte quilos pesados na balança, mas quando olho tenho a impressão de que deve ter sido até mais. Dá a impressão de que os óculos ficaram grandes demais para seu rosto. Mamãe também emagreceu muito. Parece que ela murchou, a guerra cavou rugas em seu rosto. Meu Deus, o que esta guerra fez de meus pais! ... Eles já não se parecem com meu pai e minha mãe. Será que tudo isso acaba um dia, será que nossos sofrimentos em breve vão chegar ao fim para que eles voltem a ser o que eram - pessoas alegres, sorridentes, elegantes? 
Esta guerra estúpida destrói minha infância e estraga a vida de meus pais. Mas POR QUÊ? STOP THE WAR! PEACE! I NEED PEACE! 
Tudo bem, vou jogar uma partida de cartas com eles! 
Zlata, que ama você. 

Zlata Filipović. O diário de Zlata: a vida de uma menina na guerra. 
Tradução Antonio de Macedo Soares e Heloisa Jahn. 
São Paulo: Companhiadas Letras, 1994. p. 112·113.

1. Marina e Zlata iniciam sua página de diário com o dia, o mês e o ano em que escrevem. Por que as datas são importantes nesse gênero?
...............................................................................................................................
2 Em seu texto, Zlata conta como ela e a família viviam durante a guerra.
a) No início do relato, por que a menina está feliz?
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b) No segundo parágrafo, a garota mostra que a guerra provocou uma importante alteração em sua rotina. O que aconteceu?
..............................................................................................................................
c) Que privações materiais a família de Zlata sofreu naquele período?
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d) Zlata chama de moleques os líderes dos exércitos em conflito. O que o uso dessa palavra revela sobre a opinião da menina? Por quê?
..............................................................................................................................................................................................................................................................
3 Além de apresentar fatos e narrar ações, os diários apresentam sequências de textos com outras finalidades.
a) Zlata percebe que a guerra afetou seus pais. O que ela observa?
...............................................................................................................................
b) No parágrafo em que a menina trata desse tema, predomina o relato de ações ou a reflexão?
..............................................................................................................................
c) Além de expor um fato, o que mais a frase a seguir revela: “Como ele emagreceu!”?
...............................................................................................................................
d) Ao referir-se à guerra como “estúpida”, Zlata faz uma descrição objetiva ou apresenta um ponto de vista pessoal (subjetivo)? Justifique sua resposta.
...............................................................................................................................
4. Quando Zlata escreveu seu diário, não sabia se seria publicado.
a) Para quem ela escrevia inicialmente?         
...............................................................................................................................
b) Após a publicação, quem passa a ser seu leitor?
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c) Em sua opinião, por que houve interesse em publicar esse diário?
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d) Levante uma hipótese: que alterações podem ser necessárias no texto.
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TEORIA
       Em geral, o leitor de um diário é o próprio autor. Trata-se de um texto particular, íntimo, usado para registro pessoal, por isso a linguagem costuma ser mais descontraída, com palavras e frases simples, embora alguns autores tenham um estilo mais elaborado. Quando publicados, os diários ganham leitores diversos, e sua linguagem e conteúdo podem sofrer alterações para se adequar a uma comunicação pública.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 6º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018. PAG.21

GABARITO

1. Porque contextualizam os acontecimentos, relacionando- os à idade do autor, à época do ano etc.

 

2a. Zlata está feliz porque voltou a ter aulas de piano.

 

2b. Zlata deixou de ir à escola. Comente com os alunos quea escola de Zlata foi fechada quando a cidade começou a ser bombardeada, reabrindo quase um ano depois.

 

2c. A família de Zlata enfrentou cortes de água e luz e falta de lenha e comida

 

3a. Zlata nota que os pais estão desatentos e tristes. Afirma que ambos emagreceram e que o rosto da mãe ganhou rugas.

 

3b. A reflexão.

 

3.cO sentimento de pena, de dor da menina.

 

3d. Apresenta um ponto de vista pessoal, pois expressa

uma opinião. Zlata escrevia para ela mesma.

 

4a. Zlata escrevia para ela mesma.

 

4b. Todas as pessoas que leem a obra.

 

4c. Resposta pessoal. Porque, ao tratar de um período de guerra, tornou-se um documento histórico.


DIÁRIO MARINA 6º ANO INTERPRETAÇÃO COM GABARITO


Reprodução de página do diário de Marina Torres Sella.


1.  A página de diário de Marina Torres Sella trata de sua estada em um acampamento.
a) Que parte dessa experiência a jovem mais valorizou?
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b) O que permitiu a você chegar a essa conclusão?
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2.  Transcreva a frase em que a menina revela ter tido expectativas positivas em relação ao que viveria no acampamento.
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3. Segundo o relato, a experiência marcou a vida de Marina? Justifique sua resposta.
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4.  Nesse texto, predominam fatos ou opiniões? Transcreva um trecho que comprove sua resposta.
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5.  O relato apresentado é feito em primeira pessoa, que pode ser expressa pelas palavras eu e nós.
a) Copie outras palavras indicando que o relato é feito nessa pessoa.
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b) Por que você acha que a primeira pessoa é muito usada em um relato como esse?
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6. O relato apresenta fatos em três momentos. No caderno, relacione cada informação à noção de tempo presente, passado ou futuro.
a) Sentir saudades.
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b) Estar no acampamento.
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c) Manter os amigos na memória.
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d) Fazer contato com Luli.
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e) Mandar mensagens para as amigas.
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7 Releia o seguinte trecho: “[...] já estou com saudades de todo mundo, até da Amanda, uma menina superchata que tinha poucos amigos”.
a) Qual destas palavras poderia substituir até, mantendo seu sentido: exceto, menos, inclusive ou apenas?
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b) Abaixo há duas interpretações para a expressão até da Amanda.
Qual delas é apropriada?
I.(   ) Ao afirmar que sente saudades “até da Amanda”, Marina sugere que a experiência foi tão positiva que mesmo situações menos legais serão lembradas com carinho.
II.(   ) Ao afirmar que sente saudades “até da Amanda”, Marina sugere que a experiência seria lembrada com carinho se algumas situações ruins fossem esquecidas.
8 O acampamento teve como tema a pergunta “O que te define?”. Que tipo de resposta você acha que é esperado para essa questão
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9. No início do texto, observe a maneira como Marina estabelece uma interlocução, isto é, uma comunicação com o diário.
a) Que expressão é usada para iniciar essa comunicação?
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b) E para encerrá-la?
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c) Considerando essas expressões, como você descreveria a relação de Marina com o diário?
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d) Por que algumas pessoas guardam seus diários escondidos ou trancados?
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10.  Em sua opinião, por que algumas pessoas se dedicam a escrever diários?
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TEORIA:
        Os textos do gênero diário relatam fatos vividos pelo autor e apresentam reflexões, opiniões e sentimentos. Trata-se de uma comunicação íntima. As páginas são escritas diariamente ou há um pequeno intervalo de tempo entre elas. Não há uma estrutura fixa, mas, em geral, possuem data, vocativo e assinatura.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. 6º ano — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018. PAG. 19.


GABARITO
1.
a) As amizades que fez.
b) O fato de o  relato se concentrar na fala sobre os amigos e nas saudades que eles deixaram.
2. Como eu já esperava o acampamento foi perfeito e as amizades que fiz vão estar sempre no meu coração!
3. Sim. Marina afirma que sempre se lembrará da experiência vivida, como mostra a última frase da página de seu diário.
4. Opiniões. Sugestão: “Foi muito divertido montar um projeto sobre isso”.
5.
a) Verbos (formas verbais): passei, adorei, estou, passamos, fiquei, vamos, fiz, fico, lembro; pronomes: eu, minhas, minha, meu.
b) A primeira pessoa refere-se a quem fala/escreve, e esse relato traz uma experiência pessoal.
6.
a)  presente
b) passado
c) futuro
d) futuro
e) passado
7.
a) Inclusive
b) Interpretação I
8) É esperado que a pessoa indique suas características mais marcantes, mais fortes.
9.
a) Querido diário
b) Beijinhos
c) Resposta pessoal. Espera- se que os alunos percebam que há um tratamento carinhoso, como se o diário fosse um amigo, um confessor de Marina.
d) O diário é uma comunicação íntima, que registra opiniões e sentimentos que o produtor não deseja que se tornem públicos.

10. 2. Resposta pessoal. Verifique se um ou mais alunos mantêm diários e pergunte por que fazem isso. Também é possível que alguns deles mencionem diários produzidos por familiares.