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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

CONTOS POPULARES: POR QUE O MORCEGO VOA À NOITE?

 AUTORIA: ARIANE MIRANDA E KEYLA AMORIM

O QUE SÃO CONTOS POPULARES?

         Também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo, daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”. Por isso, através deles o povo transmite os seus saberes, os seus valores, as suas crenças, ou seja, a sua cultura. E mesmo os que não têm mensagens culturais explícitas no seu conteúdo continuam a valer pela capacidade que têm de criar uma boa relação entre quem fala e quem ouve.

 

Texto disponível em: http://www.trasosmontes.com/alexandreparafita/content/view/14/31/

(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30 E 40)

 

       Leia o Conto Popular africano abaixo recontado pelo autor Rogério Andrade Barbosa.

Por que será que o morcego só voa de noite?

      Há muito e muito tempo houve uma tremenda guerra entre as aves e o restante dos animais que povoam as florestas, savanas e montanhas africanas. Naquela época, o morcego, esse estranho bicho, de corpo semelhante ao do rato, mas provido de poderosas asas, levava uma vida mansa voando de dia entre as enormes e frondosas árvores à caça de insetos e frutas. Uma tarde, (...) foi despertado pelos trinados aflitos de um passarinho: - Atenção, todas as aves! Foi declarada a guerra aos quadrúpedes. Todos que têm asas e sabem voar devem se unir na luta contra os bichos que andam no chão. O morcego ainda estava se refazendo do susto, quando uma hiena passou correndo e uivando aos quatro ventos para convocar a todos para a grande guerra. - E agora? Eu não sou uma coisa nem outra. Indeciso, não sabendo a quem apoiar, o morcego resolveu aguardar o resultado da luta: - Eu é que não sou bobo. Vou me apresentar ao lado que estiver vencendo – decidiu.

      Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de animais fugindo em carreira desabalada, perseguidos por uma multidão de aves que distribuíam bicadas a torto e a direito. Os donos de asas estavam vencendo a batalha e, por isso, ele voou para se juntar às tropas aladas. Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou: - O que você está fazendo aqui? - Não está vendo que sou um dos seus? Veja! – disse o morcego abrindo as asas. – Vim o mais rápido que pude para me alistar – mentiu. - Oh, queira me desculpar! – falou a desconfiada águia. – Seja bem-vindo à nossa vitoriosa esquadrilha. Na manhã seguinte, os animais terrestres, reforçados por uma manada de elefantes, reiniciaram a luta e derrotaram as aves, espalhando penas para tudo quanto era lado. O morcego, na mesma hora, fechou as asas e foi correndo se unir ao exército vencedor. - Quem é você? – rosnou um leão. - Um bicho de quatro patas como Vossa Majestade – respondeu o farsante, exibindo os dentinhos afiados. - E essas asas? – interrogou um dos elefantes. – Deve ser um espião. Fora daqui! – berrou o paquiderme, erguendo a poderosa tromba num gesto ameaçador. O morcego, rejeitado pelos dois lados, não teve outra solução e passou a viver isolado de todo mundo, escondido durante o dia em cavernas e lugares escuros. É por isso que até hoje ele só voa de noite.

 

INTERPRETANDO

QUESTÃO 01

Responda o que se pede abaixo.

a) Qual é o título do texto?

 

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b) Quem é o autor? Quem é o personagem principal?

 

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c) Quais são os outros personagens que participam deste conto popular?

 

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d) Em qual lugar essa narrativa acontece?

 

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QUESTÃO 02

O que houve entre as aves e os outros animais da floresta?

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QUESTÃO 03

Por que o morcego ficou indeciso, sem saber de qual lado ficar durante a guerra?

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QUESTÃO 04

De qual forma o morcego resolveu participar da guerra?

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QUESTÃO 05

QUADRÚPEDES são animais de:

( ) quatro olhos ( ) quatro patas ( ) quatro orelhas

QUESTÃO 06

Quem venceu a guerra? Por que o morcego não foi aceito entre os vencedores?

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QUESTÃO 07

Segundo o texto, por que os morcegos só voam à noite?

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ELEMENTOS DA NARRATIVA

Um texto narrativo se propõe a narrar um acontecimento entre um período de tempo e espaço. Para isto, a história conta com uma situação inicial, o conflito, o clímax e seu desfecho. Veja:

§ A situação inicial de uma história é a parte em que se apresentam os dados básicos da história, como local, tempo e personagens. Além disso, é feito um panorama geral sobre onde a história começa.

§ O conflito, como o nome indica, trata do momento em que as possíveis complicações e entraves da história se iniciam.

 

§ O clímax é o ponto auge do conflito, sendo muitas vezes o momento em que os personagens se deparam com algo de difícil solução.

 

§ O desfecho se trata do fim do conflito. Após o clímax, os personagens agem de determinada forma que acabam solucionando o conflito. É possível que aqui sejam relatadas algumas consequências do conflito.

 

Informações disponíveis em: https://brainly.com.br/tarefa/2377274#readmore

 

ANALISANDO

QUESTÃO 01

Descreva a Situação Inicial do Conto Popular “Por que será que o morcego só voa de noite?”.

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QUESTÃO 02

Qual foi a Complicação ou Conflito encontrado no Conto Popular “Por que será que o morcego só voa de noite?”?

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QUESTÃO 03

Qual é o Clímax do Conto Popular Por que será que o morcego só voa de noite?”?

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QUESTÃO 04

Qual foi o Desfecho ou Resolução Final do Conto Popular Por que será que o morcego só voa de noite?”?

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domingo, 29 de agosto de 2021

DESCRITOR 1 9º ANO SMARTPHONE

 

Leia o texto a seguir.

       Smartphone é o melhor amigo de 49% dos adolescentes. Pesquisa aponta que, deste total, 36% priorizam o aparelho em vez de passar mais tempo com os amigos de carne e osso, a família ou pessoas importantes. Esse cenário traz um alerta à sociedade sobre o limite do uso das tecnologias e no que isso pode ser prejudicial às relações interpessoais, por se tratar de uma geração que já nasceu inserida em um mundo conectado 24h por dia. O nível de apego destes jovens com o aparelho foi objeto de um estudo feito pela especialista em comportamento mente-cérebro Nancy Etcoff, professora da Universidade de Harvard, em parceria com a Motorola. A pesquisa ouviu 4.418 usuários de smartphones de quatro países: Brasil, Estados Unidos, França e Índia. Foram investigados os comportamentos e hábitos de utilização do celular de diferentes gerações para entender o impacto do equipamento nas relações com o usuário, com outras pessoas e com o ambiente físico e social.

Disponível em: https://www.folhape.com.br/ Acesso em: 24 ago. 2019. (adaptado)

 

1. De acordo com o texto, podemos afirmar que

a) smartphone é o melhor amigo de 36% dos adolescentes

b) a pesquisa aconteceu na Universidade de Harvard

c) foram investigados os comportamentos e hábitos de utilização do celular de diferentes gerações

d) a pesquisa ouviu jovens do mundo inteiro

 

 

Leia o texto.

      Brasileiro é o mais jovem do mundo a passar no mestrado em Harvard Mateus de Lima Costa Ribeiro tem 19 anos e está a poucos dias de bater um recorde: tornar-se o aluno mais jovem a cursar o programa de mestrado em Direito da Universidade de Harvard, uma das mais prestigiosas do mundo. Não será o primeiro recorde batido por Mateus, já que o estudante brasiliense passou no vestibular do curso de Direito da     Universidade de Brasília aos 14 anos. Aos 18, conseguiu o título da OAB e tornou-se o advogado mais jovem do país. Para Mateus, ele não é um gênio e essa é uma conquista possível para outros. “Inteligência é um dos fatores. Existem outros como capacidade de superação, saber estudar do jeito certo e saber como fazer uma prova. Quando eu vi a oportunidade de ir para Harvard, eu foquei e não pensei mais em nada. Foco é o principal, não entrei na universidade cedo porque sou um gênio, mas porque eu tive foco nesse projeto”, revelou.

 

Disponível em: https://www.estadao.com.br/. Acesso em 30 jun.2020 (adaptado)

2. De acordo com o texto, Mateus é o mais jovem

a) brasileiro a passar no vestibular em Harvard.

b) norte americano a cursar o mestrado em Harvard.

c) advogado do Brasil.

d) advogado do mundo.

      Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Ao visitá-la em pleno palácio, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão- vizir do sultão, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono. Um clássico da cultura infanto-juvenil adaptado de forma esplendorosa para os espectadores

COELHO.C.SEDUC.2020

 

3. De acordo com a resenha, a adaptação da história de Aladdin para o cinema foi

a) esplendorosa.

b) maravilhosa.

c) ruim.

d) boa.

DESCRITOR 1 8º ANO A IMPORTÂNCIA DASW ABELHAS

 

A importância das abelhas para o planeta

       As abelhas são essenciais ao planeta e equilíbrio do ecossistema. Elas polinizam plantações de legumes, grãos e frutas, ação indispensável, já que, através dela, cerca de 80% das plantas se

reproduzem.

      Einstein dizia que “se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade teria apenas

mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem

flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”.

       Estes insetos afetam a vida humana diariamente sem que ninguém perceba. Dois terços,

aproximadamente, de alimentos ingeridos são produzidos pela ajuda da polinização das abelhas.

A polinização é o transporte de pólen de uma flor para outra, de modo que, através dela, as flores

são fecundadas, começando a desenvolver frutos e sementes. É feita pela água, vento e por muitos animais, como borboletas e beija-flores. A abelha é o animal mais famoso pela capacidade de polinização por ser mais rápido, podendo voar em ziguezague.

       Esses pequenos insetos são gigantes para o planeta. Sem as abelhas, o mel acabaria, além de boa parte do que comemos, já que cerca de 2/3 do que consumimos vem direta ou indiretamente de vegetais. Além da produção de animais para consumo, que sofreria grandes perdas, já que os animais são herbívoros.

      As abelhas têm morrido com a utilização excessiva de pesticidas ou agrotóxicos destinados a matar animais que afetam a agricultura. Da mesma forma, outros produtos químicos utilizados para o crescimento de plantas prejudicam a polinização, colocando em risco o próprio ecossistema.

Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/a-importancia-das-abelhas-para-o-planeta/.

Acesso em 24 de julho de 2019. Adaptado.

 

1. De acordo com o texto, podemos afirmar que as abelhas

a) polinizam apenas de plantações de legumes.

b) afetam a vida humana de maneira bastante perceptível.

c) são as únicas responsáveis pelo transporte de pólen.

d) têm morrido devido ao uso de produtos químicos

 

Leia o texto abaixo.

PANDAS AINDA CORREM PERIGO NA CHINA

      Inverno agrava escassez de bambu provocada pelo terremoto de maio no mês passado O terremoto que matou 70 mil pessoas em maio do ano passado na província de Sichuan, no sudoeste da China, comoveu o mundo também por causa da situação dos pandas. Sichuan é a região onde vive a maior parte desses ursos, em reservas e centros de pesquisa [...].

     Quase um ano depois, a escassez de bambu é considerada a maior ameaça à sobrevivência dos pandas. No inverno, os pandas continuam a se alimentar dessa planta. “o impacto destrutivo do terremoto será maior que o de 1983”, disse Zhang Hemin, diretor do Centro de Pesquisa e Conservação de Pandas Gigantes de Wolong. Zhang se refere a uma mortandade de 40%da população de pandas, naquele ano, devido a uma praga que devastou as florestas de bambu.

FONTENELLE, André. Revista Época. 14/01/2009.

 

2. Segundo o texto, os pandas ainda correm risco na China porque

a) a região onde vivem está inabitável.

b) há a possibilidade de outro terremoto.

c) sua principal fonte de alimentação está escassa.

d) um inverno rigoroso está próximo.

 

Leia o texto a seguir.

Texto de autoria da equipe pedagógica.

PRECAUÇÃO PARA O USO ADEQUADO DETERGENTE POWER MAX

      Mantenha longe do alcance de crianças e animais domésticos.

      Em caso de ingestão acidental, encaminhe imediatamente a pessoa ao hospital ou centro de saúde mais próximo.

     Evite o contato do produto com os olhos e pele. Caso isso ocorra, lave o local com água corrente.

 

 

3. De acordo com o texto, pode se afirmar que o detergente Power Max

a) apresenta pouco risco a animais domésticos.

b) deve ter sua embalagem reutilizada.

c) pode apresentar problemas aos olhos e pele.

d) pode ser ingerido sem maiores riscos.

Leia o texto.

 

CADERNOS DE JOÃO

      [...] Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada. De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas.

     O mensageiro subiu e gritou:

     - Verdejou, pessoal!

      Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as contas e partiram.

Parada a obra.

      Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o construtor, de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste.

MACHADO, Aníbal. Cadernos de João. 1957.

 

4. De acordo com o texto, “Verdejou” significa

a) a água verde do mar.

b) os verdes campos do Nordeste.

c) a chuva caindo no Nordeste.

d) as velas das jangadas no mar.

DESCRITOR 1 _ 7º ANO

 

 Leia o texto a seguir.

A invenção das lentes do contato

       As primeiras lentes de contato foram desenvolvidas por meio do uso do vidro e, por conta da rigidez do material, acabava ferindo os olhos de seus usuários. No ano de 1929, o oftalmologista nova-iorquino William Feinbloom desenvolveu uma nova lente por meio de um material criado através da mistura do vidro e do plástico.

       Apesar do avanço no tipo de material empregado, essas lentes ainda eram bastante rígidas e tinham uma dimensão que causava bastante incômodo aos seus usuários. A partir de então, o aprimoramento do material e do tamanho das lentes permitiu a popularização dos primeiros modelos comerciais. Uma das lentes mais conhecidas dessa época foi criada pelo ótico Kevin Tuhoy, em 1948.

      A película gelatinosa só foi inventada no início da década de 1970, quando a empresa Bausch & Lomb concebeu lentes de contato mais confortáveis e maleáveis. Como o processo de manutenção e higienização das lentes de contato era outra chateação para os usuários, vários cientistas começaram a desenvolver um modelo que fosse descartável. Dessa forma, o usuário poderia empregar as lentes de contato somente quando fosse participar de alguma solenidade importante ou tirar uma foto.

      Mesmo concedendo algumas praticidades, as lentes de contato não conseguiram tomar o lugar dos óculos, principalmente para as pessoas que sofrem com a miopia e o astigmatismo. No Brasil, apenas um por cento das pessoas portadoras de problemas oculares fazem uso de lentes de contato. [...]

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/a-invencao-das-lentes-contato.htm. Acesso em 15 jan 2020.

 

1. A partir da leitura do texto, é possível afirmar que as lentes de contato

a) foram desenvolvidas como uma película gelatinosa ainda em 1929.

b) inicialmente eram feitas de plástico e eram muito desconfortáveis.

c) passaram a ser mais confortáveis e maleáveis a partir da década de 70.

d) substituíram os óculos de forma definitiva nos dias atuais.

 

Leia o texto a seguir.

Brumadinho: maior operação de buscas do país completa um ano sem prazo para terminar

Em cerca de 4 mil horas de operação, mais de 3 mil bombeiros participaram dos trabalhos que já localizaram cerca de 96% das vítimas da tragédia.

Por Raquel Freitas, G1 Minas — Brumadinho

      “O que me motiva? É dar uma resposta a essas famílias. Eu perdi um filho meu há 9 meses. Eu tive a oportunidade de me despedir do meu filho. Eu acho que essas pessoas precisam fazer essa passagem. (...) Enquanto isso não acontecer com as 11 famílias, nós não vamos parar”.

     O relato é da cabo Tailane Aparecida Teixeira, que faz parte do grupo de mais de 3,2 mil bombeiros que atuaram ao longo do último ano nas buscas da tragédia da Vale, em Brumadinho (MG).

     A barragem da mina do Córrego do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro de 2019, deixando 270 vítimas. Em mais de 4 mil horas de buscas, corpos ou fragmentos de 259 pessoas foram encontrados e identificados, o que corresponde a cerca de 96% das vítimas. Mas o Corpo de Bombeiros garante que a operação de resgate, a maior já realizada no país, segue a procura pelos 11 desaparecidos sem prazo para terminar.

     "Nós vamos continuar até encontrar as 11 joias ou até o momento em que o material que a gente está encontrando não seja mais passível de identificação por parte da Polícia Civil”, afirma o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo.

     Em um ano de buscas pelas vítimas, quase 7 milhões de metros quadrados já foram vistoriados. Em média, 130 militares participaram diariamente dos trabalhos, que já passaram por cinco fases.

     Além da superação no aspecto profissional, cada bombeiro empenhado na operação também teve que lidar com fatores emocionais e psicológicos. “Emocionalmente, eu também me envolvi porque eu perdi um primo nesta ocorrência”, revelou o coronel.

     Ainda se recuperando da dor da perda do filho João Pedro, a cabo Tailane chegou a Brumadinho já na quinta fase da operação. Esta etapa tem como foco a varredura em até 3 metros de profundidade da área encoberta pela lama, que tem cerca de 10 quilômetros lineares e 32 quilômetros de perímetro.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/20/brumadinho-maior-operacao-de- buscas-do-pais-completa-um-ano-sem-prazo-para-terminar.ghtml. Acesso em 20 jan 2020.

 

2. De acordo com o texto, é possível afirmar que

a) a motivação da bombeira Tailane Aparecida é encontrar o próprio filho.

b) a quinta fase da operação de resgate busca dar apoio emocional aos bombeiros.

c) mais de 90% das vítimas da tragédia de Brumadinho seguem desaparecidas.

d) os bombeiros seguem trabalhando no resgate, sem prazo pra terminar

 

Leia o texto a seguir e responda.

 

O conselho dos ratos

Esopo

      Os ratos resolveram organizar um conselho para decidir qual seria a melhor alternativa para que eles pudessem saber, com antecedência, quando o inimigo deles, o gato, estava por perto.    Dentre as muitas ideias apresentadas, uma delas, que logo foi aprovada por todos, considerava que um sino deveria ser pendurado no pescoço do gato. Assim, ao escutarem o tilintar do mesmo, todos poderiam correr a tempo para seus buracos. Além de gostarem do plano, todos ficaram extasiados com tão criativa solução. E um velho rato então questionou: “Meus amigos, percebo que o plano é realmente muito bom. Mas, quem dentre nós prenderá o sino no pescoço do gato?” E nenhum voluntário se fez presente.

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/conselho_dos_ratos.htm. Acesso em 24 mar 2020.

Vocabulário:

extasiados: forte sentimento de alegria.

3. O impedimento para que o plano dos ratos fosse realizado foi a falta de

a) alguém para executar o plano.

b) planejamento da ideia.

c) tempo para executar o plano.

d) uma reunião para decisão.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

CONTO 6º E 7º ANO CONTO OU NÃO CONTO

 

CONTO OU NÃO CONTO?

Abel Sidney

      – ...eu nem te conto!

      – Conta, vai, conta!

      – Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém?

      – Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora...

      – Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar.

      – Está bem...

    

       Depois de muitos anos, ainda me lembro em detalhes sobre o que eu e minha prima conversamos. Éramos muito pequenas e eu passava as férias em sua casa. Nunca brincamos tanto, quanto naqueles dias!

      Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar.

      – Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

       – Eu não vou contar, já disse!

      O segredo não era nada sério, coisa mesmo de criança naquela idade. E ela acabou contando...

      – Minha mãe saiu para fazer compras e eu fiz um bolo. Eu quebrei dois ovos, misturei com a

farinha de trigo e o açúcar. Não deu nada certo. Com medo, eu arrumei tudo, joguei o bolo fora e até hoje minha mãe não sabe de nada...

      – Meu Deus, sua doida! Você teve coragem de fazer uma coisa dessas?!

      – Tive. Se a minha mãe descobrir, eu não quero nem imaginar o que ela fará comigo!! Posso ficar uma semana de castigo. Ou até mais...

     A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia ficar guardado. Na primeira    oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço.

      – Tia, preciso contar uma coisa pra senhora.

      – Pois conte, que estou ouvindo. Não posso te dar mais atenção, senão o almoço não sai...

     – É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se devo...

      – O segredo é seu ou dos outros?

     – Dos outros... Quer dizer, da prima!

     – E por que você quer contar os segredos alheios?

     – Bem, eu pensei que a senhora quisesse saber o que aconteceu...

     – Ah, minha filha, deixa eu te fazer apenas uma pergunta: a dona do segredo te autorizou a contá-lo?

    – Na verdade, não!

    – E por qual motivo você me contaria, então?

    – É que... Bem, o que ela fez não é muito certo...

     – E você vai dedurar a sua prima? Se for alguma coisa muito grave ela ficará de castigo. E você não terá com quem brincar. Você já pensou nisso?

     – Não...

     – Pois pense. E depois volte aqui para conversarmos...

     Eu não sabia onde enfiar a cara, de tanta vergonha. E para que ninguém descobrisse os meus pensamentos, me escondi na casinha do fundo do quintal. Na hora do almoço, saí de lá, pois a fome, nessas horas, é uma sensata conselheira. E minha tia, com muito cuidado, voltou a tratar do assunto.

       – Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó, quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio, lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois ouvidos; por isso, nós temos que mais ouvir do que falar. E mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E se o que

se conta é um segredo, pior ainda. Por isso, nessas horas em que a nossa língua coça, o melhor é lembrar que em boca fechada não entra mosquito...

     E contou também histórias de outras gentes: mexeriqueiros, dedos-duros, fofoqueiros, enfim, a turma do leva e traz...

      Naquela tarde, ainda preocupada que lessem os meus pensamentos, fiquei murchinha, daqui para ali, inventando o que fazer...

      Só no dia seguinte, quando minha prima decidiu contar para mim outro dos seus segredos, foi que eu tomei coragem de me sentar ao seu lado, bem quietinha. Disse ela:

     – Sabe, o outro segredo é mais sério que o primeiro...

     E fez suspense – disse, repentinamente que estava com sede e foi buscar água na cozinha...

     Depois de retornar, bebeu a água bem devagarinho, até recomeçar:

     – Olha, eu tenho um grande defeito. Às vezes eu me escondo na cozinha, para ouvir a conversa de minha mãe com as outras pessoas. E por acaso, eu estava ontem, tranquilamente sentada no meu cantinho secreto, quando alguém chegou para conversar com ela. Como esta pessoa é minha conhecida (e eu gosto muito dela), não posso contar o que aconteceu por lá... É uma pena! Eu só posso dizer que essa pessoa é uma língua de trapo, uma linguaruda...

     Nunca rimos tanto!

     Eu, na verdade, não sabia se me sentia agradecida ou envergonhada...

     E passados tantos anos, ainda hoje nós fazemos questão de relembrar este episódio.

     Nossos filhos compreendem, então, porque somos tão amigas e cúmplices. E olha que eles nem imaginam o que ocorreu anos depois, quando éramos jovens e começamos a paquerar, sem saber, o mesmo cara...

     Bem, mas isto é segredo e eu não posso contar!

SIDNEY, Abel. Conto ou não conto?. Ilustrações de Rosana Almendares. Disponível em: http://www.dominiopublico.

gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=105130. Acesso em: 20 ago. 2020. (adaptado)

 

 

1. O conto lido (Conto ou não conto?, de Abel Sidney), inicia-se com um diálogo entre duas personagens.

a) Quem são essas personagens?

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b) O narrador se manifesta em primeira ou em terceira pessoa? Transcreva um trecho que ilustre sua resposta.

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Teoria 1

      No foco narrativo em primeira pessoa, predominam palavras e expressões da língua, como pronomes e verbos que marcam a presença do narrador personagem, isto é, aquele que participa da história e se manifesta como “eu” /” nós”.

        No foco narrativo em terceira pessoa, o narrador é observador; não participa da história como personagem. Ele narra os acontecimentos a partir da observação (“de fora” da história). Nesse caso, predominam marcas linguísticas de terceira pessoa, por exemplo “ele” / “eles

 

2. Releia o trecho a seguir e identifique a fala de cada personagem. Utilize a seguinte legenda, para destacar passagens do texto.  Personagem 1 Personagem 2.

(      ) – ...eu nem te conto!

(      ) – Conta, vai, conta!

(      ) – Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém?

(      ) – Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora...

(    ) – Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar.

(      ) – Está bem...

 

3. Que recursos expressivos do texto (pontuação e outros) possibilitaram a identificação de cada

personagem.

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4. Observe as características de fala das personagens. No diálogo, predomina a linguagem mais

formal ou a linguagem coloquial (informal, do dia a dia)? Justifique sua resposta.

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5. A partir do que você observou no exercício 2 no trecho reproduzido, ocorre discurso direto ou discurso indireto? Justifique sua resposta.

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Teoria 2

     No discurso direto, o narrador procura reproduzir a fala das personagens, com marcas específicas de pontuação (travessão, aspas...)

 

Teoria 3.

      Linguagem formal, comum em palestras, discursos e outras situações que exigem maior grau de formalidade...

      Linguagem coloquial, mais informal, presente nas conversas cotidianas e em situações menos formais, é comum a presença de gírias, abreviações...

 

6. Você já ouviu a expressão “morrer sequinha”? Que sentidos essa expressão pode ter no

contexto do conto lido?

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7.. Releia o excerto a seguir:

     “- Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó, quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio, lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois ouvidos; por isso, nós temos que mais ouvir do que falar. E mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E se o que se conta é um segredo, pior ainda. Por isso, nessas horas em que a nossa língua coça, o melhor é lembrar que em boca fechada não entra mosquito...”

 

a) No trecho, predomina o foco narrativo em primeira pessoa ou o foco narrativo em terceira pessoa? Destaque no texto as marcas linguísticas que indicam o foco narrativo como pronomes e verbos.

___________________________________________

 

b) No trecho acima, a quem se referem as palavras “dela” e “ela”, em destaque? Logo, qual é a

função dessas palavras no texto?

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Teoria 3

        Os pronomes “dela” e “ela” substituem e referenciam/retomam o substantivo “avó”, no texto.

São, portanto, recursos linguísticos essenciais na construção da coesão e da coerência textual.

 

8. Para contar uma história, o narrador, em geral, situa as ações e os acontecimentos no tempo e no espaço. No conto lido, onde se passa a história? Quando os fatos ocorreram? Releia o texto, identifique e transcreva, no quadro abaixo, os marcadores temporais (palavras que indicam tempo) e os marcadores espaciais (palavras que indicam lugar).

 

Marcadores temporais

Marcadores espaciais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9. Durante o desenvolvimento da história, ocorreram várias ações das personagens.  Ao narrar essas ações, o enunciador as situa no presente, pretérito ou futuro. Marque o tempo verbal predominante e justifique com alguns exemplos de verbos.

a) no presente.

b) no pretérito.

c) no futuro.

 

10. Por que no conto e em outros gêneros narrativos  predominam os tempos verbais do pretérito?

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GABARITO

1.

a) A narradora e a prima.

b) sugestão: “ainda me lembro em detalhes sobre o que eu e minha prima conversamos.”

 

2. 1-2-1-2-1-2

 

3. Travessão e a coerência entre as trocas de turno nas falas.

4. Coloquial.

5. Ocorre discurso direto, com marcas de pontuação próprias (travessão, exclamação, interrogação direta), troca alternada dos turnos de fala.

 

6. No texto, ela pode produzir o sentido de punição, consequência dos atos: a personagem pode ficar sozinha, isolada, aborrecida, deprimida; pode “definhar”, “pagar” pelo que fez.

7.

a) 1ª pessoa

pronomes: eu, minha, me...

verbos; preciso, esqueci, lembrei...

b) A avó. Construção da coesão.

8. Marcadores temporais: Depois de muitos anos.  Naqueles dias.            Quando eu era pequena. Naquela tarde.  Só no dia seguinte.  Hoje.

Marcadores espaciais: Em sua casa. Na casinha do fundo do quintal. Na cozinha da casa da tia.

9. B

10. Coçou, fiquei, procurei...

Adaptado de: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-fundamental/materiais-de-apoio-2/


 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

GABARITO: OS PIRATAS EXISTEM RELATO DE VIAGEM 6º ANO ALPHA PAG.140

 

GABARITO: OS PIRATAS EXISTEM

RELATO DE VIAGEM 6º ANO ALPHA PAG.140

1.

a) Resposta pessoal. Professor, retome com os alunos as hipóte­ses formuladas antes da leitura.

b) Da viagem de volta ao mundo realizada pela família Schurmann.

c) Heloísa Schurmann

d) Um veleiro.

e) É uma região com belezas na­turais, mas perigosa.

 

2.

a) A aproximação do pôr do sol e a necessidade de um lugar seguro.

b) O sentimento de maravilhar-se, que estava relacionado ao fato de navegarem em um mar tranquilo e de água transparente.

c) O uso dessas expressões possibilita ao leitor imaginar a tran­quilidade do mar, a presença de ventos e a ausência de obstáculos.

 

3.

a) Terceiro e quarto

b) Eles mergulham e podem ob­servar a revoada das aves.

 

4.

a) A aproximação de um barco.

b)Pelo aviso de Jaime.

c)"Sul das Filipinas, Mar de Sulu, terra de piratas!"

 

5.

a) Um barco se aproxima do velei­ro; um dos homens aponta para o veleiro e todos gargalham.

b) O fato de o Centro de Pirataria da Malásia emitir, com frequên­cia, avisos relacionados a ataques de piratas na região.

 

6. Possuem barcos, em geral rouba­dos, e armamento pesado.

 

7.

 1.As mulheres passaram a se  vestir de um Jeito masculino;

 2 Sempre que um barco se apro­ximava, a criança permanecia na cabine:

3 Ao chegarem ao porto, não falavam sobre a rota nem so­bre o destino do barco

 

8.

a) Mudança de posição do barco: grande algazarra; luzes repenti­namente apagadas.

b) II-III-I

 

9.

a) Três meses A informação de que a família Já navegava há dezes­seis anos pelos mares do mundo.

 

b) O leitor conseguirá, por meio dessa informação, ter conheci­mento da grande experiência da família em navegação.

 

10.

a) "Poucos minutos depois" rela­ciona-se com a ação do veleiro de ir para a baía, e "no mesmo ins­tante", com a ação de ouvir gritos.

b) Não seria possível ao leitor ter o conhecimento de quando, de fato, os eventos ocorreram e de qual é a sequência deles.

 

11.

a) "Ilha dos Pássaros"; "Mar das Filipinas" e "Sul das Filipinas, Mar de Sulu"

b) "Ilha dos Pássaros" local onde o veleiro e ancorado; "Mar das Filipinas" local por onde o veleiro navegava havia três meses; "Sul das Filipinas. Mar de Sulu" local onde aconteceram os fatos.

 

12.

a) O nome tem relação com a rota do navegador português Fernão de Magalhães, o primeiro a dar a volta ao mundo, percurso que foi refeito pela família Schurmann.

b) Como a aventura foi acompa­nhada por internautas de muitas nacionalidades, é provável que a família tenha escolhido um nome em inglês por ser uma língua fala­da por grande número de pessoas no mundo; o inglês costuma ser utilizado nas transações comerciais entre as nações e também nas relações diplomáticas.

 

13. Não Provavelmente, ela relatou no livro apenas os fatos que con­siderou mais importantes e inte­ressantes para os leitores.

 

14.

a) Internet, programas de televi­são e livro

b) Na internet ou em programas de televisão, a divulgação dos fatos foi feita praticamente em tempo real Em relação ao livro, é provável que ele tenha sido pu­blicado após o termino da viagem.

 

15.

a) As perguntas são dirigidas aos leitores

b) O efeito é o estabelecimento de um dialogo com o leitor. Como se este pudesse conversar, de fato, com a autora do relato Professor, converse com os alunos sobre as diferentes funções das perguntas retoricas auxiliar na argumenta­ção. Reforçar uma ideia: auxiliar no entendimento de um tema, um assunto ou uma situação; buscar adesão a uma crítica, entre outras.

 

16.

a) Resposta pessoal. Poss1b1l1dade de resposta No trecho "Desde que entramos no Mar das F1l1p1- nas, ha três meses, a tensão e o medo passaram a fazer parte da rotina", o verbo entramos (1- pes­soa do plural) marca que a autora participou do que é relatado.

b) Os relatos de viagem são feitos por alguém que parnc.pa dos fa­tos apresentados: e comum, por­tanto, estarem em 1 pessoa

 

17.

a) Todas as palavras são adjetivos

b) O uso dos adjetivos caracteriza os acontecimentos, possibilitando ao leitor compreender os fatos melhor e com mais detalhes.