A invenção
das lentes do contato
As primeiras lentes de contato foram
desenvolvidas por meio do uso do vidro e, por conta da rigidez do material,
acabava ferindo os olhos de seus usuários. No ano de 1929, o oftalmologista
nova-iorquino William Feinbloom desenvolveu uma nova lente por meio de um
material criado através da mistura do vidro e do plástico.
Apesar do avanço no tipo de material
empregado, essas lentes ainda eram bastante rígidas e tinham uma dimensão que
causava bastante incômodo aos seus usuários. A partir de então, o aprimoramento
do material e do tamanho das lentes permitiu a popularização dos primeiros
modelos comerciais. Uma das lentes mais conhecidas dessa época foi criada pelo
ótico Kevin Tuhoy, em 1948.
A película gelatinosa só foi inventada no
início da década de 1970, quando a empresa Bausch & Lomb concebeu lentes de
contato mais confortáveis e maleáveis. Como o processo de manutenção e higienização
das lentes de contato era outra chateação para os usuários, vários cientistas
começaram a desenvolver um modelo que fosse descartável. Dessa forma, o usuário
poderia empregar as lentes de contato somente quando fosse participar de alguma
solenidade importante ou tirar uma foto.
Mesmo concedendo algumas praticidades, as
lentes de contato não conseguiram tomar o lugar dos óculos, principalmente para
as pessoas que sofrem com a miopia e o astigmatismo. No Brasil, apenas um por
cento das pessoas portadoras de problemas oculares fazem uso de lentes de
contato. [...]
Fonte:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/a-invencao-das-lentes-contato.htm.
Acesso em 15 jan 2020.
1. A
partir da leitura do texto, é possível afirmar que as lentes de contato
a) foram
desenvolvidas como uma película gelatinosa ainda em 1929.
b) inicialmente
eram feitas de plástico e eram muito desconfortáveis.
c) passaram a ser mais confortáveis e maleáveis a partir da
década de 70.
d) substituíram
os óculos de forma definitiva nos dias atuais.
Leia o texto a
seguir.
Brumadinho:
maior operação de buscas do país completa um ano sem prazo para terminar
Em cerca de 4
mil horas de operação, mais de 3 mil bombeiros participaram dos trabalhos que
já localizaram cerca de 96% das vítimas da tragédia.
Por Raquel
Freitas, G1 Minas — Brumadinho
“O que me motiva? É dar uma resposta a
essas famílias. Eu perdi um filho meu há 9 meses. Eu tive a oportunidade de me
despedir do meu filho. Eu acho que essas pessoas precisam fazer essa passagem.
(...) Enquanto isso não acontecer com as 11 famílias, nós não vamos parar”.
O relato é da cabo Tailane Aparecida
Teixeira, que faz parte do grupo de mais de 3,2 mil bombeiros que atuaram ao
longo do último ano nas buscas da tragédia da Vale, em Brumadinho (MG).
A barragem da mina do Córrego do Feijão se
rompeu no dia 25 de janeiro de 2019, deixando 270 vítimas. Em mais de 4 mil
horas de buscas, corpos ou fragmentos de 259 pessoas foram encontrados e
identificados, o que corresponde a cerca de 96% das vítimas. Mas o Corpo de
Bombeiros garante que a operação de resgate, a maior já realizada no país,
segue a procura pelos 11 desaparecidos sem prazo para terminar.
"Nós vamos continuar até encontrar as
11 joias ou até o momento em que o material que a gente está encontrando não
seja mais passível de identificação por parte da Polícia Civil”, afirma o
comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo.
Em um ano de buscas pelas vítimas, quase 7
milhões de metros quadrados já foram vistoriados. Em média, 130 militares
participaram diariamente dos trabalhos, que já passaram por cinco fases.
Além da superação no aspecto profissional,
cada bombeiro empenhado na operação também teve que lidar com fatores
emocionais e psicológicos. “Emocionalmente, eu também me envolvi porque eu
perdi um primo nesta ocorrência”, revelou o coronel.
Ainda se recuperando da dor da perda do
filho João Pedro, a cabo Tailane chegou a Brumadinho já na quinta fase da
operação. Esta etapa tem como foco a varredura em até 3 metros de profundidade
da área encoberta pela lama, que tem cerca de 10 quilômetros lineares e 32
quilômetros de perímetro.
Fonte:
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/20/brumadinho-maior-operacao-de-
buscas-do-pais-completa-um-ano-sem-prazo-para-terminar.ghtml. Acesso em 20 jan
2020.
2. De
acordo com o texto, é possível afirmar que
a) a motivação
da bombeira Tailane Aparecida é encontrar o próprio filho.
b) a quinta fase
da operação de resgate busca dar apoio emocional aos bombeiros.
c) mais de 90%
das vítimas da tragédia de Brumadinho seguem desaparecidas.
d) os bombeiros seguem trabalhando no resgate, sem prazo pra
terminar
Leia o texto a
seguir e responda.
O conselho
dos ratos
Esopo
Os ratos resolveram organizar um conselho
para decidir qual seria a melhor alternativa para que eles pudessem saber, com
antecedência, quando o inimigo deles, o gato, estava por perto. Dentre as muitas ideias apresentadas, uma
delas, que logo foi aprovada por todos, considerava que um sino deveria ser
pendurado no pescoço do gato. Assim, ao escutarem o tilintar do mesmo, todos
poderiam correr a tempo para seus buracos. Além de gostarem do plano, todos
ficaram extasiados com tão criativa solução. E um velho rato então questionou:
“Meus amigos, percebo que o plano é realmente muito bom. Mas, quem dentre nós
prenderá o sino no pescoço do gato?” E nenhum voluntário se fez presente.
Fonte:
http://sitededicas.uol.com.br/conselho_dos_ratos.htm. Acesso em 24 mar 2020.
Vocabulário:
extasiados:
forte sentimento de alegria.
3. O
impedimento para que o plano dos ratos fosse realizado foi a falta de
a) alguém para executar o plano.
b) planejamento
da ideia.
c) tempo para
executar o plano.
d) uma reunião
para decisão.
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