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domingo, 9 de outubro de 2022

A CAUSA DA MALDADE HUMANA - MITOS LENDAS E FÁBULAS DA TERRA SANTA.

 

A CAUSA DA MALDADE HUMANA

       Conta-se que, certa vez, Adão estava trabalhando no campo e, enquanto Eva cumpria suas obrigações domésticas, ouviu o choro de um bebê. Imediatamente correu para ver e surpreendeu-se ao encontrar um belo menino. Era (não sabemos se ela sabia) um demônio malcriado que Iblis havia deixado diante da casa ansioso em tornar a vida dos pais da raça humana ainda mais turbulenta. Eva acolheu o bebê no colo e fez de tudo para acalmá-lo.

      Quando Adão voltou para casa e viu o diabinho, imediatamente retirou-o dos braços de Eva e arremessou-o ao rio, onde o viu afundar.

      No dia seguinte, depois que Adão foi para o trabalho, Iblis voltou e chamou:
“Meu filho, onde está você?”. “Aqui estou!”, respondeu o diabinho, emergindo do rio. “Fique aqui até eu voltar”, disse o diabo-pai, colocando-o novamente à porta da casa de Eva.

      Quando Adão voltou e encontrou aquela criatura horripilante, embora simpática, imediatamente lançou-a ao fogo e queimou-a até transformá-la em cinzas.

      Na manhã seguinte Iblis retornou mais uma vez e chamou seu filho, que novamente voltou à vida, ressuscitado das cinzas.

     Quando, à tardinha, o pai da raça humana voltou do seu trabalho e encontrou o pequeno demônio — que acreditava ter afogado e queimado até virar cinzas — vivo novamente, disse a Eva:

A única maneira de nos livrarmos deste inimigo tão perigoso é matá-lo, cozinhá-lo e comê-lo”.
Dito e feito.

      Quando na manhã seguinte o Pai dos Demônios voltou e chamou: “Meu filho, onde está você?”, duas vozes em uníssono, vindas respectivamente dos corpos de Adão e Eva, responderam: “Aqui estou, e muito confortável!”. “Era exatamente isso o que eu tanto queria”, disse o Diabo Número Um. E foi assim que todo ser humano passou a ter que lidar com o demônio que tem dentro de si.

 

Fonte: Mitos, lendas e fábulas da Terra Santa. J.E. Hanauer, 2005. 

ACESSE O PDF COMPLETO NO LINK ABAIXO:

https://drive.google.com/file/d/1traAGIYfK1Zm2_rnAKBnTHenDHhIq50q/view?usp=sharing

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O PROFETA E OS TIGRES

 

Texto 1: O profeta e os tigres


          O falso profeta chegou a aldeia e assustou a todos com ameaças de males que viriam da floresta. As pessoas, assustadas, reuniram uma enorme quantia de dinheiro e entregaram a ele para que conseguisse afastar o perigo.

          O homem comprou alguns pães velhos, e começou a espalha-los em torno da floresta, recitando palavras incompreensíveis. Um rapaz se aproximou:

         - O que está fazendo?

         - Salvando os seus pais, seus avós, e seus amigos da ameaça dos tigres.

         - Tigres? Mas não existem tigres neste país!

         - Por força da minha magia – disse o falso profeta. – Ela funciona sempre, como está vendo.

         O rapaz ainda tentou argumentar. Mas os habitantes resolveram expulsá-lo da cidade, pois ele estava atrapalhando o trabalho daquele homem santo.

 

 

 Texto 2: Cavalo e o Seu Cuidador

       O fingimento é a natureza original do Hipócrita...

        Um zeloso empregado de uma cocheira, costumava passar horas, e às vezes dias inteiros, limpando e escovando o pelo de um cavalo que estava sob seus cuidados.

        Agindo assim, passava para todos a impressão de que era gentil para com o animal, que se preocupava com o seu bem estar.

       Entretanto, ao mesmo tempo que o acariciava diante de todos, sem que ninguém suspeitasse, roubava a maior parte dos grãos de aveia destinados à alimentar o pobre animal, e os vendia às escondidas para obter lucro.

       Então o cavalo se volta para ele e diz:

        -"Acho apenas que se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais..."

        Moral da História: Devemos desconfiar sempre dos exibicionistas que fazem questão de promover publicamente suas próprias virtudes. Os Bajuladores não são confiáveis.

 

Responda

 

1. “Agindo assim, passava para todos a impressão de que era gentil para com o animal, que se preocupava com o seu bem estar”. Nesse segmento, o pronome “todos” se refere aos:

a) leitores do texto;

b) que viam a ação do cuidador;

c) demais cavalos da cocheira;

d) outros cuidadores de cavalos;

e) compradores da aveia roubada.

 

2. Toda fábula tem uma mensagem moral; nesse caso, o que essa fábula condena é:

a) a hipocrisia;

b) a crueldade;

c) a maldade;

d) a ganância;

e) a desonestidade.

3.         - Salvando os seus pais, seus avós, e seus amigos da ameaça dos tigres. Qual o motivo do falso profeta ter se referido aos familiares e aos amigos do rapaz?

___________________________________________________________________________________

4. Levante hipótese sobre o motivo de o autor ter utilizado a palavra RAPAZ, pois poderia ter utilizado qualquer outra como pessoa, aldeão, morador.

_________________________________________________________________________________

 

5. As vozes presentes no texto são do narrador, do falso profeta e do povo. Correlacione as vozes abaixo às pessoas.

(a) Narrador                                       (   ) Mas não existem tigres neste país

(b) Falso profeta                                (   ) O falso profeta chegou a aldeia

(c) Rapaz                                           (   )  - Por força da minha magia

 

6. Mas os habitantes resolveram expulsá-lo da cidade, pois ele estava atrapalhando o trabalho daquele homem santo. O adjetivo SANTO é atribuído ao falso profeta:

a) pelo rapaz

b) pelos habitantes

c) pelo narrador

 

7. Ao utilizar as palavras “seus pais, seus avós, e seus amigos” a intenção do falso profeta era:

a) provocar emoção

b) provocar reflexão

c) provocar compreensão

d) provocar ponderação

 

8. A palavra MALES só NÃO pode ser substituída no contexto por:

a) doenças          b) enfermidades             c) benevolência            d) desgraças

 

9. Qual o significado dos adjetivos destacados.

a) falso profeta

significado_______________________________________________________________________

b) homem santo.

Significado ______________________________________________________________________________

 

10. Em qual das duas alternativas da questão 9 o adjetivo destacado perdeu seu sentido original?

___________

 

11. “O homem comprou alguns pães velhos” As palavras no contexto são pensadas. Por que o autor utilizou a expressão palavra pães velhos e não apenas pão?

_____________________________________________________________________________________

12. “resolveram expulsá-lo da cidade” O pronome destacado se refere

a) ao rapaz                b) ao falso profeta           c) ao homem santo    d) aos habitantes.

 

 

13. De acordo com o texto, qual o significado de hipocrisia?

_____________________________________________________________________________________

 

14. O cavalo discorda da bondade de seu tratador. Que argumento ele utiliza para comprovar a sua opinião.

____________________________________________________________________________________

15.como você escreveria moral da história utilizando suas palavras?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

16. Qual o assunto do texto?

_______________________________________________________________________________________

17. O texto 1 e o texto dois abordam assuntos:

a) semelhantes       b) divergentes                c) contrários       d) contrastantes


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

SER FILHO É PADECER NO PURGATÓRIO 7º ANO ESCRITA

 

    Ser filho é padecer no purgatório (Carlos Eduardo Novaes)

 

  - Psssiu, psssiu. - Eu? – virou-se Juvenal apontando para o próprio peito. - É. O senhor mesmo – confirmou o comerciante à porta da loja -, venha cá, por favor.

        Juvenal aproximou-se. O comerciante inclinou-se sobre ele e como que lhe segredando algo perguntou:

        - O senhor tem mãe? - Tenho. - Gosta dela? - Gosto.

        - Então é com o senhor mesmo que eu quero falar. Vamos entrar. Tenho aqui um presente especial para sua mãe.

        - Tem mesmo? Mas por que o senhor não entrega a ela pessoalmente?

        - Porque ela é sua mãe, não é minha. O senhor é que deve entregar o presente.

        - Está bem. Então o senhor me dá que eu dou pra ela.

        - Dar, não – corrigiu o comerciante -, infelizmente não estamos em condições. As vendas só subiram 75%. Vou ter que lhe vender presente.    

         - Mas eu não estava pensando em comprar um presente agora para minha mãe. O aniversário dela é em novembro.

         - Não é pelo aniversário. É pelo dia das mães.

         - Dia das mães? – repetiu Juvenal sempre desligado. – Mães de quem?

         - Mães de todos. É depois de amanhã, domingo. - É mesmo? E quem disse isso?

          - Bem... - Está na Bíblia?

          - Não. Ele foi criado por nós, comerciantes, para permitir que vocês manifestem seu amor e carinho por suas mães.

          - Puxa, vocês são tão legais. Eu não sabia que os comerciantes gostavam tanto da mãe da gente.

          - Pois acredite. E olhe, vou lhe contar um segredo: nós gostamos mais da mãe de vocês do que da nossa.

          - É mesmo? E por que assim?

- Porque a nossa não deixa lucro. Pelo contrário. Todo ano no dia das mães sou obrigado a desfalcar a loja para presenteá-la.

          - Ainda bem que só é um dia, hein? Se fosse, digamos um trimestre das mães, vocês estariam na maior miséria. O senhor dá presentes caros a sua mãe?

          - Bem, pra falar a verdade, tem uns dez anos que eu não dou presente pra ela no dia das mães.

          - E ela não reclama?

          - Reclamava, até o dia que lhe disse que o dia das mães que era jogada comercial e que para mim o dia dela era todos os dias.

         - Também acho.

         - Não. Você não pode achar – esbravejou o dono da loja -, eu posso porque sou comerciante. Você não, você é consumidor. Tem que comprar um presente pra ela no dia das mães.

         - Bem, já que é assim, então vamos ver o presente.

        - Ótimo, assim é que se fala. Você tinha me dito que gostava de sua mãe, não é verdade? Gosta muito?

   

 

 

 

   - Muito. Por quê? - Porque nós temos aqui presentes para todos os gostos. Para quem gosta muito, para quem gosta pouco, para quem ainda está em dúvida.

         - E o senhor dá desconto para quem gosta muito?

         - Não. Nós só damos descontos para quem tiver mais de uma mãe. Fazemos, porém, um preço especial para juiz de futebol, que tem a mãe muito sacrificada. O senhor é juiz de futebol?

          - Não. Sou bandeirinha – mentiu Juvenal.

          - O senhor já foi xingado em campo alguma vez?

          - Umas três.

           - É pouco, só damos descontos para bandeirinhas que tenham sido xingados mais de cinco vezes. Vamos ver os presentes? Pra escolhermos o tipo de presente mais adequado eu preciso saber como é sua mãe.

         - Mamãe? É uma mãe igual a qualquer outra. Não tem nada de especial. Ou melhor, de especial só tem o filho.

        - Vejamos. Quando o senhor era garoto ela costumava dizer: “Saia agasalhado meu filho”, “não vá comer agora que o jantar já vai pra mesa”, “não ande no ladrilho descalço”, “não abra a geladeira sem camisa”, “não se esfalfe”, “não chegue tarde”, “não apanhe chuva”, costumava? Costumava dizer que o senhor estava comendo pouco e lhe entulhava de remédios?

       - Exatamente – surpreendeu-se Juvenal -, parece até que o senhor foi filho da minha mãe.

       - Ou o senhor foi filho da minha. Se ela era realmente assim, o melhor presente é esta TV em cores.

       - Mas é o artigo mais caro que tem na loja. Não posso da aquela que é mais barata?

        - Que é isso, meu senhor? Sua mãe merece o melhor.

        - Mas eu não tenho dinheiro. Não posso dar o melhor.

        - Que absurdo – indignou-se o comerciante -, se o senhor não pode dar o melhor para sua mãe vai dar a quem? Será que sua mãe não merece um sacrificiozinho de sua parte?

       - Claro. Claro que merece.

        - E, então? Pense nos sacrifícios que ela já fez pelo senhor.

         - Estou pensando. - Então pense que eu espero. Ela fez muitos?

         - Muitos o quê?

         - Sacrifícios.

          - Não estou pensando nos sacrifícios. Estou pensando no preço. Juvenal perguntou se podia ver outros artigos, talvez encontrasse algo mais em conta. “Posso mexer nas mercadorias da loja?”

         - Lógico – disse o comerciante – esteja à vontade. Pode remexer o quanto quiser. Aqui vale tudo. Só não vale xingar a mãe.

       Juvenal saiu percorrendo a loja, com o comerciante atrás, matraqueando no seu ouvido sua técnica de vendedor: “O senhor sabe o que é ser mãe? Ser mãe como dizia Coelho Neto, é andar chorando num sorriso/ ser mãe é ter um mundo e não ter nada/ ser mãe é padecer num paraíso/ ser mãe é ter filho que lhe compre uma TV em cores ou um ar-condicionado ou uma geladeira, um secador de cabelos, uma cinta, um jogo de estofados, uma mobília de quarto...”

      - Mobília de quarto?

        - E por que não? Armário, penteadeira, mesinha de cabeceira de cama. [...]

       - Já resolvi – respondeu Juvenal decidido. – Não vou dar nada.

       - O quê? – vociferou o comerciante. – O senhor não vai dar nada para aquela que lhe deu tudo?

      - Vou lhe dar um beijo.

       - Um beijo? O senhor tem coragem? O senhor é realmente um filho desnaturado. Em pleno século XX, em plena sociedade de consumo, o senhor vai chegar em casa de sua mãe e com a maior cara de pau lhe dar um beijo? Um beijo? Que espécie de filho é o senhor? Um beijo?

        - Bem, talvez dois ou três.

           - Então leve ao menos esta pasta de dentes aqui. Contém genitol e mantém o hálito puro na hora de beijar sua mãe.

 

 

 

 

1. Para conseguir realizar a venda, o comerciante precisa persuadir o cliente, isto é, convencê-lo a comprar o produto. Para isso, utiliza alguns argumentos. Qual é o primeiro argumento apresentado pelo vendedor para atrair o cliente e levá-lo para dentro da loja?

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2. Questionado sobre a origem do Dia das Mães, o vendedor afirma que esse dia foi criado pelos comerciantes. Segundo a versão dos comerciantes, com que finalidade esse dia foi criado?

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3. Mas, para você, qual é a verdadeira finalidade da criação desse dia?

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4. Que fala do vendedor revela que ele tem consciência da finalidade comercial (só para vender) desse dia? Justifique.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5. O vendedor afirma que os comerciantes gostam mais da mãe dos clientes do que da própria mãe. Por quê? Que explicação é dada pelo vendedor?

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6. O vendedor quer fazer uma sugestão de presente ao cliente. Contudo, antes de apresentá-la, “prepara o terreno” perguntando-lhe se, durante a infância, a mãe lhe dizia frases como “Saia agasalhado”, “não apanhe chuva”, entre outras. Qual era a intenção do vendedor ao citar frases como essas ao cliente?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. O vendedor sugeriu ao cliente, como presente para a mãe, uma TV em cores. O cliente achou essa TV muito cara e queria optar por uma mais barata. Cite dois argumentos utilizados pelo vendedor para convencer o cliente a comprar a TV mais cara.

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8. No final da história, o vendedor se dá por vencido e desiste da venda? Justifique com um fragmento do texto.

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9. Em que dia da semana o comerciante conversou com Juvenal?

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10. Pelo que se lê no texto, Juvenal costumava presentear sua mãe? Justifique sua resposta.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

CONTO PEQUENO AS LUAS DE LUÍSA

 

As luas de Luísa

Diléa Frate

 

       A Terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luisa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si. Cada lua representava um estado de espírito diferente. A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luisa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Era quando a mãe chegava e dizia: ''Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo''. O que já era o suficiente para despertar a pior das luas: a do mau humor. Nesse momento ela batia o pé, chorava, xingava, e a mãe dizia apenas: ''Luisa, você é de lua!''. E fechava a janela. Luisa navegou nos bons e maus humores por alguns anos, até que um dia percebeu que o tempo, com sua velocidade, também parecia absurdo, esticando as crianças, envelhecendo os adultos, expandindo o universo e apagando e acendendo as estrelas. Olhou para o seu novo corpo de menina-moça e viu alguns de seus estados-luas de espírito se afastarem lentamente. Foi quando se deu conta do brilho da lua real, cheia e prateada que ilumina os corações apaixonados. Alguma coisa estava mudando dentro dela, se sentia menos absurda. Mas não muito: agora, quando olha para o céu, Luisa sonha com um lugar encantado, onde as fadas se encontram com os sapos e fazem deles... príncipes!

RESPONDA 1

1.  O objetivo do texto é:

a) contar uma história.

b) comentar sobre a relação mãe e filha.

c) explicar sobre as fases da lua.

d) criticar as mudanças de estado de espírito de Luísa.

 

2. A mãe de Luísa diz que a filha é de lua. O que significa isso? Explique:

Significa que Luísa apresenta diferentes fases assim como a lua. As fases de Luísa são os

diferentes estados de espírito que ela apresenta.

 

3.Observe que foram empregadas as aspas em duas passagens do texto. Por quê?

As aspas foram empregadas para sinalizar/destacar as falas da mãe, diferenciando-as daquilo que foi escrito pela autora da história.

 

4. Na passagem “Nesse momento, ela batia o pé, chorava, xingava [...]”, os verbos grifados indicam ações de Luísa:

a) em um passado muito distante.

b) finalizadas recentemente.

c) frequentes no passado.

d) que ainda não foram concluídas.

 

5. No trecho “Era quando a mãe chegava e dizia [...]”, o termo sublinhado indica:

a) conclusão

b) adição

c) explicação

d) condição

 

RESPONDA 2

 

1 – Qual é o personagem principal da história?

 

2 – Como ela é?

 

3 – No texto, o que significa ter luas?

 

4 – Você acha que também tem tantas luas como Luísa?

 

5 – Nessa primeira frase do texto, como a autora mostra as mudanças de lua de Luísa?

 

6 – Imagine que você estivesse escrevendo em seu diário uma frase como a que inicia o texto.

a) Reescreva essa frase em seu caderno com as características que enumeraria sobre você. Não se esqueça de utilizar a vírgula para separar a sua enumeração:

“A Terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas eu...

 

RESPONDA 3

1) As luas de Luísa se resumiam em:

 

A Trinta luas perto de si e trinta luas longe.

 

B Exatamente trinta luas.

 

C Vinte luas como Saturno.

 

D Trinta ou mais luas.

 

 

 

 

2) O texto relaciona as emoções de Luísa com:

 

A Aquilo que sua mãe lhe diz.

 

B Com luas.

 

C Com planetas.

 

D Com adultos.

 

 

 

 

3) A mãe de Luísa compara as emoções da filha com luas porque:

 

A As luas possuem fases que mudam constantemente.

 

B A mãe de Luísa gosta de luas.

 

C A mãe de Luísa tornou-se adulta e não consegue enxergar o mundo como criança.

 

D As luas de crianças são diferentes das luas de adultos.

 

RESPONDA 4

11-(LÍNG. PORTUGUESA) Em “Nesse momento, ela batia o pé,

chorava, xingava, e a mãe dizia apenas” há quantos verbos?

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

1. Quando a mãe diz “Luísa, você é de lua!” o que ela afirma?

a)Que a filha vive no mundo da lua.

b)Que a menina é imprevisível.

c) Que Luísa quer ser astronauta.

d) Que Luísa rima com lua.

 

2. Qual é o modo verbal da palavra em destaque no trecho: “Era quando a mãe chegava e dizia: ‘Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo’”.

a) Modo imperativo

b) Modo subjuntivo

c) Modo infinitivo

d) Modo indicativo

 

3. Em “A Terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luísa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si.” qual palavra classificamos como adjetivo?

a) Terra

b) Saturno

c) generosa

d) si

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL PARA PROFESSOR BANCA IBAM

 

Proposta de produção textual

 

Ao longo da história da humanidade foram se construindo os direitos e as garantias individuais e coletivas dos seres humanos, que sustentam a convivência social, cultural e familiar, bem como as relações de trabalho e educacionais. Paralelamente as conquistas sociais foram elaboradas leis com o intuído de assegurar os direitos e explicar os deveres dos cidadãos, além de regular o funcionamento das instituições e as relações sociais e pessoais.

      A partir da leitura dos textos de apoio, elabore um texto dissertativo/argumentativo sobre o panorama atual da educação no Brasil, levando em conta o contexto da pandemia de covid-19, que assolou a humanidade desde o ano de 2019, e suas implicações sobre o sistema educacional brasileiro. Deixe claro seu ponto de vista. Apresente um exemplo objetivo de vivência escolar, em que seja possível o principio da equidade para a resolução de um problema educacional, nesse contexto. Não se esqueça: a vivência escolar apresentada deve estar amparada na LDB e pelo que versam os artigos apresentados.

      Para elaboração da produção textual devem ser obedecidas às regras a seguir:

1) Estar escrita sob a forma de um texto dissertativo/argumentativo.

2) Apresentar entre 20 e 30 linhas.

3) Seguir a norma culta da Língua Portuguesa.

4) Utilizar os elementos coesivos exigidos pelo tipo textual, de forma a contribuir para a construção das relações textuais e de sentido do texto.

5) Não infringir a Lei em vigor no país.

 

Texto 1

O cidadão de papel

 

       Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. Ê devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.

      Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.

       O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. Da mesma forma que a anestesia, as vacinas, o computador, a máquina de lavar, a pasta de dente, o transplante do coração.

      Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. E outros batalharam para você votar aos dezesseis anos. Lutou-se pela ideia de que todos os homens merecem a liberdade e de que todos são iguais diante da lei.

Dimenstein- o cidadão de papel: a infância - 1993p20-21

 

http://noosfero.ucsal.br/articles/0012/1896/dimenstein-o-cidadao-de-papel.pdf

 

Texto 2

Impactos da pandemia na educação

A desigualdade brasileira

 

       A desigualdade brasileira no ensino irá piorar após a pandemia, afetando mais ainda quem já estava em desvantagem econômica e social antes da crise sanitária.  Este foi um aspectos analisados em estudo publicado no segundo trimestre deste ano pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

      O impacto se deu especialmente por conta da educação a distância em escolas públicas, onde os alunos normalmente não possuem os mesmos recursos dos estudantes do ensino privado. As principais políticas públicas para educação básica e superior em 2019 e 2020 também foram analisadas no estudo.

      A pesquisa revelou diferenças entre gerações de professores no uso de computadores e da internet, e a falta de infraestrutura na residência de alunos da rede pública.

     O "Educação Federal” conversou sobre a pesquisa com o economista Milko Matijascic, um dos responsáveis pelo estudo do IPEA.

      “Foi preciso manter as crianças afastadas e as escolas fechadas, mas sem um planejamento prévio maior “, afirmou Matijascic.

     O economista destacou que, ao contrário do que as pessoas em geral pensam,  é uma tarefa complexa transpor o ensino presencial para o formato a distância, exigindo muito empenho e capacidade do professor além das plataformas específicas de ensino online.

     “A maior dificuldade foi para os alunos. Uma parte muito pequena está preparada, com internet, mas a ampla maioria das pessoas mais pobres não possui acesso à internet banda larga, nem espaço adaptado para o ensino em casa”, explicou Matijascic.

       O economista apresentou uma previsão pessimista quanto aos próximos exames de avaliação do ensino no Brasil, acreditando que haverá uma regressão nos índices de aprendizado.

 

https://www12.senado.leg.br/institucional/escoladegoverno/noticias/impactos-da-pandemia-na-educacao

 

Texto 3

Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.        (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

 

§ 1º  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.                 (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

 

§ 2º  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.                    (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

 

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

 

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

 

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

 

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

 

Parágrafo único.  O fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar.  

domingo, 18 de setembro de 2022

PROVA IBAM CACHOEIROS DE MACACU PORTUGUES 2022

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008 Professor I (Língua Portuguesa)

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