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segunda-feira, 25 de maio de 2020

REPORTAGEM TEORIA E EXERCÍCIOS ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154


REPORTAGEM ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154
COM ADAPTAÇÕES

NOTÍCIA X REPORTAGEM
      Notícia é relato de acontecimento atual, de interesse público, veiculado em jornal impresso ou online, em blog, em jornal mural, em emissora de rádio, em canal de televisão etc.
      Reportagem geralmente é a ampliação de uma notícia, que teve grande interesse social. A reportagem procura abordar diferentes aspectos do acontecimento, seus antecedentes, suas causas e consequências; apresenta depoimentos, dados estatísticos, fotos ilustrativas, opiniões... Sua função, além de informar, é estimular uma reflexão sobre o assunto.
       Quanto à estrutura. a notícia e a reportagem são semelhantes em suas partes básicas: manchete, linha fina, LIDE, corpo do texto.
       A reportagem é mais ampla em espaço e em seus conteúdos, apresenta e detalha as informações, apresenta mais depoimentos, traz boxes com fotos. mapas, dados estatísticos, entrevistas etc.

Veja um quadro com diferenças básicas entre noticia e reportagem:
NOTÍCIA
REPORTAGEM
Mais curta.
Relato de um fato.
Mais direta.
Objetiva, prende-se ao fato.
Tem por objetivo informar.
Relata acontecimentos diários e atuais.



Vincula-se aos acontecimentos diários, atuais.
Geralmente mais extensa.
Exposição sobre um assunto.
Mais detalhada com mais aspectos de um mesmo assunto.
Objetiva, porém mais analítica.
Tem por objetivo detalhar a informação e estimular a reflexão.
Vincula-se a assuntos que são de interesse público.


TÍTULO (MANCHETE): Ter menos, compartilhar mais
LINHA FINA: Em meio a um modelo altamente consumista, a economia colaborativa ganha adeptos como alternativa de uso criativo de recursos e valorização dos laços sociais

CORPO DO TEXTO:
       Ensinar bordado em troca de aulas de inglês, pedir ao vizinho uma pipoqueira emprestada, trocar brinquedos que já perderam a graça por outros diferentes, jantar na casa de um chef de cozinha. Práticas desse tipo podem até parecer mais comuns em cidades pequenas, mas têm ocorrido com frequência em centros urbanos como São Paulo. Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa - na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos - ganha adeptos como alternativa para quem busca ter menos e compartilhar mais.
[...]
       Apesar de diversas práticas fazerem parte da economia colaborativa ou compartilhada, há nuances dentro do mesmo modelo. Segundo a economista e consultora em economia criativa Ana Carla Fonseca Reis, é possível apontar algumas variáveis básicas: aquelas em que há pagamentos e não se coloca a ideia de posse em questão, como é o caso de quem aluga temporariamente um quarto de casa; as que trabalham com a ideia de posse compartilhada, como nos grupos de pessoas que se reúnem para comprar um bem em conjunto; e as que valorizam o acesso e não a posse, seja por meio de transações monetárias ou não, como no caso de redes de empréstimo, uso compartilhado ou trocas de produtos e serviços. [...]
      A antropóloga Hilaine Yaccoub, especialista em antropologia do consumo, lembra que, apesar de a tecnologia ter colaborado para um resgate de redes de compartilhamento desse tipo, elas já existem desde que nos organizamos como sociedade. "O que acontece é que, hoje, muitas pessoas têm buscado um retorno a esse consumo mais coletivo e menos individual", afirma. [...]

Tecnologia a favor
[...]
       A professora de Economia na Era Digital [...] Dora Kaufman explica que as tecnologias digitais e as redes sociais são centrais para entender o crescimento da economia colaborativa. "Se antes os indivíduos compartilhavam objetos e serviços de maneira mais restrita em seus círculos mais próximos, hoje as redes digitais promovem essas mesmas práticas em dimensões maiores, envolvendo participantes que nem sempre conhecemos", compara. "As redes sociais digitais não só impulsionam as práticas colaborativas ao oferecer suas plataformas, como também trazem uma dimensão inédita, minimizam os fatores geográficos e temporais das comunicações, privilegiam os interesses e as habilidades dos participantes em detrimento de padrão de vida, gênero, cor, idade etc."
       [...] A pesquisadora informa que não se pode antecipar o resultado disso em longo prazo. "Atualmente, a economia colaborativa me parece uma prática que as pessoas estão reconhecendo como um valor positivo e que vem sendo adotada por indivíduos engajados em contribuir para uma sociedade mais igualitária, menos consumista e mais humana."
Ter menos, compartilhar mais. Revista E, Serviço Social do Comércio (Sesc), São Paulo, fev. 2016. Disponível
em: .
Acesso em: 24 ago. 2018.

1. A partir da leitura do primeiro parágrafo informe o assunto da reportagem.
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2.De que forma o primeiro parágrafo introduz o assunto da reportagem para o leitor( Como ele chama o assunto)?
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3.Leia o fragmento:  “Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos ganha adeptos” Que outro sinal de pontuação poderia substituir os travessões?
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4. De acordo com o primeiro parágrafo, o que torna a economia colaborativa possível em uma cidade grande como São Paulo são as facilidades tecnológicas. Identifique de que modo essa afirmação é reforçada no corpo da reportagem.
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5. Sobre as especialistas entrevistadas na reportagem, responda às questões.
a) Qual é a relação delas com o tema abordado pela reportagem?(o que eles fazem, profissão...)
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b) Qual é o posicionamento dessas profissionais em relação à economia colaborativa? (Qual é a opinião)
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c) Como esse posicionamento se relaciona com o título e a linha fina?
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6.Imagine que você seja o editor da Revista X e crie um boxe com cinco dicas de atitudes que contribuam para um comportamento de consumo mais responsável. Dê um título a seu boxe usando uma palavra COLABORE.
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7. Quais são os principais problemas de acesso à educação no Brasil hoje?  Quais as possíveis soluções para esses problemas?
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8. Para indicar as falas das pessoas entrevistadas, qual sinal de pontuação foi utilizado?
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FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.



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