PáginasDESCRITOR

segunda-feira, 16 de março de 2020

AUTOBIOGRAFIA, LÁZARO RAMOS, A ILHA,6º ANO APOEMA, P11. INTERPRETAÇÃO


   

AUTOBIOGRAFIA, LÁZARO RAMOS, A ILHA, INTERPRETAÇÃO 



       Minha história começa numa ilha com pouco mais de duzentos habitantes, na baía de Todos os Santos. Uma fração de Brasil praticamente secreta, ignorada pelas modernidades e pelos mapas: nem o (quase) infalível Google Maps consegue encontrá-la. É nessa terra minúscula, a Ilha do Paty, que estão minhas raízes. O lugar é um distrito de São Francisco do Conde — município a 72 quilômetros de Salvador, próximo a Santo Amaro e conhecido por sua atual importância na indústria do petróleo. Na ilha, as principais fontes de renda ainda são a pesca, o roçado e ser funcionário da prefeitura.
          No Paty, sapatos são muitas vezes acessórios dispensáveis. Para atravessar de um lado para o outro na maré de águas verdes, o transporte oficial é a canoa, apesar de já existirem um ou outro barco, cedidos pela prefeitura. Ponte? Nem pensar, dizem os moradores, em coro. Quando alguém está no “porto” e quer chegar até o Paty, só precisa gritar: “Tomaquê!”.
        Talvez você, minha companhia de viagem, não saiba o que quer dizer “tomaquê”. É uma redução, como “oxente”, que quer dizer “O que é isso, minha gente”. Ou “Ó paí, ó”, que é “Olhe pra isso, olhe”. Ou seja, é simplesmente “Me tome aqui, do outro lado da margem”. É muito mais gostoso gritar “Tomaquê!”.          
        Assim, algum voluntário pega sua canoa e cruza, a remo, um quilômetro nas águas verdes e calmas. Entre os dois pontos da travessia se gastam uns quarenta minutos. Essa carona carrega, na verdade, um misto de generosidade e curiosidade. Num lugar daquele tamanho, qualquer visita vira assunto, e é justamente o remador quem transporta a novidade.
         Até hoje procuro visitar a ilha todos os anos. Gosto de entender minha origem e receber um abraço afetuoso dos mais velhos. Vou também para encontrar um sentimento de inocência, uma felicidade descompromissada, que só sinto por lá.
        Graças à sua refinaria de petróleo, São Francisco do Conde é um dos municípios mais ricos do país. (....) Essa dinheirama, porém, não chega até o cotidiano de quem mora no Paty. Eles até conseguem ver vantagens na vida simples que levam: como não há violência, não há polícia na ilha, e as portas das casas estão sempre abertas para quem quiser entrar. O que faz falta mesmo é a água encanada. Para tudo: dar descarga nos banheiros, lavar pratos e roupas, tomar banho.
        Não faz muito tempo, luz também era luxo. Na minha infância, a energia elétrica vinha de um único gerador, usado exclusivamente à noite, quando os televisores eram ligados nas novelas. As janelas da casa de meu avô, que teve uma das primeiras tvs do Paty, ficavam sempre cheias de gente. Era o nosso cineminha. (...)
Lázaro Ramos. Na Minha Pele.Rio de Janeiro: Objetiva, 2017.p.16-17

1. O texto está organizado em parágrafos, marcados por uma entrada em branco na mudança de linha e um sinal de pontuação final. Releia o primeiro parágrafo.
a) A qual localidade referem-se as passagens abaixo?
I.  Ilha com pouco mais de duzentos habitantes, na Baía de Todos os Santos.
..............................................................................................
II. Uma fração de Brasil praticamente secreta, ignorada pelas modernidades e pelos mapas.
................................................................................................................
III. nem o quase infalível, Google Maps conseguiu encontra-la.
..........................................................................................................
IV. Terra minúscula.

b) Que características do lugar são reforçadas pela caracterização feita pelo autor nas passagens acima?
...............................................................................................................................
c) Com base em seu conhecimento de mundo, explique o que vem a ser Google Maps. Por que ele seria quase infalível, segundo o autor?
...............................................................................................................................
d) O modo detalhado pelo qual o autor apresenta seu local de nascimento é importante para o leitor? Por quê?
.............................................................................................................................

2. Identifique no texto mais algumas informações sobre o autor.

a)  Ele ainda mora na ilha? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
..............................................................................................................................
b) No último parágrafo, o autor fala de um tempo passado. Que lembranças ele trás para o texto?
...........................................................................................................................
c) Com base nas informações do texto, como você imagina a infância do autor?
............................................................................................................................
d) Que sentimentos ele parece ter em relação a ilha? Escolha elementos do texto para explicar sua resposta.
...........................................................................................................................

3. O estilo de vida dos moradores da ilha é o mesmo da época em que o autor era criança? Justifique sua resposta.
...........................................................................................................................

4. Nas frases a seguir, aparecem elementos linguísticos, como verbos, pronomes, que indicam ser o próprio autor quem relata sua história.” Minha história começa numa ilha. Até hoje procuro visitar a ilha todos os anos.”
a) Em que pessoa verbal foi escrito o relato?
.................................................................................................................
b) Destaque do texto mais uma passagem que confirme o uso dessa pessoa verbal.
.......................................................................................................................
c) indique as duas alternativas corretas. Esse tipo de relato:


(   ) Produz um efeito de verdade, de que o autor conta o que de fato aconteceu na vida dele.
(  ) Tem efeito de dissimulação e incerteza, porque o autor admite estar inventando tudo.
(   ) Afasta autor e leitor, porque esse último desconfia do que lê, já que tudo parece invenção.
(   ) Constrói efeito de fantasia e ficção, porque nada do que se conta parece ter verdadeiramente acontecido.
(   ) Aproxima autor e leitor, porque este último acredita na sinceridade do relato pessoal.

5. Antes da leitura você e seus colegas pensaram em algumas hipóteses sobre o conteúdo do livro Na Minha Pele, depois de ler o texto suas ideias iniciais se confirmaram? Por quê?
..........................................................................................................................................................................................................................................................

6. Em vez de usar a palavra dinheiro, o autor preferiu dizer dinheirama. O que significa a palavra empregada?
............................................................................................................................





domingo, 15 de março de 2020

AUTOBIOGRAFIA, MALALA, NASCE UMA MENINA, 6º ANO, TECENDO


     
1. Nasce uma menina


       No dia em que nasci, as pessoas da nossa aldeia tiveram pena de minha mãe, e ninguém deu os parabéns a meu pai. Vim ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse um sinal auspicioso. Meu pai não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira; então uma vizinha ajudou minha mãe. O primeiro bebê de meus pais foi natimorto, mas eu vim ao mundo chorando e dando pontapés. Nasci menina num lugar onde rifles são disparados em comemoração a um filho, ao passo que as filhas são escondidas atrás de cortinas, sendo seu papel na vida apenas fazer comida e procriar.
       Para a maioria dos pachtuns, o dia em que nasce uma menina é considerado sombrio. O primo de meu pai, Jehan Sher Khan Yousafzai, foi um dos poucos a nos visitar para celebrar meu nascimento e até mesmo nos deu uma boa soma em dinheiro. Levou uma grande árvore genealógica que remontava até meu trisavô, e que mostrava apenas as linhas de descendência masculina. Meu pai, Ziauddin, é diferente da maior parte dos homens pachtuns. Pegou a árvore e riscou uma linha a partir de seu nome, no formato de um pirulito. Ao fim da linha escreveu “Malala”. O primo riu, atônito. Meu pai não se importou. Disse que olhou nos meus olhos assim que nasci e se apaixonou. Comentou com as pessoas: “Sei que há algo diferente nessa criança”. Também pediu aos amigos para jogar frutas secas, doces e moedas em meu berço, algo reservado somente aos meninos.
       Meu nome foi escolhido em homenagem a Malalai de Maiwand, a maior heroína do Afeganistão. Os pachtuns são um povo orgulhoso, composto de muitas tribos, dividido entre o Paquistão e o Afeganistão. Vivemos como há séculos, seguindo um código chamado Pachtunwali, que nos obriga a oferecer hospitalidade a todos e segundo o qual o valor mais importante é nang, a honra. A pior coisa que pode acontecer a um pachtum é a desonra. A vergonha é algo terrível para um homem pachtum. Temos um ditado: “Sem honra, o mundo não vale nada”. Lutamos e travamos tantas infindáveis disputas internas que nossa palavra para primo — tarbur — é a mesma que usamos para inimigo. Mas sempre nos unimos contra forasteiros que tentam conquistar nossas terras. Todas as crianças pachtuns crescem ouvindo a história de como Malalai inspirou o Exército afegão a derrotar o britânico na Segunda Guerra Anglo-Afegã, em 1880.
       Malalai era filha de um pastor de Maiwand, pequena cidade de planícies empoeiradas a oeste de Kandahar. Quando tinha dezessete anos, seu pai e seu noivo se juntaram às forças que lutavam para pôr fim à ocupação britânica. Malalai foi para o campo de batalha com outras mulheres da aldeia, para cuidar dos feridos e levar-lhes água. Então viu que os afegãos estavam perdendo a luta e, quando o porta-bandeira caiu, ergueu no ar seu véu branco e marchou no campo, diante das tropas.
(...)
       Malalai foi morta pelos britânicos, mas suas palavras e sua coragem inspiraram os homens a virar a batalha. Eles destruíram uma brigada inteira — uma das piores derrotas da história do Exército britânico. Os afegãos construíram no centro de Cabul um monumento à vitória de Maiwand. Mais tarde, ao ler alguns livros de Sherlock Holmes, ri ao ver que foi nessa batalha que o dr. Watson se feriu antes de se tornar parceiro do grande detetive. Malalai é a Joana d’Arc dos pachtuns. Muitas escolas de meninas no Afeganistão têm o nome dela. Mas meu avô, que era professor de teologia e imã da aldeia, não gostou que meu pai me desse esse nome. “É um nome triste”, disse. “Significa luto, sofrimento.”
(...)
      Meu pai contava a história de Malalai a toda pessoa que viesse à nossa casa. Eu a adorava, assim como amava ouvir as músicas que ele cantava para mim e a maneira como meu nome flutuava ao vento quando alguém o chamava.

POR DENTRO DO TEXTO
1. Releia os dois primeiros parágrafos do texto e indique a alternativa que melhor responde à pergunta: Por que, no dia em que Malala nasceu, as pessoas tiveram pena de sua mãe e não deram parabéns a seu pai?
a) Malala veio ao mundo durante a madrugada, quando a ultima estrela se apaga e isso era considerado um sinal auspicioso.
b) o pai de Malala não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira então uma vizinha ajudou a sua mãe.
c) O primeiro bebê de seus pais foi natimorto, mas ela veio ao mundo chorando e dando pontapés.
d) Malala nasceu menina em um lugar onde os rifles são disparados em comemoração a um filho, mas as filhas são escondidas atrás das cortinas.

2. Leia o fragmento a seguir retirado do texto:
“O primo de meu pai, Jehan Sher Khan Yousafzai, foi um dos poucos a nos visitar para celebrar meu nascimento e até mesmo nos deu uma boa soma em dinheiro. Levou uma grande árvore genealógica que remontava até meu trisavô, e que mostrava apenas as linhas de descendência masculina. Meu pai, Ziauddin, é diferente da maior parte dos homens pachtuns. Pegou a árvore e riscou uma linha a partir de seu nome, no formato de um pirulito.”

Em sua opinião, qual foi a intenção do pai de Malala ao riscar na arvore genealógica uma linha a partir do seu nome no formato de um pirulito?
.......................................................................................................................................................................................................................................................

3. O nome de Malala foi escolhido em homenagem a Malala de Maiwand, a maior heroína do Afeganistão. No terceiro parágrafo temos:
“Os pachtuns são um povo orgulhoso, composto de muitas tribos, dividido entre o Paquistão e o Afeganistão. (...) Mas sempre nos unimos contra forasteiros que tentam conquistar nossas terras.”
Agora releia o quarto parágrafo ao final do texto e responda:
a) Quem eram os forasteiro contra quem Malalai de Maiwand lutou?
...............................................................................................................................
b) Por quê Malalai se tornou uma heroína?
........................................................................................................................................................................................................................................................

4. Levante uma hipótese coerente: Ao chamar a filha de Malala, que características da heroína Malalai o pai esperava que ela tivesse?
........................................................................................................................................................................................................................................................


5.Releia o trecho a seguir.
“Vim ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse um sinal auspicioso. Para a maioria dos pachtuns, o dia em que nasce uma menina é considerado sombrio.”

Com base no que você pode compreender do decorrer da leitura, responda:
a) Para o pai de Malala, o nascimento da filha foi considerado um sinal auspicioso ou sombrio?
..............................................................................................................
b) Releia o segundo parágrafo e identifique uma atitude do pai que justifique sua resposta ao item anterior.

..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

.

AUTOBIOGRAFIA - NASCE UMA MENINA - (FRAGMENTO) - LAMB, CHRISTINA YUSAFZAI, MALALA - COM GABARITO

 Autobiografia - Nasce uma menina – (fragmento)

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fguiadoestudante.abril.com.br%2Fblog%2Fatualidades-vestibular%2Fconheca-a-historia-da-ativista-malala-yousafzai%2F&psig=AOvVaw3aravc36QYE5B0YbBO1IgB&ust=1615163358149000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKCr2c_2nO8CFQAAAAAdAAAAABAD
No dia em que nasci, as pessoas da nossa aldeia tiveram pena de minha mãe e ninguém deu os parabéns ao meu pai. Vim ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse sinal auspicioso. Meu pai não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira; então uma vizinha ajudou minha mãe. O primeiro bebê dos meus pais foi natimorto, mas eu vim ao mundo chorando e dando pontapés. Nasci uma menina num lugar onde os rifles são disparados em comemoração a um filho, ao passo que as filhas são escondidas atrás de costinhas, sendo seu papel na vida apenas fazer comida e procriar.

Para a maioria dos pachtuns, o dia em que nasce uma menina é considerado sombrio. O primo de meu pai, Jehan Sher Khan Yousafzai, foi um dos poucos a nos visitar para celebrar meu nascimento e até mesmo nos deu uma boa soma em dinheiro. Levou uma grande árvore genealógica que remontava até meu trisavô e que mostrava apenas as linhas de descendência masculina. Meu pai, Ziauddin, é diferente da maior parte dos homens pachtuns. Pegou a árvore e riscou uma linha a partir de seu nome, no formato de um pirulito. Ao fim da linha escreveu “Malala”. O primo riu, atônito. Meu pai não se importou. Disse que olhou nos meus olhos assim que nasci e se apaixonou. Comentou com as pessoas: “Sei que há algo diferente nessa criança”. Também pediu aos amigos para jogar frutas secas, doces e moedas em meu berço, algo reservado somente aos meninos.

Meu nome foi escolhido em homenagem a Malalai de Maiwand, a maior heroína do Afeganistão. Os pachtuns são um povo orgulhoso, composto de muitas tribos, dividido entre o Paquistão e o Afeganistão. Vivemos como há séculos, seguido um cógido chamado Pachtunwali, que nos obriga a oferecer hospitalidade a todos e segundo o qual o valor mais importante é nang, a honra. A pior coisa que pode acontecer a um pachtum é a desonra. A vergonha é algo terrível para um homem pachtum. Temos um ditador: “Sem honra, o mundo não vale nada.” Lutamos e travamos tantas infindáveis disputas internas que nossa palavra para primo “tarbur” é a mesma que usamos para inimigo. Mas sempre nos unimos contra fortasteiros que tentam conquistar nossas terras. Todas as crianças pachtuns crescem ouvindo a história de como Malalai inspirou o Exército afegão a derrotar o brotânico na Segunda Guerra Anglo- Afegã em 1880.

Malalai era filha de um pastor de Maiwand, pequena cidade de planícies empoeiradas a oeste de Kandahar. Quando tinha dezessete anos, seu pai e seu noivo se juntaram às forças que lutavam para pôr fim à ocupação britânica. Malalai foi para o campo de batalha com outras mulheres da aldeia, para cuidar dos feridos e levar-lhes água. Então viu que os afegãos estavam perdendo a luta e, quando o porta bandeira caiu, ergueu no ar seu véu branco e marchou no campo, diante das tropas.

[...]

Malalai foi morta pelos britânicos, mas suas palavras e sua coragem inspiraram os homens a virar a batalha. Eles destruíram a brigada inteira, uma das piores derrotas do Exército britânico. Os afegãos construíram no centro de Cabul um monumento à vitória de Maiwand. [...] Muitas escolas de meninas no Afeganistão tem o nome dela. Mas meu avô, que era professor de teologia e imã da aldeia, não gostou que meu pai me desse esse nome. “É um nome triste”, disse. “Significa luto, sofrimento”. 

[...]

Meu pai contava a história de Malalai a toda pessoa que viesse à nossa casa. Eu a adorava como amava ouvir as músicas que ele cantava para mim e a maneira como meu nome flutuava ao vento quando alguém o chamava.”

LAMB, Christina YOUSAFZAI, Malala. Eu sou Malala

Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa: 6º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.25/26/27.

GLOSSÁRIO

Auspicioso: que gera esperanças; prometedor; de bom agouro.

Forasteiro: aquele que é estranho à terra onde se encontra ou que é de fora.

Natimorto: refere-se ao feto viável que foi expulso morto do útero materno.

Pachtuns – também chamados pachtos ou pastós, são um grupo etnoliguístico formado principalmente por afegãos e paquistaneses que se caracteriza pela língua própria, pelo código de honra reliogioso pré-islâmico e pela prática do islamismo,

Parteira: mulher que auxilia quem está em trabalho de parto ou que acabou de parir, mesmo não sendo médica.

POR DENTRO DO TEXTO

1.   Releia os dois parágrafos do texto e indique a alternativa que melhor responde à pergunta:

Por que, no dia em que Malala nasceu, as pessoas tiveram pena de sua mãe e não deram parabéns a seu pai?

 

a)   Malala veio ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga e isso era considerado um sinal auspicioso.

b)   O pai de Malala não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira, então uma vizinha ajudou sua mãe.

c)   O primeiro bebê de seus pais foi natimorto, mas ela veio ao mundo chorando e dando pontapés.

d)   Malala nasceu menina em um lugar onde rifles são disparados em comemoração a um filho, mas as filhas são escondidas atrás de cortinas.

 2.   Leia o fragmento a seguir, retirado do texto.

             “O primo de meu pai, Jehan Sher Khan Yousafzai, foi um dos poucos a nos visitar para celebrar meu nascimento e até mesmo nos deu uma boa soma em dinheiro. Levou uma grande árvore genealógica que remontava até meu trisavô e que mostrava apenas as linhas de descendência masculina. Meu pai, Ziauddin, é diferente da maior parte dos homens pachtuns. Pegou a árvore e riscou uma linha a partir de seu nome, no formato de um pirulito.”

 Em sua opinião, qual foi a intenção do pai de Malala ao riscar na árvore genealógica uma linha a partir de seu nome no formato de pirulito?

Resposta pessoal.

3.   O nome  de Malala foi escolhido em homenagem a Malalai de Malwand, a maior heroína do Afeganistão. No terceiro parágrafo temos:

              “Os pachtuns são um povo orgulhoso, composto de muitas tribos, dividido entre o Paquistão e o Afeganistão.[...]sempre nos unimos contra forasteiros que tentam conquistar nossas terras.”

 Agora, releia do quarto parágrafo ao final do texto e responda:

a)    Quem eram os forasteiros contra quem Malalai de Malwand lutou?

O exército britânico na Segunda Guerra Anglo-Afegã.

b)    Por que Malalai se tornou heroína?

Porque ao marchar no campo diante das tropas britânicas e ser morta, Malalai inspirou o exército afegão com suas palavras e sua coragem. Isso contribuiu para que ganhassem a batalha, destruindo a brigada inteira do exército britânico.

4.   Levante uma hipótese coerente: Ao chamar a filha de Malala, que características da heroína Malalai o pai esperava que ela tivesse? 

Resposta pessoal.

5. Releia o trecho a seguir.

“Vim ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse sinal auspicioso. Para a maioria dos pachtuns, o dia em que nasce uma menina é considerado sombrio.”

Com base no que você pôde compreender do decorrer da leitura, responda: 

a)   Para o pai de Malala, o nascimento da filha foi considerado um sinal auspicioso ou sombrio? 

Foi considerado um sinal auspicioso.

b)  Releia o segundo parágrafo e identifique uma atitude do pai que justifique sua resposta ao item anterior. 

Quando Malala nasceu, o pai da menina comentou com as pessoas que havia algo diferente naquela criança e pediu aos amigos que jogassem frutas secas, doces e moedas em seu berço, comportamento que costumava ser reservado somente aos meninos.


CONTO 6º ANO O BEIJO DA PALAVRINHA MIA COUTO INTERPRETAÇAÕ


CONTO O BEIJO DA PALAVRINHA MIA COUTO
O Beijo da Palavrinha (Mia Couto)

     Era uma vez uma menina que nunca vira o mar. Chamava-se Maria Poeirinha. Ela e a sua família eram pobres, viviam numa aldeia tão interior que acreditavam que o rio que ali passava não tinha nem fim nem foz.
       Poeirinha só ganhara um irmão, o Zeca Zonzo, que era desprovido de juízo. Cabeça sempre no ar, as ideias lhe voavam como balões em final de festa. Na miséria em que viviam, nada destoava. Até Poeirinha tinha sonhos pequenos, mais de areia do que castelos.
       Às vezes sonhava que ela se convertia em rio e seguia com passo lento, como a princesa de um distante livro, arrastando um manto feito de remoinhos, remendos e retalhos. Mas depressa ela saía do sonho, pois seus pés descalços escaldavam na areia quente. E o rio secava, engolido pelo chão.
       Um certo dia, chegou à aldeia o Tio Jaime Litorânio, que achou grave que os seus familiares nunca tivessem conhecido os azuis do mar.
       Que a ele o mar lhe havia aberto a porta para o infinito. Podia continuar pobre mas havia, do outro lado do horizonte, uma luz que fazia a espera valer a pena. Deste lado do mundo, faltava essa luz que nasce não do Sol, mas das águas profundas.
       A fome, a solidão, a palermice do Zeca, tudo isso o Tio atribuía a uma única carência: a falta de maresia. Há coisas que se podem fazer pela metade, mas enfrentar o mar pede a nossa alma toda inteira. Era o que dizia Jaime.
      - Quem nunca viu o mar não sabe o que é chorar!
       Certa vez, a menina adoeceu gravemente. Num instante, ela ficou vizinha da morte. O Tio não teve dúvida: teriam que a levar à costa.
      Para que se curasse, disse ele. Para que ela renascesse tomando conta daquelas praias de areia e onda. E descobrisse outras praias dentro dela.
       - Mas o mar cura assim tão de verdade?
       - Vocês não entendem? - respondia ele. - Não há tempo a perder. Metam a menina no barco que a corrente a leva em salvadora viagem.
       Contudo, a menina estava tão fraca que a viagem se tornou impossível. Todos se aproximavam da cabeceira e ali ficavam sem saber o que fazer, sem saber o que dizer. A mãe pegou nas mãos da menina e entoou as velhas melodias de embalar. Em vão. A menina apenas ganhava palidez e o seu respirar era o de um fatigado passarinho. Já se preparavam as finais despedidas quando o irmão Zeca Zonzo trouxe um papel e uma caneta.
       - Vou-lhe mostrar o mar, maninha.
      Todos pensaram que ele iria desenhar o oceano. Que iria azular o papel e no meio da cor iria pintar uns peixes. E o Sol em cima, como vela em bolo de aniversário. Mas não. Zonzo apenas rabiscou com letra gorda a palavra

                                             MAR


      Apenas isso: a palavra inteira e por extenso.
       O menino ficou olhando para a folha parecendo que não entendia o que ele mesmo escrevera.  Antes mesmo que ele dissesse alguma coisa, a irmã murmurou, em débil suspiro:
       -Não vale a pena, mano Zonzo. Eu já não distingo letra, a luz ficou cansada que já não se consegue levantar.
       -Não importa, Poeirinha. Eu lhe conduzo o dedo por cima do meu.
       Os pais chamaram o moço à razão, ele que poupasse a irmã daquela tontice e que a deixasse apenas respirar. Mas Zeca Zonzo fingiu não escutar. Ele tomou na sua mão os dedos magritos de Maria Poeirinha e os guiou por cima dos traços que desenhara.
       -Vês esta letra, Poeirinha?
      -Estou tocando sombras, só sombras, só.
      Zeca Zonzo levantou os dedos da irmã e soprou neles como se corrigisse algum defeito e os ensinasse a decifrar a lisa brancura do papel.
      -Experimente outra vez, mana. Com toda a atenção. Agora, já está sentindo?
     -Sim. O meu dedo já está a espreitar.
     -E que letra é?
      E sorriram os dois, perante o espanto dos presentes.  Como se descobrissem algo que ninguém mais sabia. E não havia motivo para tanto espanto. Pois a letra m é feita de quê?
      É feita de vagas, líquidas linhas que sobem e descem.
      E Poeirinha passou o dedo a contornar as concavidades da letrinha.
     -É isso, manito. Essa letra é feita por ondas. Eu já as vi no rio.
     -E essa outra letrinha, essa que vem a seguir?
     Essa a seguir é um  a
     É uma ave, uma gaivota pousada nela própria, enrodilhada perante a brisa fria.
      Em volta todos se haviam calado. Os dois em coro decidiram não tocar mais na letra para não espantar o pássaro que havia nela.
     -E a seguinte letrinha?
     E os dedos da menina magoaram-se no r duro, rugoso, com suas ásperas arestas.
     O Tio Jaime Litorâneo, lágrima espreitando nos olhos, disse:
     - Calem-se todos: já se escuta o marulhar!
      Então do leito de Maria Poeirinha se ergueu a gaivota branca, como se fosse um lençol agitado pelo vento. Era Maria Poeira que se erguia? era um simples remoinho de areia branca?
Ou era ela seguindo no rio, debaixo do manto feito de remoinhos, remendos e retalhos?
      Ainda hoje, tantos anos passados, Zeca Zonzo, apontando o rosto da sua irmãzinha na fotografia, clama e reclama.
          -Eis minha mana poeirinha que foi beijada pelo mar. E se afogou numa palavrinha.

1. No Conto lido há uma sequência de fatos que envolvem alguns personagens. Levando em conta o que você entendeu, qual é o assunto do conto?
............................................................................................................................................
2. Associe cada parte do conto com a uma das afirmações a seguir, numere de I a IV.
a) situação inicial: a apresentação dos personagens.
b) complicação: o fato que muda a situação inicial.
c) ações dos personagens e suas consequências.
d) desfecho.
I. A menina adoece gravemente
II. A menina compreende o sentido da palavra mar.
III. Maria Poeirinha vive com sua família em uma aldeia.
IV. O irmão da poeirinha mostra á irmã como é o mar.

3. A história tem, dentre os personagens, a menina Maria Poeirinha.
a) Ela pode ser considerada a personagem principal ou uma personagem secundária? Explique.
...................................................................................................................................
b) Como a menina é caracterizada?
........................................................................................................................................
c) Que relação se pode estabelecer entre o nome dado à menina e a condição dela no ambiente em que vive?
.....................................................................................................................................
4. Ao contar uma história, o narrador  situa a narrativa em algum lugar do espaço e do tempo.
a) Como é caracterizado o local em que vive os personagens?
..........................................................................................................................................
b) De que modo o narrador enfatiza esse isolamento entre a aldeia e o resto do mundo? Explique sua resposta com elementos do texto.
..................................................................................................................................
c) De acordo com o contexto do conto, como você imagina o ambiente em que as personagens vivem?
...................................................................................................................................
d) Como é caracterizado o tempo?
.......................................................................................................................................
5. No conto Tio Jaime Litorâneo chega e, com ele, opõem-se dois mundos. Releia.
“Que a ele o mar lhe havia aberto a porta para o infinito. Podia continuar pobre mas havia, do outro lado do horizonte, uma luz que fazia a espera valer a pena. Deste lado do mundo, faltava essa luz que nasce não do Sol, mas das águas profundas.”
Para o Tio Jaime o que era estela do mundo? E o que era o outro lado do horizonte?
.....................................................................................................................................

6. De acordo com o contexto do conto e com seus conhecimentos, que sentimentos e significados o personagem atribui ao mar?
...............................................................................................................................................

7. O conflito, em um conto, tem relação com um obstáculo que o personagem principal precisa enfrentar, podendo superá-lo ou não.
a) Em “O beijo da palavrinha” qual é o conflito?
......................................................................................................
b) Qual a palavra ou expressão que dá inicio ao conflito nesse conto?
.....................................................................................................
c) O que foi sugerido para resolver o conflito? E de quem foi a ideia?
.........................................................................................................................................
d) A sugestão foi colocada em prática? Por quê?
..........................................................................................................................................

8. A partir da terceira parte do conto, o irmão de Maria Poeirinha dispõe-se a mostrar o mar para ela. Como reagem os pais , o Tio e poeirinha diante da iniciativa do menino?
.........................................................................................................................

9. No início da história, o irmão da menina é considerado “desprovido de juízo”. Essa visão que a família tem dele se confirma no desenvolvimento da narrativa? Por quê?
..........................................................................................................................................
10.Qual ou quais das afirmações a seguir completam o sentido dessa frase: Ao conduzir Poeirinha na leitura da palavra mar, o irmão:
a) faz a menina sentir a emoção de conhecer o mar pela fantasia associada à palavra
b) ensina-lhe como se escreve essa palavra porque era o que ela desejava.
c) constrói o sentido do que era mar por meio da imaginação e da invenção.
d) torna o mar algo concreto por meio de imagens e do afeto pela irmã.

11. Poeirinha e sua família vivem em um ambiente de carência e desamparo, porém existe entre eles amor e solidariedade, além da esperança que não os deixa desanimar perante as didiculdades. De que modo os personagens relacionados a seguir expressam solidariedade e ajuda a menina doente?
a) A mãe.
......................................................................................................................................
b) O tio.
.....................................................................................................................................
c) O irmão.
..........................................................................................................................................

12. Releia o desfecho do conto.

     “ Ainda hoje, tantos anos passados, Zeca Zonzo, apontando o rosto da sua irmãzinha na fotografia, clama e reclama.
          -Eis minha mana poeirinha que foi beijada pelo mar. E se afogou numa palavrinha.”
Como você entendeu o final dessa narrativa?
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................

RECURSOS EXPRESSIVOS
1 Em relação ao foco narrativo utilizado responda:
a) O conto foi narrado em 1ª ou 3ª pessoa?
.......................................................................................
b) Em algum momento, o narrador participa da história, inserindo algum comentário? Se sim,  em que momento?
................................................................................................................................................

2. No texto há presença de discurso direto e discurso indireto. Releia e compare.
Todos pensaram que ele iria desenhar um oceano – Discurso indireto
_ Vocês não entendem? – respondia ele.  - Discurso direto

a) Nesses trechos quais verbos são empregados para introduzir a fala dos personagens?
.......................................................................................................................................
b) Agora releia esse trecho de diálogo extraído do conto.
     “ -Experimente outra vez, mana. Com toda a atenção. Agora, já está sentindo?
     -Sim. O meu dedo já está a espreitar.
     -E que letra é?
      E sorriram os dois, perante o espanto dos presentes.”

Nesse fragmento, não existem verbos para introduzir as falas. Como você explica essa ausência de verbos?
............................................................................................................................................

c) Releia agora esse trecho, em que foi utilizado o discurso indireto, construído de outra forma.

“O tio não teve dúvida: teriam que levar à costa.”
Que verbo pode substituir os dois pontos, mas que não seja o verbo dizer nem o verbo falar?
........................................................................................................................................



CALVIN MINHOCAS MORTAS HQ 6º ANO CONEXÃO E USO EXERCÍCIOS








1. As história em quadrinhos apresentam uma narrativa, ou seja, contam uma história com começo meio e fim. Na HQ que você leu que história é narrada?
...........................................................................................................................................
2. Uma história em quadrinhos pode ser identificada por um título ou pelo nome dos personagens que aparecem nela. Em qual dos dois casos a história que você leu encaixa?
.........................................................................................................................................
3. Releia o primeiro quadrinho da HQ e responda.
a) Calvin busca um elemento de comparação para o ar que respira. Quais recursos no balão de fala confirmam essa busca da personagem?
.....................................................................................................................................
b) Pelo cenário na quadrinho e pela expressão de Calvin, que expectativa o leitor tem a respeito da comparação que será feita pelo personagem sobre o cheiro do ar?
........................................................................................................................................
c) Pela observação da sequencia dos quadrinhos, a busca de Calvin pela comparação certa é preenchida.  Por quê?
....................................................................................................................................
d) Que elementos gráficos a HQ permitiram que você chegasse à resposta da pergunta anterior?
...........................................................................................................................................
4. Agora volte a HQ e compare as expressões faciais no primeiro e no segundo quadrinhos. De que modo a mudança entre elas contribui para criar o humor da história?
........................................................................................................................................

5. Nas histórias em quadrinhos, a expressão facial dos personagens contribui para construção dos sentidos da narrativa. Observe a expressão de Calvin e Haroldo nos quadrinhos indicado as seguir. Faca a correspondência entre as colunas indicando o que parecem sentir o personagens em cada um deles.
I- 1º quadrinho
II- 2º quadrinho
III- 4º quadrinho
VI- 6º quadrinho
V- 8º quadrinho
(    ) alegria
(    ) decepção, contrariedade
(    ) contemplação
(    ) nojo

6. Releia o quinto, o sexto e o sétimo quadrinhos da HQ e observe as onomatopeias reproduzidas. Que sons estão representando esses quadrinhos?
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................
7. Em Uma história em quadrinhos, os fatos são apresentados de forma que o leitor reconheça a sequencia narrativa e a passagem do tempo. Releia a história de Calvin e Haroldo.
a) Quantos quadrinhos foram utilizados para representar a ação dos personagens?
..................................................................................................
b) Os personagens aparecem em movimento? Que recurso o cartunista utilizou para indicar isso?
.................................................................................................
c) No sexto quadrinho, que efeito a sobreposição  ou repetição do desenho dos personagens cria para o desenrolar da narrativa? Explique sua resposta.
.............................................................................................................................................................
RECURSOS EXPRESSIVOS
1. Releia os dois últimos quadrinhos da história de Calvin e Haroldo.
a) No último quadrinho, na fala de Calvin, qual é o sentido que o personagem atribuiu para VALEU?
.........................................................................................................................
b) Também no último quadrinho, a que se refere ESSA COISA, na fala de Haroldo?
............................................................................................................................
c) Por que a fala de Haroldo, no último quadrinho, provoca o efeito do humor na HQ?
..........................................................................................................................
2. Releia o balão de fala do primeiro quadrinho.
a) Que sinal de pontuação aparece depois da palavra COMO?
................................................................................................................
b) O que indica o uso desse recurso na fala de Calvin?
.........................................................................................................
3. No terceiro quadrinho, Calvin exclama: WOW! OLHA O TAMANHO DAQUELA POÇA!
a) O que a interjeição WOW exprime?
..............................................................................................
b) Expressões como essa são mais comuns na linguagem falada ou na linguagem escrita?
...................................................................................................................

BNCC HQ TIRA EXERCÍCIOS SUGESTÕES DE PERGUNTAS


GÊNERO TEXTUAL HISTÓRIA EM QUADRINHOS, TIRA, HQ

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.

(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –,  o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.


TEXTO NARRATIVO

 (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

PRODUÇÃO DE TEXTO.

(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma, crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto.

FUNDAMENTAL I
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.




1.            Levantamento de hipótese/confirmação ou não.
............................................................................................................................................
2. Quem são as personagens?
.............................................................................................................................................
3. Como as personagens se sentiram em relação a...........................Por quê?
............................................................................................................................................
4. Quais as características físicas de ................................................................
............................................................................................................................................
5. Comparação entre personagens
..........................................................................................................................................
6. Quais partes do corpo concentram a representação das emoções de.................
.........................................................................................................................................
7. Que diferentes emoções.................expressa nas imagens?
......................................................................................................................................
8. Há mudanças nos desenhos de um quadrinho para o outro? Indique-as.
.........................................................................................................................................
9. Por que cada quadro apresenta uma cena diferente da outra?
........................................................................................................................................
10. Na história que você leu o autor utilizou o suspense e o humor para prender a atenção do leitor . Cite um exemplo de cada caso.
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................
11. Que diferença há entre o balão do ....quadrinho e do...quadrinho?
............................................................................................................................................
12. O que essa diferença indica quanto à fala das personagens?
............................................................................................................................................
13.O que o formato do balão do quadrinho ....expressa?
...............................................................................................................................................
14. Há um balão em que o formato das letras são diferentes das demais . Qual é a diferença? O que o cartunista pretende indicar com a mudança?
...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................
15. O que a............................e o ...................parecem sentir no primeiro quadrinho?
....................................................................................................................................................
16. Que recursos gráficos foram utilizados pelo quadrinista para demonstrar o que a ..... e o ....estão sentindo?
................................................................................................................................................
17. Que recursos o autor usou para criar movimentos no ....quadrinho?
........................................................................................................................................
18. Quem é o autor da HQ que você leu?
.............................................................................................................................................
19. Onde essa história foi publicada?
..........................................................................................................................................
20. Qual foi a intenção do autor ao criar essa HQ?
.........................................................................................................................................
21. A que público se destina essa HQ?
......................................................................................................................................
22. Qual é o tipo de relação entre o ...........e o .................?
....................................................................................................................................
23. Descreva a situação de comunicação em que eles se encontram.
.....................................................................................................................................
24. Os personagens utilizam o registro formal ou informal?
...................................................................................................................................
25. Na fala do Chico bento há  duas palavras que não estão de acordo com a norma-padrão. Identifique e responda por que o autor resolveu representar desse modo a fala da personagem?
......................................................................................................................................
26. O que as expressões....................................significam?
....................................................................................................................................
27. Quais expressões poderiam substitui-las , mantendo o mesmo sentido?
....................................................................................................................................
28. No quadrinho.........o que a onomatopeia representa?
.....................................................................................................................................