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segunda-feira, 25 de maio de 2020

REPORTAGEM TEORIA E EXERCÍCIOS ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154


REPORTAGEM ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154
COM ADAPTAÇÕES

NOTÍCIA X REPORTAGEM
      Notícia é relato de acontecimento atual, de interesse público, veiculado em jornal impresso ou online, em blog, em jornal mural, em emissora de rádio, em canal de televisão etc.
      Reportagem geralmente é a ampliação de uma notícia, que teve grande interesse social. A reportagem procura abordar diferentes aspectos do acontecimento, seus antecedentes, suas causas e consequências; apresenta depoimentos, dados estatísticos, fotos ilustrativas, opiniões... Sua função, além de informar, é estimular uma reflexão sobre o assunto.
       Quanto à estrutura. a notícia e a reportagem são semelhantes em suas partes básicas: manchete, linha fina, LIDE, corpo do texto.
       A reportagem é mais ampla em espaço e em seus conteúdos, apresenta e detalha as informações, apresenta mais depoimentos, traz boxes com fotos. mapas, dados estatísticos, entrevistas etc.

Veja um quadro com diferenças básicas entre noticia e reportagem:
NOTÍCIA
REPORTAGEM
Mais curta.
Relato de um fato.
Mais direta.
Objetiva, prende-se ao fato.
Tem por objetivo informar.
Relata acontecimentos diários e atuais.



Vincula-se aos acontecimentos diários, atuais.
Geralmente mais extensa.
Exposição sobre um assunto.
Mais detalhada com mais aspectos de um mesmo assunto.
Objetiva, porém mais analítica.
Tem por objetivo detalhar a informação e estimular a reflexão.
Vincula-se a assuntos que são de interesse público.


TÍTULO (MANCHETE): Ter menos, compartilhar mais
LINHA FINA: Em meio a um modelo altamente consumista, a economia colaborativa ganha adeptos como alternativa de uso criativo de recursos e valorização dos laços sociais

CORPO DO TEXTO:
       Ensinar bordado em troca de aulas de inglês, pedir ao vizinho uma pipoqueira emprestada, trocar brinquedos que já perderam a graça por outros diferentes, jantar na casa de um chef de cozinha. Práticas desse tipo podem até parecer mais comuns em cidades pequenas, mas têm ocorrido com frequência em centros urbanos como São Paulo. Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa - na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos - ganha adeptos como alternativa para quem busca ter menos e compartilhar mais.
[...]
       Apesar de diversas práticas fazerem parte da economia colaborativa ou compartilhada, há nuances dentro do mesmo modelo. Segundo a economista e consultora em economia criativa Ana Carla Fonseca Reis, é possível apontar algumas variáveis básicas: aquelas em que há pagamentos e não se coloca a ideia de posse em questão, como é o caso de quem aluga temporariamente um quarto de casa; as que trabalham com a ideia de posse compartilhada, como nos grupos de pessoas que se reúnem para comprar um bem em conjunto; e as que valorizam o acesso e não a posse, seja por meio de transações monetárias ou não, como no caso de redes de empréstimo, uso compartilhado ou trocas de produtos e serviços. [...]
      A antropóloga Hilaine Yaccoub, especialista em antropologia do consumo, lembra que, apesar de a tecnologia ter colaborado para um resgate de redes de compartilhamento desse tipo, elas já existem desde que nos organizamos como sociedade. "O que acontece é que, hoje, muitas pessoas têm buscado um retorno a esse consumo mais coletivo e menos individual", afirma. [...]

Tecnologia a favor
[...]
       A professora de Economia na Era Digital [...] Dora Kaufman explica que as tecnologias digitais e as redes sociais são centrais para entender o crescimento da economia colaborativa. "Se antes os indivíduos compartilhavam objetos e serviços de maneira mais restrita em seus círculos mais próximos, hoje as redes digitais promovem essas mesmas práticas em dimensões maiores, envolvendo participantes que nem sempre conhecemos", compara. "As redes sociais digitais não só impulsionam as práticas colaborativas ao oferecer suas plataformas, como também trazem uma dimensão inédita, minimizam os fatores geográficos e temporais das comunicações, privilegiam os interesses e as habilidades dos participantes em detrimento de padrão de vida, gênero, cor, idade etc."
       [...] A pesquisadora informa que não se pode antecipar o resultado disso em longo prazo. "Atualmente, a economia colaborativa me parece uma prática que as pessoas estão reconhecendo como um valor positivo e que vem sendo adotada por indivíduos engajados em contribuir para uma sociedade mais igualitária, menos consumista e mais humana."
Ter menos, compartilhar mais. Revista E, Serviço Social do Comércio (Sesc), São Paulo, fev. 2016. Disponível
em: .
Acesso em: 24 ago. 2018.

1. A partir da leitura do primeiro parágrafo informe o assunto da reportagem.
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2.De que forma o primeiro parágrafo introduz o assunto da reportagem para o leitor( Como ele chama o assunto)?
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3.Leia o fragmento:  “Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos ganha adeptos” Que outro sinal de pontuação poderia substituir os travessões?
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4. De acordo com o primeiro parágrafo, o que torna a economia colaborativa possível em uma cidade grande como São Paulo são as facilidades tecnológicas. Identifique de que modo essa afirmação é reforçada no corpo da reportagem.
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5. Sobre as especialistas entrevistadas na reportagem, responda às questões.
a) Qual é a relação delas com o tema abordado pela reportagem?(o que eles fazem, profissão...)
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b) Qual é o posicionamento dessas profissionais em relação à economia colaborativa? (Qual é a opinião)
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c) Como esse posicionamento se relaciona com o título e a linha fina?
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6.Imagine que você seja o editor da Revista X e crie um boxe com cinco dicas de atitudes que contribuam para um comportamento de consumo mais responsável. Dê um título a seu boxe usando uma palavra COLABORE.
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7. Quais são os principais problemas de acesso à educação no Brasil hoje?  Quais as possíveis soluções para esses problemas?
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8. Para indicar as falas das pessoas entrevistadas, qual sinal de pontuação foi utilizado?
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FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.



quarta-feira, 20 de maio de 2020

CONTO MARAVILHOSO - OS DOIS PEQUENOS E A BRUXA - 7º ANO TECENDO LINGUAGENS PAG. 175


CONTO MARAVILHOSO, CONTO DE FADAS OU DE ENCANTAMENTO 

OS DOIS PEQUENOS E A BRUXA

Era uma vez uma mulher que tinha um filho e uma filha. Um dia a mãe mandou o filho buscar cinco réis de tremoços e depois disse para os dois:
- Meus dois filhinhos, até onde acharem as casquinhas de tremoços, vão andando pelo caminho afora, e em chegando ao mato lá me hão de encontrar apanhando lenha.
Os pequenos assim fizeram.
Depois da mãe sair, foram andando pelas castanhas de tremoços que ela ia deitando para o chão, mas não a encontraram.
Como já era noite, viram ao longe uma luz acesa. Foram caminhando para lá e viram uma velha a frigir bolos.
A velha era cega de um olho, e o pequeno foi pela banda do olho cego e furtou- lhe um bolo, porque estava com muita fome.
Ela, julgando que era o gato, disse:
-Sape, gato! Bula que não bula, que te importa a ti?
O pequeno disse para a irmã:
- Agora vai lá tu!
A pequena respondeu:
 - Não vou lá que eu pego- me a rir!
 O pequeno disse que ela havia de ir, e a irmã não teve mais remédio, e foi. Foi pelo lado do olho cego e tirou outro bolo.
A velha, que julgava outra vez que era o gato, disse:
- Sape, gato! Bula que não bula, que te importa a ti?
A pequena largou- se a rir.
A velha voltou- se, viu os dois pequenos e disse para eles:
_ Ai, sois vós, meus netinhos! Comei, comei para engordar.
Depois agarrou neles e meteu- os num caixão cheio de castanhas.
No outro dia chegou ao caixão e disse para eles:
- Deitai os vossos dedinhos, meus netinhos, que é para ver se estais gordinhos.
Os pequenos deitaram o rabo de um gato, que acharam dentro do caixão.
A velha disse então:
- Saí, meus netinhos, que já estão gordinhos.
Tirou- os para fora do caixão e disse- lhes para irem à linha com lenha.
Os pequenos foram para o mato por uma banda, e a velha foi por outra.
Quando chegaram a um certo lugar, encontraram uma fada.
A fada disse- lhes:
- Andais à lenha, meninos, para aquecer o forno, mas a velha quer assar- vos neles!
Depois contou que a velha havia de dizer para eles: Sentai-vos, meus netinhos, nesta pazinha, para vos ver balhar dentro do forno! E que eles lhe
haviam de dizer que se sentasse ela primeiro, para eles verem como era.
A fada foi- se embora.
Daí a pouco encontraram- se os pequenos com a velha do mato.
Apanharam a lenha toda que tinham cortado e foram para casa acender o forno.
Depois de acenderem o forno, a velha varreu- o muito bem varrido e depois
disse para eles:
- Sentai- vos, meus netinhos, nesta pazinha, para vos ver balhar dentro do forno!
Os pequenos responderam como a fada os tinha ensinado:
- Sentai- vos aqui primeiro, avozinha, nesta pazinha, para nós vos vermos balhar dentro do forno!
A velha, como queria assá-los, sentou- se na pá, e eles mal a viram sentada,
empurraram a pá para dentro do forno.
A bruxa deu um grande estouro e morreu queimada, e os pequenos ficaram
senhores da casa e de tudo quanto ela tinha.

Fonte:CONSIGLIERI, Pedroso. Contos populares portugueses. São Paulo: Landy,2001.Coleção Tecendo Linguagens. Língua Portuguesa p. 174

1. Releia esse trecho do texto.
— Meus dois filhinhos, até onde acharem as casquinhas de tremoços, vão andando pelo caminho afora, e em chegando ao mato lá me hão de encontrar apanhando lenha.

a) Que conflito foi gerado por essa recomendação da mãe?
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b)        Qual solução as crianças encontraram para se abrigar?      
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2. Qual era a intenção da bruxa ao querer que as crianças engordassem?
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3. Os acontecimentos narrados em "Os dois pequenos e a bruxa" lembram outro conto conhecido. Que conto é esse?
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4. Esse conto foi retirado de um livro intitulado CONTOS POPULARES
a) Por que será que no título do livro há a expressão contos populares?
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b) Com que nome você conhecia contos como esse?
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5. Leia as informações do quadro e responda às questões.
       O texto "Os dois pequenos e a bruxa" é um conto maravilhoso, também conhecido como conto de fadas ou conto de encantamento.
       Há muitas e variadas versões de contos maravilhosos espalhadas pelo mundo. A história "Os dois pequenos e a bruxa" foi recolhida em Portugal, por isso são chamados contos populares por lá.
       O conto equivalente recolhido na Alemanha chama-se "Hensel e Gretel"; no Brasil, é "João e Maria". Isso também acontece com outras histórias, e não se sabe ao certo a origem de cada urna delas.
       Cada conto traz elementos da cultura de seu povo manifestados no vocabulário, no ambiente, nos personagens e na maneira de contar a história, pois quem conta um conto costuma mesmo aumentar um ponto.

a) Quais elementos implícitos ou explícitos remetem a esse conto?
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b) Todas as histórias como "João e Maria", "Os pequenos e a bruxa" e "Hansel e Gretel" surgiram de narrativas orais. Quem registrou a maior parte desses contos que você conhece? Se necessário pesquise na internet.
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6. Leia as informações sobre as características do conto maravilhoso e depois responda às questões

       Os contos maravilhosos são estruturados utilizando-se elementos básicos da narrativa:
•introdução - apresentação dos personagens, do ambiente, do tempo;
•conflito - situação-problema da história;
•clímax - ponto alto da trama narrativa. Costuma aparecer antes de o conflito se encaminhar para a solução;
•solução - desencadeia o desfecho da história.
       Os contos maravilhosos costumam apresentar um protagonista — o personagem principal da história — e um vilão ou antagonista — personagem que faz oposição ao protagonista.
      O narrador relata acontecimentos que vão se alterando no decorrer da história, de modo que há elementos linguísticos fundamentais de marcação do tempo e de mudanças do enredo, corno é o caso dos verbos e dos advérbios.
       Uma característica essencial desses contos é a presença do elemento mágico, sobrenatural. Há séculos, os contos maravilhosos permitem que o leitor mergulhe na fantasia, oferecem sonhos importantes para o desenvolvimento humano e, por fim, devolvem o leitor à realidade.

a) Segundo o Dicionário Cegala (2013), maravilhoso significa fora do comum, extraordinário. No conto "Os dois pequenos e a bruxa", o que pode ser considerado fora do comum ou extraordinário?
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b) Como os personagens protagonistas e antagonista são caracterizados nesse conto maravilhoso?
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c) Além dessas características, qual expressão marca, em geral, o início de um conto maravilhoso?
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d) Qual é o clímax da história? E como é seu desfecho?
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e) O narrador participa da história como personagem? Explique.
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A LINGUAGEM DO TEXTO
1. Releia este trecho do conto "Os dois pequenos e a bruxa".
      A velha era cega de um olho, e o pequeno foi pela banda do olho cego e furtou-lhe um bolo, porque estava com muita fome.
Ela, julgando que era o gato. disse:
        Sape, gato! Bula que não bula, que te importa a ti? O pequeno disse para a irmã:
        Agora vai lá tu!

a) Esse trecho mostra que o conto foi escrito em português de Portugal. Que marcas textuais comprovam essa afirmação?
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b) Procure no dicionário ou na internet o significado das palavras bula (bulir) e sape.            
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c) Releia o restante da frase: "Bula que não bula, que te importa a ti?". Você teve dificuldade para compreender a frase? Por que acha que isso aconteceu?
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2. Agora, releia o inicio da história.
Era uma vez uma mulher que tinha um filho e uma filha. [...I
a) Imagine que essa história tivesse início com o uso do verbo no pretérito perfeito: "Foi uma vez uma mulher que tinha um filho e uma filha". O emprego desse tempo verbal seria adequado? Por quê?
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b)        Por que nessa expressão se utiliza o pretérito imperfeito?
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DIÁRIO ÍNTIMO 6º ANO TECENDO GABARITO


DIÁRIO INTIMO 6º ANO TECENDO

NOSSOS RELACIONAMENTOS

1. Com quem você mora? Quem são as pessoas que você considera parte de sua família?
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2. Descreva um de seus familiares ou uma das pessoas que cuidam de você. Podem ser seus pais ou avós, se você os conhece e convive com eles, ou outras pessoas que considera próximas.
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3. Alguém já lhe falou sobre os costumes das famílias de antigamente? Conte o que você sabe sobre isso.
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4. Em sua opinião, os hábitos das famílias mudam com o tempo? Por quê?
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5. Você sabe qual é o significado da palavra genealogia? Pesquise em um dicionário e depois escreva o que entendeu por árvore genealógica?
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Texto 1— Diário intimo
Observe a página de texto a seguir.
1. Você conhece esse tipo de página? De qual suporte você acha que ela foi retirada?
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2. Há algum lugar onde você escreve seus segredos? O que acha do hábito de escrever os pensamentos em um lugar só seu, a que ninguém mais tenha acesso?
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3. Você já escreveu textos para falar de seus sentimentos? Em caso afirmativo, de que?
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Na leitura que você fará agora, a personagem principal chama-se Carol. Ela é uma adolescente muito inquieta e esperta. Com certeza, você gostará de conhecê-la.
SEGUNDA –FEIRA
         Cheguei do vôlei e tinha urna surpresa na minha cama. Um monte de bombons da loja de que eu mais gosto! E uma cartinha da minha mãe. Viu só, diário, que maneiro? Eu confesso que também estava triste, não gosto de ficar brigada com minha mãe. Eu gosto muito dela. No fundo, ela. é 'bem legal, diferente das outras mães que eu conheço. Mas, dessa vez, ela ultrapassou todos os limites Isso aí que ela fez, de vir ao meu quarto e mexer em tudo, foi muito errado e ela tinha que me pedir desculpas. E da minha agenda, ela não podia nem ter chegado perto! Foi a maior invasão do mundo!! Achei péssimo! A sorte é que ela não leu nada Poxa, aqui é o único espaço que eu tenho e que é só meu, escrevo só as minhas coisas íntimas, não quero que ninguém  nunca leia!! Ia morrer de tanta vergonha Bom, agora, você me dá licença, diário, que eu vou atacar esses bombons A mamãe comprou todos os meus favoritos!!!!!!

A CARTINHA DA MINHA MÃE É ESSA AQUI:
Minha filha querida,
Fiquei muito chateada com a nossa briga. Gosto muito de você. Ontem fiquei muito triste porque você não quis falar comigo. Pensei no que aconteceu e queria lhe pedir desculpas. Disse coisas horríveis para você, minha filha. É que acabei ficando nervosa. Mas você tem razão Carol, o seu quarto é o seu espaço e deve ser do jeito que você quer. Só queria que você não deixasse muito bagunçado demais porque me incomoda. Quanto as suas coisas, eu prometo que nunca mais vou mexer em nada. Abri a sua agenda por acaso, nem li nada, foi só uma curiosidade de mãe que se preocupa com a filha. Não sabia que você ia ficar com tanta raiva. Mas prometo de verdade que nunca mais vou abrir sua agenda.
Me desculpe por ter invadido seu espaço.
Vamos fazer as pazes.
Da sal mãe que muito adora você.
Eugênia.

1. Descreva como você imagina Carol fisicamente.
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2. Qual motivo levou a menina a ficar chateada com a mãe?
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3. De acordo com a carta da mãe de Carol, a menina teve os segredos descobertos?
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4. Em sua opinião, a adolescente tinha razão? Por quê?
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5. Que elementos aparecem na página da agenda, além do texto escrito?
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6. Por que esses elementos estão presentes na página da agenda de Carol?
Em sua opinião, por que Carol afixou a carta da mãe na agenda?
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7.Em uma agenda, as pessoas costumam registrar os compromissos do dia a dia. É isso o que está anotado na agenda de Caro)? Por quê?
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• Como você chamaria esse texto?
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8.         Ao escrever, Carol dirige-se a alguém? Identifique a passagem do texto que confirma sua resposta
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9.         Os textos de Carol e os da mãe foram escritos com o mesmo objetivo, ou seja, com a mesma intenção? Explique sua resposta.
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10.      A linguagem utilizada na agenda é formal ou informal? Dê exemplos que justifiquem sua resposta.
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11. Esse tipo de linguagem é adequado ao texto lido? Por quê?
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         O diário íntimo é um gênero textual no qual quem escreve conta os acontecimentos de seu dia a dia, falando também de seus sentimentos e de suas emoções. Recebe esse nome justamente por isso. Hoje em dia, os adolescentes costumam escrever textos desse tipo em suas agendas.
       No texto apresentado, Carol usa a página da agenda para contar sobre seus sentimentos, suas emoções e a razão de seu desentendimento com a mãe no dia anterior. Seu texto foi organizado em parágrafos e a data não foi colocada por quem escreveu porque já aparece na agenda.
       O diário costuma ser escrito na linguagem informal.


GABARITO

1. Resposta pessoal.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal

4. Resposta pessoal.

5. resposta pessoal.

Texto 1.

1. Resposta pessoal.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

 

Texto segunda-feira

1. Resposta pessoal.

2. O fato de a mãe ter entrado no quarto e mexido nas coisas sem sua permissão.

3. Não, na carta a mãe afirma que não leu nada do que estava escrito na agenda.

4. Resposta pessoal.

5. Uma embalagem de bombom e a carta da mãe, ambos presos por um clip.

6. Porque os adolescentes costumam anexar elementos a suas agendas, principalmente os relacionamentos, às situações do cotidiano. A carta da mãe foi anexada porque era importante para Carol.

7. Não. Mais que o compromisso ou lembretes do dia a dia, ali estão registrados sentimentos e episódios importantes da vida da menina.

* Diário .

8. Carol não fala propriamente com uma pessoa, Ela dirige-se ao seu diário: “ Viu só, diário, que maneiro/” ou “ Bom, agora, você me dá licença, diário, vou atacar esses bombons”.

9. Não. O texto de Carol foi escrito como relato intimo, pois a menina não tinha intenção de enviá-lo a ninguém. Já a mãe escreveu o texto para enviar á filha como uma forma de pedir desculpas pelo ocorrido.

10. A linguagem é informal. “Um monte de bombons da loja que eu mais gosto.” “Viu só, diário, que maneiro”

11. Sim porque a situação de comunicação retratada ( conversa da menina com o diário) é informal, o que permite também o uso da linguagem informal.


NOTÍCIA ADOLESCENTES QUE PASSAMM MUITO TEMPO NO CELULAR 9º ANO TECENDO


NOTÍCIA ADOLESCENTES QUE PASSAMM MUITO TEMPO NO CELULAR 9º ANO TECENDO

Adolescentes que passam muito tempo no celular são mais infelizes, aponta estudo
Especialista recomenda limitar uso em no máximo duas horas por dia

      RIO - Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados nesta segunda-feira no periódico "Emotions", da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos vidrados nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preterem outras atividades.
      - A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação - comentou Jean. - Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas
mídias, e tentar aumentar o tempo despendido           Pesquisa aponta que tristeza está relacionada com o tempo gasto pelos jovens em dispositivos eletrônicos. com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade.
       A equipe de Twenge analisou dados da pesquisa longitudinal Monitoring the Future, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes entre 12 e 17 anos de todos os estados americanos. Entre as questões, os adolescentes respondem quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores, em atividades com interações sociais e sobre a felicidade como um todo.
       Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas - jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo - são menos felizes que aque¬les que investem mais tempo em outras atividades, como esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
       Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes.
      - Apesar de este estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais - ponderou a psicóloga.
      Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
      Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 1990, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens americanos. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de americanos com smartphones superou a marca de 50%.
      - De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono - apontou Jean. - O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bem-estar psicológico dos adolescentes.
ADOLESCENTES que passam muito tempo no celular são mais infelizes, aponta estudo. O Globo, Rio de Janeiro, 22 jan. 2018. Disponível em: rhttps://glo.bo/2PV6xPv >. Acesso em: 24 ago. 2018.

1. Transcreva o titulo e a linha fina da notícia apresentada na página anterior.
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2. Qual é o assunto principal desenvolvido no corpo da noticia?
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3.         Leia o trecho abaixo, relativo à pesquisa Monitoring the Future, feita pela Associação Americana de Psicologia.         
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas - jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo - são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.

■ A realidade apontada pela pesquisa de algum modo afeta você? Você se reconhece nela? Explique sua resposta?
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4. De acordo com Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, a "chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação". De que maneira eia propõe que seja essa limitação e consequente aumento da felicidade?
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5. Nessa notícia, é possível perceber que há trechos que revelam fatos e outros que trazem opiniões. Nos trechos destacados a seguir, indique o que é fato e o que é opinião.
(.............................) Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes...
(............................) A equipe de Twenge analisou dados da pesquisa longitudinal Monitoring the Future, que anual¬mente entrevista cerca de 50 mil estudantes entre 12 e 17 anos de todos os estados americanos.
(...........................) Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade.
(...........................) Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais...
(..........................) Entre as questões, os adolescentes respondem quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores, em atividades com interações sociais e sobre a felicidade como um todo.

6. Releia esta frase da notícia: Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade.
• Ao empregar a expressão "Por outro lado", que tipo de informação o(a) autor(a) do texto pretende introduzir: uma informação que confirma ou ressalva o que foi dito anteriormente?
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7. De que maneira a notícia lida estabelece relação com os trechos da obra O menino sem imaginação lidos anteriormente?
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8. Atualmente, uma das formas mais comuns de entretenimento e a internet.
a)Você utiliza a Internet? Se sim, quantas horas por dia passa conectado?
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b) Em sua opinião, é positivo as pessoas ficarem muito tempo conectadas? Por quê?
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ROMANCE O MENINO SEM IMAGINAÇÃO PARTE II 9º ANO TECENDO


ROMANCE O MENINO SEM IMAGINAÇÃO PARTE II 9º ANO TECENDO

[...I
-           Você não diz que lembra de tudo o que vê na televisão? Então. Feche os olhos e faz de conta que a televisão está dentro de você. Pega os programas que quiser na sua telinha interior.
Fechei os olhos e só então percebi que lembrava apenas de cenas fragmentadas, nunca dos programas inteiros, como tinham ido ao ar.
-           O que estiver faltando - disse ela - você completa com sua imaginação!
Era impossível: eu -via" uma cena ou duas ou três, e quando elas acabavam minha cabeça não sabia para onde ir. Antes que minha irmã começasse a desconfiar da minha falta de imaginação, resolvi parar:
- Escuta, mana, não precisa se preocupar comigo. Faz de conta que não estou aqui; faz de conta que só volto quando a televisão entrar no ar. tá?
[...]
Na sala todos procuravam fingir indiferença diante da falta de televisão. Papai ouvia música clássica, recolhido ao seu silêncio costumeiro, mas de vez em quando abria um olho na direção da Fantástica sobre o aparador. Titia lia jornal sem mudar de página e volta e meia aproximava o ouvido do radinho de vovô para escutar as notícias. Vovô era o único que parecia realmente despreocupado: de radinho na mão, viajava de volta à sua juventude.
Mamãe escondia sua ansiedade no telefone, onde se pendurou desde que saiu da mesa. Ela é fanática por telenovelas: vê reprises, lê os resumos dos capítulos, sabe tudo o que vai acontecer e conversa mais com os personagens do que com papai. Depois de mim, ela é a pessoa que passa mais tempo na frente da televisão; diferente de papai, que só aparece para ver esportes, e da mana, que só assiste a esses programas do mundo animal para ficar perguntando se a gente sabe como se reproduz o ornitorrinco.
-                    Tavinho! Tive uma ideia! Corre lã no videoclube do shopping e pega um filme pra gente assistir.
Eu não suporto fita de vídeo. Ninguém entende como eu, gostando tanto de televisão, detesto essas fitas. Explico: os vídeos não têm vida própria, vivem de explorar a televisão. Minha irmã diz que o videocassete está para a televisão como o boneco do ventríloquo para o ventríloquo. Faltam canais ao vídeo, faltam comerciais, atualidade, variedade e sobretudo a vibração dos televisores.
A ideia de mamãe, porém, foi muito bem recebida por todos e até Maria surgiu na sala com cara de sono. Acho que na falta de televisão todo mundo sentiu vontade de olhar para a telinha.
-                    Que gênero, mãe?
Ela tornou a segurar o fone, aflita:
-                    Qualquer um, drama, comédia, policial. Traz uns três! Não, traz cinco! Chama sua irmã para ir com você! Espera! Pega uns dez!
NOVAES, Carlos Eduardo. O menino sem imaginação.
6. ed. São Paulo: Ática, 1997
1.Dentre todos os personagens, quem mais sofre com a falta da televisão? E quem não sente falta nenhuma dela? Por quê? Justifique sua resposta.
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2. Para consolar Tavinho, a irmã decide inventar uma brincadeira. Explique como funciona a brincadeira proposta por ela e como isso poderia ajudar o menino.
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3.Em sua opinião, isso realmente poderia funcionar? E na história, funcionou?
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4.         O autor Carlos Eduardo Novaes publicou o romance O menino sem imaginação em 1993. Se o livro fosse escrito hoje, você acha que a TV continuaria sendo a responsável pela falta de imaginação de Tavinho? Por quê?
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5.         Na década de 1990, a televisão era considerada por muitas pessoas uma das principais formas de entretenimento. Em sua opinião, ela continua a ocupar essa posição?
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6. Desde a época em que o romance foi publicado, surgiram novas possibilidades de entretenimento, principalmente relacionadas à tecnologia. Cite um exemplo de uma forma atual de entretenimento.
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ROMANCE O MENINO SEM IMAGINAÇÃO 9º ANO TECENDO




TEXTO: O MENINO SEM IMAGINAÇÃO - CARLOS EDUARDO MORAES - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Texto: O MENINO SEM IMAGINAÇÃO
    

    [...]
       Maria botou o jantar e pela primeira vez, desde que nasci, vi toda a família reunida à volta da mesa.
   - Como nos velhos tempos! – exclamou o vovô satisfeito.
      Ele disse que no passado era assim: as pessoas sentavam juntas, conversavam e trocavam ideias na hora das refeições. Disse que foi a chegada da televisão que provocou uma debandada geral. Eu fiquei calado, mas me irrita muito ver alguém falando mal da televisão. Para mim ela apenas permitiu que cada um comesse quando quisesse, porque as pessoas não são obrigadas a sentir fome à mesma hora.
         - Vamos conversar sobre o quê? – perguntou o vovô; que não obtendo resposta continuou:
         - Não podemos perder esta oportunidade. Ela talvez não se repita nunca mais.
         - Qualquer coisa – resmungou mamãe desinteressada.
         - Eu queria fazer um comentário sobre o jogo...
         - Ah! Futebol não! – mamãe cortou a frase de papai.
         - Então vamos meter o pau no Governo – propôs vovô.
         - Política nem pensar! – voltou mamãe.
         - Existe algum tema mais relevante do que o sumiço da televisão? – indagou titia.
         - Ah! Eu não aguento falar mais sobre isso! – disse papai.
         - Nem eu! – concordou a mana.
         E mergulhamos todos num longo silêncio.
         Eu havia colocado Fantástica sobre o aparador, na minha frente, mantendo seu controle remoto ao lado do meu prato, como um talher. Não acreditava que a TV fosse demorar muito mais fora do ar, porque papai falou que os donos das emissoras são poderosos “e logo vão dar um jeito nisso”.
         Eu dava uma garfada, ligava e desligava Fantástica; dava outra garfada, ligava e desligava e ligava e desligava, até que papai saiu de seu silêncio e bateu na mesa:
         - Para com isso, Tavinho! Que mania!
         - Só quero saber quando a imagem vai voltar.
         - Você vai saber! Vai ser uma barulhada infernal por esse país afora!
         A comida estava uma gororoba intragável. Maria é uma grande cozinheira, mas desta vez errou a mão, salgou tudo e queimou o arroz. Eu deixei cair um pedaço de goiabada no chão, titia se engasgou com a farofa e mamãe virou a garrafa de água na toalha. Minha irmã, que não perde uma chance, falou que “o sumiço da televisão está mexendo com o equilíbrio de muita gente”. Mamãe, eu se manteve calada o tempo todo, resolveu apelar:
         - Amanhã cedinho vou à igreja iniciar uma novena para Nossa Senhora fazer com que a televisão volte logo.
         - E eu vou à minha astróloga – emendou titia. – Talvez a conjuntura astrológica explique alguma coisa...
         - E eu vou procurar o pastor da minha igreja – arrematou Maria, de passagem.
         O jantar acabou e as pessoas ficaram vagando pelo apartamento feito almas penadas. Eu mesmo não sabia o que fazer. Experimentava uma sensação esquisita, das naves. Foi me dando sono, uma vontade de me encolher debaixo das cobertas.
         Minha irmã, ao me ver acabrunhado num canto, veio até mim:
         - Não fique assim, irmãozinho – disse carinhosa.
         - Fico assim. – resmunguei – A vida perdeu o sentido pra mim.
         - Que bobagem! – ela sorriu meiga. – A televisão é um eletrodoméstico.
         - Pra mim é muito mais! É minha razão de viver!
         - A humanidade viveu milhares de anos sem televisão, Tavinho, e nunca deixou de fazer as coisas
         - Pois eu sou aquela parte da humanidade que não saber fazer as coisas sem televisão.
         A mana sorriu e afogou meus cabelos, delicada:
         - Não adianta ficar emburrado. Faz o jogo do faz de conta. Ás vezes é preciso brincar para se suportar melhor a realidade.
         - Faz de conta o quê? O quê? – perguntei desafiador.
         - Por que você faz de conta que engoliu a TV?
         Lá vinha ela com suas birutices.
         - Eu? Engolir a televisão?
         [...]

       MORAES, Carlos Eduardo. O menino sem imaginação.
                                                             ed. 6. São Paulo: Ática, 1997.

Entendendo o texto:
01 – Lendo apenas esse trecho, foi possível compreender o conflito presente no romance? Como você chegou a essa conclusão?
      Professor, espera-se que o aluno responda que as emissoras não estavam transmitindo a programação porque aconteceu algum problema, afinal o pai disse que “os donos das emissoras são poderosos e logo vão dar um jeito nisso”.
02 – Quando Tavinho diz: “[...] pela primeira vez desde que nasci, i toda a família reunida à volta da mesa”, o que se pode perceber sobre a rotina da casa?
       Percebe-se que sua família não tem o hábito de realizar as refeições reunida, conversando: cada um come em um horário diferente e sempre diante da TV.

03 – O que você achou da família de Tavinho? Ela é diferente da sua?
       Resposta pessoal.

04 – Com base na leitura desse trecho, explique por que o autor deu esse título para a história.
       Resposta pessoal. Professor, espera-se que o aluno perceba, a partir da leitura do trecho, que Tavinho desenvolve uma dependência tão grande da TV que não sabia o que fazer sem ela, não tinha imaginação para fazer nada. Converse com a turma sobre a crítica que pode ser percebida nas entrelinhas do texto, de que as pessoas se tornam passivas, apáticas e alienadas quando desenvolvem esse tipo de dependência.

05 – Quem é fantástica? Poderíamos chamá-la de personagem? Por quê?
        Fantástica é o nome que Tavinho dá à televisão. Poderíamos chamá-la de personagem, pois ela é tratada como um ser e é devido ao seu estado (fora de ar) que todo o enredo da história se desenvolve.

06 – Quem é o narrador dessa história? Como você descobriu isso?
        Tavinho, a personagem principal. Professor, espera-se que o aluno chegue a essa conclusão observando o uso da primeira pessoa (“eu”).

07 – Como Tavinho reagiu diante do “sumiço da televisão”?
        Não sabia o que fazer, ficou muito triste, com vontade de dormir. É possível constatar pelo trecho: “dava uma garfada, ligava e desligava Fantástica; dava outra garfada, ligava e desligava e ligava e desligava”.

08 – A irmã de Tavinho, para consolá-lo, sugere: “Não adianta ficar emburrado. Faz o jogo do faz de conta”. O que você acha que ela quer dizer com isso?
        Professor, espera-se que o aluno comente que a irmã quer incentivar Tavinho a usar a imaginação, criar histórias e não ser tão dependente da TV.

CARTA DE RECLAMAÇÃO 6º ANO CONEXÃO E USO


CARTA DE RECLAMAÇÃO

1. Você já sentiu necessidade de fazer uma reclamação sobre um produto ou serviço que não atendeu às suas expectativas ou, ainda, sobre um problema em seu bairro? Se sim, conte aos colegas e ao professor qual foi a situação.
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2. Você sabia que é possível publicar uma reclamação em sites, jornais e revistas? Em sua opinião, com que objetivo uma pessoa decide tornar pública sua reclamação?
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3. De que outras formas, além de jornais, sites e revistas, você acha possível fazer uma reclamação?
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Wanel Ville
31/ 12/17 Equipe Online - oniine@jcruzeíro.corn.br
       A central de atendimento ao munícipe, que funciona através do canal 156 deixou há muito de ser uma via de atendimento eficiente aos cidadãos.
        Em reclamação feita a respeito do mato alto e abundante que toma conta da área pública da Prefeitura, localizada na rua Paulina Bersani Migliori, no Wanel Ville IV (que traz muitos problemas de animais peçonhentos e segurança pública aos moradores), a resposta foi que "seria realizada uma vistoria técnica no local, para avaliarmos as necessidades no prazo de 90 dias".
       Ocorre que faz meses que as mencionadas áreas não são roçadas pela Prefeitura, encontrando-se em completo estado de abandono.
       Ademais, não faltam reclamações dos munícipes a respeito da mencionada rua. Durante a realização de terraplenagem para a construção de um condomínio na avenida José Caetano Graziosi, a circulação intensa de caminhões e maquinário pesado ocasionou um buraco imenso no pavimento asfáltico na rua José Abel Buckart, o que cada dia fica pior. Neste caso, foi obtida a resposta que "se encontra cadastrada a reclamação no banco de dados e será inserida na programação".
      Em suma, o munícipe do bairro somente é lembrado para a cobrança de tributos, porém quando precisa do serviço público é obrigado a tolerar respostas que indicam que sabem do problema, contudo sem prazo algum para a solução do mesmo.
       Tomo a liberdade de sugerir à municipalidade, que tanto gosta de reforçar a escassez dos recursos públicos, que afetam diretamente a qualidade e a periodicidade da prestação do serviço público, que passe a economizar verbas com a contratação de assessores.
L..................

Resposta - Prezado L............, informamos que a Área de Paisagismo e Manutenção da Secretaria do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Seroa} vistoriou a área pública localizada na rua Paulina Bersani Migliori, no Wanel Ville IV, e programou o serviço de roçagem para a segunda quinzena de janeiro de 2018. Com relação ao buraco na rua José Abel Buckart, informamos que uma equipe técnica da Secretaria de Serviços Públicos, Conservação e Obras (Serpa) foi ao local e o serviço foi executado na última quarta-feira (20).
PREFEITURA DE SOROCABA
WANEL Ville. Jorna] Cruzeiro do Sul, Sorocaba, 31 dez. 2017.
1. Após a leitura do texto, responda às questões a seguir.
a) Você já tinha lido uma carta de reclamação como essa? Se sim, onde?
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b) Sua hipótese sobre o assunto da carta foi confirmada?
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2. Considere o primeiro parágrafo do texto.
a)Esse trecho introduz o assunto com uma afirmação. Qual é ela?
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b) Qual é a intenção do autor da carta ao fazer essa afirmação?
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3. Anote no caderno quais dos problemas a seguir são relatados pelo autor da carta sobre o bairro.
a) O mato alto e abundante em uma área pública da Prefeitura.
b) A escassez de verbas para contratar mais assessores.
c) A existência de um buraco imenso em uma rua do bairro.
d) A via de atendimento aos cidadãos pelo canal 156 deixou de existir.
e) O longo prazo para a resolução dos problemas apontados.

4. Qual foi a atitude tomada pelo autor diante dos problemas presentes no bairro?
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5. Analise o motivo da carta de reclamação.
a) Por que o autor da carta a enviou para o site de notícias?
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b)Corri qual intenção o autor escolheu o site para sua reclamação?
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6.  No último parágrafo, o autor da carta conclui o texto com uma crítica e uma sugestão. Releia.
       [...] Tomo a liberdade de sugerir à municipalidade, que tanto gosta de reforçar a escassez dos recursos públicos, que afetam diretamente a qualidade e a periodicidade da prestação do serviço público, que passe a economizar verbas com a contratação de assessores.
a) Explique qual é a crítica feita por ele.
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b) O autor da carta sugere que a Prefeitura:
(   ) não contrate mais assessores.
(   ) contrate mais assessores.

7.  Nas cartas pessoais, comerciais, de reclamação, entre outras, alguns elementos são importantes, como a data e o local de onde se escreve, a saudação a quem ela é dirigida, o conteúdo da mensagem, a despedida e o nome de quem escreve. Releia a carta de reclamação e observe os elementos que a compõem.
a) Quais dos elementos citados não aparecem na carta de reclamação que você leu?
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b) Em sua opinião, por que isso aconteceu?
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c) Que outros elementos você observa na carta de reclamação lida?
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O uso de argumentos na carta de reclamação
Releia este trecho da carta.
       Em reclamação feita a respeito do mato alto e abundante que toma conta da área pública da Prefeitura, localizada na rua Paulina Bersani Migliori, no Wanel Ville IV (que traz muitos problemas de animais peçonhentos e segu¬rança pública aos moradores), a resposta foi que "seria realizada uma vistoria técnica no local, para avaliarmos as necessidades no prazo de 90 dias".
      Ocorre que faz meses que as mencionadas áreas não são roçadas pela Prefeitura, encontrando-se em completo estado de abandono.

1. O que causa a insatisfação do autor da carta?
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2 Na carta de reclamação que você leu, o autor tenta justificar sua insatis-fação com os serviços prestados pela Prefeitura e convencer o leitor a respeito de sua opinião. Para isso, ele usa explicações e argumentos. Releia este trecho da carta.
       A central de atendimento ao munícipe, que funciona através do canal 156, deixou há muito de ser uma via de atendimento eficiente aos cidadãos.

a) Que argumentos o autor da carta apresenta para justificar sua afirmação e convencer o leitor a respeito de sua opinião?
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O argumento é um recurso utilizado para convencer alguém a respeito de algo por meio de dados, fatos, exemplos.

3. Releia a resposta dada pela Prefeitura à carta de reclamação.
      Resposta - Prezado L , informamos que a Área de Paisagismo e Manutenção da Secretaria do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema) vis-toriou a área pública localizada na rua Paulina Bersani Migliori, no Wanel Ville IV, e programou o serviço de roçagem para a segunda quinzena de janei¬ro de 2018. Com relação ao buraco na rua José Abel Buckart, informamos que uma equipe técnica da Secretaria de Serviços Públicos, Conservação e Obras (Serpo) foi ao local e o serviço foi executado na última quarta-feira (20).

a)É possível dizer que o autor da carta alcançou seu objetivo? Justifique.
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b) Em sua opinião, o fato de a reclamação ter sido publicada em um site e se tornado pública ajudou na resolução do problema? Explique.
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4. Em sua opinião, escrever e enviar uma carta de reclamação ou solicitação, com argumentos válidos, é uma forma de refletir sobre problemas coletivos e ajudar a resolvê-los? Justifique sua resposta.
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5. Em seu bairro ou cidade, há problemas parecidos com os da carta lida e que ainda não foram solucionados pelo órgão responsável ou houve demora para resolvê-los?
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 RECURSOS EXPRESSIVOS

Releia estes trechos da carta e observe as partes destacadas.
I. Em reclamação feita a respeito do mato alto e abundante [...] a resposta foi que "seria realizada uma vistoria [...].
II. Neste caso, foi obtida a resposta que "se encontra cadastrada a reclamação [...].
III. Em suma, o munícipe do bairro somente é lembrado para a cobrança de tributos [...].
a)        Embora a carta de reclamação expresse a opinião e o ponto de vista de seu autor, nesses fragmentos não foram usados formas verbais e pronomes relacionados à 1ª pessoa. Por que o autor da carta fez essa escolha?
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b) No final da carta, no entanto, o autor usa uma forma verbal na 1ª pessoa. Releia.
      Tomo a liberdade de sugerir à municipalidade [...] que passe a economizar verbas com a contratação de assessores.
          Por que o uso da 1 pessoa aconteceu somente nesse trecho?
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2. Observe as formas verbais empregadas em cada um dos fragmentos a seguir e em que tempo elas estão.
a)  [...] faz meses que as mencionadas áreas não são roçadas pela Prefeitura, encontrando-se em completo estado de abandono.
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b) [...] a circulação intensa de caminhões e maquinário pesado ocasionou
um buraco imenso no pavimento asfáltico na rua José Abel Buckart [...].
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c) Por que o autor da carta utiliza as formas verbais no presente em alguns momentos e, em outros, emprega o passado?
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3. Releia mais estes fragmentos e observe o uso das palavras e expressões destacadas. Qual delas indica a soma de uma afirmação ao que já foi dito e qual indica o resumo de uma série de afirmações?
a) Ademais, não faltam reclamações dos munícipes a respeito da mencionada rua. Indica a soma de urna afirmação ao que já foi dito.
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b) Em suma, o munícipe do bairro somente é lembrado para a cobrança de tributos [...]. Indica o resumo de uma serie de afirmações,
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4. Releia a seguir mais um trecho da carta.
      Durante a realização de terraplenagem para a construção de um condomínio na avenida José Caetano Graziosi, a circulação intensa de caminhões e maquinário pesado ocasionou um buraco imenso no pavimento asfáltico na rua José Abel Buckart, o que cada dia fica pior. Neste caso, foi obtida a resposta que "se encontra cadastrada a reclamação no banco de dados e será inserida na programação".
a) A expressão neste caso refere-se a algo que foi mencionado antes. A
que essa expressão se refere?
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