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quarta-feira, 10 de junho de 2020

INFOGRÁFICO 7º ANO

Leia o infográfico abaixo;


1. O infográfico foi divulgado em um site especializado em venda de livros novos e usado.
 a) Olhando o lado esquerdo do infográfico, notamos que ele está organizado em duas categorias. Quais são elas?
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b) A legenda que se vê à direita, na parte inferior do infográfico, mostra que há outra divisão entre as duas categorias principais. Qual é ela/
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2. Entre os escritores nacionais mais populares;
a) Qual é o escritor mais vendido? Como é possível chegar a essa conclusão?
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b) Qual é a escritora mais vendida?
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3. Entre os escritores estrangeiros mais populares;
a) Qual é o escritor mais vendido?
......................................................................................
b) Qual a escritora mais vendida?
....................................................................................
4. Compare o escritor e a escritora nacionais mais vendidos e o escritor e escritora estrangeiros mais vendidos:
a) Qual dos dois autores nacionais vende mais?
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b) Qual dos dois autores estrangeiros vende mais?
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c) Entre os autores e autoras mais vendidos, qual é o campeão de venda/
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5. Franz Kafka está na lista dos mais vendidos nesse site. Entre os autores estrangeiros, qual é a posição que ele ocupa?
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6. No centro do infográfico há quatro círculos.
a) O que eles indicam?
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b) nesse site, em geral, quem vende mais: os autores nacionais ou os autores estrangeiros? Justifique sua resposta.
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c) E quem vende mais: os autores do sexo masculino ou os autores do sexo feminino? Justifique sua resposta.
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terça-feira, 9 de junho de 2020

ANÚNCIO PUBLICITÁRIO IGUALDADE 6º ANO


ANÚNCIO PUBLICITÁRIO INGUALDADE 6º ANO

Leia o anúncio publicitário abaixo:

1. Que tipo de atitude essa campanha pretende combater?
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2. Recursos não verbais são importantes para a transmissão de uma mensagem em um anúncio publicitário.
a) Quais figuras foram escolhidas para compor a imagem?
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b) Explique a maneira como essas figuras foram organizadas no anúncio e relacione-as ao objetivo dele.
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3. No texto verbal, aparecem quatro palavras que nomeiam seres. Quais são elas?
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4. Essas palavras fazem referência a um grupo e não a um único ser. Como essa ideia de número é indicada?
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5 O texto verbal faz referência a dois momentos: hoje e amanhã. O que eles significam no contexto desse anúncio?
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6. Redija uma frase que traduza a ideia central do anúncio.
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POEMA CLASSE MISTA 6º ANO SE LIGA


Classe mista - Carlos Drummond de Andrade
"Meninas, meninas,
do lado de lá.
Meninos, meninos,
do lado de cá."
Porque sempre dois lados,
corredor no meio,
professora em frente,
e o sonho de um tremor de terra
que só acontece em Messina,
jamais, jamais em Minas,
para, entre escombros, me ver
junto de Conceição até o fim do curso.

Carlos DrummonD De anDraDe. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
p. 581. Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond.
  
1. Que aspecto da educação retratado no poema é diferente nos dias de hoje?
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2 Que palavra do texto revela que o eu lírico se inclui no grupo de estudantes?
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3 Os quatro primeiros versos apresentam duas frases entre aspas. Por que esse sinal de pontuação foi empregado?
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4 No oitavo verso, o eu lírico afirma sonhar com um tremor de terra. Qual é o sentido da palavra sonho nesse contexto?
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5 Por que o sonho de um terremoto é estranho?
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6 O que explica esse sonho do eu lírico?
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7 Que informação sobre os terremotos é sugerida pela palavra jamais no texto?
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8 A repetição da palavra jamais tem o objetivo de reforçar, suavizar ou alterar o sentido da palavra?
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9 Que diferença existe entre um terremoto normal  e esse mencionado no poema de Drummond?
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FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.

CAUSA E CONSEQUÊNCIA 6º ANO SE LIGA


CAUSA E CONSEQUÊNCIA 6º ANO SE LIGA

1. Leia um relato escrito pelo menino paulistano Jibran Coruminas Hsieh, colunista do caderno Folhinha, do jornal Folha de S.Paulo.

Um vascaíno em São Paulo
       Meu pai nasceu em Brasília e torce para o Vasco. Eu nasci aqui em São Paulo, mas desde pequeno também sou vascaíno.
        Quando tinha 5 anos, fui internado no hospital. Tinha que colocar um cateter na veia para tomar remédio, mas não queria deixar, porque estava com aflição daquela agulha.
        Então, meu pai prometeu que eu poderia conhecer os jogadores do Vasco se deixasse o médico colocar o tubo no meu braço.
       Quando saí do hospital, fui com ele, minha mãe e meus irmãos para Atibaia para ver um treino do time. Foi muito legal! Eu tirei fotos e joguei bola com todos os jogadores. E um repórter que estava lá também me entrevistou para a TV.
Disponível em:
colunas/ideias/2015/09/1683389-um-vascainoem-
sao-paulo.shtml?loggedpaywall>.
Acesso em: 30 maio 2018.
a) O que convenceu o produtor desse relato a aceitar o tratamento médico?
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b) Veja a reelaboração de um trecho do texto.
(1) O menino não queria a colocação de um cateter em sua veia, /
(2) porque tinha aflição de agulha.
I. A frase apresenta uma relação de causa e consequência. O trecho que indica causa é o primeiro ou o segundo?
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II. Que palavra foi usada para estabelecer essa relação?
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c) Escreva um período juntando as informações a seguir, na ordem em que foram apresentadas. Entre elas, use uma ou mais palavras que estabeleçam uma relação de consequência.
O menino tinha aflição de agulha.
O menino não queria um cateter em sua veia.
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       Na língua, existem palavras responsáveis por relacionar ideias, estabelecendo uma relação lógica entre elas. São os conectores. Ao usá-los, organizamos melhor o texto e ajudamos nossos interlocutores a compreender nosso pensamento.

Nesta seção, estamos estudando conectores de causa e de consequência.
Veja como funcionam.
Ela foi aprovada, pois estudou bastante.
Pois introduz uma oração que indica a causa do que foi declarado antes.

Estou muito gripada, então não irei à aula hoje.
Então introduz uma oração que é uma consequência, um resultado do que foi dito anteriormente.

Há também conectores de condição, de oposição, de adição, entre outros que você estudará depois.
Conheça, agora, mais alguns conectores de causa e de consequência que você pode empregar em seus textos escritos e orais.
Conectores de causa: porque, pois, como (no início das frases), visto que,
já que, uma vez que.
Conectores de consequência: portanto, por isso, então, logo, assim, desse modo, dessa forma, consequentemente.
2 Reúna as informações em uma única frase, estabelecendo entre elas uma
relação de causa. Siga o modelo.
Não comprou o vestido. O preço estava muito alto.
Não comprou o vestido, já que o preço estava muito alto.
a) Eu sairei mais cedo hoje. Preciso comprar um presente para meu amigo secreto.
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b) Há um caminhão quebrado na pista. Os carros não conseguem passar.
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c) Será preciso limpar a sala novamente. Uma criança derrubou a caneca de leite.
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3. Reescreva as mesmas frases, agora estabelecendo relações de consequência. Veja o modelo.
Não comprou o vestido. O preço estava muito alto.
O preço estava muito alto, logo não comprou o vestido.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.


RELATO DE EXPERIÊNCIA 6º ANO


RELATO DE EXPERIÊNCIA:
Contar o que houve comigo
       É provável que você já tenha acompanhado, em telejornais, vídeos com pessoas relatando experiências provocadas por fenômenos naturais. Eles costumam complementar reportagens ou notícias.
Leia a transcrição de um relato divulgado no portal de notícias G1. Nele fala o professor Rogério Quintanilha, que, na ocasião, estava com a família em Santiago, no Chile. Aproveite seus conhecimentos sobre a língua falada
para reconhecer as marcas de oralidade no texto.

Texto 1.
       Oi. Meu nome é Rogério. Eu estou com a minha esposa e o meu filho pequeno aqui em Santiago. Ontem nós estávamos numa farmácia e f... dentro de um shopping center durante o tremor ontem à noite eee... nós sentimos o chão tremer, as prateleiras eee... fiquei com medo que alguma coisa pudesse cair, não aconteceu, mas... daí eu peguei o meu filho e minha esposa e nós saímos pela saída de emergência... era um shopping. Os chilenos todos fizeram isso, foram para a rua, parece que eles estão mais acostumados com esses fatos e estavam tranquilos.
       Durante a noite a gente voltou pro hotel e sentiu algumas vezes, duas ou três vezes, novamente ressonâncias do primeiro... é... tremor, mas... agora já está tudo bem e a cidade parece estar funcionando normalmente. Obrigado.
Disponível em:
fiquei-com-medo-diz-prudentino-que-testemunhou-terremoto-no-chile.html>.
Acesso em: 5 jun. 2018

1. Rogério Quintanilha relatou um terremoto ocorrido no Chile.
a) O evento narrado é real ou fictício?
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b) Segundo o relato, como o terremoto pôde ser percebido?
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c) O evento parece ter sido impactante para Rogério? Por quê
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2. Localize as palavras que informam quando ocorreu o terremoto.
a) O evento aconteceu em um passado distante ou próximo em relação ao relato de Rogério? Justifique sua resposta.
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b) No momento do relato, o acontecimento ainda preocupa o falante? Explique sua resposta.
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c) O falante diz que “a cidade parece estar funcionando normalmente”. Por que ele usa a palavra parece?
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3. Releia este trecho:
“Os chilenos todos fizeram isso, foram para a rua, parece que eles estão mais acostumados com esses fatos e estavam tranquilos”.
a) Que palavra mostra que o evento não foi único, isto é, que já havia acontecido algo parecido antes?
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b) Que palavra descreve a reação dos chilenos?
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c) Redija uma frase para comparar a reação do produtor do relato com a dos chilenos. Inclua nela as duas palavras que você respondeu nos itens a e b.
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O relato lido é uma transcrição, isto é, um texto que reproduz a fala conforme ela aconteceu. Releia um trecho do texto.
“Ontem nós estávamos numa farmácia e f... dentro de um shopping center durante o tremor ontem à noite eee... nós sentimos o chão tremer, as prateleiras eee... fiquei com medo que alguma coisa pudesse cair, não aconteceu, mas... daí eu peguei o meu filho e minha esposa e nós saímos pela
saída de emergência... era um shopping.
a) O falante repetiu a informação de que estava em um shopping center. Levante uma hipótese: o que o fez repetir isso?
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b) Observe que, em dois momentos, o falante alonga a vogal e antes de continuar a fala. O que esse alongamento mostra?
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5 Compare um trecho do relato oral com o trecho de uma notícia escrita na
qual esse relato foi incluído.

Trecho do relato oral
“Eu estou com a minha esposa e o meu filho pequeno aqui em Santiago.
Ontem nós estávamos numa farmácia e f... dentro de um shopping center durante o tremor ontem à noite eee... nós sentimos o chão tremer, as prateleiras eee... [...] saímos pela saída de emergência... era um shopping. Os chilenos todos fizeram isso, foram para a rua, parece que eles estão mais acostumados [...].”

Trecho da notícia
[...]
        Segundo o prudentino, no momento do tremor, ele estava dentro de uma farmácia, em um shopping center de Santiago. “Nós, eu, minha esposa e meu filho pequeno, sentimos o chão tremer e vimos as prateleiras balançarem. [...] Todos os clientes do local foram para a rua, pois os chilenos parecem ser mais acostumados a esse tipo de situação [...]”, afirmou ao G1.
Disponível em:
fiquei-com-medo-diz-prudentino-que-testemunhou-terremoto-no-chile.html>.
Acesso em: 5 jun. 2018.
a) A notícia apresenta duas vozes: a de quem a escreveu e a de Rogério, que fez o relato. Que sinal de pontuação foi usado para separar a voz de Rogério?
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b) Qual é o sentido da palavra segundo nesse contexto? Qual é sua finalidade?
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c) Que adaptações da linguagem foram feitas pelo produtor da notícia na fala de Rogério?
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d) Em sua opinião, é mais interessante assistir a um relato de experiência em vídeo ou lê-lo? Por quê?
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      Tendo em vista o relato de Rogério Quintanilha, divulgado em um portal de notícias, responda às questões.
1 O falante apresenta o fato como um participante ou como um observador?
Justifique sua resposta com palavras do texto.
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2 Em sua opinião, por que o portal se interessou em apresentar esse relato?
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3 Você ficou interessado nesse relato? Por quê?
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     No gênero textual relato de experiência, ou depoimento, o falante conta uma experiência real e marcante. O texto, que pode ser falado ou escrito, apresenta um ponto de vista pessoal.

TEXTO 2

       Primeiro eu conheci o rap. Aííí... euuu... cheguei no Espaço Criança Esperança, que era perto da minha casa. Quem me levou no Espaço Criança Esperança foi um amigo meu, o Diego, ele é grafiteiro, eleee... a gente sempre morou na mesma rua, estudou até na mesma escola um tempo. Ele me levou lá. Ele falou “Então, tem um estúdio aqui, tem um pessoal”. Aí eu catei, cheguei no espaço, que pr... eu não conhecia, só passava por lá, mas não sabia o que tinha. Eu não era ali da região, né? Eu era um... eu era da Freguesia, o Espaço
Criança Esperança já fica na Brasilândia. Não ia muito prali. Ééé... aííí... eu... comecei a conhecer o pessoal. Conheci o Douglas, que era o cara que operava o estúdio, conheci o Bonga, que era ooo... grafiteiro... queee... meio que era o coordenador do espaço, que foiii... meu... meu maior professor no hip-hop, um cara que me ensinou muita coisa, que me ensinou o que era hip-hop. Foi o cara que pegou, chegou em mim, estava tendo um show e ele falou “Pega um microfone e rima”, porque eu não queria fazer isso, eu tava com vergonha. Foi a primeira vez que eu peguei no microfone e rimei, foi ele que deu espaço, ele que mandou fazer isso aí e eu fiz. Tinha eventos, tinha umas oficinas de rádio, tinha oficina de produção, tinha oficina de DJ... Eu cheguei até a dar umas oficinas no espaço. De MC. E foi... sabe... muito... foi muito gratificante pra mim, porque eu p... saí dali e ali mesmo eu tava podendo... sabe?... mostrar “Ó, ser MC... MC significa tal coisa, o MC faz isso, a função dele é isso e pra você começar a fazer tal coisa...” Conseguia passar o conhecimento.
Disponível em:
da-voz-aos-oprimidos-100044/colecao/93479>. Acesso em: 30 maio 2018.

1 Nesse relato de experiência, o jovem músico conta sua participação no projeto Espaço Criança Esperança.
a) O contato de Pedro com a arte se iniciou nesse projeto? Por quê?
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b) Quem o apresentou ao projeto?
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c) O que essa pessoa deixou implícito em sua fala quando disse “Então, tem um estúdio aqui, tem um pessoal”.
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d) Segundo o relato, qual pessoa mais contribuiu para o desenvolvimento profissional de Pedro? Por quê?
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2 Os relatos de experiência trazem o depoimento de quem viveu uma situação incomum, como testemunhar um acidente, ou apresentam uma história pessoal que pode servir como um exemplo para outras pessoas. Qual é a finalidade do relato de Pedro? Explique.
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3 Os textos desse gênero contam uma vivência marcante, de um ponto de vista pessoal.
a) Que pessoa gramatical predomina no relato: a primeira ou a terceira?
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b) A predominância dessa pessoa sugere que o falante participa das ações relatadas ou as observa?
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c) Os fatos relatados referem-se ao presente, passado ou futuro? Explique.
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4 O relato de Pedro é divulgado no site do Museu da Pessoa, que permite aos falantes usarem a linguagem com a qual têm mais intimidade.
a) A linguagem de Pedro é formal ou informal? Dê exemplos de palavras ou expressões que comprovem sua resposta.
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b) Relacione a linguagem utilizada por Pedro às características dele.
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c) Em sua opinião, a linguagem empregada por Pedro seria adequada se ele fosse apresentar as atividades desenvolvidas no Espaço Criança Esperança para possíveis patrocinadores? Explique sua resposta.
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5 A transcrição do texto procurou reproduzir a maneira como Pedro realmente falou.
a) Releia o início do relato.
“Primeiro eu conheci o rap. Aííí... euuu... cheguei no Espaço Criança Esperança, que era perto da minha casa.”
Observe o alongamento das vogais no trecho. Para que serve esse recurso comum em textos orais?
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b) Releia outro trecho.
“Quem me levou no Espaço Criança Esperança foi um  meu, o Diego, ele é grafiteiro, eleee... a gente sempre morou na mesma rua, estudou até na mesma escola um tempo.”
O falante desistiu de completar uma das orações: “eleee...”. Por que isso aconteceu?
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c) As marcas de oralidade que você observou nos itens a e b revelam que Pedro estava falando de modo displicente, descuidado? Explique sua resposta.
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6 Pedro não chega a explicar o que um MC faz. Releia este trecho.
“Ó, ser MC... MC significa tal coisa, o MC faz isso, a função dele é isso e pra você começar a fazer tal coisa...”
a) Copie as palavras ou expressões usadas para evitar a descrição das funções de um MC.
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b) Por que Pedro optou por não descrever as funções?
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       No gênero textual relato de experiência, o produtor conta um evento incomum, como testemunhar um terremoto, ou exemplar, como ser voluntário em uma campanha social. O texto apresenta fatos, causas e consequências, decisões e sentimentos, sempre de um ponto de vista pessoal. Dependendo do veículo de circulação (um telejornal, um jornal on-line, um blog etc.) e dos interlocutores, o texto poderá ser mais formal ou menos formal.

FONTE: ORMUNDO, Wilton  Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem : manual do professor / Wilton Ormundo, Cristiane Siniscalchi. — 1. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.


sexta-feira, 5 de junho de 2020

VARIAÇÃO LINGUIÍSTICA 6º ANO O FAX DO NIRSO


     O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um de seus vendedores viajantes:

- Seu Gomis, o criente de Belzonti pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor tomá pruvidensa! Abrasso, Nirso

      Meia hora depois, outro fax.

- Seu Gomis, o relatóro de venda vai chegá atrazado prumodi tamo fexando mais umas venda. Temo qui manda treis mil pessa pro criente de Sete Lagoa. Amanhã ta chegano o relatóro. Abrasso, Nirso.

     No dia seguinte...

- Seu Gomis, discurpa, eu num cheguei pocauza de qui segui direto pra Beraba i vendi mais deiz mil pessa. Tô indo, indagora pra Brazilia. Abrasso, Nirso.

     No outro dia...

- Seu Gomis, Brazilia fechô vinti mil pessa e to indo indagorinha pra Frorianópis, modi vizitá outro criente bão de mais sô, foi o criente di Brasília que indicô e di lá pego o avinhão praí. Abrasso, Nirso “.

     E assim foi o mês inteiro...
      O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, resolveu levar o assunto e os faxes do Nirso para o Presidente da empresa. O Presidente o ouviu atentamente e prometeu providências.
      Redigiu, de próprio punho, um recado e mandou afixar no quadro de avisos da empresa.

A partí di ogi, nóis tudo vamo fazê feito o Nirso.
Sí precupá menos em falá bunito e em iscrevê relatóros mirabolantes modi nóis vendê mais.
Acinado: Prizidenti”

1. Ao dizer “Belzonti” a que cidade brasileira Nirso se referiu?
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2. Qual era a profissão do Nirso?
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3. Qual o objetivo desse profissional?
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4. Na sua opinião, por que o Nirso escreve assim?
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5.Você conhece pessoas que falam algumas das palavras Usadas pelo Nirso? Você consegue entende-las?
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6. “Temo qui manda treis mil pessa pro criente” Essa maneira de escrever se deve a questões :
a) geográficas - região onde mora: norte, sul
b) histórica - época em que foi escrito: 1500, 2020
c) sociais - grau de escolaridade

7. Você conhece algum alimento ou objeto que em outro lugar do Brasil possui um nome diferente? Qual?
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 VARIAÇÕES LÍNGUÍSTICAS:

          São variações que uma língua apresenta em razão das condições sociais, históricas e regionais nas quais é utilizada.
           Há também a variedade padrão também chamada de norma culta.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 6º ANO ALPHA



VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: VARIEDADES REGIONAIS
 FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 6ºano-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018. PAG. 50


OS DOIS PAPUDOS
          

    Ruth Guimarães

        Vivia numa povoação um alegre papudo, estimado de todos, muito folgazão e boêmio. Não o impedia o papo de soltar grandes risadas. Pouco se lhe dava que o achassem feio, ou o chamassem de papudo. A verdade é que o tal papo o incomodava, mas o que não tem remédio remediado está, filosofava ele. E vamos tocar viola, e vamos amanhecer nos fandangos, viva a alegria, minha gente, que se vive uma vez só.
        Certo dia, foi ao povoado vizinho, a uma festa de casamento, levando embaixo do braço a inseparável viola. Demorou mais que de costume, bebeu uns tragos a mais, porém não deixou de voltar para casa, pois era tão trabalhador quanto festeiro, e tinha que pegar no serviço no outro dia bem cedo.
       Havia luar. Num grande estirão avistava a estrada larga, as touceiras de mato. Passava o gambá por perto dele, e o tatu, roncando, e voava baixo, silenciosamente, a corujinha campeira. O papudo não sentia medo. Andava em paz com Deus e com os Homens. Os animais, que adivinham nele um homem de coração compassivo, também não tinham medo dele.
       De repente, ao virar numa curva, viu embaixo da figueira brava, ramalhuda, uma roda de anões cantando. Todos com capuzes vermelhos, cachimbo com a brasa luzindo, a barba branca comprida, descendo até a altura do peito.
        -- O que será aquilo?
       Por um instante teve algum temor. Mas era tarde para fugir. Os foliões já o tinham visto. E, se se tratava de festa, isto era com ele. Saltou decidido para o meio da roda, empunhando a viola.
       -- Eu também sei cantar.
       Enquanto pinicava as cordas, prestava atenção às palavras dos dançarinos. Eles entoavam:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      E tornavam ao começo:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      E assim sempre, numa musiquinha muito cacete. Acostumado aos desafios, a improvisar, o papudo esperou a sua deixa. Assim que os anões começaram:
      Segunda, terça
      Quarta, quinta...
      Ele emendou:
      Sexta, sábado
      Domundo também.
      A roda pegou fogo. Os pequenos duendes barbudos gostaram da novidade. Rodopiavam cantando numa animação delirante, e foi assim a noite toda. E o papudo tocando e dançando.
      De madrugada, ao primeiro cantar do galo, a roda se desfez. O mais velho deles, e que parecia o chefe, perguntou-lhe:
       -- Que é que você quer, em paga de ter tocado para nós?
       -- Eu até que me diverti com esta festa - replicou o papudo.
       -- Mas peça qualquer coisa.
       -- Posso pedir seja o que for?
       -- Pode.
       -- Eu queria - disse ele, meio hesitante - queria me ver livre deste papo, que me incomoda muito.
      Um anãozinho agarrou o papo com as duas mãos, subiu pelo peito do papudo, firmou bem os pés, deu um arrancão.
      O papudo fechou os olhos.
      -- Agora eles me matam.
      De repente sentiu o pescoço leve. Abriu os olhos. Os anõezinhos tinham sumido. Não ouviu mais nada. Meio cinzento, despontava o dia.
       "Sonhei", pensou ele. "Bebi demais naquele casamento."
       Passou a mão pelo pescoço, estava liso, sem excrescência nenhuma.
       "Agora fiquei mais bonito", pensou também, muito satisfeito.
       E aí deu com o papo jogado em cima do cupim.
       Agarrou a viola e foi para casa.
       Imagine-se a sensação que não foi, o papudo amanhecer, sem mais nem menos, sem o papo.
      -- Que milagre foi esse? - perguntavam.
      Papudo ria, papudo cantava, continuava folgazão como sempre, mas não contava a aventura, de medo que o chamassem de louco, e não acreditassem.
      Esse moço tinha um compadre, que também era papudo.
      E tanto apertou o amigo, e tanto falou:
      -- Eu também quero me ver livre desse aleijão. Quero ficar bonito, e arranjar uma namorada. Você não é amigo.
      Foi assim, até que o moço lhe contou tudo.
      O outro encarou, incrédulo.
      -- Verdade?
      -- Verdade.
      -- O anão falou que você podia pedir o que quisesse?
      -- Falou.
      -- E você em vez de pedir riquezas, pediu para ficar sem o papo?
      -- Ora, pobreza não me incomoda, mas o papo incomodava.
      -- Mas você é louco. Você é um burro. Pedisse riqueza. Quem é rico, que é que tem o papo? Quem se incomoda com papo? Eu, se fosse rico, me casaria com uma mulher bonita, do mesmo jeito.     Você é bobo. Onde é esse lugar, onde você encontrou os fantasmas?
      O outro preveniu:
      -- Compadre, você vai lá com esganação, vai ofender os anõezinhos, e ainda se arrepende.
      -- Nada disso. Você o que é, é um egoísta. Está formoso, que se danem os outros.
      Aí o moço encolheu os ombros e falou:
      -- Sua alma, sua palma. Vá lá, depois não se queixe.
      Ensinou onde era, o compadre invejoso agarrou a viola e foi, noite alta, direitinho como o outro tinha feito. Também era noite de luar. Também dançou a noite inteira, cantando. Ao primeiro cantar do galo a roda se desfez.
      -- Que é que você quer, em paga de ter tocado para nós?
      O papudo deu uma piscadela maliciosa para o anão e falou, esfregando o indicador e o polegar, no gesto clássico, que significa dinheiro:
      -- Eu quero aquilo que o meu compadre não quis.
      Um anãozinho foi ao cupim, tirou o papo do outro que estava lá, e grudou em cima do papo do invejoso.
      E assim, por sua louca ambição, ele ficou com dois papos.

                                                 GUIMARÃES, Ruth (org.). Lendas e fábulas do Brasil, 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1972.
1. Leia o trecho a seguir, retirado do conto "Os dois papudos".

“Enquanto pinicava as cordas, prestava atenção às palavras dos dançarinos.
Eles entoavam: Segunda, terça Quarta, quinta...”

a) Identifique nesse trecho uma expressão relacionada ao ato de tocar viola.
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b) Considerando a situação apresentada no conto, o que essa expressão significa?
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c) Reescreva a frase em que a expressão é utilizada, substituindo-a pelo signi­ficado indicado na resposta do item b.
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d) Após a reescrita, que mudança é possível observar na frase?
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e) Em sua opinião, por que essa expressão foi usada por quem registrou o conto?
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f) Que relação pode ser estabelecida entre a expressão e o gênero conto popular?
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        A língua oficial do Brasil é o português, no entanto, isso não significa que todos os brasileiros se expressam da mesma forma, pois as línguas po­dem mudar em função das características de seus falantes e das situações de uso. A esse fenômeno dá-se o nome de variação linguística.
       Variação linguística é o fenômeno comum a todas as línguas de apresentar variações em função da época, região, situação de uso e das particularidades dos falantes. Essas variações podem ser percebidas tanto na análise das escolhas das palavras e expressões como na estrutura da frase e na pronúncia de alguns fonemas.
       O conto popular "Os dois papudos", por exemplo, registrou algumas ex­pressões tipicamente orais, utilizadas em determinada região do Brasil.
       Variedade regional ocorre em função da cultura dos falantes de uma região.
Do ponto de vista linguístico, não há uma variedade melhor ou pior do que outra, ou uma mais correta. Qualquer falante é usuário competente de sua língua materna. No entanto, é preciso apropriar-se das variedades de maior prestígio social e saber empregar os diferentes modos de falar e escrever adequados a cada situação de uso.
       As variedades urbanas de prestígio estão associadas ao modo de falar e escrever de uma comunidade que desfruta de maior prestígio político, social e cultural. Apropriar-se delas pode ampliar as oportunidades de ascensão social e participação cidadã.
      Há ainda a norma-padrão, uma referência que normatiza o uso da língua. Os manuais de gramática procuram descrever esse modelo.

1. Leia a letra de música abaixo e responda às questões.

óia eu aqui de novo

óia eu aqui de novo, xaxando
óia eu aqui de novo, para xaxar

Vou mostrar pr’esses cabras
Que eu ainda dô no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso leva
óia eu aqui de novo, xaxando
óia eu aqui de novo, cantando
óia eu aqui de novo, mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena bela, vestida de chita
Você é a mais bonita desse meu lugá
Vai chamá Maria, chamá Luzia
Vai chamá Zabé, chamá Raqué
Diz que tô aqui com alegria
Seja noite ou seja dia
(Eu tô aqui pra ensiná: xaxado)
Fonte: Musixmatch
Compositores: Antonio Barros Silva

a) Qual é o significado da palavra xaxado? Se necessário, procure no dicionário.
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b) Na primeira estrofe, o eu lírico revela um objetivo. Qual?
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c) Que palavra da primeira estrofe está em desacordo com a norma-padrão?
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d) Como essa palavra é registrada na norma-padrão?
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e) Qual é o efeito produzido pelo uso dessa expressão da forma como aparece no texto?
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f) Cite um verso da música que caracteriza uma fala regional.
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2. Leia o texto a seguir, escrito em 1911.

Brinquedos e cantos infantis
Muitos dos pequenos leitores d'este Almanach, principalmente os do sul, des­conhecem alguns brinquedos e cantos infantis, commummente usados no norte do paiz.
D'estes brinquedos grande parte tem musica propria mais ou menos melo­diosa, cantada em côro pelas creanças, que se munem para esse fim. Muitos são antiquíssimos; remontam aos tempos coloniaes e foram trazidos pelos portugue­ses que, como todos sabem, foram os descobridores e colonizadores do Brazil.
Um dos mais antigos é, por certo, a Ciranda, tambem um dos mais conheci­dos e populares.
Almanach do Tico-Tico, Rio de Janeiro, p. 45, 1911.

a) Quem era, provavelmente, o público leitor desse texto?
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b) Como você pôde observar no texto, a língua também varia conforme a época. Identifique palavras do texto cuja grafia é diferente da adotada atualmente.
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c) Imagine que você trabalha em uma revista e precisa editar essa matéria para adequá-la à norma-padrão atual. Reescreva o texto fazen­do as adequações necessárias à nova situação de comunicação.
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1. Leia o trecho a seguir.
Trezentas onças
            Pois, amigo! Não lhe conto nada! Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas-tardes! — ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!
          Tinha perdido trezentas onças de ouro que levava, para pagamento de gados que ia levantar.
           E logo passou-me pelos olhos um clarão de cegar, depois uns coriscos tirante a roxo... depois tudo me ficou cinzento, para escuro...
          Eu era mui pobre — e ainda hoje, é como vancê sabe... —; estava começando a vida, e o dinheiro era do meu patrão, um charqueador, sujeito de contas mui limpas e brabo como uma manga de pedras...
          Assim, de meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:
           Então, patrício? Está doente?
                 Obrigado! Não, senhor, respondi, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça: perdi uma dinheirama do meu patrão...
           A la  fresca!...
           — É verdade... antes morresse, que isto! Que vai ele pensar agora de      mim!...
          — É uma dos diabos, é...; mas não se acoquine, homem!
Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...
          Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo.
          Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas [...]; tudo, vi tudo.
          Estava lá, na beirada do passo, a guaiaca. E o remédio era um só: tocar a meia rédea, antes que outros andantes passassem. [...]

João Simões Lopes Neto. Contos gauchescos. Porto Alegre: Globo, 1976.

a) A que se refere a palavra onças no título? Se for necessário, pesquise o sig­nificado dela em um dicionário.
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b) De que outra forma esse título poderia ser compreendido?
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2. No trecho lido, há muitas palavras e expressões características de certa re­gião do Brasil.
a) Liste as palavras e expressões que você não entendeu e supo­nha um possível significado para elas com base no contexto.
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b) Se não conseguiu compreender o significado delas com base no contexto, consulte um dicionário ou outra fonte.
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3. O conto está em primeira pessoa. Quem narra é o protagonista.
a) A quem o protagonista está contando a história?
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b) Indique uma característica do protagonista. Justifique sua resposta com um trecho do texto.
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c) Qual deve ser a profissão do protagonista?
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d) Em que região do país você supõe que ele viva? Que pistas e elementos do texto possibilitam chegar a essa conclusão?
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4. Releia o trecho a seguir.
— [...] Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas-tardes! — ao dono da casa, aguentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!
a) O trecho procura representar a maneira como a personagem fala. Que re­cursos são utilizados para isso? Marque as alternativas corretas.
I. Emprego de registro informal.
II. Pontuação que reforça a expressividade.
III. Ausência de pontuação.
IV. Emprego de registro formal.
V. Vocabulário erudito.
VI. Vocabulário característico da região de origem do conto.

b) Justifique as alternativas selecionadas com trechos do texto.
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5. A expressão "tirão seco no coração" não significa que a personagem levou um tiro de fato, mas que teve um sobressalto, uma sensação de dor no peito provo­cada por um problema inesperado. O que aconteceu com o protagonista que o deixou preocupado?
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6. Agora, releia outro trecho do texto.
Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...
Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo.

a) Nesse trecho, o narrador descreve as ações do "cusco brasino". Essa ex­pressão refere-se a que animal?
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b) Que palavras ou expressões do texto permitem chegar à conclusão de que "cusco brasino" se refere a esse animal?
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c) Qual foi a principal ação do "cusco brasino" no texto?
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d) O termo cusco pode ser considerado exemplo de variedade regional? Explique.
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7. Sobre os dois últimos parágrafos do trecho, responda às seguintes questões.
a) Qual é a função da descrição do espaço feita pelo narrador?
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b) O narrador consegue resolver o problema que o afligia? Justifique sua resposta.
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       O registro de determinada variedade linguística pode ter uma função fundamental
no texto literário quando corresponde à fala de uma personagem: ajudar a compor suas características e apresentar informações sobre o grupo ao qual essa personagem pertence.