1. Esse texto mostra
A) a pesca em áreas proibidas.
B) as consequências da falta de chuva.
C) o problema da poluição dos rios.
D) os hábitos de pescadores profissionais.
Por que micro-organismos são
importantes para as plantas?
Plantas e micro-organismos têm tudo a
ver. Prova disso é a relação entre a ação das bactérias e o desenvolvimento dos
vegetais. Preste atenção... Para se desenvolver, as plantas necessitam de alguns
elementos químicos, como o nitrogênio. O nitrogênio é um gás que os vegetais não
conseguem captar sozinhos. As bactérias, por sua vez, captam o nitrogênio do
ar, o fixam no solo, tornando-o acessível às raízes das plantas.
A bactéria Azospirillum brasilense é um
desses micro-organismos que é bom para as plantas. Ela fica na rizosfera, a
região do solo próxima da raiz dos vegetais, onde a atividade das bactérias é
intensa. Por que há muitas bactérias ali? Porque as raízes fornecem açúcares, aminoácidos,
hormônios e vitaminas – substâncias que alimentam esses micro-organismos.
Enquanto se nutre, a Azospirullium
brasilense fixa o nitrogênio ainda mais: produz hormônios, substância que ajuda
no crescimento das plantas.
2. De acordo com esse texto, o
nitrogênio é um
A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.
3.Nesse texto, no trecho “Encaixe a
travessa (5) no varal...”, a palavra “encaixe” foi usada para
A) dar uma orientação.
B) fazer um convite.
C) indicar um desejo.
D) marcar uma ordem.
4.O humor desse texto está no fato
de a personagem
A) esperar passar o Natal para
apresentar uma dúvida.
B) gostar de falar sozinha.
C) preocupar-se com o presente de
Natal um ano antes.
D) ter dificuldade para dormir.
Árvores de livros
Fim de férias em Paraty. Viemos com a
família inteira para a Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. A avó
estava interessada nas mesas da tenda dos autores, mas nós viajamos ansiosos
para ver as árvores de livros. Explico: Na praça da Matriz, existe uma porção
de árvores de sombra gostosa e larga, onde o pessoal da Flipinha, a parte
infantil da festa, resolveu pendurar nos galhos vários livros para quem
quisesse ler. Embaixo de cada uma das árvores, tinha um tapetão para deitar,
ler ou ouvir histórias.
Se existe uma situação ideal nessa vida
para a leitura, é essa aí que eu descrevi acima.
Escolhemos uma árvore de acordo
com a proporção de sol para sombra, um livro (pegamos“O Saci”, do Monteiro
Lobato) e nos jogamos.
Ao longo de dois dias, li “O Saci”
inteiro para o Benjamim. Começávamos de manhã.
Pausa para o sorvete. Voltávamos
para a mesma árvore. Depois do almoço, rolava uma mudança de árvore
estratégica, para pegar o melhor sol.
Confesso que dava um sono danado. Embora
aquele lugar fosse perfeito para tirar uma soneca, os mediadores não deixavam –
se deixassem, é capaz que todos os marmanjos da cidade se aboletassem por ali.
No fim do dia, começava a esfriar, então
voltávamos para casa. Acabou que nem acompanhamos a programação oficial da
Flip. Ficamos ali na praça mesmo, lendo e aproveitando o sol. Acho que, de
todos os anos, essa foi a nossa melhor Flipinha!
5.Nesse texto, no trecho “... e nos
jogamos.” (ℓ. 10), o termo em destaque significa
A) divertir-se.
B) ir em busca de algo.
C) prestar atenção em algo.
D) treinar.
Uma vida melhor que a encomenda
[...] Domingo passado, comentei
sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem
Alves também participou [...].
Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para
perguntar como havia planejado sua vida para chegar onde chegou, qual foi a
fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que chegou onde chegou porque tudo
que havia planejado deu errado.
Planejar serve para colocar a pessoa em
movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela acabará esperando
sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por
merecimento cósmico.
É preciso querer alguma coisa – já
alcançar é facultativo, explico por quê.
Uma vez determinado o rumo a seguir, entra
a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você que sonha em ser
um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns,
pôs-se em ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que
não estava nos planos. Dependendo do conteúdo, seus posts podem levá-lo a um
convite para lecionar no interior, [...] a estagiar com um tio engenheiro, a
fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa
Rica, onde conhecerá a mulher da sua vida
e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo da hotelaria.
Não é assim que as coisas acontecem,
emendando uma circunstância na outra?
A vida está repleta de exemplos de
arquiteta que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou maquiadora,
publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop,
economista que virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou
economista, fez uma bela carreira como economista e morreu economista. A vida é
surpreendente.
Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27
anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem chegou a exercer o
ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito
certo. A vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas
continuar apostando.
6. Nesse texto, o trecho que marca
uma opinião é:
A) “Domingo passado, comentei
sobre o documentário...”. (ℓ. 1)
B) “Você que sonha em ser...”.
(ℓ. 11)
C) “A vida é surpreendente.”. (ℓ.
22-23)
D) “Ariano Suassuna largou a advocacia
aos 27 anos,...”. (ℓ. 24)
Insetos no cardápio
Você colocaria esses bichos no
seu prato?
Mosca, barata, gafanhoto, abelha,
besouro… Todos esses animais têm algo em comum: são insetos. [...] O que muita
gente nem desconfia é que eles podem servir de alimento e são considerados
deliciosos quitutes em vários países.
Não acredita? Pois saiba que até em
algumas regiões do Brasil muitas pessoas comem insetos. Portanto, troque a
expressão de nojo pela de curiosidade e embarque nessa leitura que deixaria
muita gente pelo mundo com água na boca!
O uso de insetos como alimento pelo ser
humano é um hábito antigo: na pré-história, já havia pessoas que se alimentavam
desses animais. Comer insetos, porém, não é algo que todo mundo faz. Para
certas culturas, como a de alguns países das Américas e da Europa, comer
insetos é visto como uma prática “primitiva” [...].
Além disso, há a ideia de que esses animais
sejam nocivos, nojentos e transmissores de doenças. Assim, as pessoas tendem a
menosprezá-los. Hoje em dia, porém, os insetos são consumidos em cerca de 120
países, dos cinco continentes. [...].
Das centenas de milhares de espécies de
insetos já catalogadas pelos cientistas, mais de 1 200 são utilizadas como
alimento por cerca de três mil povos do planeta. Esses animais são consumidos
nos mais diferentes estágios de desenvolvimento: de algumas espécies, são
comidos os ovos; de outras, as larvas; de outras, o inseto adulto.
Mas o que os insetos têm de tão especial
para que alguém queira comê-los? Quando olhamos um gafanhoto, ele não parece
muito apetitoso. Porém, insetos como ele têm mais proteína do que animais como
o boi e a galinha. Para você ter uma ideia, 100 gramas de formigas, por
exemplo, têm o dobro de proteína de 100 gramas de carne de peixe, frango ou
boi. E a proteína é indispensável na alimentação humana!
Pesquisas indicam também que os insetos
oferecem ao nosso corpo a energia necessária para fazer as mais diversas
tarefas. Cem gramas de cupins, por exemplo, fornecem 561 calorias, quando um
ser humano precisa de cerca de 2 000 calorias diárias para viver. O tipo de
gordura presente nos insetos também faz bem à saúde.
Mas é bom deixar claro: nem todas as
espécies de insetos são apropriadas para o consumo humano. Várias devem ser
evitadas, pois trazem em seu corpo toxinas que extraem das plantas ou que
produzem por si só
7. Nesse texto, no trecho “Não
acredita?” (ℓ. 4), o ponto de interrogação foi usado para
A) apresentar uma dúvida do autor
do texto.
B) destacar um deboche.
C) direcionar um questionamento
ao leitor.
D) reforçar um argumento.
Biblioteca Britânica e o Google
vão digitalizar 250 mil livros de acervo
A Biblioteca Britânica e o Google
anunciaram nesta semana uma parceria para digitalizar 250 mil livros do acervo
da biblioteca. Os artigos que serão digitalizados não possuem restrições
relativas a direitos autorais. Os títulos abrangem um total de 40 milhões de
páginas datadas de 1700 a 1870. Entre os primeiros itens a serem digitalizados
estão panfletos feministas a respeito da rainha Maria Antonieta, de 1791, um
documento sobre o primeiro submarino movido por um motor de combustão, de 1858,
e um texto que oferece um relato detalhado de um hipopótamo empalhado do príncipe
de Orange, de 1775. Uma vez digitalizados, os textos poderão ser consultados na
íntegra, baixados e lidos por meio do programa Google Books.
8. A linguagem usada nesse texto é
A) científica.
B) formal.
C) jurídica.
D) literária.
Borboletas enfrentam problema na
cidade
As cidades são lugares cinzentos,
barulhentos e poluídos. Mas elas também têm seus encantos. Um dos mais
coloridos animais, as borboletas, alegram os ares das cidades, voando e fazendo
malabarismos. Apesar de viverem melhor em ambientes naturais, como florestas e
campos, as borboletas também são encontradas nas cidades.
Costuma-se
dizer que “onde há plantas, há borboletas”, porque, na maioria das vezes, as
herbívoras aparecem em todos os lugares onde existe alimento. Por isso, é importante que as praças, as ruas
e os jardins das cidades tenham flores e árvores que, além de alegrar o homem,
dão casa e comida para os animais, permitindo que convivam com a sociedade
urbana.
Apesar
disso, as borboletas brasileiras enfrentam um problema nas cidades: a maior parte
das plantas presentes nas ruas, usadas para arborização, é “estrangeira”, ou
seja, foi trazida de outras regiões. E, em geral, essas plantas “estrangeiras”
não fazem parte do cardápio natural das nossas borboletas.
Desse modo, os melhores lugares para
encontrarmos borboletas nas cidades são terrenos baldios, encostas de morros,
quintais e parques com vegetação nativa brasileira.
9. No trecho “Apesar de viverem
melhor em ambientes naturais, como florestas e campos,...” (ℓ. 4),
a conjunção em destaque transmite
ideia de
A) concessão.
B) conclusão.
C) condição.
D) causa.
Cartas do meu avô
A tarde cai, por demais
Erma, úmida e silente...
A chuva, em gotas glaciais,
Chora monotonamente.
E enquanto anoitece, vou
Lendo sossegado e só,
As cartas que meu avô
Escrevia a minha avó.
Enternecido sorrio
Do fervor desses carinhos:
É que os conheci velhinhos,
Quando o fogo era já frio. [...]
10. Nos versos “A chuva, em gotas
glaciais,/ Chora monotonamente.” (v. 3-4), a expressão em destaque sugere
A) arrependimento.
B) continuidade.
C) mistério.
D) solidão
GABARITO
1.D5 - C
2. D1 –B
3. D19 – A
4. D16 –C
5. D 3 – A
6. D 14 – C
7. D 17 – C
8. D 13 – B
9. D 15 – A
10. D 03 – B
Muito boa a atividade
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