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domingo, 30 de abril de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO A FARRA DOS SACOS PLÁSTICOS

A farra dos sacos plásticos

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas. Eu não concordo com essa dependência.
Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.
Em primeiro lugar, a plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural. No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representam 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água – retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis – e dificultam a compactação dos detritos.
Em segundo lugar, essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil já justificou mudanças importantes na legislação – e na cultura – de vários países europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.
A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.
Em terceiro lugar, na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para micro-organismos encontrados na natureza.
Além disso, não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.
A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada. O então deputado Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de Resíduos Sólidos". Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza, assumindo o ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida.
O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do Congresso. Omissão grave dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento. Há um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio.
Para finalizar, é preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?

(André Trigueiro. A farra dos sacos plásticos. Disponível em http://www.consciencia.net. )


1) O texto trata do consumo de embalagens plásticas. Transcreva do primeiro parágrafo uma frase que apresente o assunto.
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2) Qual é a opinião apresentada pelo texto a respeito do assunto?
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3) Releia:

“O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico.”

a) De acordo com o texto, é possível responsabilizar apenas um grupo pelo consumo exagerado de embalagens plásticas? Explique.
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b) A que se refere o pronome ISSO?
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4) Por que a pessoa que recusa a embalagem é considerada exótica?
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5) O texto apresenta algumas soluções para evitar o consumo exagerado das embalagens plásticas. Quais são elas?
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6) O texto apresenta diversos dados numéricos ao leitor.

a) Quais são esses dados?
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b) Qual é a importância desses dados para o texto?
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7) Transcreva um argumento que confirme a opinião defendida pelo autor de que o uso indiscriminado de plástico é nocivo.
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8) Escreva a mensagem que este texto nos transmite. Você vive de acordo com ela? Explique.
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NO BAIRRO DOS PRONOMES

NO BAIRRO DOS PRONOMES

A cidade da Língua era uma cidade como as outras. A gente importante morava no centro e a gente pobre morava nos subúrbios.
         - Vamos percorrer a cidade nova, que é a que mais nos interessa – propôs Narizinho.
Montaram o Rinoceronte, que se pôs a trote pelo morro abaixo. Chegados ao sopé, saltaram em terra, porque não seria gentil penetrarem na cidade da Língua montados em tão notável animal.
- Que bairro será este? – perguntou Narizinho.
- É um bairro muito importante, o dos nomes substantivos.
- E aquele?
- Bom – disse o Rinoceronte – aquele é o bairro dos adjectivos.
Os meninos admiraram-se de só verem palavras atreladas e então o Rinoceronte explicou que os adjectivos, coitados, só podem movimentar-se atrelados aos substantivos.
Emília, o Narizinho, o Rinoceronte e os meninos continuaram  a viagem pela cidade da Língua e chegaram ao bairro dos pronomes.
         Os pronomes moram naquelas casinhas ali em frente – informou o Rinoceronte.
          A primeira, a mais pequena, é a dos pronomes pessoais.
Bateram à porta. Veio abrir o pronome Eu.
Narizinho fez as apresentações e o pronome Eu apresentou-lhes, por sua vez, os seus irmãos – Tu, Ele, Ela, Nós, Vós, Eles, Elas – e os seus primos – Me, Mim, Te, Ti, Nos, Vos, O, A, Os, As, Lhe, Lhes.
Na outra casa encontravam-se os pronomes possessivos: Meu, Teu, Seu, Nosso e Vosso, com as respectivas esposas e plurais.
Depois encontrámos os pronomes demonstrativos: Este, Esse, Aquele, com as suas respectivas esposas e parentes.
Emília estava radiante: “Gosto muito de conhecer os pronomes”.

Monteiro Lobato (adaptado)

1 - Quais são as personagens principais do texto?
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2 - Como se chama a cidade que Narizinho, Emília e o Rinoceronte foram conhecer?
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3 - Assinale com um X o trajeto seguido pelas personagens, na viagem à cidade da Língua.

(    ) Bairro dos pronomes, bairro dos substantivos, bairro dos adjetivos.
(    ) Bairro dos adjetivos, bairro dos subatantivos, bairro dos pronomes.
(    ) Bairro dos substantivos, bairro dos adjetivos, bairro  dos pronomes.


4- Copie  as frases, substituindo os nomes por pronomes pessoais.

Os pronomes moram naquelas casinhas ali em frente.

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Emília estava radiante.
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Narizinho fez as apresentações.
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Emília, O Narizinho, o Rinoceronte e os meninos continuaram a viagem pela cidade da Língua.
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5 - Complete  as frases, usando pronomes pessoais.

______ vamos à piscina.
______ queres vir também?
______ tem dois irmãos pequenos.
______ penso ficar em casa.
______preparais as vossas lições.
______viu um ninho.

6 - Complete   as frases com os respectivos pronomes pessoais.

______ fui às compras e também levei a minha prima. ______ comprou um livro. De seguida, _____ fomos a uma pastelaria e encontrámo- ____ com um amigo. _____ convidou-____ para irmos ao cinema com ____ noutro dia.

7 - Sublinhe  neste pequeno texto os pronomes pessoais que encontrares.

“. . . – Que tens tu, menina?
       - Tenho frio. – respondeu.
       - Encosta-te a mim que o meu pêlo é quentinho.
Mas daí a pouco, estava de novo a chorar.
       - Que tens tu, menina? – perguntou o coelhinho.
       - Quero a minha casa. . .  – respondeu ela."

8 - Produza um pequeno texto sobre o tema que preferires, aplicando os pronomes pessoais.


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TEXTO DE OPINIÃO INSEGURANÇA 8º ANO TELÁRIS

"Insegurança"

     O adolescente se olha no espelho e se acha diferente. Constata  facilmente que perdeu aquela graça infantil que, em nossa cultura , parece garantir o amor incondicional dos adultos, sua proteção e solicitude imediatas. Essa insegurança perdida  deveria ser compensada por um novo olhar dos mesmos adultos, que reconhece as imagens púbere como sendo a figura de outro adulto, seu par iminente. Ora, se olhar falha: o adolescente perde ( ou, para crescer, renuncia) a segurança do amor que era garantido à criança, sem ganhar em troca outra forma de reconhecimento que lhe parecia nessa altura devido .

    Ao contrario, a maturação, que , para ele, e evidente, invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada. Talvez haja  maturação, lhe dizem, mais ainda não e maturidade. Por consequência, ele não é mais nada, nem criança amada, nem adulto reconhecido.

O que vemos no espelho não e bem nossa imagem. É uma imagem que sempre deve muito ao olhar dos outros. Ou seja me vejo bonito ou desejável se tenho razoes de acreditar que os outros gostam de mim ou me desejam. Vejo e suma, o que eu imagino que os outros vejam. Por isso o espelho e ao mesmo tempo tão tentador e tão perigoso para o adolescente: porque gostaria muito de descobri o que os outros veem nele. Entre a criança  que se foi e o adulto que não chega , o espelho do adolescente é frequentemente vazio. Podemos entender então como essa época da vida possa se campeã em fragilidade  de alto estima(...).

   Parado na frente do espelho, caçando as espinhas, medindo as novas formas de seu corpo, desejando e ojerizando seus novos pelos ou seios, o adolescente vivi  a falta do olhar apaixonado que ele merecia  quando criança e a falta de palavras que os admitam  como par na sociedade do adultos. A insegurança se torna assim o traço próprio da adolescência.

  Grande parte das dificuldades relacionadas dos adolescentes, tanto com os adultos quanto com seus coetâneos, derive dessa insegurança. Tanto de uma timidez apagada quanto os estardalhaço maníaco manifestam  as mesmas questões, constantemente a flor da pele, de quem se sente não mais adorado e ainda não reconhecido: será que sou amável , desejável, bonito, agradável, visível, invisível, oportuno inadequado?

1) no primeiro parágrafo o autor diz que o adolescente "se acha diferente". Para justificar essa afirmação, diz que o adolescente perde algo sem ganhar nada em troca que compense essa perda. Responda de acordo com o texto :

a) O que o adolescente Verifica que perdeu ao se olhar no espelho?
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b) Essa perda, em nossa Cultura, acarreta outras perdas. Quais são elas?
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c) Talvez não houvesse tantos conflitos se essas perdas resultassem em algum ganho. Qual é o ganho que não acontece e que seria importante para o adolescente, segundo o autor ?
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d) Na frase  “Ora, esse olhar falha” a quem o autor está se referindo?
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e) O título do texto é INSEGURANÇA. Que expressão do primeiro parágrafo equivale a essa palavra?
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2. releia os significados de maturação e maturidade.
-maturação- amadurecimento no processo de crescimento
- maturidade- condição própria das pessoas adultas
 Reescreva a frase “ Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade” de modo a facilitara compreensão do significado dessas palavras, no texto.
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1) A expressão do primeiro parágrafo que pode ser considerada equivalente à palavra que dá título ao
texto "Insegurança" é:
a) "novo olhar."
b) "amor incondicional."
c) "par iminente."
d) "segurança do amor."
e) "segurança perdida."

2) Na frase: "Ora, esse olhar falha", o autor está se referindo ao olhar:
a) de outro adolescente.
b) dos outros.
c) dos adultos.
d) do próprio adolescente.
e) da sua imaturidade.

3) De acordo com o texto, o adolescente, ao se olhar no espelho, verifica que:
a) ele é seu inimigo.
b) as pessoas não gostam mais dele.
c) perdeu a graça infantil.
d) ele reflete toda a sua insegurança.
e) ele não reflete absolutamente nada.

4) Quando o adolescente percebe que não é mais criança, essa percepção traz algumas perdas que são:
a) a perda da ingenuidade e da naturalidade.
b) a perda do amor irrestrito, da proteção e da solicitude.
c) a perda da própria imagem.
d) a perda da autoestima.
e) a perda da segurança diante das pessoas.

5) Talvez não houvesse tantos conflitos se essas perdas resultassem em algum ganho. Segundo Contardo Calligaris, o ganho que não acontece e que seria importante para o adolescente é:
a) o reconhecimento de que ele já é um outro adulto.
b) não acreditarem na sua responsabilidade.
c) não deixarem ele crescer.
d) não deixarem ele olhar para ele como criança.
e) não aceitarem suas opiniões







CRÔNICA EMERGÊNCIA 8º ANO TELÁRIS PAG. 52 QUESTÕES PAG.55,56 1 A 9

Emergência

     É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.
      – Bom-dia...
      – Como assim?
     Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:
     — Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
    Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto. Comenta, com um falso riso descontraído: "Até aqui, tudo bem." O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
     — Obrigado. Não bebo.
     Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! no rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela. Mas o pior está por vir. De repente, ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz. "Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência na frente, nos dois lados e atrás."
     — Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.
     Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
     – Isto é apenas rotina, cavalheiro.
     – Odeio a rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai, meu santo.
     "No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus compartimentos."
      — Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
    "Puxe a máscara em sua direção. Isto acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto e respire normalmente."
     — Respirar normalmente?! A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças — e ele quer que a gente respire normalmente.
      "Em caso de pouso forçado na água..."
       — O quê?!"
      ...os assentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e..."
       — Essa não! Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
       – Calma, cavalheiro.
       – Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
       – Cavalheiro, por favor. Fique calmo.

        – Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por quê, está tentando arrancar as minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que, aliás, também parece consternado e levemente azul.
        – Calma! Isso. Pronto. Fique tranquilo. Não vai acontecer nada.
        – Só não quero mais ouvir falar em banco flutuante.
        – Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
       Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede desculpas. Perdeu a cabeça.
       — É que banco flutuante é demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do oceano Atlântico!
        A aeromoça diz que vai lhe trazer um calmante e aí mesmo é que ele dá um pulo:
        — Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
       Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber a sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando a portinha do compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e matá-lo do coração. De repente, outra voz. Desta vez é a do comandante.
       — Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento, à nossa direita, podemos ver a cidade de...
       Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
       — Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!

COMPREENSÃO:
1- A crônica lida apresenta fatos ocorridos em diferentes momentos de uma viagem de avião. Quais são as reações do passageiro em destaque quando o avião:
a) Está parado?
__________________________________________________________________________ b) ganha velocidade para levantar voo?
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 c) está no ar?
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2- Por que o narrador afirma: “É a última espiada que dará pela janela”?
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3- Que situação desencadeia o maior descontrole do passageiro? Por quê?
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4- Quem narra os fatos da crônica?
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5- Releia e explique a resposta do passageiro:
“[...] A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ela recusa.
– obrigado. Não bebo.
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6- A personagem da crônica é um passageiro que viaja pela primeira vez de avião.
a) O texto é construído de modo a dar ideia de que ele não está acostumado a esse tipo de
transporte. Marque as falas do passageiro que mostram isso.
_“Odeio rotina”
– “Parem esse troço que eu vou descer.”
 – “Vocês estão me escondendo
alguma coisa”
– “Olha para a frente, Araújo!”
 – “Onde é a cordinha?”
b) Por essas falas, podemos deduzir que o passageiro está acostumado a outro tipo de
transporte. Qual ? justifique.
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7- A exposição das instruções de segurança desencadeia reações desesperadas no passageiro. Uma delas refere –se a um equipamento que flutua preciso. Releia : Em caso de pouso forçado na água os assentos de suas cadeiras são flutuantes... Responda :
a) Qual foi a confusão que o passageiro fez sobre os assentos?
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b) O que ele imaginou?
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c) Qual foi a reação desesperada que ele teve?
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8- As confusões das personagens produzem efeito humorísticos. Para você, qual momento do texto foi mais engraçado? Por quê?
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9- O título de uma narrativa costuma ter relação direta com o assunto desenvolvido no texto.
a) Qual é o assunto/tema dessa crônica?
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b) O titulo da crônica é “Emergência”. Que relação há entre esse título e o assunto/tema?
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c) Que outro título você daria à crônica?

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MITO PERSEU E MEDUSA TELÁRIS 8º ANO

Perseu e Medusa.

        Perseu era o filho de Júpiter e de Dânae. Seu avô, Acrísio, assustado com a predição de um oráculo , no sentido de que o filho de sua filha seria o instrumento de sua morte,determinou que a mãe e o filho fossem encerrados numa arca, e esta colocada no mar, A arca flutuou até Sérifos, onde foi encontrada por um pescador , que levou a mãe e o filho a Polidectes , o rei do país , que os tratou com bondade. Quando Perseu tornou-se homem , Polidectes mandou-o combater Medusa, monstro terrível que devastava o país.
      Medusa fora outrora uma linda donzela que se orgulhava principalmente de seus cabelos, mas se atreveu a competir em beleza com Minerva, e a deusa privou-a de seus encantos e transformou as lindas madeixas em hórridas serpentes . Medusa tornou-se um monstro cruel,de aspecto tão horrível que nenhum ser vivo podia fitá-la sem se transformar em pedra. Em torno da caverna onde ela vivia, viam-se as figuras petrificadas de homens e de animais que tinham ousado contemplá-la.
        Perseu, com apoio de Minerva, que lhe enviou seu escudo, e de Mercúrio, que lhe mandou suas sandálias aladas, aproximou-se de Medusa enquanto ela dormia e, tomando o cuidado de não olhar diretamente para o monstro, e sim guiado pela imagem refletida no brilhante escudo que trazia, cortou-lhe a cabeça e ofereceu-a a Minerva, que passou a trazê-la presa no meio da égide.
        Depois de matar Medusa, Perseu, carregando a cabeça da Górgona , voou sobre a terra e sobre o mar. Ao anoitecer, atingiu o limite ocidental da Terra, onde o sol se põe. Sentir-se-ia feliz de ali descansar até o amanhecer. Era o reino de Atlas,cuja estatura ultrapassava a de todos os outros homens. Possuía ele grande riqueza em rebanhos e não tinha vizinho ou rival que lhe disputasse os bens. Seu maior orgulho, porém , eram os seus jardins , onde frutos de ouro pendiam de galhos também de ouro, ocultos por folhas de ouro.
        Vim como hóspede _ disse-lhe Perseu. _ Se honras uma origem ilustre, sabes que tenho Júpiter por pai. Se preferes feitos valorosos, sabes que venci a Górgona. Procuro repouso e alimento.
       Atlas, porém, lembrou-se de que uma velha profecia o advertira de que um filho de Jove lhe roubaria, um dia , as maças de ouro.
     _ Sai! _ retrucou , portanto. _ Não serás protegido por tuas falsas pretensões de origem ilustre ou feitos gloriosos.
      Ao mesmo tempo , tratou de expulsá-lo . Perseu, percebendo que o gigante era muito forte para ele, retrucou:
       _ Uma vez que prezas tão pouco minha amizade, digna-te de receber um presente.
      E virando o rosto para o lado, levantou a cabeça da Górgona. O corpo enorme de Atlas transformou-se em pedra. Sua barba e cabelos tornaram-se florestas, os braços e os ombros , rochedos , a cabeça , um cume , e os ossos, as rochas. Cada parte aumentou de volume até se tornar uma montanha, e (assim quiseram os deuses) o céu, com todas as suas estrelas, se apoia em seus ombros.

1. Depois de ler, você já pode responder as três perguntas feitas antes da leitura:
a) Quem era o bebê lançado ao mar?
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b) Por que nasceram serpentes no lugar dos cabelos de Medusa?
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c) Como é possível um homem carregar o céu nos ombros?
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2.  Releia:
  "Medusa tornou-se um monstro cruel, de aspecto tão horrível que nenhum ser vivo podia fitá-la sem se transformar em pedra."
a) Qual foi a estratégia de Perseu para não ser transformado em pedra?
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b) Para derrotar a Medusa, o herói contou com a ajuda dos deuses: recebeu escudo e sandálias aladas. Em sua qual das ajudas foi a melhor? Justifique.
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3. Copie no caderno as alternativas que completam adequadamente a frase seguinte: Perseu teve de enfrentar Medusa porque:
a) precisava defender o povo da ilha
b) queria vingar-se dela por motivos pessoais
c) tentava defender a deusa Minerva
d) atendia ao pedido do rei que o ajudou

4. Ao chegar ao reino de Atlas, Perseu queria repouso e alimento. Escreva no caderno as informações relativas a cada item abaixo que mostram o que aconteceu.
a) Reação de Atlas .
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b) Motivo da reação.
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c) Reação de Perseu.
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5. Copie as afirmações corretas sobre o presente oferecido por Perseu a Atlas.
a) A narrativa não informa qual foi o presente dado
b) Usar a palavra presente foi um modo de enganar Atlas
c)A cabeça da Górgona foi apresentada para transformar Atlas
d) Medusa foi dada de presente a Atlas

6. Nas narrativas míticas , as ações do herói servem de exemplo. Qual a atitude condenável de Atlas que provocou a ação do herói?
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7. Uma das intenções da narrativa mítica é explicar a origem dos fatos e fenômenos da natureza sem se valer de conhecimentos científicos ,ou seja, sem usar explicações da ciência. Releia o último parágrafo do texto ‘Perseu e medusa” e responda a descrição da transformação de Atlas explica a origem de quê?

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sábado, 29 de abril de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO A MANIA NACIONAL DA TRANSGRESSÃO LEVE 7º ANO TELÁRIS

A mania nacional da transgressão leve
       Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil, estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm idéia de que estão fazendo algo errado. Ou então acham esses "miniabusos" irresistíveis, apesar de causarem "minidanos" e/ ou levarem a delitos maiores. Esses maus exemplos são também contagiosos. E, em uma sociedade na qual proliferam, ser um cidadão-modelo exige que se reme contra uma poderosa maré ou que se beire a santidade.
       Alguns pequenos delitos -fazer barulho em casa a ponto de incomodar os vizinhos ou usar as calçadas como depósito de lixo e de cocô de cachorro- diminuem a qualidade de vida em pequenas, mas significativas, doses. Eles ilustram a frase do escritor Millôr Fernandes: "Nossa liberdade começa onde podemos impedir a dos outros".
        No ano passado, o grupo de adolescentes que furou a enorme fila para assistir ao show gratuito de Naná Vasconcelos, na qual eu e outros esperávamos por horas, impediu nossa liberdade. Os jovens receberam os ingressos gratuitos que, embora devessem ser nossos, se esgotaram antes de chegarmos à bilheteria.
       A frase de Millôr também cai como uma luva para o casal que recentemente pediu a um amigo -na minha frente, na fila das bebidas, no intervalo de uma peça- que comprasse comes e bebes para ambos. O fura-fila indireto me irritou não só porque demorou mais para me atenderem mas também porque o segundo ato estava prestes a começar. Qual é a diferença deles para os motoristas que me ultrapassam pelo acostamento nas estradas e depois furam a fila, atrasando a minha viagem? E que dizer daqueles motoristas que costuram atrás das ambulâncias?
        Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena parte da reação em cadeia que corrói o tecido social. Os brasileiros que contribuem para a rede de consumo de drogas não são apenas os que as compram mas até os que as consomem de vez em quando em festas. Uma simples tragada liga você, mesmo que de modo ínfimo, ao traficante e à bala perdida, mas atos aparentemente tão inócuos e difíceis de condenar nos forçam a pensar no que constitui um pequeno delito.
        Por exemplo, que dano social pode ser causado pelo roubo de "lembrancinhas" -de toalhas e cinzeiros de hotel a cobertores de companhias aéreas? Bem, os hotéis e companhias aéreas compensam o custo de substituir esses objetos aumentando levemente o preço. Os varejistas fazem o mesmo para compensar as perdas com pequenos furtos.
       Outros pequenos delitos são mais fáceis de classificar, mas igualmente tentadores de cometer. Veja o caso da pessoa que não diz ao caixa que recebeu por engano uma nota de R$ 50 em vez da correta nota de R$ 10. Ou do garoto que obedece ao trocador, passa por baixo da roleta e lhe passa uma nota de R$ 1 em vez de pagar à empresa de ônibus R$ 1,60. Esse suborno não é igual a pagar à polícia uma propina para se safar? Essas caixinhas não seriam também crias do famoso caixa dois, que já virou uma instituição?
        Um dos meus vizinhos disse que alguns desses pequenos delitos, como vários tipos de caixa dois, são fruto da necessidade. Ele escreve, embora não assine, monografias para que universitários preguiçosos/ocupados terminem seus cursos. É assim que põe comida na mesa. Apesar de defender sua atividade antiética dizendo que "a fome também é antiética", ele bem que poderia perder 20 quilos.
       Outro vizinho vendeu sua cobertura no Rio com uma vista espetacular da floresta da Tijuca porque descobriu que, no prazo de um ano, um arranha-céu seria construído, acabando com a vista e desvalorizando o imóvel em R$ 50 mil. Ele disse isso aos compradores? Não. E eu também não considero esse delito tão pequeno diante do valor do prejuízo.
       Apesar de os delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar ou serem tentadores demais para resistir, dizer "não" a eles beneficia a sociedade como um todo. E um "não" vigoroso o bastante pode alertar os distraídos e os fracos de espírito para que, em uma sociedade que se guia pela "lei de Gerson", nossa bússola moral possa nos apontar o caminho.
GLOSSÁRIO

transgressão: ato de violar ou desrespeitar uma ordem, lei ou regra. 
impune: não punido: sem o devido castigo. 
institucionalizado: que se tornou oficial; que foi apresentado publicamente como verdade. 
proliferar: aumentar. 
delito: crime. 
tecido social: organização da sociedade; forma como a sociedade esta organizada. 
inócuo: que não causa mal. 
varejista: aquele que faz a venda diretamente ao comprador. 
suborno: corrupção, ato de dar dinheiro a fim de conseguir alguma coisa ilegalmente. 
propina: gorjeta, gratificação. 
caixa dois: contabilidade não declarada para não se pagar tributo. 
monografia: trabalho escrito dentro de determinadas normas. 
antiético: aquilo que não é ético, isto é, que não é moral, não é correto, não segue regras de um grupo social ou de uma sociedade. 
"lei de Gerson": referência à frase de uma propaganda em que o ex-jogador de futebol Gerson dizia: "É preciso levar vantagem em tudo!". 
bússola: instrumento que serve para guiar, determinar a posição de um lugar ou de algo. 
moral: que tem costumes corretos de acordo com as regras estabelecidas por um grupo de pessoas; que ensina, educa; que tem valores corretos, desejáveis, dignos. 


1. Quem assina o artigo de opinião lido? 
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2. O texto está escrito em que pessoa? Dê um exemplo que comprove sua resposta. 
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3. Abaixo, os delitos estão divididos em quatro grupos. Localize no artigo e transcreva dois exemplos de cada grupo de delito.

Grupo A - Que prejudicam a qualidade de vida de outras pessoas e impedem sua liberdade.
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Grupo B - Que perturbam as relações sociais e causam danos à sociedade toda.
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Grupo C - Que são tentadores.
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Grupo D - Que são justificados como fruto da necessidade. 
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4. Explique a frase: "Esses maus exemplos são também contagiosos".
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5. Releia este trecho do texto. 

[...] ser um cidadão-modelo exige que se reme contra uma poderosa maré ou que se beire a santidade. 
Que “poderosa maré” é essa?
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6. Releia este outro trecho do texto : “Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil, estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm idéia de que estão fazendo algo errado.”
Leia o significado do termo INSTITUCIONALIZADO depois marque outros termos que podem substituir INSTITUCIONALIZADO no trecho acima.
a) aceitos
b) de instituições
c) comuns
d) crime  

1. Michael Kepp. 

2. O texto está em primeira pessoa. Possibilidades: "eu e outros esperávamos", "nossa liberdade", "na minha frente", "me irritou", "me ultrapassam". "minha viagem" 

3. Sugestões: 
A: furar fila, ultrapassar pelo acostamento. fazer barulho, "costurar' atrás de ambulâncias. jogar lixo nas calcadas, não recolher da calçada o cocô do cachorro.
 B: consumir drogas (que são vendidas por meio de uma rede de trafico e violência), roubar "lembrancinhas" de hotel ou de companhia aérea. 
C: não revelar engano de troco ou dividir o roubo" do dinheiro da passagem com o trocador. pagar propina ou dar "caixinhas" a policia para escapar da punição por delito cometido. 
D: fazer um trabalho ilegal (fazer monografias no lugar de universitários, que pagam por elas). esconder do comprador o defeito do que está sendo vendido. 

4. Espera-se que o aluno perceba que muitas vezes imitamos outras pessoas praticando os mesmos delitos. 

5. Maré dos maus exemplos, das transgressões leves.

6. a e c