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domingo, 9 de abril de 2017

PROVA BRASIL 33 QUESTÕES COM DESCRITORES 9º ANO fonte SAEPE 2016




1.(D4) Esse texto mostra:
A) a pesca em áreas proibidas.
B) as consequências da falta de chuva.
C) o problema da poluição dos rios.
D) os hábitos de pescadores profissionais.

Por que micro-organismos são importantes para as plantas?

        Plantas e micro-organismos têm tudo a ver. Prova disso é a relação entre a ação das bactérias e o desenvolvimento dos vegetais. Preste atenção...
        Para se desenvolver, as plantas necessitam de alguns elementos químicos, como o nitrogênio. O nitrogênio é um gás que os vegetais não conseguem captar sozinhos. As bactérias, por sua vez, captam o nitrogênio do ar, o fixam no solo, tornando-o acessível às raízes das plantas.
         A bactéria Azospirillum brasilense é um desses micro-organismos que é bom para as plantas. Ela fica na rizosfera, a região do solo próxima da raiz dos vegetais, onde a atividade das bactérias é intensa. Por que há muitas bactérias ali? Porque as raízes fornecem açúcares, aminoácidos, hormônios e vitaminas – substâncias que alimentam esses micro-organismos. Enquanto se nutre, a Azospirullium brasilense fixa o nitrogênio ainda mais: produz hormônios, substância que ajuda no crescimento das plantas.

2.(D1) De acordo com esse texto, o nitrogênio é um
A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.

Insetos no cardápio

Você colocaria esses bichos no seu prato?
         Mosca, barata, gafanhoto, abelha, besouro… Todos esses animais têm algo em comum: são insetos. [...] O que muita gente nem desconfia é que eles podem servir de alimento e são considerados deliciosos quitutes em vários países.
         Não acredita? Pois saiba que até em algumas regiões do Brasil muitas pessoas comem insetos. Portanto, troque a expressão de nojo pela de curiosidade e embarque nessa leitura que deixaria muita gente pelo mundo com água na boca!
         O uso de insetos como alimento pelo ser humano é um hábito antigo: na pré-história, já havia pessoas que se alimentavam desses animais. Comer insetos, porém, não é algo que todo mundo faz. Para certas culturas, como a de alguns países das Américas e da Europa, comer insetos é visto como uma prática “primitiva” [...].
        Além disso, há a ideia de que esses animais sejam nocivos, nojentos e transmissores de doenças. Assim, as pessoas tendem a menosprezá-los. Hoje em dia, porém, os insetos são consumidos em cerca de 120 países, dos cinco continentes. [...].
        Das centenas de milhares de espécies de insetos já catalogadas pelos cientistas, mais de 1 200 são utilizadas como alimento por cerca de três mil povos do planeta. Esses animais são consumidos nos mais diferentes estágios de desenvolvimento: de algumas espécies, são comidos os ovos; de outras, as larvas; de outras, o inseto adulto.
        Mas o que os insetos têm de tão especial para que alguém queira comê-los? Quando olhamos um gafanhoto, ele não parece muito apetitoso. Porém, insetos como ele têm mais proteína do que animais como o boi e a galinha. Para você ter uma ideia, 100 gramas de formigas, por exemplo, têm o dobro de proteína de 100 gramas de carne de peixe, frango ou boi. E a proteína é indispensável na alimentação humana!
        Pesquisas indicam também que os insetos oferecem ao nosso corpo a energia necessária para fazer as mais diversas tarefas. Cem gramas de cupins, por exemplo, fornecem 561 calorias, quando um ser humano precisa de cerca de 2 000 calorias diárias para viver. O tipo de gordura presente nos insetos também faz bem à saúde.
        Mas é bom deixar claro: nem todas as espécies de insetos são apropriadas para o consumo humano. Várias devem ser evitadas, pois trazem em seu corpo toxinas que extraem das plantas ou que produzem por si só.

3.(D2) Nesse texto, no trecho “... eles podem servir...” (ℓ. 2), o termo em destaque refere-se à palavra
A) insetos.
B) países.
C) quitutes.
D) restaurantes.

Quem foi Miguel de Cervantes?

       [...] Até se tornar famoso teve muitas profissões, mas foi sempre pobre. Como soldado, guerreou na África e ficou aprisionado em Argel, onde permaneceu por vários anos, até que alguns amigos pagaram o seu resgate. De volta à Espanha, trabalhou nas cavalariças reais e depois num cargo público na Marinha de Guerra.
        Seu espírito irrequieto e o desprezo que sentia pelos nobres dificultaram sua vida: não arranjava um emprego digno e nunca se livrou da mais absoluta pobreza.
       Só aos 58 anos conseguiu ser reconhecido, quando publicou seu livro mais famoso: Dom Quixote.
       Apesar do sucesso, Miguel de Cervantes morreu pobre e pouco conhecido. Hoje o seu romance é uma das maiores obras-primas da literatura universal.

4. Esse texto é exemplo de:
A) um resumo.
B) um verbete.
C) uma entrevista.
D) uma biografia.

O ônibus

       O ônibus é um automóvel que ou a gente pega ele ou ele pega a gente. Se a gente está dentro dele é muito engraçado ver como ele vai passando bem justo nos buracos que ficam entre um carro e outro, mas agora se a gente está na rua dá sempre a impressão de que ele vem em cima da gente, e, às vezes, vem mesmo. Como o ônibus dá muita trombada eu acho que as fábricas já fazem eles velhos, pois eu nunca vi nenhum novo. Os carros grã-finos parecem que têm muito medo dos ônibus [...]. Eu acho que o ônibus é o animal feroz das cidades.

5. (D14) Em qual trecho desse texto há uma opinião do narrador?
A) “O ônibus é um automóvel que ou a gente pega...”.
B) “Como o ônibus dá muita trombada...”.
C) “... eu acho que as fábricas já fazem eles velhos, pois eu nunca vi nenhum novo.”.
D) “... ele vai passando bem justo nos buracos que ficam entre um carro e outro,...”.

6. (D4) De acordo com esse texto, o ônibus é um meio de condução
A) ágil.
B) assustador.
C) engraçado.

D) sujo.


7. (D17) No trecho “Mas não jogou só duas?”, o ponto de interrogação foi utilizado para
A) apresentar um deboche do personagem.
B) destacar a incompreensão do personagem.
C) realçar o interesse do personagem na conversa.
D) revelar uma crítica do personagem ao treinador.

Medo de dentista

        Pinças, brocas, alicates, seringas e agulhas. E ainda amálgamas e preparados de sabor ruim. À primeira vista, todos esses instrumentos e materiais não parecem oferecer bons prenúncios. Talvez por isso, ir ao dentista seja uma daquelas tarefas que, com prazer, deixaríamos de fazer, se fosse possível. Se a maioria sente desconforto em algum nível ao programar tratamentos odontológicos, para alguns a cadeira reclinada causa verdadeira fobia. E, às vezes, o sofrimento começa antes mesmo de a pessoa entrar no consultório. Mas o paciente não é o único a sofrer: o dentista enfrenta a própria ansiedade e entre todas as profissões da área médica talvez seja a menos “poética”: além de passar o dia todo com as mãos na boca dos outros, o profissional ainda precisa ajudar os pacientes a superar seus pavores.
       O medo de dentista é um fenômeno conhecido há centenas de anos. As primeiras crônicas remontam à Idade Média, quando o imaginário popular relegava ao “tiradentes” um papel inferior e mais ambíguo que o de seus “colegas” médicos. Ele era, na maioria das vezes, um ambulante em companhia de ilusionistas, malabaristas e músicos, percorria feiras e mercados, de cidade em cidade, exibindo-se em palcos. Desse modo, o público podia admirar a maestria do exercício de sua especialidade. De fato, naquele tempo, havia motivos reais para ter medo do dentista. Mas hoje? A ciência e a tecnologia para reduzir a dor evoluíram muito, bem como a consciência a respeito da importância de manter uma relação de delicadeza e confiança com os pacientes. Ainda assim, o medo antigo permanece.

8. (D13) Esse texto apresenta, predominantemente, a linguagem
A) informal.
B) padrão.
C) científica.
D) regional.

O segredo do baiacu

       Entre as curiosas criaturas que habitam o fundo do mar, tenho uma curiosidade especial pelo baiacu. Em um minuto, o pequenino peixe está nadando tranquilamente e no outro… Puf! Enche-se de água, assumindo uma forma bem maior e arredondada – o que funciona como uma bela estratégia de proteção, já que dificulta que ele seja comido por predadores. Mas como será que isso acontece?
       Para descobrir, os biólogos Renata Mari, do campus do Litoral Paulista da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, e Matheus Rotundo, da Universidade Santa Cecilia, estudaram duas espécies do peixe em São Vicente, São Paulo: o baiacu-de-espinho e o baiacu-pintado. Eles descreveram o sistema digestório dos animais para entender melhor sua já conhecida relação com o curioso mecanismo de defesa dos bichos.
       “Nossas observações mostraram a existência de um tipo de bolsinha na região final do esôfago desses peixes, que pode ser enchida de água quando eles se sentem ameaçados, permitindo que aumentem de tamanho”, explica.
       Apesar de famoso, esse não é o único mecanismo de defesa dos baiacus: algumas espécies possuem espinhos e até um veneno bem tóxico. “Geralmente, quanto menor é a espécie, mais veneno o baiacu tem, pois não consegue inflar tanto seu corpo e precisa se defender de outra forma”, conta Renata.
       Mesmo sendo venenoso, o baiacu faz parte da alimentação humana e é, inclusive, uma iguaria muito requintada em algumas culturas. Para comê-lo, é preciso limpar muito bem o peixe e retirar todo o veneno. No entanto, Renata explica que, futuramente, pode ser que a substância não seja descartada. “Já existem estudos que avaliam o uso do veneno como analgésico e para controlar dependências químicas”, completa.

9. (D15) Nesse texto, no trecho “Apesar de famoso, esse não é o único mecanismo de defesa dos baiacus:...” (ℓ. 14), a expressão em destaque estabelece uma relação de
A) causa.
B) comparação.
C) concessão.
D) conformidade.

A Estrela

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia. [...]

Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alto luzia?



E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia

10. (D?) Nesse texto, os versos “Vi uma estrela tão fria!/ Na minha vida vazia.” (v. 2 e 4) foram construídos com
A) comparação entre duas situações.
B) ideias com sentidos contrários.
C) palavras com sons finais semelhantes.
D) palavras que indicam deboche.


11.(D5) Esse texto demonstra uma crítica
A) à desvalorização da moeda.
B) à distribuição de renda no país.
C) à poluição do meio ambiente.
D) ao desenvolvimento econômico.
E) ao lucro da exploração ambiental.

Segredos do mar

       Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso.
       Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
       Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
       Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar. As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.
       Milhares de golfinhos também morrem afogados...
       Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, “tudo o que flutua no mar se come”.
       A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.
       O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.
       Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
       A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia, lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e você deve fazer algo por ele.

12. (D3) No trecho “... anos sem se degradar.” (ℓ. 6), a palavra destacada possui o mesmo sentido de
A) atenuar.
B) decompor.
C) desprezar.
D) enfraquecer.

13. (D7) Qual é a tese defendida pelo autor desse texto?
A) O ato de manter a praia limpa é uma obrigação de toda sociedade.
B) O nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
C) Os elementos flutuantes no mar nem sempre são comestíveis.
D) Os golfinhos morrem afogados devido ao lixo ingerido.


14. (D12) Esse texto tem a finalidade de
A) divulgar as pesquisas realizadas por Dr. James.
B) fazer o anúncio de uma temporada de verão na praia.
C) informar os principais animais que vivem nas praias.
D) relatar como os banhistas poluem as águas.
E) sensibilizar o leitor para a responsabilidade ambiental.

15. (D17) Nesse texto, o uso de maiúsculas no trecho “... é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO...” (ℓ. 22-23) tem a intenção de
A) chamar a atenção do leitor.
B) comparar as atitudes dos banhistas.
C) reafirmar a busca dos humanos pelas ondas do mar no verão.
D) ressaltar a importância de preservação das espécies marinhas.

16. (D11) Nesse texto, a descoberta do Dr. James Ludwing foi considerada espantosa porque
A) as sacolas de nylon e plástico são arrastadas para o mar pelo vento.
B) as tampinhas plásticas permanecem no mar por mais de um século.
C) as tartarugas morrem afogadas ao confundir sacolas com medusa.
D) os filhotes de albatrozes se alimentavam do lixo humano.
E) os golfinhos morrem afogados ao engolir sacolas plásticas.

Pela janela

       Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.
       A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das cavernas. [...]
       Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu.
       No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”. Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.

17. (D3) Nesse texto, a expressão destacada em “... com ele queimando no meu bolso.” (ℓ. 13) tem o
sentido de
A) causar desconfiança.
B) despertar curiosidade.
C) esquentar.
D) incomodar.

18. (D13) No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...” (ℓ. 2-3), a expressão destacada é característica da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) científica.
D) regional.
E) técnica.
Museu em Recife é eleito o melhor da América Latina

         O Brasil tem dois museus entre os 25 melhores do mundo, de acordo com o ranking Travelers’ Choice Museums 2014 [...]. O Instituto Ricardo Brennand, de Recife, ficou em 17º lugar, duas casas à frente do Louvre, de Paris. Já o Inhotim, de Brumadinho (Minas Gerais), conquistou a 23º posição.  
         No primeiro lugar da seleção mundial, está o Art Institute of Chicago, dos Estados Unidos, fundado em 1879, hoje com quase 300 mil obras.
         O ranking foi elaborado com base nas avaliações feitas pelos mais de 280 milhões de usuários do site a respeito dos 509 museus classificados. Para chegar à lista final, foi usado um algoritmo que relacionou o número e a qualidade de avaliações feitas durante um ano.
         A versão da América do Sul do ranking teve participação massiva dos museus brasileiros, com 12 representantes em 25. [...]

19. (D1) De acordo com esse texto, onde está localizado o melhor museu do mundo eleito em 2014?
A) Brumadinho.
B) Estados Unidos.
C) Paris.
D) Recife.
E) São Paulo

Maneira de amar
       O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
       Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

20. (10) O conflito dessa narrativa se inicia com
A) a antipatia do girassol pelo jardineiro.
B) a ausência de comentários das outras flores.


C) a recusa do girassol em voltar-se para a luz.
D) o diálogo do jardineiro com as flores.
E) o relacionamento entre o gerânio e o jardineiro.

21.(D2) Nesse texto, no trecho “... escutando o que lhe confiava um gerânio.”, o pronome destacado
refere-se
A) ao jardineiro.
B) à cravina.
C) ao girassol.
D) à natureza.
E) à terra.



22. (D5) A resposta dada pela menina no segundo quadrinho indica que ela está
A) contrariada.
B) convicta.
C) decepcionada.
D) indiferente.
E) perplexa.

23. (D16) O humor desse texto está centrado
A) na ênfase da menina ao responder no segundo quadrinho.
B) na expressão do menino no último quadrinho.
C) na interpretação feita pela menina sobre a palavra acredita.
D) no fato de a menina achar os duendes brincalhões.
E) no tema da pesquisa realizada pelo menino.

Um grau a mais de qualidade de vida
           Graças à tecnologia, as cirurgias de catarata têm hoje resultados altamente satisfatórios. Pacientes que já passaram pela operação e ficaram com grau residual na visão podem “zerar” o problema com uma nova técnica, que consiste na implantação de lentes especiais. Elas são inseridas sobre as previamente existentes, que fazem o papel do cristalino danificado. Trata-se de upgrade, eliminando a necessidade de óculos. “A medicina foi em busca de uma solução apropriada para aqueles que implantaram originalmente lentes monofocais e que agora gostariam de obter mais qualidade de vida e independência do uso de óculos”, observa o oftalmologista Celso Boianovsky, especialista em catarata. Pacientes com lentes multifocais dispensam a correção.

24. (D12) O objetivo desse texto é
A) dar uma informação.
B) descrever um experimento.
C) ensinar um procedimento.
D) fazer uma crítica.
E) relatar um fato.

Mal-estar de um anjo
        Ao sair do edifício, o inesperado me tomou. O que antes fora apenas chuva na vidraça, abafado de cortina e aconchego, era na rua a tempestade e a noite. Tudo isso se fizera enquanto eu descera pelo elevador? Dilúvio carioca, sem refúgio possível. Copacabana com água entrando pelas lojas rasas e fechadas, águas grossas de lama até o meio da perna, o pé tateando para encontrar calçadas invisíveis.
       Até movimento de maré já tinha, onde se juntasse o bastante de água começava a atuar a secreta influência da Lua: já havia fluxo e refluxo da maré. E o pior era o temor ancestral gravado na carne: estou sem abrigo, o mundo me expulsou para o próprio mundo, e eu que só caibo numa casa e nunca mais terei casa na vida, esse vestido ensopado sou eu, os cabelos escorridos nunca secarão, e sei que não serei dos escolhidos para a Arca, pois já selecionaram o melhor casal de minha espécie.

25. (D14) Nesse texto, há uma opinião do narrador em:
A) “Ao sair do edifício, o inesperado me tomou.”. (ℓ. 1)
B) “O que antes fora apenas chuva na vidraça,...” (ℓ. 1)
C) “Copacabana com água entrando pelas lojas rasas...”. (ℓ. 3-4)
D) “... águas grossas de lama até o meio da perna,...”. (ℓ. 4-5)
E) “E o pior era o temor ancestral gravado na carne:...”. (ℓ. 7-8)

Mito grego de amor entre Eros e Psiquê é recontado em livro infantil

       Há muito tempo, um escritor latino chamado Apuleio escreveu sobre o amor entre uma bela mortal chamada Psiquê e Eros, o deus do amor. Ao longo dos anos, a narrativa já foi encenada no teatro, já foi transformada em esculturas e pinturas. Em 2010, ano em que comemora 30 anos de carreira, a escritora e ilustradora mineira Angela Lago, colocou a história dentro das páginas de um livro infantil que acaba de lançar.
       No livro, tudo começa porque Psiquê, uma princesa tão linda, “que é impossível pintar ou descrever”, era admirada por pessoas de todo o mundo. Muitos vinham de longe apenas para vê-la. Um dia, Afrodite, a deusa da beleza, teve ciúmes da menina tão bela e mandou que seu filho Eros, o deus do amor, fizesse com que Psiquê se apaixonasse pelo mais terrível dos seres. Mas assim que Eros vê a bela menina, sabem o que acontece? Ele se apaixona por ela e a partir daí muitas coisas vão acontecer para que eles possam ficar juntos.
       Logo na primeira página do livro, o convite à leitura é irrecusável: “Essa história é de encantamento. Traz vida longa e boa sorte a todos que a escutam ou a leem”. Depois dessa deliciosa profecia, o que fazer senão caminhar página a página? A viagem vale a pena.

26. (D10) Nesse texto, em relação à história de Eros e Psiquê, o clímax da narrativa ocorre quando
A) a deusa Afrodite fica enciumada da beleza de Psiquê.
B) a fama da beleza de Psiquê se espalha por todo o mundo.
C) a princesa Psiquê e Eros conseguem eternizar seu amor.
D) Eros fica apaixonado ao ver pela primeira vez a princesa Psiquê.
E) Eros tenta fazer a princesa se apaixonar por um ser horrendo.

27. (D17) No trecho “‘Essa história é de encantamento. Traz vida longa e boa sorte a todos que a escutam ou a leem’” (ℓ. 12-13), o uso das aspas marca
A) um diálogo direto com o leitor.
B) um reforço de uma opinião.
C) uma citação literal de um trecho do livro.
D) uma crítica ao enredo da obra.
E) uma ironia em relação ao tipo de história.


28. (D20) Uma abordagem comum a esses dois textos refere-se
A) à destruição do cerrado para aumentar áreas de plantação.
B) à falta de perspectiva quanto ao futuro das próximas gerações.
C) à ganância dos plantadores de cana-de-açúcar.
D) às espécies nativas do cerrado ameaçadas de extinção.
E) às pesquisas sobre o impacto do cultivo da cana-de-açúcar.

29. (D19) No Texto 1, o recurso utilizado no trecho “Aí não brotou mais nada./ Aliás, brotou coisa melhor:/ Soja, verdinha, verdinha/ Que beleza, diziam.” (v. 8-11) é
A) aproximação de sons.
B) comparação de ideias.
C) exagero.
D) ironia.
E) personificação.

Bater na madeira

        Esse costume vem de tempos bem antigos. Entre os celtas, consistia em bater no tronco de uma árvore para afugentar o azar, com base no fato de que os raios caem frequentemente sobre as árvores, sinal de que elas seriam a morada terrestre dos deuses. A pessoa estaria mantendo contato com o deus e lhe pedindo ajuda.
        Na mesma linha, os druidas batiam na madeira para espantar os maus espíritos. Já na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa das refeições, considerada sagrada, para invocar os deuses protetores da família e do lar.
         Historicamente, a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho, venerado por sua força, imponência e longevidade. Ele teria poderes sobrenaturais por suportar a força dos raios. Acreditava-se que nele vivia o deus dos relâmpagos. Bater no carvalho era, portanto, um ato para afastar perigos e riscos diversos.
        O pessoal do Íbis, de Pernambuco, considerado o pior time do mundo, andou batendo na madeira durante anos tentando dar um xô para o azar, mas nem assim adiantou. Continuou sofrendo goleadas até ser brindado com o vexaminoso título que hoje o identifica no futebol. Só restou a lembrança de, inutilmente, bater tanto na madeira.

30. (D14)Qual é o trecho desse texto que apresenta uma opinião do autor?
A) “... consistia em bater no tronco de uma árvore para afugentar o azar,...”. ( . 1-2)
B) “... os druidas batiam na madeira para espantar os maus espíritos.”. ( . 5)
C) “... batia-se na madeira da mesa das refeições, considerada sagrada,...”. ( . 6)
D) “... a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho,...”. ( . 8)
E) “... até ser brindado com o vexaminoso título que hoje o identifica...”. ( . 14)

31. (D13) No trecho “... dar um para o azar,...” ( . 13), a palavra destacada é própria da linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) literária.
D) regional.
E) técnica.

Um grau a mais de qualidade de vida

       Graças à tecnologia, as cirurgias de catarata têm hoje resultados altamente satisfatórios. Pacientes que já passaram pela operação e ficaram com grau residual na visão podem “zerar” o problema com uma nova técnica, que consiste na implantação de lentes especiais. Elas são inseridas sobre as previamente existentes, que fazem o papel do cristalino danificado. Trata-se de upgrade, eliminando a necessidade de óculos. “A medicina foi em busca de uma solução apropriada para aqueles que implantaram originalmente lentes monofocais e que agora gostariam de obter mais qualidade de vida e independência do uso de óculos”, observa o oftalmologista Celso Boianovsky, especialista em catarata. Pacientes com lentes multifocais dispensam a correção.

32. (D6) O assunto abordado nesse texto é
A) a qualidade de vida de pacientes que fazem tratamento oftalmológico.
B) a utilização de lentes especiais para a correção da visão.
C) o grau residual na visão de pacientes que passaram por cirurgia.
D) os problemas da implantação de lentes monofocais em pacientes.
E) os resultados obtidos pelas novas cirurgias de catarata.


33. (D21) Nesses dois textos, as opiniões emitidas pelos professores são
A) complementares.
B) divergentes.
C) iguais.
D) inconsistentes.
E) semelhantes.

17 comentários:

  1. Quero saber qual é a resposta da 11

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  2. Gabarito da 30 alguém pode me dizer ??

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    1. Letra E. A presença de um adjetivo (vexaminoso) é o principal indicativo de um trecho que representa opinião.

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