Adaptado de:https://ideiaspraticasparasaladeaula.blogspot.com/2018/01/aprenda-escrever-um-artigo-deopiniao.html
Título: O roubo do direito de ser criança
|
Introdução:
|
Preparar bem as crianças de agora
implica, de maneira lógica, ter uma sociedade melhor no futuro. É
pensar por que atualmente, diante de grandes índices de violência, tantos
menores de idade estão nessas estatísticas. É pensar que essa criança, esperança do
futuro, vê-se numa encruzilhada vital tão cedo: trabalha, pratica crimes ou
morre. (TESE)
|
Argumentos:
|
Segundo dados da Organização
Internacional do Trabalho, o Brasil tinha 4,6 milhões de trabalhadores com
idade entre 10 e 17 anos, e 3 milhões com idade inferior a 14. Segundo esses
dados, 56,63% nada recebem por seu
trabalho. Eis o roubo do direito de ser criança. Retiram-lhe, de maneira
violenta, esse direito tão essencial comprometendo os fatores biológicos,
psicológicos, intelectuais e morais, numa fase de extrema importância da
vida.
Ao invés de carrinhos, bonecas, brinquedos, uma enxada. Pais, que talvez quisessem educar, precisam ensinar o trabalho. Note bem a diferença entre
educar e ensinar. Falta dinheiro para comprar comida, roupa, bonecas,
carrinhos. Alguns, talvez munidos de sua educação mais privilegiada, hão de
pensar que não configura motivo para a delinquência o fato de trabalhar desde cedo, afinal o trabalho é dignificante.
O trabalho é digno quando é exercido de forma digna. Não existe dignidade sem educação de qualidade e não há dignidade
em crianças de 10 anos trabalhando
em meios insalubres, perigosos, em jornadas diárias superiores a 12 horas. Não
há filhos de médicos, advogados, empresários trabalhando assim.
|
Conclusão:
|
Portanto, se
fosse digno, todos desde a infância assim trabalhariam.(retomada da tese) Crianças devem ser
crianças. Esse tipo de trabalho
não pode nem deve ser alternativa aos menores de idade porque marginaliza,
tira deles um direito essencial de maneira tão violenta quanto àqueles que
com uma arma roubam dez reais.(crítica ao problema) Por isso, a
importância da máxima de Rui Barbosa: “Aos iguais, tratamento igual; aos
desiguais, tratamento desigual”. (Retomada do tema)
JOSÉ ANTÔNIO MIGUEL
|
1. Qual o tema, assunto, está falando
do que, questão controversa que está sendo discutida?
............................................................................................................................
2. Qual a tese, posição do autor, o que
ele defende, quer convencer você de que?(Na redação a tese vem obrigatoriamente
no 1º parágrafo. No artigo de opinião não há uma regra, pode vir no primeiro,
no último ou espalhado pelo texto.)
.............................................................................................................................................................................................................................................................
3.
Qual desses tipos de argumentos o autor usa no 2º parágrafo para comprovar que
existe trabalho infantil: citação de autoridade (citar o que alguém disse),
dados estatísticos (números), dados históricos (acontecimentos históricos), ou
comparação.
...........................................................................................................................
4.
Qual destes argumentos está na conclusão: dados estatísticos, dados históricos,
citação ou comparação.
..............................................................................................................................
5. Há opinião contrária à do autor sobre o assunto no 3º
parágrafo, qual é?
..............................................................................................................................................................................................................................................................
6. Quais a s partes de um artigo de opinião?
In........................................................................
Ar.......................................................................
Con........................................................................
7. . "Esse tipo de trabalho não pode nem deve ser
alternativa aos menores de idade porque marginaliza, tira deles um direito" A palavra destacada se refere a:
a) crianças
b) todos c) menores d) trabalho
8. O texto foi escrito em 1ª pessoa (o autor participa
presença de pronomes como eu) ou 3º (o autor só fala sobre o assunto)?
Justifique com um fragmento do texto.
...........................................................................................................................
Encontre no texto palavras ou expressões que servem para:
a) Introduzir uma ideia contrária ao que se afirma
anteriormente
b) Adicionar argumentos.
c) Introduzir conclusão.
d) Acrescentar novos argumentos
Tipos de argumentação
- 2. Principais
tipos de argumentação ´Enumeração; ´Causa
e Consequência; ´Analogia
(Comparação); ´Comprovação
(dados, estatísticas, percentuais); ´Citação
(Argumento de Autoridade); ´Exemplificação;
´Contra argumentação.
- 3. Considere
o seguinte: ´Tema:
O consumo de álcool entre os jovens menores de 18 anos. ´Tese:
A bebida vem se tornando a diversão preferida de muitos jovens.
- 4. Enumeração
As opções de diversão para a maioria dos jovens atualmente reduzem-se às
confraternizações com os amigos. Ir a festas, ao cinema, encontrar-se na
casa de um dos companheiros, reunir-se no fim de semana em estacionamentos
públicos são as opções para quem não tem dinheiro para pequenos passeios
ou interesse em atividades culturais, como leitura ou visitas a
exposições.
- 5. Causa
e Consequência O consumo maior entre as meninas deve-se ao fato de que a
elas normalmente a bebida é oferecida como um estimulante para as interações
com os meninos. Eles, por outro lado, são os responsáveis por adquirir o
produto, tendo que “driblar” a lei, que proíbe a venda a menores de 18
anos. Uma das consequências dessa realidade é a alta taxa de relações
sexuais sem proteção entre os jovens, além de casos extremos em que
acontece o estupro.
- 6. Analogia
(Comparação) Assim como na hora de escolher o estilo de roupas a usar ou o
modo de se comportar em sociedade o jovem é influenciado pelo grupo de
amigos, a decisão de consumir bebidas alcoólicas também tem raízes na
convivência com um grupo social em que o consumo de álcool é tolerado ou
mesmo incentivado.
- 7. Comprovação
(dados, estatísticas, percentuais etc.) Segundo pesquisa do IBGE, cerca de
50% dos adolescentes até 15 anos já ingeriram pelo menos uma dose de
bebida alcoólica. Na mesma pesquisa, observou-se que o uso é maior entre
as meninas (51,7%) do que entre os meninos (48,7%) e, ainda, que na rede
pública encontram-se a maioria dos consumidores dessa droga lícita – 22%
contra 17% dos alunos das escolas particulares. Fonte:
www.veja.abril.com.br
- 8. Citação
(Argumento de Autoridade) Em sua Crítica da Razão Pura, Kant afirmou que
“não há dúvida de que todo nosso conhecimento começa com a experiência”.
Dessa forma, como condenar os jovens que buscam, ainda que
inconscientemente, o conhecimento acerca das consequências do uso de
bebidas alcoólicas experimentando- as?
- 9. Exemplificação
A grande dificuldade dos pais está em conscientizar os filhos dos males
causados pelo uso do álcool. Em muitos casos, essa preocupação chega a ser
contraditória, uma vez que a maioria dos adolescentes prova a bebida
alcoólica pela primeira vez em seus próprios lares em festas familiares em
que os responsáveis concedem que o menor beba pois têm a falsa sensação de
controle sobre a situação.
- 10. Contra-argumentação
Tem havido ações governamentais para proporcionar atividades de lazer para
os jovens, como a prática de esportes ou o turismo ecológico, por exemplo.
Contudo, essa ações não são eficientes, pois, além de escassas, são de
difícil acesso e, por vezes, bem mais caras para os jovens do que um litro
de aguardente, se se leva em consideração custos com transporte,
alimentação e equipamentos adequados.
- 11. Bibliografia
MORAES, F. F., Manipulação de textos. Coleção português fácil, fácil.
Brasília: Lima e Félix, 2013. REZENDE, Antônio (org.). Curso de Filosofia:
para professores e alunos dos cursos e segundo grau e de graduação 13ª ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. Sites visitados:
http://oblogderedacao.blogspot.com.br http://veja.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário